No Estado, 64% dos entrevistados afirmam que a segurança piorou; 43% diz estar sempre preocupado com roubo de celular
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (12.abr.2025) mostrou que, no Estado de São Paulo, a percepção de aumento da criminalidade nos últimos 12 meses é maior que a média nacional. O mesmo ocorre com o medo de ter o celular roubado ou sofrer agressão na rua.
O levantamento foi realizado de 1º a 3 de abril. Foram entrevistadas 1.500 pessoas em São Paulo e 3.054 nos demais estados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais (para mais ou para menos) para os resultados estaduais e de 3 pontos percentuais para os resultados nacionais.
Nas cidades paulistas, 64% dos entrevistados afirmaram que a segurança piorou no período de 1 ano. Outros 26% dizem que a situação não mudou, e 8% dizem ver diminuição da criminalidade.
No país como um todo, 58% afirmou notar avanço na criminalidade, enquanto 25% afirmam que nada mudou e 15% afirmam ver melhora.
A percepção sobre avanço da criminalidade em São Paulo é similar ao restante da região Sudeste. Considerando a margem de erro, a porcentagem de entrevistados que responderam que o problema não mudou (24%) ou diminuiu (11%) no Sudeste está em empate técnico com os resultados paulistas.
Em relação aos riscos de roubo de celular, os moradores de São Paulo também demonstram mais preocupação do que o restante do país. No Estado, 43% da população afirma estar sempre preocupada com a possibilidade de ter o telefone roubado na rua. É 6 pontos percentuais acima da média nacional, de 37%.
Em relação à agressão, 29% dizem sempre se preocupar com o risco de agressão. É 2 p.p. a mais em comparação com a média, ou seja, dentro da margem de erro.
O mesmo é percebido quando os entrevistados respondem sobre o medo de sequestro ou de bala perdida. A proporção de entrevistados que dizem estar sempre preocupados com esses riscos também se encaixa na margem de erro.
Em relação aos dados nacionais, a região Nordeste tem índices maiores do que o restante do país. De cada 10 moradores do Nordeste, 6 afirmam que sentem medo ao avistar alguém de motocicleta se aproximando por medo de assalto. Representa 62%. A resposta é a mesma para 59% dos moradores do estado de São Paulo e 55% dos brasileiros.
Por Redação: Goiânia, 22 de dezembro de 2024 – Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), com apoio da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), revelou que quatro em cada dez brasileiros jogam ou têm familiares e pessoas próximas envolvidas em apostas esportivas online. Além disso, 21% afirmaram já ter abandonado o hábito.
Impactos financeiros e sociais
Dos entrevistados que apostam ou conhecem alguém que aposta, 45% relataram que as apostas afetaram negativamente a qualidade de vida familiar. Os impactos financeiros foram significativos:
- 41% afirmaram que o valor destinado às apostas prejudicou outros compromissos financeiros.
- 37% tiveram dificuldade na compra de alimentos.
- 36% relataram problemas no pagamento de contas.
O estudo também apontou que 24% dos apostadores jogam diariamente, enquanto 52% fazem apostas entre uma e seis vezes por semana.
“Esta pesquisa abre uma enorme lanterna sobre um problema que pode ser diminuído. É um ponto de partida fundamental para a discussão e o enfrentamento do problema, antes que haja um impacto ainda maior no endividamento e na desagregação das famílias”, afirmou Marcelo Garcia, especialista em Gestão de Políticas Sociais e consultor da CNF.
Desconfiança nos sites de apostas
Mais da metade dos entrevistados (57%) avaliam os sites de apostas como “ruins ou péssimos”. Apenas 17% os consideram “ótimos ou bons”. Nos extremos da avaliação, 42% deram nota zero e apenas 4% atribuíram nota 10.
A pesquisa revelou que 85% dos brasileiros confiam pouco ou não confiam nas empresas de apostas online, destacando um sentimento de receio e desconfiança entre os jogadores.
Hábitos e valores das apostas
- O Pix foi o meio de pagamento mais utilizado, citado por 79% dos entrevistados, seguido por cartão de crédito (24%), cartão de débito (18%) e transferência bancária (17%).
- Em relação ao gasto mensal, 52% dos apostadores gastam entre R$ 30 e R$ 500, 14% gastam até R$ 30, e 12% excedem R$ 500.
- O futebol domina as apostas, abrangendo 60% das preferências, enquanto os demais esportes têm participação diluída.
Análise crítica
Os dados reforçam a necessidade de regulamentação e fiscalização mais rígidas para o setor de apostas online no Brasil. Embora seja uma atividade crescente, os impactos negativos sobre a qualidade de vida, finanças pessoais e confiança pública são alarmantes.
Além disso, a predominância do Pix como meio de pagamento sugere facilidade de acesso, mas também expõe os jogadores a riscos, como endividamento e dependência. A baixa confiança nos sites reflete a urgência de políticas que garantam maior transparência e proteção aos consumidores.
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