5 de setembro de 2025
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A Casa de Leis sediou, nesta quarta-feira, 3, o segundo Seminário Autismo em Fokus. A primeira edição também foi realizada na Assembleia Legislativa, no primeiro semestre deste ano.

Com programação extensa, o encontro abordou a ciência, prática e empatia no transtorno do espectro autista (TEA). O evento é promovido pelo deputado federal por Goiás, Glaustin da Fokus (Podemos), e conta com o apoio do deputado estadual Léo Portilho (Podemos) e do deputado licenciado Henrique César (PSC).

A mesa de trabalhos foi composta por Glaustin da Fokus; Léo Portilho; advogada Larissa Lafaiete; prefeito de Marzagão, Solimar Cardoso (Podemos); prefeito de Aragoiânia, Waldir da Fokus (Podemos); prefeito de Alexânia, Warley Gouveia (Podemos); prefeita de Israelândia, Adelicia Moura (Podemos); prefeito de Paranaiguara, José Carlos Barbosa (Podemos); e prefeito de Joviânia, Max Barbosa (Podemos).

O deputado Léo Portilho disse que o autismo é uma causa que sempre o motivou a agir. “Isso nos sensibiliza, pois é um grupo que cresce e muitas vezes é esquecido, assim como suas mães e os próprios indivíduos autistas. Por isso, nos dedicamos bastante a essa causa, pois a projeção é que, em dez anos, tenhamos um aumento de 10% a 20% no número de pessoas autistas, o que nos preocupa”, afirmou.

Mobilização

O parlamentar frisou que a prioridade é também promover a capacitação dos profissionais que atendem crianças com o espectro. “Reconhecemos que muitas mães não têm condições financeiras para cuidar de seus filhos, situação que nos comove profundamente, especialmente considerando o abandono paterno e a dificuldade das mães em conciliar o trabalho com os cuidados. Essa parceria com o deputado Glaustin da Fokus, assim como com o deputado Henrique César e profissionais aqui presentes, é essencial.”

O deputado federal Glaustin da Fokus destacou que os painéis escolhidos para esse seminário têm o objetivo de orientar a população de Goiás. Ele lembrou que há palestrantes de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro reconhecendo a importância de construir um caminho sólido nessa área.

“Observamos que ainda persiste, infelizmente, preconceito, especialmente entre pais e mães. Nossa missão é combater essa realidade e elaborar projetos que promovam o bem-estar. Recentemente, propusemos um projeto de lei sobre a aposentadoria para mães de filhos com autismo, tanto em Goiás quanto em todo o Brasil, visando mitigar a preocupação dessas mães em relação ao futuro de seus filhos. Esse é o nosso papel como parlamentares: estar presentes e atuantes neste momento”, enfatizou Glaustin da Fokus.

Uma das idealizadoras do evento, a advogada e professora universitária Larissa Lafaiete frisou que os principais assuntos relacionados ao autismo estão sendo abordados no seminário. Lembrou que hoje estão sendo discutidas políticas públicas para o autismo, focando nas prioridades sociais atuais, como moradia assistida e terapias no Sistema Único de Saúde (SUS). E afirmou que serão abordadas, também, questões relacionadas a planos de saúde, autismo em adultos, diagnóstico precoce e a aposentadoria para pessoas com desenvolvimento atípico. “Tema este que ganhou destaque em todo o país com o projeto de lei do deputado Glaustin”, disse.

Programação

Durante a manhã, os participantes assistiram palestras com a médica neurologista Angélica Ávila; com a psicóloga e psicopedagoga Marina Trunci, com a advogada Larissa Lafaiete,o deputado federal Glaustin da Fokus e com a terapeuta ocupacional Amanda Vilela.

Na parte da tarde, acompanharam participações de convidados das áreas da saúde, do poder público e da educação, que puderam expor suas experiências pessoais e conhecimentos em torno do tema. 

Uma das convidadas foi a influenciadora e escritora Carolina Nobre que relatou como o transtorno do espectro autista (TEA) influenciou sua vida desde a infância até os dias atuais. Ela compartilhou dramas pessoais, como as mortes de familiares, e revelou como o autismo influenciou no seu desenvolvimento intelectual.

