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27 de julho de 2025
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Ex-deputado, filho de brasileiros, foi condenado por fraude, roubo de identidade e uso indevido de verba de campanha

O ex-deputado norte-americano George Santos, filho de imigrantes brasileiros, começou a cumprir pena de 7 anos e 3 meses nesta 6ª feira (25.jul.2025), após se entregar em um presídio federal em Fairton, no Estado de Nova Jersey. A informação foi confirmada pela BBC.

Aos 37 anos, Santos cumpre pena de mais de 7 anos por crimes como fraude eletrônica, roubo de identidade, lavagem de dinheiro e falsas declarações à Justiça Eleitoral dos EUA. Ele também foi condenado a pagar ao menos US$ 374 mil em restituição.

Antes de se entregar, o ex-deputado publicou no X uma mensagem: “Posso estar deixando o palco (por enquanto), mas acreditem, lendas nunca saem de verdade.”

Mesmo após a sentença, Santos seguiu ativo nas redes sociais. Passou a semana gravando vídeos no Cameo com uma contagem regressiva até o dia da sua prisão.

Santos foi eleito para o Congresso dos EUA em 2022, mas logo no início do mandato surgiram denúncias de que ele havia falsificado informações sobre sua formação acadêmica e experiência profissional.

Em maio de 2023, foi formalmente acusado de 13 crimes, incluindo fraudes em arrecadação de campanha e falsidade em declarações financeiras.

Em dezembro de 2023, tornou-se o 1º deputado dos EUA a ser expulso da Câmara em mais de 20 anos. Ao todo, enfrentou 23 acusações criminais federais.

ESQUEMA DE FRAUDES

O esquema criminoso do deputado George Santos e Nancy Marks –ex-tesoureira do deputado– envolvia obter financiamento eleitoral da FEC (Comissão Eleitoral Federal). Para se tornar elegível ao sistema, o candidato deveria ter pelo menos US$ 250 mil em doações de contribuintes.

Santos registrou que 11 familiares tinham contribuído para sua campanha. Além de não doarem dinheiro, os tais parentes não autorizaram o uso das identidades no sistema da FEC.

Segundo o Departamento de Justiça, outro crime cometido por George Santos foi ter mentido sobre um empréstimo de US$ 500 mil para a campanha. O ex-congressista, na realidade, não tinha nem US$ 8.000 na sua conta na época em que registrou tal valor.

“Com a execução deste plano, Santos e Marks garantiram que Santos atingisse os critérios financeiros necessários para se qualificar para o programa administrado pelo comitê nacional do partido. Como resultado da qualificação para o programa, a campanha para o Congresso recebeu apoio financeiro significativo”, disse o departamento norte-americano.

Além do roubo de identidade de contribuintes, Santos também fez lavagem de dinheiro. O esquema envolveu uma empresa de fachada que recebeu US$ 50.000 em doações de 2 apoiadores, que acreditavam que o dinheiro seria usado para financiar a campanha do candidato.

Quando o dinheiro foi depositado na conta da companhia, Santos o transferiu para sua conta, e usou o valor para gastos pessoais.



Autor Poder360 ·


Empresário Maurício Sampaio, condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz — Foto: Wesley Costa/O Popular

O empresário Maurício Sampaio cumpre pena no Núcleo Especial de Custódia, no Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia. Segundo a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), a escolha da unidade de segurança máxima foi motivada pela gravidade do crime pelo qual o empresário responde.

Condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz, o empresário afirma ser inocente. “Com certeza, não tenho nada com isso”, disse Sampaio à imprensa no momento em que era colocado dentro do carro da polícia, na quinta-feira (20).

Ao g1, o advogado de defesa Ricardo Naves disse que já enviou dois recursos contra a prisão de Sampaio para cortes em Goiás, além de um pedido de habeas corpus e outro recurso ordinário no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

TUDO SOBRE A PRISÃO DE SAMPAIO:

Segundo a DGPP, o Núcleo de Custódia é um estabelecimento penal com arquitetura planejada, inicialmente, para ser um hospital de custódia de presos. Por isso, na época da pandemia de Covid-19 teve uso exclusivo para os detentos contaminados pelo vírus. Atualmente, conta com 66 custodiados.

A Justiça expediu mandado de prisão definitiva contra Sampaio na tarde de sexta-feira (14). Mas segundo a defesa, o empresário já estava viajando para Vila Rica (MT) antes disso e, por isso, só se entregou quase uma semana depois.

Da esquerda para direita, os réus Urbano de Carvalho, Maurício Sampaio, Djalma da Silva e Ademá Figueredo; no canto inferior, a vítima, Valério Luiz,Goiás — Foto: Reprodução/Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

No mesmo dia em que ordenou a prisão de Sampaio, a Justiça de Goiás também expediu um mandado de prisão contra o policial militar da reserva Ademá Figueiredo Aguiar Filho. Ele também foi condenado no caso de Valério Luiz, por ter sido responsável por atirar contra o radialista.

O processo de julgamento do caso se arrasta desde 2012, quando Valério Luiz foi morto enquanto saía da emissora de rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. A motivação do crime teria sido as críticas feitas pelo jornalista contra a direção do Atlético-GO, time no qual Sampaio foi presidente.

No júri realizado em 2022, quatro dos cinco réus apontados como envolvidos na morte do radialista foram condenados. O acusado Djalma da Silva foi absolvido. Veja todos os condenados abaixo.

  • Maurício Sampaio, mandante: condenado a 16 anos de prisão;
  • Urbano de Carvalho Malta, contratou o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio: condenado a 14 anos de prisão;
  • Ademá Figueredo Aguiar Filho, autor dos disparos: condenado a 16 anos de prisão;
  • Marcus Vinícius Pereira Xavier, ajudou os demais a planejar o homicídio: condenado a 14 anos de prisão.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

Empresário Maurício Sampaio, condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz, é levado por policiais para prisão, em Goiânia — Foto: Wildes Barbosa/O Popular

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RECIFE, PE (FOLHAPRESS) – Duas mulheres morreram após serem executadas por enforcamento no Irã neste sábado (18). Outras cinco pessoas também foram enviadas para a forca na ocasião.

A ONG Iran Human Rights, sediada na Noruega, repudiou o acontecimento e disse que vê fins políticos na intensificação do uso da pena de morte pelo regime iraniano. O número de execuções ao longo de 2024 chegou a 223, sendo 50 no mês de maio, segundo dados da entidade.

Um comunicado da ONG diz que Parvin Musavi, 53, mãe de dois filhos, foi enforcada na prisão de Urmia, no noroeste do país, ao lado de cinco homens, todos eles condenados por tráfico de drogas neste sábado. A Iran Human Rights afirmou que Musavi ficou presa durante quatro anos antes de sua execução.

Em Nishapur, no leste do país, uma mulher de 27 anos, identificada como Fatemeh Abdulahi, foi enforcada como punição pelo assassinato de seu marido, que era seu primo.

Essa não é a primeira vez que o regime de Teerã foi alvo de críticas por acusações de violações. Em setembro de 2022, a jovem curda Mahsa Amini entrou em coma e morreu aos 22 anos após ser detida pela polícia em Teerã por supostamente não usar o véu islâmico da forma considerada correta. O caso levou milhares de iranianos às ruas.

No mesmo ano, o conselho da ONU aprovou uma resolução que, entre outros pontos, lamentou as mortes, pediu que o Irã pusesse fim a leis que discriminam as mulheres e criou uma missão de investigação.

O Irã é um dos países que mais recorre à pena de morte ao lado da China e da Arábia Saudita e as execuções acontecem por enforcamento

Duas jornalistas do Irã, Niloufar Hamedi, 31, e Elaheh Mohammadi, 36, são acusadas de atentar contra a segurança nacional na cobertura do caso da morte de Mahsa Amini. As profissionais foram mais uma vez processadas em janeiro, após deixarem a prisão, por aparecem nas redes sociais com os cabelos soltos e sem usar o hijab, o véu islâmico.

Em 2023, pelo menos 22 mulheres foram executadas, o número mais alto da última década, segundo a ONG. O Irã executa a maior quantidade de mulheres do mundo, de acordo com grupos de direitos humanos, que afirmam que muitas são vítimas de casamentos forçados ou abusivos.

Ainda conforme a ONG, outras duas execuções estão no radar do regime iraniano. Um homem pertencente à comunidade judaica do Irã, que diminuiu drasticamente nos últimos anos, mas segue sendo a maior do Oriente Médio fora de Israel, corre o risco de uma execução iminente.

Outro homem, Arvin Ghahremani, 20, foi condenado à morte por homicídio durante uma briga de rua quando tinha 18 anos e sua execução está prevista para segunda-feira (20).

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