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1 de abril de 2025
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Levantamento a pedido do Ministério do Turismo indica um aumento de 34% em relação ao período de dezembro a fevereiro do último ano

O Ministério do Turismo divulgou que mais de 35% dos brasileiros planejam viajar de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025, segundo pesquisa do Nexus. O levantamento encomendado pelo ministério mostrou que 97% dos entrevistados escolheram uma praia nacional como destino preferencial para aproveitar as férias. Eis a íntegra da pesquisa (PDF – 3 MB, em inglês).

O instituto Nexus realizou o levantamento de 14 a 28 de outubro de 2024, entrevistou 5.542 entrevistas domiciliares com cidadãos com idade a partir de 16 anos nas 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

Na avaliação da pesquisa, a expectativa é que o turismo no período movimente R$ 148,3 bilhões, aumento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado.

“O turismo brasileiro vive um momento de quebra de recordes e bons resultados para o setor e a temporada de verão será decisiva para um 2025 ainda melhor”, disse o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Segundo o ministro, a pesquisa das tendências de viagens e destinos dos brasileiros contribui para direcionar políticas públicas a lugares mais desejados.

“Os brasileiros seguem valorizando as belezas naturais do país e vão passar mais tempo de férias, além de gastar mais, movimentando a economia dos estados”, disse Sabino.

A pesquisa também divulgou detalhes sobre a duração da viagem, tipo de hospedagem, região de origem dos turistas, renda média das famílias, motivos para não viajar no verão e o ticket médio dos brasileiros para as férias.

A duração média das férias é de 12 dias, segundo o levantamento, com 67% dos entrevistados dizendo que a viagem durará até 10 dias. Os principalis motivos apontados para não viajar durante o verão são a falta de condições financeiras e de tempo.



Autor Poder360 ·


Um levantamento do Instituto Podium, divulgado nesta segunda-feira (23/09), mostra o ex-prefeito Gilberto Galdino (Republicanos) como líder na corrida pela prefeitura de Gameleira de Goiás. De acordo com os dados da pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, Galdino aparece com 48,02% das intenções de voto, enquanto a professora Wivviane Duarte (PL) ocupa a segunda posição, com 37,62%.

Na modalidade espontânea, em que os eleitores manifestam suas preferências sem uma lista de candidatos, o cenário também é favorável para Gilberto, que foi citado por 44,55% dos entrevistados. Já Wivviane continuou em segundo lugar, com 35,64% das menções.

Com relação a quem os entrevistados acreditavam que iria ganhar independente do seu voto, Gilberto Galdino foi o escolhido por 49,50% das pessoas, enquanto Wivviane foi a aposta de 35,15% dos eleitores. Sendo que 14,85% não souberam responder e 0,50% decidiram por branco, nulo ou nenhum.

Além disso, o levantamento mediu também a rejeição dos dois nomes mais cotados para a prefeitura da cidade. Entretanto, ambos têm um índice de rejeição de 18,81%, sendo que 1,98% rejeitam todas as opções.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Podium nos dias 17 e 18 de setembro, com 300 entrevistas residenciais em Gameleira de Goiás. Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número GO-07760/2024, a pesquisa tem um intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5,4 pontos percentuais para mais ou para menos.



Autor Agatha Castro


A disputa pela prefeitura de Barro Alto, região central de Goiás, entrou em um momento decisivo, com um cenário de empate técnico entre o atual prefeito e candidato à reeleição, Álvaro Machado (MDB), e o empresário Robertinho Lucena (PP) nas pesquisas de intenção de voto. As informações são de um levantamento do Instituto Lupa Pesquisas, divulgado em setembro. Álvaro Machado tem 45,28% das intenções de voto, enquanto Robertinho Lucena aparece com 41,24%. No entanto, a margem de erro de cinco pontos percentuais coloca os dois candidatos em condições semelhantes na disputa.

A pesquisa estimulada, onde os eleitores são apresentados aos nomes dos candidatos, mostra uma mudança significativa no cenário eleitoral, uma vez que, em agosto, Álvaro Machado liderava com folga, chegando a 58,7% das intenções de voto, contra 22,6% de Robertinho, segundo levantamento do Instituto SMS Direct.

Outro índice apontado foi a rejeição dos entrevistados aos candidatos. Álvaro Machado lidera com 23,18%, enquanto Robertinho Lucena registra 17,52%. Esses números podem influenciar a reta final da campanha, uma vez que a rejeição alta pode dificultar a conquista de votos em um cenário competitivo.

Já no cenário espontâneo, em que os entrevistados não são apresentados com os nomes dos candidatos, as intenções de voto para o atual prefeito foram de 40,16%, enquanto Robertinho registrou 33,96% dos eleitores ao seu lado. Entretanto, o número de indecisos nesta pesquisa também foi superior, com 18,87% não sabendo quem escolher.

