8 de dezembro de 2025
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Nesta sexta-feira, 22, o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate à Dengue, data que reforça a necessidade de ampliar a conscientização e as ações de enfrentamento à doença. Na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), projetos de lei e debates vêm sendo discutidos para fortalecer a prevenção e ampliar a cobertura vacinal contra o vírus.

Com o aumento das preocupações, a prevenção e o manejo correto da dengue tornam-se essenciais. Em entrevista à Agência Assembleia de Notícias, a clínica-geral Gabriela Freitas da Silveira detalhou as melhores estratégias para lidar com a doença, enfatizando a importância da hidratação e do reconhecimento precoce dos sinais de alarme.

A especialista explica que a luta contra a dengue começa antes mesmo da infecção e destaca formas de prevenção disponíveis atualmente. “Atualmente, a gente tem a vacina, que é uma nova oportunidade de prevenção. Além da vacina, temos o bom e velho repelente. O repelente é indispensável em momentos de epidemia e em momentos de chuva. Telas em casa também sempre ajudam na proteção.” Segundo a clínica-geral, a combinação de imunização e barreiras físicas e químicas é fundamental para reduzir a incidência da picada do mosquito Aedes aegypti.

Hidratação

Gabriela Silveira ressalta que, uma vez manifestados os sintomas da dengue, a primeira medida deve ser a hidratação imediata. “O mais importante da dengue é a hidratação. A partir do momento em que iniciarem os sintomas — náuseas, vômitos, dor no corpo, diarreia, dor abdominal —, é importante buscar ajuda”, orienta a médica.

A “ajuda inicial” não precisa ser, necessariamente, um pronto-socorro, mas, sim, a ingestão de fluidos: “Iniciar imediatamente o soro de reidratação oral e fazer o controle dos sintomas — náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Dessa maneira, você vai passar pela doença de forma mais branda.”

Negligência

Gabriela Silveira adverte que a dengue é perigosa principalmente quando há negligência no tratamento ou quando se manifestam sinais de alarme. Segundo ela, a antiga classificação de “dengue hemorrágica” foi substituída por “dengue com sinais de alarme”, que demanda atendimento médico de urgência. Os sinais de alerta para buscar um pronto-socorro imediatamente são: dor abdominal intensa; desmaios decorrentes de queda de pressão; vômitos persistentes; diarreia intensa com sangue nas fezes; e vômito com sangue.

“Esses são sinais de alerta e, a partir do momento em que ocorrerem, é importante buscar o pronto-socorro”, enfatiza. Se o paciente iniciar a hidratação logo no começo dos sintomas, “as chances de complicação diminuem bastante”, tranquiliza a médica.

As “pintinhas”

A médica também esclarece um sintoma comum que costuma gerar dúvidas: as famosas “pintinhas” da dengue. “Elas surgem quando a doença está em remissão, então são os dias finais, e nem sempre vão se manifestar”, explica. Caso apareçam, podem causar prurido (coceira), tratado com medicamentos específicos. A presença das pintinhas, portanto, costuma indicar que a doença está no ciclo final.

A recomendação da profissional de saúde é clara: a conscientização sobre a prevenção, a hidratação rigorosa no início dos sintomas e o monitoramento atento dos sinais de alarme são pilares essenciais para reduzir os riscos e complicações da dengue.

Vigilância máxima

A análise da médica Gabriela Freitas da Silveira ganha contexto com os dados epidemiológicos mais recentes do Estado de Goiás, que mostram tendência de queda, mas com alerta reforçado devido ao início do período chuvoso. De acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), em 2025 o Estado demonstrou redução significativa no número de casos de dengue em comparação com o ano anterior, embora os números ainda sejam elevados.

Casos confirmados: até a Semana Epidemiológica 45 (início de novembro), foram confirmados 88.716 casos de dengue em Goiás.
Redução: a SES-GO e o Ministério da Saúde indicaram queda entre 70% e 72,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Óbitos: até agosto de 2025, foram confirmadas 67 mortes no Estado, com outras 69 sob investigação, reforçando a gravidade da dengue com sinais de alarme.