Nobre explicou que teve um diagnóstico tardio, mas apesar da incompreensão a respeito do transtorno quando criança e dos difíceis momentos que passou, se considera vitoriosa. “Precisamos de políticas públicas e temos que criar lares acolhedores para essas crianças crescerem”, finalizou.

A terapeuta ocupacional Amanda Vilela também palestrou no evento. Certificada pela Universidade do Sul da Califórnia, Amanda é referência nacional de integração sensorial, com mais de 20 anos de experiência. 

Vilela destacou a importância da Terapia Ocupacional, que alcançou reconhecimento após os avanços de diagnósticos do TEA. “Eu tenho certeza que muitos de vocês nunca tinham ouvido falar dessa profissão antes do autismo”, frisou. 

Segundo a terapeuta, o paciente pode se desenvolver com efetividade por meio dos cuidados de profissionais capacitados. “Na integração social existe uma estrutura e um plano terapêutico para regular esse indivíduo com adaptações sensoriais, que vão além da sala de terapia”, destacou. 

O terceiro palestrante da tarde foi o professor e advogado Marcelo Valio, doutor em direitos humanos, autor de diversas obras jurídicas e referência nacional na defesa das pessoas com deficiência. 

O jurista começou sua explanação expondo uma manobra jurídica que muitos planos de saúde no Brasil vêm utilizando para conseguir cancelar os atendimentos a pessoas deficientes ou diagnosticadas com o TEA.

Segundo Valio, trata-se de situações que comprometem a regularidade de acompanhamento médico apropriado e contínuo. “As famílias atípicas têm recebido atendimento desigual pelos planos de saúde frente ao alto valor pago, porque, infelizmente, pensam somente na economicidade ao invés da qualidade na aplicabilidade do tratamento”, comentou. 

Essa situação, de acordo com Valio, provocou posicionamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o tema. “Se a pessoa estiver em cuidados assistenciais prescritos por um médico, é indevido, ilegal e ilícito a quebra desse contrato por parte do plano de saúde”, enfatizou. 

O jornalista Francisco Paiva Júnior foi um dos palestrantes. Ele  é editor-chefe da Revista Autismo e CEO da Tismo, start up que cuida da saúde de autistas/neurodivergentes, e também pai de autista.

O comunicador apresentou dados, como a pesquisa que revela que, no Brasil, uma em cada 38 crianças é diagnosticada como autista, segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já nos Estados Unidos, o número é de uma a cada 31 crianças. 

Júnior ressaltou que os autistas adoecem mais do que a população em geral, porque são acometidos com mais frequência por crises sensoriais, epilepsia e comorbidades como diabetes, hipertensão, anemia, obesidade e problemas gastrointestinais. 

Um momento de destaque da palestra do jornalista foi o relato da experiência científica do seu sócio, dr. Alysson Muotri, que envia minicérebros de autistas para o espaço. “Ele cria minicérebros de autistas: tira um pedacinho da pele, transforma em uma célula-tronco, depois em um neurônio e coloca numa estrutura tridimensional”, explicou. 

O jornalista complementou: “E para que isso? A experiência revelou que os minicérebros que ficam no espaço por 30 dias voltam com 10 anos de idade. O resultado é uma aceleração do tempo”, enfatizou. 

Ao final do dia, também houve a apresentação da pedagoga e psicóloga Flaviana Martins, da neuropsicóloga Carolina Lobo e da secretária municipal de Saúde de Anicuns, Claudete Simão. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Dois fotógrafos de estilos e épocas completamente diferentes são os artistas protagonistas das duas exposições inauguradas nesta terça-feira, 12, no hall principal da sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). “Luiz Pucci – É favor me olhar com cuidado” e “Kim-Ir-Sen: o que o coração vê” apresentam ao público 70 fotografias do acervo dos dois fotógrafos, em exposições itinerantes realizadas pela produtora WA Imagem, com recursos de leis de incentivo à cultura.

A abertura das mostras contou com a presença da deputada Bia de Lima (PT), do artista Kim-Ir-Sen, familiares de Luiz Pucci (que faleceu em 1978), curadores e promotores de arte, além do público formado por servidores e visitantes da Casa.

