25 de outubro de 2025
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Presidente venezuelano reagiu às operações da CIA autorizadas por Trump e disse que o país “quer paz”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), fez um apelo por paz dirigido aos Estados Unidos na 5ª feira (23.out.2025). Em um evento em Caracas transmitido pela TV estatal, o líder venezuelano disse em inglês: “No crazy war, please” (“Por favor, nenhuma guerra louca”).

A declaração foi feita depois de o governo norte-americano confirmar que a CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) recebeu autorização para realizar operações encobertas na Venezuela. Segundo a Casa Branca, as ações têm como foco o combate ao narcotráfico e a repatriação de cidadãos dos EUA detidos no país.

Maduro afirmou que a “Venezuela quer paz” e repetiu o apelo em espanhol: “No a la guerra loca”.

Durante o evento, Maduro também disse ver nas ações dos Estados Unidos uma “ameaça de invasão”. Segundo o governo venezuelano, as operações norte-americanas no Caribe fazem parte de um “cerco” político e militar com o objetivo de promover uma “mudança de regime” e controlar as reservas de petróleo do país.

Em outro momento, Maduro fez uma brincadeira sobre o próprio inglês. Disse, rindo: “Isto se chama linguagem tarzaneada. Traduzido para o espanhol tipo Tarzan seria: não guerra, não querer guerra, não à guerra dos loucos, não à loucura da guerra”.

A autorização de Donald Trump (Partido Republicano) integra a ofensiva norte-americana no mar do Caribe, onde os EUA afirmam combater o tráfico internacional de drogas. No domingo (19.out), o secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, anunciou que os militares norte-americanos destruíram mais uma embarcação no mar do Caribe.

Helicópteros da Night Stalkers, unidade de elite norte-americana, também foram vistos realizando treinamentos a menos de 150 quilômetros da costa venezuelana, em uma área próxima a plataformas de petróleo e gás. As manobras coincidem com uma escalada militar ordenada por Trump, que tem demonstrado força em relação ao governo de Maduro.

O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, declarou que “qualquer tentativa de operação da CIA falhará” e disse que Washington promove “um plano de mudança de regime” em Caracas.

O governo venezuelano informou que realizará exercícios militares na costa do Caribe. De acordo com o ministro da Defesa, as manobras são “em defesa da soberania e da integridade territorial”.



Autor Poder360 ·


Presidente russo disse que o prêmio perde credibilidade ao homenagear alguém que “não fez nada pelo mundo”; vencedora foi líder da oposição na Venezuela

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta 6ª feira (10.out.2025) que o Prêmio Nobel da Paz perdeu credibilidade nos últimos anos por homenagear pessoas que “não merecem” e “nada fizeram” pela paz no mundo. Mais cedo, a líder da oposição na Venezuela, Maria Corina Machado, foi anunciada a vencedora deste ano.

Em declaração a jornalistas, Putin disse que não cabe a ele decidir quem merece vencer o Nobel da Paz, mas elogiou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), por seus esforços para a paz. Segundo o líder russo, Trump tem “trabalhado duro para resolver crises”, incluindo a guerra na Ucrânia.

Trump agradeceu o comentário de Putin em suas redes sociais. O republicano vem fazendo campanha para receber o Nobel da Paz por encerrar –em suas contas– 7 guerras desde que voltou ao poder. O cessar-fogo na Faixa de Gaza, alcançado na 5ª feira (9.out), é o trunfo de sua campanha.

O presidente dos EUA já recebeu ao menos 3 indicações ao Nobel da Paz de 2026: do Paquistão, de Israel e do Camboja, países envolvidos nas guerras que o republicano diz ter solucionado.

A vencedora deste ano, Maria Corina Machado, foi escolhida por “seu trabalho incansável promovendo os direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.

A crítica de Putin ao prêmio entregue a Corina também se deve ao apoio russo ao governo autocrata de Nicolás Maduro na Venezuela. Moscou é o principal aliado do regime chavista e nesta semana assinou um acordo bilateral com Caracas para fortalecer a parceria política econômica com a nação sul-americana para driblas as sanções do Ocidente.