Iniciativas parlamentares

Projetos de lei e requerimentos sob análise da Assembleia Legislativa estabelecem medidas contra a dengue. O processo nº 28930/25, do presidente da Casa de Leis, Bruno Peixoto (UB), assegura a disponibilização de vacina contra dengue pela rede pública estadual de saúde. Já o processo nº 4400/25, do deputado Gustavo Sebba (PSDB), institui em Goiás o programa “Escola sem Dengue”, que tem o objetivo de promover a vacinação contra a doença em instituições de ensino.

André do Premium (Avante) propõe implementar medidas de prevenção à dengue nas escolas da rede pública goiana (processo nº 3462/24). Isso ocorreria por meio do Programa de Prevenção da Dengue nas Escolas, com ações de conscientização e prevenção. São propostas sete medidas, como a manutenção regular de áreas escolares, incluindo a eliminação de recipientes que possam acumular água — pneus, garrafas plásticas e pratos de vasos de plantas —, a instalação de recipientes adequados para o descarte correto de resíduos sólidos, evitando água parada, e a realização de mutirões de limpeza e conscientização com a comunidade escolar e moradores do entorno.

Selo

Vivian Naves (PP) é autora de dois projetos sobre o tema. Um deles cria o Selo Estadual Goiás sem Dengue (processo nº 2679/24), atribuível a municípios que implementarem políticas públicas efetivas de combate à dengue. A outra proposição (processo nº 2678/24) dispõe sobre a divulgação, nas contas de água, de advertência sobre os riscos de água parada para transmissão de dengue, zika e chikungunya. Essa advertência deve ser impressa a cada três meses, em períodos de maior incidência, nos seguintes termos: “Dengue, zika e chikungunya matam – evite água parada”.

Universalizar a vacinação

Outro projeto de lei ordinária, de Paulo Cezar Martins (PL), busca assegurar a disponibilização gratuita e permanente da vacina contra a dengue em todas as unidades do sistema público estadual de saúde (processo nº 2711/23). “Caberá à Secretaria de Saúde definir o plano de imunização, seguindo orientações do Ministério da Saúde”, diz o texto.

O requerimento relativo à dengue, por fim, é o de nº 4302/24, de autoria do deputado Veter Martins (UB), que solicita a inclusão do exame Antígeno NS1 — detecção de infecção aguda pelo vírus da dengue — na tabela de cobertura do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). O valor do exame, explica Martins, é, em média, 100 reais, “fato que onera os usuários a depender do número de exames dentro do grupo familiar”.

Entre outras ações, a Assembleia Legislativa promoveu, em sua sede, com apoio da prefeitura da capital, uma verificação completa em busca de possíveis focos do mosquito, além de trabalho preventivo com a aplicação de veneno. A Alego também já realizou campanha de profilaxia contra a dengue.

Prevenção, sintomas e cuidados essenciais

Eliminar criadouros, reconhecer sintomas precocemente e buscar atendimento médico são as recomendações centrais dos órgãos de saúde para enfrentar a dengue. Órgãos como o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) reforçam a necessidade de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, manter atenção aos sintomas iniciais e buscar atendimento médico em casos suspeitos. O tratamento é baseado em hidratação e controle dos sintomas, evitando medicamentos contraindicados, como aspirina.

Segundo o Ministério da Saúde e a Opas/OMS, a forma mais eficaz de prevenir a dengue é impedir a proliferação do mosquito transmissor. Para isso, recomenda-se eliminar água parada em vasos, pneus, garrafas, recipientes e entulhos; manter caixas d’água e reservatórios bem tampados; limpar calhas, ralos e bandejas de ar-condicionado; usar repelentes; e instalar telas em portas e janelas.

Quanto à imunização, a faixa etária de 6 a 16 anos contemplada em Goiás é mais ampla que a nacional, de 10 a 14 anos. A limitação se deve à escassez mundial de vacinas, e as faixas priorizadas são as recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O Estado de Goiás lidera, pelo 4º ano consecutivo, o Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal do Brasil. Em 2023, o ranking deu origem ao Prêmio Qualidade da Informação Contábil e Fiscal. Desde então, Goiás foi o vencedor de todas as três edições.