A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 12 de setembro, com 371 eleitores entrevistados. A margem de erro é de cinco pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número GO-01720/2024.

Autor Agatha Castro


Real Time Big Data mostra o atual prefeito com 24% dos votos, enquanto o ex-coach e o deputado federal vem na sequência com 22% cada

Levantamento Real Time Big Data divulgado nesta 2ª feira (16.set.2024) mostra a corrida pela Prefeitura de São Paulo com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) em 1º lugar numericamente. Ele tem 24% das intenções de voto.

Nunes, porém, empata na margem de erro com outros 2 candidatos: o ex-coach e empresário Pablo Marçal (PRTB) e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), ambos com 22% das preferências. 

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) é citada por 9% dos entrevistados. É seguida pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 6%. A economista Marina Helena (Novo) tem 3%. Esses candidatos também estão tecnicamente empatados. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 977 kB).

Eis o 1º cenário estimulado de 1º turno: 

  • Ricardo Nunes (MDB) 24%;
  • Pablo Marçal (PRTB) 22%;
  • Guilherme Boulos (Psol) 22%;
  • Tabata Amaral (PSB) 9%;
  • José Luiz Datena (PSDB) 6%;
  • Marina Helena (Novo)  3%
  • brancos/nulos 6%;
  • não sabem/não responderam 7%.

A pesquisa foi realizada pela Real Time Big Data de 13 a 14 de setembro de 2024. Foram entrevistadas 1.500 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo (SP). O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3 p.p (pontos percentuais), para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº SP-08428/2024.

Segundo a Real Time Big Data, o custo do estudo foi de R$ 20.000. O valor foi pago pela Record TV.

2º turno

A pesquisa também testou cenários de 2º turno. Eis os números:

Boulos x Marçal:

  • Guilherme Boulos – 39%;
  • Pablo Marçal – 38%;
  • brancos/nulos  11%;
  • não sabem/não responderam – 12%.

Marçal x Nunes:

  • Ricardo Nunes – 42%;
  • Pablo Marçal – 32%;
  • brancos/nulos  13%;
  • não sabem/não responderam  13%.

Boulos x Nunes:

  • Ricardo Nunes – 47%;
  • Guilherme Boulos – 34%;
  • brancos/nulos  10%;
  • não sabem/não responderam – 9%.

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Autor Poder360 ·


  Essa é a cara do crente médio numa cidade onde 71% do segmento frequentam templos de pequeno porte, … [[{“value”:”

(FOLHAPRESS) – As igrejas evangélicas de São Paulo têm em sua base uma maioria de mulheres negras, em famílias com renda de até três salários mínimos. Essa é a cara do crente médio numa cidade onde 71% do segmento frequentam templos de pequeno porte, que comportam até 200 pessoas e se multiplicam pelas periferias.

 

Um panorama que pouco tem a ver com o imaginário alimentado por quem acompanha a distância a expansão evangélica na cidade. A tentação de associá-la a pastores ricos, quase sempre brancos e donos de impérios religiosos é forte, mas não espelha o retrato traçado por pesquisa Datafolha realizada entre 24 e 28 de junho com 613 moradores da capital paulista que se declaram parte desse ramo cristão.

O levantamento tem margem de erro de quatro pontos percentuais e foi formulado com colaboração dos antropólogos Juliano Spyer, colunista da Folha, e Rodrigo Toniol, a socióloga Christina Vital e o cientista político Vinicius do Valle, todos estudiosos da área.

Estamos falando de uma São Paulo onde uma em cada quatro pessoas é evangélica. Um bloco sobretudo feminino: elas são 58% entre os evangélicos e, segundo o Censo 2022, 53% da população local.

Os evangélicos negros do município, que somam pardos e pretos, são 67% -na média geral estimada pelo Censo, o bloco equivale a 43,5% dos paulistanos.

Quatro em cada dez entrevistados pelo Datafolha disseram frequentar uma igreja evangélica desde que nasceram ou antes dos 12 anos. Podemos chamá-los de evangélicos de berço, uma geração que já cresceu sob os auspícios dessa fé.

Em 55% dos casos, nem o pai nem a mãe tinham por hábito ir à igreja quando o fiel era criança.

Os números sugerem que a maior parte chega às igrejas após se converter, com 46% dizendo que incorporou cultos à rotina depois dos 18 anos. Esse expediente, em geral, passa por um batismo que inclui dizer que aceita Jesus Cristo como salvador.