O fotógrafo, documentarista e cineasta Kim-Ir-Sen explicou que as 30 fotografias selecionadas para a mostra são uma síntese do seu trabalho, realizado ao longo de 52 anos. Ele contou que não foi fácil fazer a escolha das fotografias, já que ele conta, em seu acervo, com mais de 6 milhões de imagens retratadas por ele, ao longo de mais de cinco décadas. “Eu fiz uma escolha prévia de 600 fotos, que depois viraram 230 e mandei para o curador [Milton Guran, um dos mais experientes do Brasil, que atuou como curador do premiado Sebastião Salgado]. Fomos reduzindo, reduzindo, até chegar a essas 30, que são, no olhar do Milton, a síntese do meu trabalho”.

Fotógrafo com grande sensibilidade para temas sociais, Kim é um documentarista da realidade brasileira. Nessa exposição o destaque é para o registro de povos originários, dentre eles, os Bororos, de Mato Grosso e os Suruis, de Rondônia e Mato Grosso.

Kim-Ir-Sen foi membro do Conselho Estadual de Cultura de Goiás, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), atuou no jornal Folha de S. Paulo e na Editora Abril. Como cineasta foi premiado em festivais como o Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica), na cidade de Goiás, Festival é Tudo Verdade e Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.  

Retrato humanista

Já a exposição “Luiz Pucci – É favor me olhar com cuidado” reúne 40 fotografias, feitas entre 1948 e 1955, por um dos mais importantes fotógrafos da década de 1950, em Goiânia, na época, uma jovem capital, completando seus 20 anos de fundação.

Segundo o curador da mostra, o professor, vice-diretor e coordenador do Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (PPGACV), da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (UFG), Samuel de Jesus, a seleção das fotografias foi um grande desafio, já que ele não conhecia a obra de Pucci.

Segundo ele, as imagens constam de um álbum preservado pelo Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS), que servia de mostruário para os clientes. São imagens que marcam diversos momentos da vida humana, desde o nascimento até a velhice, como batizados, formaturas, casamentos, aniversários. “É uma fotografia humanista. A inspiração para a minha curadoria veio de uma exposição do famoso fotógrafo, Edward Steichen, feita em 1948, no Estados Unidos, ‘The Family of Man’. Entre as fotografias estão algumas que foram coloridas à mão pela esposa do Luiz Pucci”.

Considerado um dos melhores fotógrafos da época, Luiz Pucci, só foi descoberto como artista há pouco tempo. “Nem a nossa família sabia que meu pai era um artista. Só há alguns anos a sociedade reconheceu o artista Luiz Pucci”, disse, emocionado, Luiz Pucci Filho.

A deputada Bia de Lima cumprimentou os artistas e realizadores do evento, ressaltando a oportunidade dada ao público de conhecer o trabalho do artista, o que estimula, na opinião da parlamentar, a divulgação da arte goiana. “Parabéns pelo trabalho e contem conosco, seja como presidente da Comissão de Educação, que compreende a cultura e entende a arte como uma forma de valorizarmos todas as produções e, principalmente, valorizar os artistas. Parabéns a vocês”.

As exposições “Luiz Pucci – É favor me olhar com cuidado” e “Kim-Ir-Sen: o que o coração vê” ficam no hall principal do Palácio Maguito Vilela até o dia 21 de setembro.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Em continuidade às ações de valorização da cultura promovidas pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o Palácio Maguito Vilela irá sediar, nesta quarta-feira, 6, às 19 horas, a exposição “Quarteto de Arte” e o lançamento do livro “Minhas Crônicas do Céu”, da artista e escritora Helenilce Gusmão. A ação cultural reúne artistas goianos e marca uma noite de celebração às artes visuais e à literatura. Os eventos terão lugar no hall de entrada da Casa, aberto ao público em geral.

A exposição apresenta obras de cinco artistas com trajetórias expressivas no cenário artístico: Miro, Helenilce Gusmão, Cris Silva, Carlos Elias e Amanda Araújo Lourenço. A proposta é promover um encontro entre pintura, escultura, literatura e espiritualidade em uma experiência artística e sensorial.