Em 2025, os critérios para a concessão do III Prêmio Qualidade Da Informação Contábil e Fiscal se basearam na pontuação obtida no ranking que avalia e classifica precisão, integridade, qualidade e consistência das informações contábeis e fiscais enviadas pelos entes federativos. Nessa análise são realizadas mais de 180 verificações em diferentes dimensões para avaliar a qualidade dos dados informados. Goiás atingiu 100% dos índices avaliados, alcançando, mais uma vez, o 1º lugar no desempenho geral entre os estados.

Concedida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a premiação é um reconhecimento e incentivo aos esforços e aprimoramentos quanto à qualidade das informações contábeis e fiscais, destacando as boas práticas na gestão pública.

Nesta terça-feira, 4, o superintendente central de contabilidade da Secretaria de Estado da Economia, contador-geral do Estado de Goiás e gestor de Finanças e cCntrole, Ricardo Borges de Rezende, esteve na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) para compartilhar a premiação com as equipes financeiras e de contabilidade da Casa de Leis.

“É um legado irreparável. A história está sendo escrita com responsabilidade e transparência. O Estado e a Assembleia Legislativa constroem confiança a partir desses índices contábeis. Com esse fortalecimento institucional, certamente quem ganha é a sociedade goiana”, declarou ao agradecer a equipe da Alego durante o encontro.

Reconhecimento

A premiação é um marco no reconhecimento do trabalho dos profissionais de contabilidade e no incentivo às boas práticas e à transparência no setor público. A premiação, de acordo com a STN, tem por objetivo avaliar a consistência das informações contábeis e fiscais enviadas pelos entes por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).

À frente da Diretoria-Executiva da Presidência da Alego, Rubens Kirsteim Júnior, celebrou a atuação das equipes técnicas do Parlamento que, a partir de 2022, colaboram para que Goiás figure no topo da categoria da premiação.

“A Assembleia compõe esse grupo premiado. Para nós é uma satisfação estarmos mais uma vez em primeiro lugar. É um trabalho que nossa área contábil-financeira, de prestação de contas, se esmera, para que os dados sejam passados com transparência aos órgãos interessados”, afirmou o diretor-executivo.

“Que esse prêmio siga com os goianos nos próximos anos. Para nós, como ordenadores de despesa, é uma segurança muito grande, dentro da legalidade e com o mais alto padrão de qualidade possível nas informações. São três anos da administração do presidente Bruno Peixoto, e três consecutivos em primeiro lugar”, enalteceu Rubens Kirsteim Júnior.

Para Edgard Pereira de Moura, à frente da equipe de contabilidade da Alego, a premiação é o reconhecimento do mais alto índice de conformidade dos dados do Parlamento. “Há toda uma equipe, que atua em todos os níveis administrativos, empenhada em alcançar essa excelência. E queremos melhorar cada vez mais, em busca de evoluir sempre nessa estruturação”, declarou.

Já Edilson Bezerra da Silva, diretor financeiro da Assembleia Legislativa, ressaltou a integração entre as equipes e a direção da Alego. “É importante destacar e compartilhar a dedicação integral da Diretoria Financeira para atingirmos esses índices. Sob a gestão do presidente Bruno Peixoto, esse desempenho esteve sempre em um patamar alto, e esse reconhecimento vem coroar essa dedicação de todos”, afirmou o diretor financeiro.

Evolução

Em 2019, o Tesouro Nacional deu início à publicação do Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal para avaliar e classificar a precisão, a integridade, a qualidade e a consistência das informações contábeis e fiscais enviadas pelos entes federativos para o Siconfi, servindo de estímulo à melhoria contínua da gestão da informação contábil.

Naquele ano, o Estado de Goiás figurou na 19ª posição. Em 2020 ficou em 7º lugar e no ano seguinte atingiu a 5ª posição. A partir de 2022, Goiás alcançou a primeira posição do ranking e vem se mantendo na liderança desde então. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A inflação para famílias de menor renda voltou a subir em setembro. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) avançou 0,52% no mês. No acumulado de 2024, a alta chega a 3,62%, e em 12 meses, a 5,1%.