O fenômeno de trocar uma religião por outra, imperioso no passado, abrandou –58% dizem nunca ter tido outra religião antes. Quando acontece de substituir uma crença, é a Igreja Católica que mais sai perdendo. Dela vêm 38% dos convertidos às fileiras evangélicas. O restante se fragmenta em religiosidades como umbanda, candomblé, espiritismo e budismo.

As megaigrejas que se impõem na cartografia religiosa são exceção. Só 12% costumam ouvir pregações em templos para mais de 500 pessoas. A malha evangélica paulistana é composta sobretudo por espaços que atendem até 200 pessoas, perfil popular nas periferias, onde as igrejinhas de bairro dominam, muitas delas sem um CNPJ próprio. É aquela história de pegar um galpão, colocar algumas cadeiras de plástico, improvisar um púlpito e pregar o Evangelho, sem apego maior a formalização.

Claro que nada impede que uma Universal do Reino de Deus, para tomar de exemplo uma gigante do meio, tenha templos menores nos rincões urbanos, com poucas dezenas de membros.

A assiduidade realça o alto engajamento dos fiéis: 54% vão a cultos mais de uma vez por semana, e 26%, pelo menos uma vez.

São 43% os que dizem pertencer a uma igreja pentecostal, categoria que abrange Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil e Deus É Amor. Em seguida, com 22%, estão os adeptos de casas neopentecostais, como Universal e Renascer.

Aqui vale um breve adendo: esse rótulo, forjado pelo sociólogo Ricardo Mariano nos anos 1990 para descrever uma nova onda do pentecostalismo brasileiro, não tem aderência no dia a dia evangélico. É difícil achar um crente que se defina como neopentecostal. Ele provavelmente vai preferir pentecostal.

As igrejas históricas, que incluem batistas e presbiterianas, são 10%.

Já os desigrejados -quem hoje se reconhece evangélico, mas não frequenta uma igreja- respondem por 5% da amostra.

O sonho da família tradicional brasileira própria não alcança todos: 51% dos entrevistados são casados ou amigados, 35%, solteiros, 9%, divorciados, e 6%, viúvos. Quatro em cada dez fiéis têm filhos. Por trás das estatísticas, há fiéis como a produtora de eventos Marcella Santos, 37, e a babá Jaciele Souza, 33.

Marcella louva a Deus desde que se entende por gente. Foi a mãe quem se converteu primeiro, e a família, até então embrenhada num catolicismo com notas espíritas, seguiu junto.

O trânsito religioso engatou após Marcella, ainda um bebê de seis meses, ser desenganada por médicos. “Nasci com uma deformidade que diziam não ter cura, uma perfuração no esôfago. Eu mamava e botava tudo pra fora.”

Deram-lhe pouco tempo de vida. “E eu tô aqui, 37 anos depois, falando com você.” Tudo graças a Deus, acredita ela. Ao receber o diagnóstico, a mãe tratou de buscar socorro em tudo o que é guarida espiritual, da umbanda ao kardecismo, conta Marcella.

Um dia, parou na porta da Comunidade da Graça. O pastor ouviu a súplica materna e pegou a neném no colo. “Foi igual àquela cena do ‘Rei Leão’, em que erguem o Simba. Ele me levantou nos braços dele e pediu para a igreja orar por um milagre de Deus.”

Desde então, as duas encorpam a massa de brasileiros absorvida pelo evangelicalismo. Hoje na igreja Renascer em Cristo e moradora de Itaquera, na zona leste, Marcella exibe no braço uma tatuagem do Leão da Tribo de Judá, que na teologia cristã simboliza Jesus.

A fé evangélica só recentemente imprimiu marcas na vida de Jaciele. A ex-católica já tinha um filho adolescente com nome de anjo bíblico, Gabriel, na Universal de Edir Macedo.

Foi numa igreja bem menor de Paraisópolis (zona sul), a Jesus Cristo da Nossa Bandeira, onde ela se sentiu acolhida. A guinada religiosa começou após o pastor perguntar se Jaciele, que cuida de uma mãe com câncer, sabia o caminho da salvação. Respondeu: com Cristo. Mas ela servia a Cristo? Aceitava-o como único salvador? Agora sim.
Professor de antropologia na UFRJ, Rodrigo Toniol aponta uma sólida transferência da identidade religiosa de pais para filhos evangélicos, algo que já foi mais forte no catolicismo.

Hoje o país tem “católico de IBGE” de sobra -o famoso não praticante. Já as pesquisas têm mostrado que o crente permanece na mesma órbita religiosa, ainda que não necessariamente continue na igreja que ia quando pequeno. “Ele pode ir para outras, tem uma circulação.”