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Zelensky disse neste sábado (19.jul) que sugeriu a Moscou realizar conversas na semana que vem; seria o 3º encontro neste ano entre representantes russos e ucranianos

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo, centro), anunciou neste sábado (19.jul.2025) que Kiev enviou à Rússia uma proposta para uma nova rodada de negociações de paz na próxima semana.

Em vídeo publicado em seu perfil no X, o líder ucraniano afirmou que a proposta foi enviada ao Kremlin pelo secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, Rustem Umerov –que liderou a delegação do país nos 2 últimos encontros entre representantes de Kiev e Moscou.

Assista (6min18s):

Zelensky declarou ser preciso “acelerar o ritmo das negociações”, paralisadas desde 2 de junho, data da última rodada de conversas entre os 2 países. Reiterou estar disposto a se reunir pessoalmente com o presidente russo, Vladimir Putin.

“Um encontro em nível de liderança é necessário para garantir verdadeiramente a paz, uma paz duradoura”, afirmou o presidente ucraniano.

A Rússia não havia se manifestado sobre a proposta até a publicação desta reportagem.

Se confirmado, esse será o 3º encontro entre os 2 países em 2025. Na última rodada, realizada em Istambul (Turquia), os russos apresentaram um memorando com exigências consideradas rigorosas. Entre os pontos, pediam que a Ucrânia cedesse territórios adicionais e rejeitasse todo tipo de apoio militar do Ocidente. Kiev classificou os termos como “inaceitáveis”.

Na ocasião, os países deixaram a mesa de negociações só com um acordo de troca de prisioneiros, executado em 5 etapas nas últimas semanas.

Na última 2ª feira (14.jul), o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), ameaçou aplicar tarifas de 100% contra a Rússia caso não haja cessar-fogo em 50 dias.

Na 5ª feira (17.jul), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que “não aceitará chantagens” de Washington.



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Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que o acordo deve abordar o que considera serem as causas profundas do conflito

A Rússia quer um acordo de paz de longo prazo com a Ucrânia e que aborde o que considera serem as causas profundas do conflito,  não um rápido cessar-fogo apoiado pelos Estados Unidos seguido de um reinício dos combates, disse um diplomata russo à agência de notícias RIA.

Em uma entrevista divulgada nesta 2ª feira (24.fev.2025), no aniversário de 3 anos da passagem de dezenas de milhares de tropas russas para a Ucrânia por ordem do presidente Vladimir Putin, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, disse que Moscou está em busca de um acordo duradouro com a Ucrânia.

“Podemos reconhecer com confiança suficiente o desejo do lado americano de avançar em direção a um cessar-fogo rápido”, disse Ryabkov. “Mas… um cessar-fogo sem um acordo de longo prazo é o caminho para uma rápida retomada dos combates e uma retomada do conflito com consequências ainda mais graves, incluindo consequências para as relações russo-americanas. Não queremos isso“, completou.

Durante as conversas entre Rússia e Estados Unidos na semana passada, Moscou afirmou ter concordado em trabalhar no restabelecimento dos laços bilaterais e na preparação para as conversas com a Ucrânia, porém não foi oferecida uma maior clareza sobre o plano de paz do presidente Donald Trump (Republicano)para a Ucrânia, disse Ryabkov.

“Precisamos de encontrar uma solução a longo prazo, que, por sua vez, deve necessariamente incluir um elemento de superação das causas profundas do que tem acontecido na Ucrânia e em torno dela”, afirmou.

O vice-ministro de Negócios Estrangeiros repetiu a posição de Moscou de que não tinha outra escolha senão lançar o que chama de “operação militar especial” na Ucrânia, algo que Kiev classifica como guerra de conquista de estilo colonial, por causa do que ele disse ser a expansão desenfreada da aliança da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para leste, segundo a Reuters.

Líderes da Europa e do Canadá chegaram à capital da Ucrânia na manhã desta 2ª feira (24.fev). Os visitantes foram recebidos pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, e pelo chefe de gabinete do presidente, Andrii Yermak. Entre eles estavam a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

“Nesta luta pela sobrevivência, não é apenas o destino da Ucrânia que está em jogo. É o destino da Europa”, disse Ursula.



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