Miro é artista plástico e designer gráfico com forte influência da cultura afro-brasileira e do estilo pop art. Helenilce Gusmão, além de escritora, é reconhecida por seu trabalho como artista plástica e curadora, com obras que transitam entre o realismo e o abstrato, carregadas de espiritualidade. Cris Silva apresenta pinturas abstratas com técnica espatulada, que lhe renderam reconhecimento internacional. O juiz e artista Carlos Elias traz esculturas em pedra-sabão e pinturas figurativas com cores vibrantes. E, por fim, Amanda Lourenço apresenta murais e telas inspiradas na natureza, no semirrealismo e em referências como os artistas brasileiros Kobra e Jorge Maciel, consagrados internacionalmente.

Literatura

Na mesma ocasião, será realizado o lançamento oficial do livro “Minhas Crônicas do Céu”, de Helenilce Gusmão. A obra reúne relatos autobiográficos que mesclam memória, espiritualidade e fé. Entre os episódios narrados, a autora destaca vivências que ultrapassam o plano racional e se conectam ao simbólico e ao sagrado, como o relato da festa de São Sebastião, em 1972, em que, ainda criança, afirma ter sido carregada por anjos.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), através da seção Adjunta de Atividades Culturais, recebeu na noite de quarta-feira, 18, a vernissage da exposição “Meditações Visíveis”, com obras dos artistas visuais goianos Cejoro e Reis Néri. A exposição ficará disponível no saguão de entrada do Palácio Maguito Vilela até o dia 30 de junho.

César José Rodrigues conhecido como Cejoro, explica que “Meditações Visíveis” é um convite ao olhar desacelerado, à escuta silenciosa e à contemplação do que se move além da superfície. “A exposição propõe um encontro entre o invisível que nos habita e sua expressão sensível no mundo: pulsos internos, estados emocionais, símbolos arquetípicos e paisagens mentais ganham forma por meio de obras que parecem emergir de um estado meditativo”, destaca.

O artista disse que se trata de uma brincadeira, uma tentativa de materializar pensamentos, trabalhando o imaginário do público. “Quando criança, olhamos para uma nuvem imaginando imagens e formas. O adulto também faz isso, mas utilizamos isso como forma de arte. É por isso que fazemos arte, para voltar a ser criança, termos esse olhar do imaginário, sem barreiras.”

Reis Néri expressou à Agência de Notícias sua felicidade em participar dessa exposição apoiada pela Casa, que significa um retorno do seu trabalho, já que estava sem expor desde 2009. “Participei de um coletivo em 2011, não parei de atuar, mas estava sem expor ao público. É muito importante essa parceria com o Cejoro e com a Assembleia Legislativa; a obra se completa quando vista pelo público”, afirmou o artista plástico.

A chefe da Seção Adjunta de Atividades Culturais do Legislativo, Emiliana Pereira, contou da alta demanda do espaço do Parlamento por artistas locais. “A Casa está se tornando um espaço de vitrine e a procura está cada dia mais intensa, o que nos deixa muito feliz”, declarou.

Pereira consideraou que a aceitação dessas exposições se mostra cada dia mais positiva, tanto pelo público, quanto pelos servidores e deputados. “As pessoas estão tendo acesso à arte graças ao espaço da Assembleia, que é sempre muito movimentado.”

O olhar desacelerado

Cejoro apresenta telas e obras em acrílico cristal (PMMA). Ele aposta na fluidez de formas que remetem à pareidolia — o fenômeno de enxergar imagens em nuvens ou manchas. “A nuvem é minha metáfora central. Ela escapa de qualquer rigidez, está sempre em transformação. As obras abstratas são abertas ao olhar e a interpretação de quem as contempla”, afirma.

Reis Néri disse que o fazer artístico é uma síntese de sua trajetória pessoal e criativa. Segundo informou, seu processo inicia-se com o desenho, estrutura gráfica que dá forma a composições simbólicas próximas da abstração. “As cores surgem ao longo da pintura conduzidas pela intuição do instante”, enfatizou.

Ele vê a pintura como um espaço de liberdade e contemplação, onde a beleza e a unidade podem ser vislumbradas. “Arte é caminho, é integração existencial, mais que resultado, é presença”, aponta.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Secretaria de Saúde e Meio Ambiente do Trabalho da Alego promove, ao longo do mês de junho, uma ação conjunta com a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de Goiás, para emissão e revalidação de carteiras náuticas. A estrutura foi montada na sede da Assembleia Legislativa, com o apoio direto do presidente da Casa, deputado Bruno Peixoto (UB), e conta com uma contrapartida essencial para a saúde pública: a doação de sangue.