O INPC é o indicador que mede o impacto da inflação sobre famílias com renda de um a cinco salários mínimos, servindo como referência para o reajuste do salário mínimo, benefícios previdenciários e acordos salariais de diversas categorias.

“O INPC tem o papel de preservar o poder de compra dos trabalhadores, refletindo as variações de preços dos bens e serviços essenciais ao consumo das famílias com menor renda”, explica o IBGE.


Habitação pressiona índice com alta da conta de luz

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, três apresentaram queda nos preços, mas o grupo Habitação registrou um avanço expressivo de 3,28%, o maior impacto no resultado geral.

O aumento foi influenciado principalmente pela alta de 10,57% na energia elétrica residencial, após o fim do Bônus Itaipu, desconto aplicado em agosto que havia beneficiado mais de 80 milhões de consumidores.

Além do término do bônus, pesou sobre o orçamento doméstico a bandeira tarifária vermelha – patamar 2, vigente em setembro, que adicionou R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) utiliza o sistema de bandeiras para compensar o custo mais alto da energia gerada por usinas termelétricas em períodos de seca e baixa nos reservatórios.

Para outubro, a Aneel reduziu a cobrança, determinando a bandeira vermelha patamar 1, que representa R$ 4,46 por 100 kWh.


Alimentos têm queda pelo quarto mês seguido

O grupo Alimentação e bebidas voltou a registrar deflação, com retração de 0,33%, mantendo a tendência de queda observada desde junho.
O recuo é resultado da boa oferta de alimentos in natura e da redução nos custos de transporte e combustíveis, que impactam diretamente a cadeia de abastecimento.

Outros grupos também apresentaram variação negativa:

  • Artigos de residência: -0,45%

  • Comunicação: -0,22%

  • Vestuário: -0,60%

  • Despesas pessoais: -0,33%

Já os segmentos de Educação (0,08%), Saúde e cuidados pessoais (0,03%) e Transportes (0,02%) registraram leve alta.


Diferença entre INPC e IPCA

O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — a inflação oficial do país — que ficou em 0,48% em setembro e 5,17% em 12 meses.

A diferença entre os dois índices está no perfil das famílias pesquisadas e nos pesos atribuídos aos grupos de consumo.
Enquanto o INPC reflete o custo de vida das famílias com renda de até cinco salários mínimos, o IPCA considera lares com renda de até 40 salários mínimos.

No INPC, os alimentos têm peso maior — cerca de 25% do índice, contra 21% no IPCA —, já que famílias de menor renda gastam proporcionalmente mais com alimentação. Em contrapartida, itens como passagens aéreas e pacotes de viagem influenciam menos o resultado.

Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.518, e o resultado anual do INPC de novembro servirá como base para o reajuste de 2025 do piso nacional, do teto do INSS e de benefícios como o seguro-desemprego.


Apuração nacional e abrangência

O levantamento do INPC é feito em dez regiões metropolitanas — Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre — além das capitais Brasília, Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

Essas áreas representam o comportamento médio de preços nas principais regiões urbanas do país e formam a base para decisões econômicas, sindicais e orçamentárias.


Análise crítica (Folha de Goiás)

O avanço do INPC em setembro reforça o alerta de que a inflação de serviços e energia segue resistente, mesmo com a trégua nos preços dos alimentos.
Para as famílias de menor renda, o aumento na conta de luz tem efeito direto no poder de compra, reduzindo a margem para consumo e dificultando a recomposição salarial.

A expectativa do mercado é que o índice feche 2024 com alta próxima de 4,5%, dentro da meta de tolerância do Banco Central, mas ainda pressionado por custos de energia e transporte.
No curto prazo, o comportamento do INPC deve influenciar as negociações trabalhistas e a política de valorização do salário mínimo em 2025.