Essa busca por uma fé que se adeque mais a cada pessoa seria uma das chaves para a popularidade evangélica num país que abre espaço até para igreja que promove culto para pets -essa aí, a goiana Fonte da Vida, chegou a receber provocações nas redes como “quem vai pregar é um pastor-alemão?”.

Toniol também julga importante bater na tecla de que o rosto típico nos templos é negro, pobre e feminino. “Acho que vale insistir para a gente chamar atenção de que essa também é a cara do brasileiro médio.”

Leia Também: Mortalidade materna de mulheres pretas é o dobro de brancas e pardas, diz estudo

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Pré-candidato a prefeitura de Catalão, Velomar Rios (MDB) registra preferência de 57,2% dos eleitores na pesquisa estimulada. (Foto: Divulgação).

O pré-candidato à prefeitura de Catalão, Velomar Rios (MDB), registra preferência de 57,2% dos eleitores na pesquisa estimulada realizada nos dias 16 e 17 de julho pelo Fortiori e contratada por Pedro Júnior/ Jornal O Catalão. Nesse cenário, onde o eleitor lê os nomes em uma cartela e escolhe qual o preferido, Elder Galdino (Republicanos), aparece como segundo colocado, com 17,3%. A diferença entre os pré-candidatos é de 39,9 pontos percentuais.

Na estimulada, foi questionado se as eleições fossem hoje, em quem o entrevistado votaria. Renato do Sindicato possui 7,2% das intenções de voto, seguido por Maria Moura com 2,0% das intenções de voto. Os indecisos somam 9,4%; nulos, brancos ou nenhum, 6,9%. Foram entrevistadas 400 pessoas. A margem de erro é de 4,9% e o intervalo de confiança, de 95%. Devidamente registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número GO-07265/2024.

Pesquisa espontânea

Segundo a pesquisa espontânea, na qual o eleitor responde sua opinião sem a sugestão de nomes, o pré-candidato Velomar também lidera com 35,6% das intenções de voto. Já o pré-candidato Elder Galdino aparece com 8,9%, em seguida está Renato do Sindicato com 3,5%, Maria Moura com 0,5% e Jardel Sebba com 0,2%. No total, 44,1% estão indecisos. Nulos e brancos, 5,4%.

Rejeição

Por fim, a pesquisa também avaliou o índice de rejeição, no qual aponta Maria Moura como a mais rejeitada, com 24,3%. Elder Galdino é o segundo, com 17,8%; Renato do Sindicato, em terceiro, com 12,4%, e Velomar Rios, com 10,1%. No total, 36,4% não rejeitariam nenhum e 5,7% rejeitariam todos.

Metodologia

A pesquisa foi realizada nos dias 16 e 17 de julho de 2024. Foram entrevistadas 400 pessoas. A margem de erro é de 4,9% e o intervalo de confiança, de 95%. Está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número GO-07265/2024.

A pesquisa quantitativa foi realizada por abordagem randômica, através de realização de entrevistas pessoais com aplicação de questionários estruturados junto à amostra definida da população. O trabalho de coleta de dados foi feito por entrevistadores treinados, acompanhados por supervisores. Foi feita uma checagem de 10% dos questionários, como determinam as normas para esse tipo de levantamento.

Pesquisa anterior

Na nova rodada da pesquisa Fortiori, a aprovação de Velomar está sete pontos a mais em relação à pesquisa de abril. Na pesquisa anterior, o pré-candidato à prefeitura de Catalão, Velomar Rios (MDB), registrava preferência de 50,2% dos eleitores na pesquisa estimulada realizada pelo Fortiori. Nesse cenário, onde o eleitor lê os nomes em uma cartela e escolhe qual o preferido, Elder Galdino (Republicanos), apareceu como segundo colocado, com 18,6%.

Segundo a pesquisa espontânea da pesquisa de abril, na qual o eleitor responde sua opinião sem a sugestão de nomes, o pré-candidato Velomar também liderava com 23,3% das intenções de voto. Já o pré-candidato Elder Galdino apareceu com 9,4%, em seguida estava Renato Ribeiro com 4,0% e Maria Moura com 0,2%.


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83,9% dos entrevistados aprovam o governador de Goiás, Ronaldo Ramos Caiado (UB). Levantamento ouviu 13,7 mil eleitores em 25 estados e no Distrito Federal. Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasmarket revelou que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, tem a maior aprovação entre os governadores brasileiros. De acordo com o levantamento, 83,9% dos entrevistados aprovam a gestão de Caiado, enquanto 9% desaprovam e 7,1% não souberam ou não responderam. A pesquisa, que entrevistou 13,7 mil eleitores de 25 estados e do Distrito Federal, foi divulgada pelo site O Antagonista na última quinta-feira (4/7).

Governadores com Maiores Índices de Aprovação

A lista dos governadores com maior índice de aprovação segue com:

Wanderlei Barbosa (TO): 76,2%

Ratinho Jr. (PR): 75,7%

Mauro Mendes (MT): 74,5%

Tarcísio de Freitas (SP): 68,7%


Áreas Prioritárias Avaliadas

O Instituto Brasmarket também avaliou a aprovação dos governadores em cinco áreas prioritárias: Segurança Pública, Saúde, Infraestrutura, Educação e Assistência Social. Ronaldo Caiado destacou-se nas áreas de segurança e saúde, recebendo avaliações de ótimo e bom de 65,2% e 51,6% dos entrevistados, respectivamente.

Fatores de Sucesso da Gestão Caiado

O equilíbrio fiscal e o desenvolvimento econômico promovidos pela gestão do governo de Goiás nos últimos cinco anos são apontados como fatores-chave para a alta aprovação de Caiado. Focando nas necessidades dos cidadãos, Goiás conseguiu avanços significativos na redução da pobreza e em áreas essenciais como segurança pública, educação e saúde.

Resultados de Outras Pesquisas

Os resultados do Instituto Brasmarket confirmam levantamentos anteriores. Em abril, uma pesquisa da Genial/Quest também indicou a liderança de Caiado, com 86% de aprovação e 12% de reprovação. A Genial/Quest destacou a segurança pública, com 69% de aprovação, educação com 67%, e geração de emprego e renda com 62%.

Em uma sondagem da AtlasIntel divulgada em janeiro, Caiado apareceu com 72% de avaliação positiva. Entre a faixa etária de 35 a 44 anos, a aprovação chegou a 81%, e entre as mulheres, 75,7%.

Conclusão

Ronaldo Caiado tem se consolidado como o governador com a maior aprovação no Brasil, conforme apontado por diversos institutos de pesquisa. Seu foco em áreas prioritárias e a gestão eficiente em Goiás são reconhecidos e aprovados pela maioria dos eleitores, refletindo a liderança e a eficácia de seu governo.

Escrito e publicado por: Badiinho Moisés 



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A probabilidade de uma mulher se candidatar e se eleger é de apenas 5,5%, quase três vezes menor que a de um homem, com taxa de sucesso de 15,2%. Esse foi o resultado da primeira etapa de um estudo conduzido por cerca de 30 pesquisadoras e pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) e de instituições parceiras. A publicação dos relatórios finais será no dia 30 de julho. 

Os resultados preliminares apresentaram o perfil de vereadoras candidatas e eleitas. Mulheres brancas constituem a maioria de candidatas com 49,8%, seguidas por pardas com 38,38% e pretas com apenas 10,95%, com os indígenas ocupando a posição menos representativa de 0,4%. A mesma tendência persiste quando se trata da eleição: há maior eleição de mulheres brancas, chegando a ultrapassar 50% das eleitas.

Quanto ao estado civil dos candidatos, observa-se que mulheres e homens casados apresentam uma taxa de sucesso eleitoral superior. Notavelmente, entre as mulheres, a taxa de sucesso para as casadas (7,6%) é aproximadamente o dobro daquelas que são solteiras (3,9%).

O projeto de pesquisa “De Olho nas Urnas”, financiado pelo Congresso Nacional, via Observatório Nacional de Mulheres na Política (ONMP) da Câmara dos Deputados, busca conectar os dados coletados à realidade das candidatas, buscando entender e mitigar as barreiras que dificultam a participação feminina na política. Os resultados preliminares, os quais abrangem todos os estados do Brasil, também alertam para a necessidade de políticas públicas que promovam a equidade e incentivem a presença feminina nos espaços de poder.

Foram realizadas 80 entrevistas em profundidade, com candidatas eleitas e não eleitas em 2020, do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. Os dados coletados a partir dos relatos revelaram cenários comuns em que a violência de gênero aparece. 

Segundo a pesquisadora Najla Frattari, as entrevistadas relataram situações diversas que as afastam da política, ligadas a machismo; imposições sobre o lugar social da mulher; trabalho reprodutivo como impedimento à carreira política; pressão estética agravada pelas redes sociais; falta de apoio da família; dentre outras.

A estratégia das entrevistas em profundidade foi desenhada para compreender as experiências das mulheres na política sem induzir respostas. 

“Não fizemos perguntas diretas mencionando o termo ‘violência de gênero’, mas, sim, buscamos perguntar sobre a trajetória e vivências das mulheres. Situações de violência política de gênero apareceram de modo natural e espontâneo em todas as entrevistas, embora muitas mulheres não mencionaram as situações diretamente como ‘violência’”.

De acordo com os resultados, as entrevistadas relataram vivências de violência política de gênero de forma velada, se referindo a situações em que as formas de discriminação, assédio ou hostilidade são sutis, ou mascaradas, realidade que dificulta a identificação como violência. 

As experiências são marcadas por comentários depreciativos disfarçados de brincadeiras e até mesmo por práticas institucionais que perpetuam desigualdades de gênero sem necessariamente se manifestarem explicitamente como agressões físicas ou verbais diretas.

A coordenadora do projeto “De Olho nas Urnas” e reitora da UFG, Angelita Lima, destacou o caráter multidisciplinar do projeto. “Além das pesquisadoras e pesquisadores, e da pesquisa em si, nós temos site e equipe de comunicação. Pois não adianta fazermos pesquisas se elas não atingirem e não informarem as pessoas”.

Estados desiguais

A pesquisa também analisa dados abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), referentes ao pleito municipal de 2020, disponíveis em sítio público. 

“Essa coleta tem como objetivo principal nos auxiliar a interpretar o panorama das eleições de 2020 para fazer um comparativo com as eleições que ocorrerão neste ano de 2024”,

explica a pesquisadora Lara Maciel.

Dentre os números, destaca-se que a probabilidade de uma mulher se candidatar e se eleger é de 5,5%, isto é, quase três vezes menor que a de um homem, com taxa de sucesso de 15,2%. Entre as cinco menores taxas de sucesso, três estão na região Sudeste, com destaque para o Rio de Janeiro, com apenas 1,37%. As maiores taxas de sucesso foram observadas no Piauí, com aproximadamente 13%, e Rio Grande do Norte com aproximadamente 11%.

Na mídia

A pesquisa também inclui a análise de 12 sites de diferentes espectros ideológicos, que publicaram matérias sobre a violência política contra a mulher. Como a Lei que define este crime foi sancionada apenas em 2021, muitas das notícias não utilizavam especificamente o termo “violência política de gênero”, embora abordassem o tema. Segundo os dados apresentados pela pesquisadora Roberta Viegas, a violência psicológica e simbólica afetou mais as candidatas de esquerda, enquanto a violência econômica foi mais prevalente entre as candidatas de direita.

“De acordo com as notícias que analisamos, a violência aumentou no período de setembro a dezembro, a partir da autorização da promoção do nome [nas campanhas] até o mês após a eleição. Também percebemos que a violência política é subnotificada e subsilenciada, principalmente em localidades menores”,

completou Viegas.

A deputada federal Gisela Moura frisou o papel do projeto “De Olho nas Urnas” de informar e propor reflexões sobre a trajetória das mulheres na política. 

“Esse trabalho tem sido fundamental para que possamos aprender e melhorar esse caminho tão difícil. Que as mulheres que vierem não passem por tudo que a gente já passou”, disse.

Para Rosária Helena, que foi a única mulher eleita na Câmara Municipal de sua cidade em 2020, a pesquisa é um passo importante para transformar essa realidade. “É muito difícil, mas a palavra que deixo para aquelas que estão buscando seu primeiro mandato é: não desistam. A política é desafiadora para nós, mulheres, mas é possível vencer,” encorajou, ressaltando a importância do enfrentamento à violência política de gênero.

*Com informações da assessoria

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Mobuss Construção promove webinar para debater o papel feminino na engenharia e inspirar mulheres a entrarem na área.

 

 

Celebrado no dia 23 de junho, o Dia Internacional da Mulher na Engenharia tem como objetivo fortalecer a atuação feminina no campo da engenharia, que ainda é predominantemente ocupado por homens. Segundo o Resumo Técnico do Censo da Educação Superior, feito pelo do Ministério da Educação, a engenharia civil é o segundo curso com maior participação masculina (70,6% homens, enquanto 29,4% são mulheres). Ficando atrás somente de sistemas de informação (83% de homens e 17% de mulheres). Para criar um setor mais inclusivo, é necessário medidas como a equidade salarial, o aumento de oportunidades de liderança e emprego e o apoio à licença-maternidade.

Outra pesquisa mostra que, entre janeiro e abril de 2024, foram criadas mais de 140 mil novas vagas no setor da construção. Deste total, 126 mil foram ocupadas por homens e apenas 14 mil por mulheres. Ou seja, apenas cerca de 10% das vagas foram preenchidas por profissionais femininas.

Com o intuito de debater o tema e trazer reflexões para o setor, o Mobuss Construção, solução blumenauense que trabalha com soluções digitais na construção civil, promove o webinar ‘Mulheres na Engenharia: o protagonismo feminino liderando mudanças’. O evento acontece na próxima terça-feira, dia 25 de junho, a partir das 10h, é gratuito e a inscrição prévia pode ser feita através do link.

O debate será ministrado por profissionais de destaque na engenharia e tecnologia, que são referências de protagonismo feminino e inovação no setor: Fernanda Gums, coordenadora de desenvolvimento do Mobuss Construção; Amanda Ferri, analista de qualidade na Morar Construtora; Kamila Rhenara, coordenadora de qualidade na GPL Incorporadora; e Tatiana Jucá,  diretora da Mútua Goiás e professora da PUC Goiás.

De acordo com a coordenadora de marketing do Mobuss Construção, Ana Carolina Signorelli, o principal objetivo é inspirar cada vez mais mulheres a ingressarem na construção. “Acreditamos que isso começa com o compartilhamento de histórias de quem já tem uma carreira estabelecida na área. Nossa principal mensagem é de que, apesar de ser uma área majoritariamente masculina, a presença feminina é de extrema importância e necessária para a evolução do setor”, afirma.

Ana ainda revela que entre os objetivos da realização do webinar estão discutir os desafios das mulheres na engenharia, destacar o papel feminino e sua contribuição para a transformação digital na área, abordar as perspectivas para o futuro e a importância de inspirar mulheres a entrarem no mercado. “O bate-papo também irá apresentar como a tecnologia está sendo aplicada para melhorar a eficiência, reduzir custos e aumentar a sustentabilidade. Além de indicar programas que incentivam mulheres a seguirem carreira na engenharia e apoiam as engenheiras que estão iniciando”, completa.

Presse Comunicação

 

 



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RIO DE JANEIRO (AGÊNCIA BRASIL) – As ocorrências de agressões contra idosos tiveram aumento de quase 50 mil casos em 2023 na comparação com o ano anterior.

De 2020 a 2023, as denúncias notificadas chegaram a 408.395 mil, das quais 21,6% ocorreram em 2020, 19,8% em 2021, 23,5% em 2022 e 35,1% no ano seguinte. Os números fazem parte da pesquisa Denúncias de Violência ao Idoso no Período de 2020 a 2023 na Perspectiva Bioética. A pesquisa resultou em artigo publicado em parceria pelas professoras Alessandra Camacho, da Escola de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado da UFF, e Célia Caldas, da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Para traçar o perfil dos idosos, foram analisadas diversas variáveis além da faixa etária, como região do país, raça e cor, sexo, grau de instrução, relação entre suspeito e vítima, e o contexto em que a violação ocorreu.

O estudo analisou informações disponíveis no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, com base em denúncias de violência registradas de 2020 a 2023, de casos suspeitos ou confirmados contra pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Foram excluídas duplicatas de notificações referentes à mesma ocorrência.

O aumento de casos em 2023 surpreendeu a professora Alessandra Camacho, que esperava por queda nos índices. Ela disse que, ao finalizar a coleta de dados, no fim de março, recebeu “com certa perplexidade” o resultado, que mostrou aumento significativo, principalmente em relação ao ano de 2023. “Como exemplo, em 2022, tivemos 95 mil denúncias, o que já era superior aos dados de 2021, e em 2023, mais de 143 mil denúncias.”

Em entrevista à Agência Brasil, Alessandra destacou que a intenção, no início da pesquisa, era verificar os registros durante a pandemia de covid-19. Embora os números tenham sido relevantes naquele momento, houve avanço nas denúncias. “Os registros de aumento já vinham ocorrendo antes da pandemia. Durante a pandemia, foram maiores do que em 2019 e, depois disso, vêm  aumentando progressivamente.”

Segundo a pesquisadora, parte desse movimento tem origem no comportamento da sociedade. “As pessoas estão tendo coragem de denunciar. Quanto mais se divulgarem essas informações, mais as pessoas vão denunciando. Essa análise nos faz vivenciar algumas suposições importantes: a violência já acontecia, mas agora as pessoas, cientes dessa situação, porque são diversos tipos de violência, estão buscando os meios de denúncias seja em delegacias, seja na própria Ouvidoria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A sociedade precisa se conscientizar, e creio que isso está acontecendo”, afirmou.

Alessandra ressaltou que hoje há facilidade para gravar e registrar essas situações, seja no âmbito residencial ou privado e até mesmo em casos de  violência na rua. “Muitas pessoas têm vergonha e relatam isso, mas, ao mesmo tempo, vislumbro com a possibilidade de ampliar essa divulgação, já que as pessoas estão tendo coragem de denunciar.”

De acordo com Alessandra, o Painel do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania já anotou 74.620 denúncias neste ano, o que indica aumento de casos em relação ao ano de 2023.

A Região Sudeste foi a que registrou maior número de casos (53%) de 2020 a 2023. Em seguida, aparece a Região Nordeste (19,9%). “A Região Sudeste tem a maior concentração de idosos. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já vêm mostrando isso de maneira bem notória. O Sudeste teve no período do estudo (2020-2023) mais de 50% de denúncias em relação ao país inteiro”, completou.

Vulnerabilidade

Para a professora Alessandra Camacho, a vulnerabilidade dos idosos é um fator de associação entre a idade avançada e o maior percentual de denúncias de violência relacionado às pessoas de 80 anos ou mais.

Conforme a pesquisa, o percentual máximo dos casos (34%) foi registrado em 2023. “É importante destacar o risco de violência para pessoas de 80 anos ou mais, que são as mais vulneráveis em termos de problemas físicos, e é preciso também atentar para esse dado, que podemos tentar atenuar dando uma rede de suporte e apoio à família”, disse a professora, lembrando que é uma faixa etária que demanda mais cuidados e e serviços.

Nas questões de gênero, as mulheres são mais suscetíveis à violência, uma consequência da desigualdade, intensificada com o envelhecimento. No período de 2020 a 2023, o sexo feminino respondeu por mais de 67% das denúncias notificadas. O número inclui aumento percentual no ano de 2022 equivalente a quase 70% dos casos registrados. “Esse também é um dado relevante porque as mulheres alcançaram um quantitativo de mais de 60% no período estudado, e isso se repetiu em 2024, o que só vem confirmar que a mulher tem também situação de vulnerabilidade”, afirmou a professora, que defende políticas públicas para essa parcela da população.

Raça e cor

A população branca foi a mais atingida, com as ocorrências apresentando crescimento ao longo dos anos. A segunda maior parcela foi a dos pardos, que também mostrou tendência de aumento no período analisado. Conforme a pesquisa, há estudos que indicam tendência de minimizar casos de violência no comportamento de pardos e negros, possivelmente, por conta de experiências anteriores semelhantes.

A professora chamou atenção para o fato de que, às vezes, quem faz a denúncia, dependendo da circunstância, não consegue evidenciar qual é a raça ou cor da vítima. “Alguns dados ainda são um pouco mascarados por causa das circunstâncias da pessoa que está denunciando. Há uma dificuldade no item não declarado também. Não se pode inferir qualquer tipo em detrimento da raça parda, preta, amarela, indígena porque não se sabe quais são os elementos circunstanciais que estão levando a essa pessoa a não efetivar a denúncia de maneira mais completa.”

De acordo com a pesquisa, os casos de violência entre idosos ocorrem em diferentes graus de escolaridade e instrução, mas os analfabetos, ou têm ensino fundamental incompleto, são mais prejudicados pela falta de informação e os que sofrem mais ocorrências. Ainda neste item, o número de casos não declarados foi expressivo e teve no ano passado o seu percentual mais elevado (73,16%).

Na maioria, os filhos são os suspeitos em casos declarados de violência contra idosos. No período pesquisado, eles representaram 47,78% em 2020, 47,07% em 2021, 50,25% em 2022 e 56,29% em 2023. O estudo revelou que a maior parte das denúncias e violações relatadas ocorreram na casa onde a vítima e o suspeito residem, tendo na sequência a casa da própria vítima.

Medidas

Alessandra ressaltou que é importante continuar com a análise anual das informações sobre violência contra idosos, bem como ampliar a divulgação do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e as políticas públicas destinadas a essa população, para mostrar que os canais de denúncia são eficientes. “Políticas de acolhimento, capacitação de profissionais que fazem acolhimento, não somente da área de saúde, mas um policial em uma delegacia, um profissional da área jurídica que está auxiliando no momento de uma denúncia, porque pode ser uma violência patrimonial em que o idoso está pode sofrer dano financeiro.”

Uma forma mais direta de denunciar casos de violência contra idosos é o Disque Direitos Humanos – Disque 100, ou por meio de delegacias delegacias preparadas especialmente para atender essa parcela da população, além do Ministério Público, que também faz esse tipo de acolhimento.

Em parceria com a Faculdade de Enfermagem da UERJ, a Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da UFF lançou uma cartilha informativa e educativa sobre violência contra idosos. Na publicação, é possível consultar a legislação brasileira sobre o tema, dados importantes e os tipos de violência que são praticados contra idosos. Quem estiver interessado pode acessar este link.

A metodologia usada na pesquisa é baseada nas diretrizes do Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology). Alessandra Camacho informou que a coleta de dados começou por volta de janeiro do ano passado e foi concluída

Para dar mais visibilidade ao tema, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu junho como mês da conscientização da violência contra a pessoa idosa.

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