De acordo com o secretário de Saúde e Meio Ambiente do Trabalho, Eduardo Bernardes, a iniciativa vai além da prestação de serviços: “Estamos unindo cidadania e solidariedade. A Alego cedeu o espaço e também disponibilizou a Carreta da Saúde, com profissionais que estão prestando atendimento à população, como ultrassom, exame oftalmológico e odontologia”.

Bernardes explicou que, em troca, cada pessoa que vem revalidar sua carteira é convidada a doar sangue. Os resultados já são expressivos. No primeiro dia da ação, 67 pessoas revalidaram suas carteiras e doaram sangue. A meta da campanha é alcançar 300 doações até o fim do mês, o que representa um reforço significativo para o banco de sangue.

“Acreditamos que doar sangue é doar vida. E essa mobilização mostra como é possível integrar diferentes órgãos públicos em benefício da sociedade”, sublinhou o  secretário.

Eduardo ainda acrescentou que a ação ocorre em um momento oportuno: o início de período de férias, quando muitos goianos se preparam para frequentar rios como o Araguaia e outros pontos turísticos aquáticos do estado. “Esse é o período em que as pessoas regularizam suas embarcações, motos náuticas, lanchas e canoas. É uma oportunidade para garantir segurança nas águas e salvar vidas com a doação de sangue”, concluiu.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A partir desta segunda-feira, 16, o Palácio Maguito Vilela será palco da exposição “Meditações Visíveis”, com obras dos artistas visuais goianos Cejoro e Reis Néri. A iniciativa, que integra as atividades promovidas pela seção Adjunta de Atividades Culturais da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), ficará disponível até o dia 30 de junho no hall de entrada da Alego. A abertura oficial da exposição será às 19 horas desta quarta-feira, 18.

Um convite à contemplação

César José Rodrigues conhecido como Cejoro apresenta telas e obras em acrílico cristal (PMMA). De acordo com o artista, a exposição é um convite a um olhar desacelerado, à escuta silenciosa e à contemplação daquilo que pulsa além da superfície. “A mostra propõe um encontro entre o invisível que nos habita e sua expressão sensível no mundo. Pulsos internos, estados emocionais, símbolos arquetípicos e paisagens mentais ganham forma por meio de obras que parecem emergir de um estado meditativo”, explica Cejoro.

Ele aposta também na fluidez de formas que remetem à pareidolia — o fenômeno de enxergar imagens em nuvens ou manchas. “A nuvem é minha metáfora central. Ela escapa de qualquer rigidez, está sempre em transformação. As obras abstratas são abertas ao olhar e a interpretação de quem as contempla”, afirma o artista.

 Já para Reis Néri, o fazer artístico é uma síntese de sua trajetória pessoal e criativa. De acordo com o artista, seu processo inicia-se com o desenho, estrutura gráfica que dá forma a composições simbólicas próximas da abstração. “As cores surgem ao longo da pintura conduzidas pela intuição do instante”, enfatiza Néri.

Ele vê a pintura como um espaço de liberdade e contemplação, onde a beleza e a unidade podem ser vislumbradas. “Arte é caminho, é integração existencial, mais que resultado, é presença”, aponta.

A exposição é aberta ao público e representa uma oportunidade de vivenciar a arte como experiência sensível e meditativa, promovendo o diálogo entre o sentir e o pensar.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Segundo a discursar durante o Pequeno Expediente desta terça-feira, 20, Bia de Lima (PT) aproveitou para convidar a todos a visitarem a Mostra do Polo Moveleiro do Jardim Guanabara (Expomóvel). De iniciativa da deputada, a exposição traz, ao saguão do Parlamento goiano, móveis produzidos por cinco lojas localizadas no Jardim Guanabara, um dos mais tradicionais centros de produção de Goiânia.

O evento foi aberto hoje e segue até a próxima sexta-feira, 23. Segundo Bia, o objetivo é dar visibilidade ao potencial do setor moveleiro goianiense e estimular o mercado e suas exportações. “É um trabalho de extremo bom gosto, são móveis de primeira linha”, elogiou.