Por: Redação Folha de Goiás
🌐 www.folhadegoias.info
📸 Imagem/Reprodução: Marcello Casal Jr – Agência Brasil

Autor # Gil Campos


Solenidade em homenagem a esportistas e profissionais das artes marciais foi realizada em sinal de reconhecimento pelos serviços prestados no Estado. Organizada pelo deputado Clécio Alves (Republicanos), a sessão solene aconteceu na noite dessa sexta-feira, 26, no Plenário Iris Rezende, oportunidade em que os homenageados foram agraciados com o Certificado do Mérito Legislativo.

O evento foi presidido pelo proponente da homenagem, deputado Clécio Alves, que teve ao seu lado, na mesa diretiva, o ex-prefeito de Goiânia, Rogério Cruz; a campeã brasileira do Grand Slan e campeã da copa Centro-Oeste de Taekwondô, Luna Ferreira Freire; o professor Márcio Manoel; o atleta paraolímpico de jiu-jitsu, Waldir Cunha Ribeiro; o locutor de lutas, Elias Abrão de Moura; os empresários Valdeci Cardoso dos Santos e Weverton Tavares de Paula; e o professor e representante das artes marciais, Edgar Guimarães.

Ao iniciar seu discurso, o parlamentar fez uma saudação especial ao ex-prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, a quem classificou como uma criatura muito humana e um homem de coração amoroso. Clécio Alves também apontou que não esconde que nutre um desejo de ser prefeito de Goiânia, mas, segundo ele, já sabe que, se chegar ao cargo, não conseguirá alcançar o desempenho de Cruz, especialmente em algumas áreas. “Nunca Goiânia vai ter um prefeito tão atencioso com o funcionário público da Prefeitura. A Câmara de Vereadores nunca vai ter um prefeito que foi respeitoso, que foi atencioso, que valorizou, que deu oportunidade, como você deu. Tanto foi que os vereadores, quase 100%, foram reeleitos”.

Com relação à homenagem, o deputado afirmou que a realização da solenidade dá a oportunidade ao Parlamento goiano de reconhecer, respeitar e homenagear os homens e mulheres que fazem história como profissionais de educação física e nas artes marciais.

Ele também enfatizou que o poder público tem o dever de incentivar quem ensina e pratica esportes. “Tudo que nós pudermos fazer, seja o Legislativo, seja o Executivo, para dar incentivo, dar apoio, dar condições para que vocês possam continuar desenvolvendo essa tão importante representatividade, representando, às vezes, o nosso país, o nosso Estado, em várias categorias, nós vamos fazer”.

Segundo orador a usar a palavra, o ex-prefeito Rogério Cruz pontuou que fez questão de estar presente na sessão, sendo que que essa foi a primeira aparição pública desde que deixou a Prefeitura de Goiânia.  Além de prestigiar o filho, que é atleta de jiu-jitsu, é praticante e um incentivador do esporte. “Quando estive à frente da Prefeitura, fizemos grandes e vários eventos. Foram momentos em que pudemos dar a oportunidade da prática esportiva, tanto a crianças, jovens, adolescentes, idosos, em grandes eventos que fazíamos aqui em Goiânia”.

Cruz ainda agradeceu a Clécio Alves pelo convite para participar desse momento. “Me sinto feliz de poder estar aqui e agradeço ao deputado Clécio Alves, que honra esse momento tão importante, honra o desporto na nossa cidade de Goiânia e de Goiás”.

Na sequência da solenidade, a campeã de taekwondô, Luna Ferreira Freire, recebeu das mãos do deputado Clécio Alves uma caixa de bombons e uma orquídea. Como ela tem apenas 12 anos ainda não pode ser condecorada com o Certificado do Mérito Legislativo.

Coube ao atleta paraolímpico de jiu-jitsu, Waldir Cunha Ribeiro, receber a honraria concedida pela Casa e discursar em nome dos homenageados.

