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5 de fevereiro de 2025
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No dia 30 de setembro, às 18h30, o Teatro Sesc Centro em Goiânia receberá a palestra “Panorama nacional de doação de órgãos – mitos e verdades”. O evento, organizado pela Liga Acadêmica de Doação e Captação de Órgãos para Transplante (Liga Doa Goiás) em parceria com o Sesc Goiás e o CDI Goiânia.

A iniciativa busca informar sobre os fatores que influenciam a doação e esclarecer dúvidas sobre a compatibilidade entre doadores e receptores. Com a crescente demanda por transplantes no Brasil, a palestra se mostra relevante para quem deseja entender melhor como funciona o processo e qual o impacto das doações no país.

Alunos do curso de Enfermagem que participarem terão ainda o direito a certificado de horas extracurriculares. Entretanto, a inscrição para o evento é aberta a todos os públicos e gratuita, ela já pode ser realizada por meio da plataforma Sympla.

Leopoldo Veiga Jardim, diretor regional do Sesc e Senac Goiás, destaca a importância da parceria com a Liga Doa Goiás e o CDI Goiânia, ressaltando o impacto social da ação. “Promover ações socioeducativas que contribuam para o bem-estar social dos trabalhadores, seus familiares e a comunidade é parte da missão do Sesc”, afirmou. Ele também enfatizou que, ao tratar de temas como a doação de órgãos, o programa Sesc Saúde amplia sua atuação e atinge novos públicos, possibilitando que mais pessoas conheçam e se engajem na causa.

A Liga Doa Goiás, organizadora da palestra, foi fundada em 2018 na Faculdade de Enfermagem (FEN) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Formada por professores e estudantes, a organização se dedica ao ensino, pesquisa e extensão, com foco na conscientização e disseminação de informações sobre a doação e captação de órgãos para transplante. Além de promover eventos, a Liga busca estimular a produção científica e apoiar comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplantes (CIHDOTTs) em hospitais e unidades de saúde públicas e privadas.



Autor Agatha Castro


Uma mulher de 56 anos, cuja identidade não foi revelada, foi detida sob a suspeita de ter aplicado soda cáustica nos órgãos genitais de seu marido, em um ato motivado por ciúmes em Uruaçu, interior de Goiás. O crime, ocorrido em 25 de abril deste ano, só resultou na prisão da mulher na última segunda-feira, 15. Segundo a Polícia Civil, a acusada teria ministrado rivotril ao homem de 43 anos até que ele perdesse a consciência, momento em que diluiu a substância química em uma vasilha e a despejou sobre as partes íntimas da vítima.

O delegado encarregado do caso, Sandro Leal, relatou que a solução química causou lesões extremamente graves e deformidades no órgão genital do homem. Inicialmente negando a autoria do ato, a mulher acabou por confessar o crime após as investigações revelarem suas verdadeiras motivações. Durante o interrogatório pós-prisão, ela detalhou os eventos que levaram à agressão.

Além da detenção da acusada, as autoridades procederam com uma busca na residência da suspeita. “Ela encontra-se sob custódia e será transferida para o Presídio Feminino de Barro Alto para responder por lesões corporais gravíssimas no âmbito doméstico, delito passível de pena superior a 10 anos de reclusão”, afirmou o delegado.

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Última atualização 20/03/2024 | 11:06

A Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 20, uma operação que apura um suposto esquema de fraudes na Prefeitura de Goiânia. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) cumpri 32 mandados de busca e apreensão, todos realizados no Paço Municipal e em residência de servidores.

No total, a corporação cumpri 25 mandados contra pessoas físicas, 4 mandados em sedes de órgãos públicos e 3 mandados em sedes de empresas. Além dos mandados de busca e apreensão, foram autorizadas medidas judiciais para o afastamento dos sigilos bancários e fiscais de 29 investigados, e a suspensão dos contratos com suspeitas de fraudes.

A operação investiga crimes de fraude em licitações, modificações irregulares de contratos, peculato, constituição de organização criminosa, corrupção ativa e passiva. A investigação aponta que os crimes começaram a ser praticados em 2022. Na operação desta quarta-feira, 20, participam 160 policiais civis e oito peritos criminais.

Investigação

A Polícia Civil investiga os órgãos da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

A investigação aponta que os envolvidos se uniram para vencer licitações promovidas pelos órgãos investigados, que eram ofertadas em concursos realizados em forma de pregão eletrônico. Foram identificadas supostas fraudes em cinco licitações em que os investigados supostamente se uniram para vencer os lotes de maior valor, excluindo assim outros concorrentes.

A polícia identificou dois núcleos envolvidos nos supostos crimes, um deles, com sócios administradores das empresas usadas para a prática das ilegalidades e outro composto por servidores públicos responsáveis por licitações e contratos supostamente fraudados.

Ao menos 10 contratos em favor dos investigados foram gerados a partir de cinco licitações com suspeitas de fraude. As empresas teriam recebido mais de R$ 50 milhões por meio dos contratos, que consistiam em fornecer materiais para construção de obras de recapeamento da malha asfáltica executada pela Prefeitura de Goiânia.

As investigações apontaram que as empresas vencedoras das licitações não possuíam autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar emulsão asfáltica. Os responsáveis teriam apresentados certidões falsas para vencer a licitação.

Os lances ofertados para vences as licitações estava abaixo do valor de custo do produto, que é vendido exclusivamente pela Petrobras. A polícia também encontrou um esquema de superfaturamento dos valores, prazos e quantidades a serem fornecidas pelas empresas.

A Prefeitura de Goiânia informou, por meio de nota, que está colaborando com as investigações da Polícia e que está contribuindo com o acesso das equipes policiais aos locais visitados para coletar documentos ou equipamentos. “A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.”, informou.

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