A deputada frisou que outras cidades de Goiás possuem a mesma aptidão e que deseja que a produção goiana seja mais reconhecida. “Fica o convite para conhecer a produção extraordinária do polo moveleiro no Jardim Guanabara. Ali, há mais de cinco mil postos de emprego. Desejo alavancar o trabalho dos empresários da região para gerar mais oportunidades”, arrematou.

Além disso, em seu discurso, Bia de Lima também parabenizou os pedagogos pelo Dia do Pedagogo, celebrado em 20 de maio no Brasil. “Eu, como pedagoga, tenho orgulho da minha profissão e sou defensora da valorização da nossa categoria e do trabalho que desenvolvemos na busca de uma educação de qualidade”, disse. E completou: “Parabenizo a todos e todas, com o desejo de que possamos ter o reconhecimento que nossa profissão merece”.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Na tarde desta quarta-feira, 7, foi realizado o lançamento da exposição “Entre Flores e Araras”, da artista plástica Elizabeth Almeida Ferreira, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Sob a organização da Assessoria Adjunta de Atividades Culturais, a mostra ficará aberta ao público até o dia 23 de maio, no térreo do Bloco C, do Palácio Maguito Vilela. 

A artista, que é nascida em Humaitá, no Amazonas, mas vive em Goiás há 30 anos, acumula vários prêmios culturais em sua carreira, entre eles, troféus na categoria Arte Figurativa e menção honrosa, no concurso Arte Criatividade, promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi).

A mostra “Entre Flores e Araras” reúne 18 telas pintadas em óleo sobre tela, nas técnicas acadêmica e espatulada, com ilustrações de orquídeas, crisântemos, hortênsias, elementos da natureza e araras em pleno voo inspiradas no Cerrado e na selva amazônica. O resultado são obras refinadas, com cores vibrantes, marcadas por tonalidades verdes, vermelhas e tons de céu e terra.

A gestora de Cultura da Alego, Emiliana Pereira, informa que a vernissage pode ser a despedida da artista, após 50 anos de carreira. “Segundo a Beth, ela está finalizando sua caminhada no mundo das artes e pensando em se aposentar, então, pode ser que esta mostra seja a última em sua carreira”, frisou a servidora pública.

Os interessados nas obras da artista plástica Elizabeth Almeida Ferreira podem entrar em contato pelo telefone 62 98139-8528 ou pelo perfil no Instagram, @elizabethalmeidaferreira.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), anunciou nesta segunda-feira (28/4) a desapropriação do imóvel onde funcionava o antigo Jóquei Clube de Goiás, no Setor Central. O pagamento será feito por meio do perdão de uma dívida de R$ 168 milhões que o clube tem com o município.

O objetivo é transformar o local no Palácio da Cultura, espaço voltado para atividades culturais, educacionais e de lazer. A requalificação do prédio foi um compromisso de campanha do prefeito.

“A recuperação do Jóquei Clube é um passo importante para resgatar a cultura e a arquitetura da cidade, ajudando ainda mais na revitalização do centro, que vai ter o Palácio da Cultura como ponto de encontro e uso coletivo”, afirmou Mabel.

O imóvel passará por estudos técnicos para definir sua readequação, preservando seu valor arquitetônico e cultural. A ação segue as diretrizes do Plano Diretor de Goiânia, priorizando a recuperação de estruturas existentes.

‘O Estado vai entrar em parceria com o prefeito’, diz Caiado

Projetado por Paulo Mendes da Rocha, o edifício do Jóquei Clube de Goiás é um marco da arquitetura moderna brasileira. O clube foi fundado em 1935, o primeiro da então nova capital Goiânia. Sua desapropriação faz parte da estratégia da prefeitura para revitalizar o centro da cidade.

Nas últimas décadas, diversas tentativas de revitalização foram discutidas, incluindo projetos de transformação da sede do clube em centro cultural ou espaço multiuso, mas nenhuma foi concretizada até agora.

Durante o anúncio da desapropriação, o governador Ronaldo Caiado elogiou a iniciativa.

“O Estado vai entrar em parceria com o prefeito Sandro Mabel para resgatar aquele espaço, criando toda uma nova dinâmica funcional naqueles prédios”, afirmou Caiado, destacando que o local está abandonado há décadas.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O Palácio Maguito Vilela, sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), recebeu na tarde desta quinta-feira, 24, alunos da faculdade de direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), integrantes do Centro Acadêmico XI de Maio (CAXIM), pela 4º edição do Projeto Escola no Legislativo.