O lutador de jiu-jitsu iniciou suas palavras reclamando da falta de apoio ao esporte. Ele contou que chegou há pouco da Bahia, onde conseguiu garantir uma vaga para disputar o mundial da sua categoria, que será realizado na Tailândia, mas que agora não sabe se vai poder participar. “Aparentemente, isso é muito bonito, mas o que adianta eu conseguir a vaga se eu não tenho o apoio de ninguém para me levar para lá? Então, agora vem a outra briga, outra luta, que é correr atrás de patrocínio. Então, fica aqui a minha indignação, porque representei o Estado, fiz o dever e agora precisava dele para dar um passo um pouquinho maior”.

O desportista também revelou que é um dos pioneiros do esporte em Goiás, sendo o primeiro faixa preta cadeirante de jiu-jitsu mas que, depois dele, outros atletas também já conseguiram o mesmo feito. Segundo Waldir, o que os atletas precisam é da abertura das federações.  “Nossa modalidade é nova, tem cerca de 10 anos, mas aos poucos nós estamos conseguindo muita coisa. O que nós precisamos é que as federações abram espaço para a gente, para poder mostrar que a pessoa com deficiência pode fazer o que quiser, onde quiser. E não tem lugar melhor que o tatame”.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O deputado federal Glaustin da Fokus, presidente estadual do partido Podemos, confirmou que buscará a reeleição em 2026, projetando um crescimento significativo da sigla em Goiás nas próximas eleições. Em entrevista, ele destaca a expansão da legenda, que saltou de 10 para 135 vereadores e de um para 20 prefeitos no estado desde que assumiu a gestão partidária.

“Além de construção de chapas de deputado federal e deputado estadual, vamos buscar a reeleição novamente. Está mais maduro o projeto, com mais prefeitos ajudando”, afirmou Glaustin, durante evento de entrega de escrituras do programa Aparecida Legal, na manhã desta quinta-feira (11/9), na prefeitura de Aparecida de Goiânia.

O parlamentar ressaltou o amadurecimento da sigla: “Tinha um prefeito quando nós pegamos a gestão do partido. Tinha 10 vereadores, hoje tem 135 vereadores. Então o partido está mais maduro e com a graça de Deus e se o povo entender, nós vamos de novo para o projeto de reeleição”.

Sobre a disputa ao governo do estado, Glaustin confirmou apoio à candidatura do vice-governador Daniel Vilela (MDB): “Claro, governador que anda junto com o MDB”.

O deputado também afastou especulações sobre uma possível migração para o União Brasil.

“Não, não. O partido que o Glaustin irá conduzir é o Podemos”, garantiu.

Ele também negou que esteja articulando ida para outra legendas, reforçando a autonomia partidária do Podemos na construção de suas alianças para 2026.

“Conversa de União Brasil, com todo respeito ao governador, meu padrinho político, que está conduzindo o Estado muito bem, construindo o projeto de candidatura à Presidência da República, mas eu quero construir o projeto do Podemos”.

Apoio às demandas de Aparecida de Goiânia em Brasília

Ainda na entrevista, Glaustin da Fokus destacousua colaboração com a atual gestão de Aparecida de Goiânia. Ele afirmou que sua atuação tem “exatamente uma digital que quer contribuir ainda mais”, colocando-se à disposição do prefeito Leandro Vilela e do secretário de Habitação, Willian Panda, para colaborar.

“Disse a eles que caminhamos em Brasília juntos, para que entregue para a sociedade grande documentação que a Aparecida ainda precisa”, declarou.

Sobre a gestão municipal, Glaustin da Fokus expressou sua certeza e a convicção que ela está “sob uma gestão diferente, uma gestão com responsabilidade” e que não é uma “gestão de enfeitar pavão”. Ele contrastou a dificuldade de outrora com o presente, dizendo que hoje fica “muito à vontade com o prefeito Leandro, pela sua seriedade, pela postura que ele quer conduzir a Aparecida de Goiânia”.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O deputado Karlos Cabral (PSB) apresentou o projeto de lei 9606/25, que altera o prazo para servidores públicos optarem por um benefício previdenciário especial em Goiás. A proposta modifica o artigo 7º–A da Lei Complementar nº 192/2024, estendendo de 12 para 24 meses o período de adesão ao direito.

O benefício em questão representa um acréscimo vitalício à aposentadoria paga pelo regime complementar, funcionando como compensação financeira mensal pelo tempo de contribuição acumulado no Regime Próprio de Previdência Social antes da migração. A decisão de aderir ou não impacta diretamente o valor futuro da aposentadoria, exigindo análise cuidadosa por parte do servidor.

O problema, segundo a justificativa do projeto, está no prazo original de 12 meses – que se encerraria em 24 de abril de 2025 – e na disponibilização tardia da ferramenta de cálculo pelo Tribunal de Justiça do Estado. A plataforma, essencial para simulações individuais, foi liberada apenas em 10 de abril de 2025, a apenas 14 dias do vencimento do prazo.

“Sem acesso aos dados oficiais e à ferramenta de simulação, os servidores ficaram impossibilitados de tomar uma decisão informada sobre esse benefício que afetará suas aposentadorias”, explicou Cabral. Na propositura, o legislador considera que a demora na disponibilização dos meios necessários para a análise técnica criou, na prática, um obstáculo institucional ao exercício do direito.

Se aprovada a matéria, serão acrescentados 12 meses ao tempo destinado para que os servidores avaliem, com segurança, a conveniência da adesão ao benefício. 

Na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), o projeto agora aguarda o relatório da deputada Dra. Zeli (UB). A parlamentar deverá entregá-lo assim que o recesso parlamentar for encerrado. O retorno dos trabalhos está previsto para o dia 5 de agosto, quando as sessões ordinárias serão retomadas em Plenário. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O deputado Mauro Rubem (PT) apresentou o projeto de lei nº 15879/25, que busca estabelecer diretrizes para a valorização profissional, a capacitação e a organização do exercício da função de instrumentador cirúrgico na rede pública de saúde de Goiás. A iniciativa busca fortalecer a atuação desses profissionais essenciais ao sistema de saúde, promovendo melhores condições de trabalho e qualificação técnica.

O instrumentador cirúrgico desempenha um papel fundamental nas equipes médicas, sendo responsável por preparar, organizar e controlar o instrumental utilizado em procedimentos cirúrgicos, além de garantir a assepsia e a segurança dos pacientes. Apesar de sua importância, a profissão ainda enfrenta desafios, como a falta de regulamentação clara em âmbito estadual e a necessidade de maior reconhecimento e capacitação contínua.

Segundo Mauro, a proposta responde a uma demanda histórica da categoria, que enfrenta a ausência de diretrizes específicas no estado. “Os instrumentadores cirúrgicos são peças-chave no sucesso dos procedimentos médicos, mas muitas vezes não recebem o devido reconhecimento. Nosso projeto busca garantir que esses profissionais tenham a formação necessária e condições dignas de trabalho, contribuindo para a qualidade do atendimento na saúde pública goiana”, afirmou.

O projeto está em fase inicial de tramitação na Casa e será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), para designação de relatoria parlamentar.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O deputado Virmondes Cruvinel (UB) apresentou o projeto de lei nº 17008/25 para instituir o Programa Estadual de Prevenção e Tratamento do Pé Diabético na rede pública de saúde do estado. A intenção do parlamentar é reduzir uma das mais graves e onerosas doenças para o sistema público no Brasil e no estado, o pé diabético, responsável por 40% a 80% de todas as amputações não traumáticas de membros inferiores no país. 

Segundo dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), o diabetes mellitus, em Goiânia, supera a média porcentual de diabetes em adultos no Brasil, alcançando a marca de 8,4%, o que representa um custo hospitalar de aproximadamente R$ 2,1 milhões para o sistema público de saúde.

Cruvinel considera que, quando há investimento na área, os resultados são promissores. “Estudo multicêntrico brasileiro publicado no Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia demonstrou redução de 73% nas amputações maiores em centros que adotaram protocolos específicos de cuidado com o pé diabético”, coloca em justificativa, lembrando ainda que houve experiências exitosas, como a do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).

Em Goiás, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) já desenvolve ações nessa área, mas ainda de forma incipiente. Pesquisas na literatura científica internacional demonstram que programas multidisciplinares reduzem em até 85% o risco de amputação. 

“Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) indicam que aproximadamente 180 mil goianos possuem diagnóstico de diabetes mellitus, dos quais cerca de 15% poderão desenvolver úlceras nos pés ao longo da vida. A implementação do programa poderá prevenir milhares de amputações desnecessárias, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes e reduzindo custos para o sistema de saúde”, afirma o deputado.

Por fim, Virmondes Cruvinel destaca que “a proposição não implica a criação de despesas adicionais significativas para o estado, uma vez que propõe melhor organização e qualificação dos recursos já existentes na rede pública”.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O deputado Lucas do Vale (MDB) apresentou o projeto de lei de nº 15308/25, que dispõe sobre a realização de processo de desintoxicação de recém-nascidos, cujas mães sejam dependentes químicas ou façam uso de medicação controlada, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto foi encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para designação de relatoria.

A proposta visa assegurar, pelo SUS, o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de bebês expostos a drogas ou medicamentos durante a gravidez. A iniciativa também prevê suporte psicossocial às famílias envolvendo saúde, assistência social e, quando necessário, os conselhos tutelares e o Ministério Público, para formarem uma rede de proteção.

Alinhada à Constituição Federal (CF) e ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a matéria reforça o compromisso do estado com a saúde e a proteção infantil, desde o nascimento. 

O uso de substâncias químicas e medicamentos controlados durante a gestação acarreta graves riscos aos recém-nascidos, ocasionando significativos impactos físicos, neurológicos e emocionais, portanto, é essencial estabelecer políticas específicas para esses bebês.

Assim — anota o legislador —, o Estado de Goiás fortalece sua política de saúde ao priorizar a prevenção e o cuidado com a primeira infância, garantindo melhores condições de desenvolvimento mais saudáveis para as futuras gerações.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Foram R$ 5,45 mi em um tomógrafo e outros R$ 2,14 mi em um mamógrafo, além de R$ 460 mil na revitalização de um hospital do DF

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, realizou no sábado (31.mai.2025) a entrega de um tomógrafo computadorizado e um mamógrafo com capacidade de realizar biópsia durante a inauguração da nova UDI (Unidade de Diagnóstico por Imagem), do Hospital Universitário de Brasília.

“São equipamentos importantes para reduzir o tempo de espera. Só esse tomógrafo, tem a capacidade de a gente realizar, por ano, o atendimento de metade da população que está na fila esperando uma tomografia aqui no DF”, afirmou o ministro.

O Tomógrafo Computadorizado Multislice é um equipamento capaz de realizar 1.200 exames ao mês, podendo atingir cerca de 15.000 tomografias ao ano. Tem 80 canais de captação de imagens em 160 cortes, o que permite cobrir mais detalhes da anatomia, além de necessitar de menos movimentação durante o exame.

Foram investidos no tomógrafo R$ 5,45 milhões e no mamógrafo outros R$ 2,14 milhões, do REHUF (Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais), do Ministério da Educação.

De acordo com o Ministério da Saúde, com o investimento, a mamografia realizada na unidade também será mais ágil, já que o equipamento exibe a imagem instantaneamente, sem a necessidade de leitura de placa. O mamógrafo permite ainda a coleta de material para biópsia e diagnóstico de câncer de mama com mais conforto para a paciente.

O novo equipamento tem capacidade de realização de cerca de 200 exames ao mês, podendo atingir até 3.500 exames ao ano.

As melhorias em salas de ultrassom, recepção e sanitários públicos também receberam investimentos de mais R$ 460 mil para revitalização da Unidade de Diagnóstico por Imagem do hospital.

Segundo o ministro, a medida, além de reforçar a capacidade de diagnóstico do SUS, também é um investimento em educação e na melhoria da formação de profissionais do setor.

“Isso aqui significa um esforço do Ministério da Saúde, do Ministério da Educação e da Ebserh que é a maior rede pública de hospitais universitários do Sul Global e envolve mais de 40 hospitais universitários em todo o Brasil”, disse Padilha.



Autor Poder360 ·