O programa, coordenado pela Seção de Educação para Cidadania da Escola do Legislativo, atende alunos da rede pública e privada de ensino, desde o nível fundamental até o superior, para aproximar a comunidade estudantil do Poder Legislativo. 

A atividade foi dividida em dois momentos e teve início com uma palestra ministrada pelo professor e servidor da Casa, Miguel Gusmão Filho. Na sequência foi realizada uma visita guiada pelas dependências da Alego, conduzida pela monitora e servidora da Casa, Ethiene Gonçalves.

Poder Legislativo, Democracia e Cidadania

Ao iniciar a palestra, Miguel Gusmão Filho fez uma breve introdução do conceito de democracia, bem como da organização política do Brasil. Ele explicou que o país é formado por uma república de estados federativos, com sistema de governo presidencialista e regime democrático. Assim, destacou que as autoridades são eleitas por voto popular, há liberdade de expressão e de informação, por meio de variadas fontes, e autonomia de entidades do segundo e terceiro setor.

Na sequência, o professor explicou a teoria de divisão dos poderes, proposta pela primeira em vez em 1748 pelo filósofo francês Montesquieu. “A tripartição dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário tem por objetivo instituir um sistema de freios e contrapesos, de modo que a maioria não oprima a minoria”, explicou Gusmão. Ele ainda falou que destes, o Poder Legislativo é o mais representativo, pois é o que têm uma relação direta com a população.

Ainda em tempo, a palestra explanou que a divisão dos poderes ocorre nos âmbitos municipais, estaduais e federal. Quanto ao último, Miguel salientou o Brasil, por ser um país de estados federativos, possui um legislativo federal bicameral, divido em Câmara dos Deputados e Senado Federal. “Esse bicameralismo promove ainda mais freio e contrapesos, pois ocorre uma dupla validação. Ou seja, o projeto proposto por uma Casa, precisa ser validado pela outra”, ressaltou.

Ao abordar sobre especificidades do Poder Legislativo Estadual, no caso de Goiás, o palestrante relembrou das três situações em que o Poder Legislativo foi fechado: em 1930, durante a Revolução de Getúlio Vargas; em 1937, durante o Golpe do Estado Novo e em 1969, com a outorga do Ato Institucional nº 5 do regime civil-militar. Na sequência, explanou sobre as antigas e a atual sede do Poder Legislativo Goiano.

Por fim, falou sobre os ritos que definem o funcionamento do Poder Legislativo, todos instituídos pelo regimento interno. Ele destacou aspectos técnicos, como o quórum necessário para abertura de sessões e votações e o tramites dos processos, desde a apresentação até a aprovação, passando pelas análises de comissões permanentes e temáticas.

Ao término da palestra, aos alunos conheceram de perto as dependências do Poder Legislativo. Passaram pelo busto do ex-governador Maguito Viela, que faleceu vítima da Covid-19 em 2021 e que dá nome à Casa de Leis, pela galeria de ex-presidentes e pelo bloco C do prédio, onde estão os gabinetes parlamentares. A visita foi encerrada com os estudantes conhecendo a Sala Júlio da Retífica, lugar reservado para as reuniões de comissões e, por fim, o Plenário Iris Rezende Machado, local onde ocorrem sessões ordinárias e solenes.

O professor de direito privado do curso, Emanuel Ramalho, acompanhou a visita e vê o movimento como essencial para o futuro dos jovens. Ele destacou que ações como essa podem despertar nos estudantes o interesse de seguir carreira política e se tornarem, no futuro, parlamentares exemplares.

“É fantástico que os discentes tenham essa oportunidade para entender o trabalho realizado aqui. Seja em qualquer área do curso, esses alunos estão em contato com o que é produzido aqui no Poder Legislativo. Aqui está a fonte do trabalho deles. Temos que trazer a academia para esses espaços, até para contribuir com a Assembleia Legislativa. A vivência desses discentes pode resultar na proposição de ideias e melhorias. Então, é uma oportunidade ímpar”, concluiu Ramalho.

 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás