20 de outubro de 2025
  • 12:48 Virmondes Cruvinel propõe título de cidadania para paranense professor da UEG
  • 09:03 Juliana da Farmácia sanciona lei que concede descontos no ITBI em Cristianópolis
  • 05:19 Economia da China cresceu 4,8% no 3º trimestre de 2025
  • 01:35 Três novas datas comemorativas assinadas por Rosângela Rezende recebem sanção
  • 21:51 Caiado entrega novo complexo de tratamento de esgoto de Goiânia


Operação Narco Bet investiga uso de criptomoedas e apostas eletrônicas para ocultar recursos do tráfico internacional de drogas

A PF (Polícia Federal) prendeu nesta 3ª feira (14.out.2025) o empresário Rodrigo Morgado e o influenciador digital Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, durante a operação Narco Bet. A ação, realizada em conjunto com a Polícia Criminal Federal da Alemanha, busca desarticular um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico internacional de drogas. 

Os agentes federais cumprem 11 ordens de prisão e 19 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 630 milhões para descapitalizar a organização criminosa. As informações são do g1.

O grupo empregava técnicas de lavagem que incluíam movimentações em criptomoedas e transferências internacionais para dissimular patrimônio. Parte dos valores teria sido direcionada para empresas do setor de apostas eletrônicas, as bets. Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com indícios de atuação transnacional.

A Narco Bet é um desdobramento da Narco Vela, deflagrada em abril de 2025 para combater o tráfico de drogas por via marítima a partir do litoral brasileiro.

A PF identificou que o núcleo principal da organização criminosa funcionava a partir da Baixada Santista. Nessa região, as drogas eram armazenadas e transportadas por lanchas até o alto-mar, onde ocorria a transferência para pesqueiros e veleiros. Essas embarcações navegavam até a costa africana para a carga ser recolhida por barcos menores.

BUZEIRA E MORGADO

Os agentes federais prenderam Buzeira no município de Igaratá (SP). O influenciador tem mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais e costuma divulgar plataformas de apostas on-line. 

Rodrigo Morgado foi preso em um edifício na Ponta da Praia, em Santos. O empresário havia sido detido na operação Narco Vela por porte ilegal de arma, quando também teve veículos de luxo apreendidos. Na ocasião, foi liberado depois de 4 dias e fez um acordo para evitar o processo.

O Poder360 tentou entrar em contato com Buzeira e Rodrigo Morgado, mas não teve sucesso em encontrar um telefone ou e-mail válido para informar sobre o conteúdo desta reportagem. Este jornal digital seguirá tentando fazer contato com os influenciadores e este texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.



Autor Poder360 ·


O Governo de Goiás autuou 19 estabelecimentos entre os dias 2 e 4 de outubro durante uma operação integrada de fiscalização e combate à falsificação de bebidas. A ação foi conduzida pelas secretarias de Estado da Segurança Pública e da Saúde nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Trindade.

A medida, determinada pelo governador Ronaldo Caiado, teve como objetivo verificar a procedência dos produtos, inspecionar bares e distribuidoras, coibir práticas criminosas e proteger a saúde da população. A iniciativa possui caráter preventivo e foi motivada por episódios registrados em outros estados, onde a contaminação por metanol em bebidas falsificadas resultou em mortes e internações.

A Força-Tarefa Integrada Metanol já fiscalizou 30 estabelecimentos comerciais no total. Desse trabalho, resultou o recolhimento de 1.087 bebidas que apresentavam irregularidades, como vencimento, falta de registro ou ausência do selo do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Reunião entre forças de segurança e equipe de saúde define novas etapas da operação conjunta

Foram coletadas 34 amostras para análise laboratorial e requisitadas 82 perícias. A operação também registrou 30 procedimentos policiais.

Entre outros itens apreendidos estão 166 maços de cigarros sem registro, seis cigarros eletrônicos de venda proibida, 49 alimentos vencidos e 33 caixas de fogos de artifício. O Procon Goiás emitiu cinco advertências e cinco pessoas foram conduzidas à delegacia para procedimentos legais.

As ações contam com a atuação conjunta de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar, Procon Goiás, Vigilância Sanitária Estadual e Superintendência de Vigilância em Saúde, entre outros órgãos.

O secretário de Segurança Pública, Renato Brum dos Santos, afirmou que a força-tarefa continua.

“Houve determinação do governador Ronaldo Caiado de que esta operação fosse contínua. Fizemos uma reunião hoje, aqui na Secretaria de Saúde, vamos continuar com a ação em Goiânia e estender para cidades estratégicas, com as forças locais, em cidades de grande e médio porte populacional”, disse.

O planejamento estratégico prevê a continuidade da força-tarefa para esta quarta-feira (8/10), com atuação em bares, restaurantes e boates.

Estado contabiliza 5 casos suspeitos de intoxicação por metanol

Goiás registra cinco notificações de casos suspeitos de intoxicação por metanol, conforme último balanço divulgado. Desse total, dois já foram descartados, referentes aos municípios de Bom Jesus e Senador Canedo. Os três casos que permanecem em investigação são de Itapaci, Formosa e Padre Bernardo. A paciente de Itapaci encontra-se internada em um hospital de Uruaçu.

O secretário estadual da Saúde, Rasível Santos (foto), afirma que todos os casos suspeitos recebem acompanhamento especializado das equipes da pasta.

“Estamos monitorando de forma contínua a evolução dos pacientes e trabalhando para garantir a recuperação completa de cada um deles. Em alguns casos, ainda aguardamos o resultado dos exames laboratoriais para confirmar ou descartar a contaminação por metanol”, explicou.

Rasível também destaca que o Estado já possui o antídoto necessário para o tratamento de possíveis intoxicações, recebido do Hospital das Clínicas. As notificações foram formalmente encaminhadas ao Ministério da Saúde com o objetivo de assegurar uma reserva técnica de ampolas para uso em situações emergenciais.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Ministra diz que saída de ministros é direito do partido, mas critica sigla por sugerir possível interferência do governo Lula na inclusão de Antonio de Rueda em investigação que mira o PCC

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), reagiu nesta 5ª feira (18.set.2025) às críticas do União Brasil que sugeriram possível ingerência do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na operação Carbono Oculto da PF (Polícia Federal), que agora mira o presidente da sigla, Antônio de Rueda.

Em publicação no X (ex-Twitter), a ministra afirmou que o partido tem direito de retirar seus filiados do governo federal, mas classificou como “infundadas e levianas” as acusações da sigla.

“A direção do partido tem todo direito de decidir a saída de seus membros que exercem posições no governo federal. Aliás, não é a 1ª vez que fazem isso. O que não pode é atribuir falsamente ao governo a responsabilidade por publicações que associam dirigente do partido a investigações sobre crimes”, escreveu Gleisi.

A PF incluiu Rueda na investigação que mira um esquema do PCC (Primeiro Comando da Capital) no setor de combustíveis. Um piloto de aviação executiva afirmou em depoimento que o dirigente partidário seria um dos donos de aeronaves usadas no transporte de foragidos ligados à facção criminosa.

À PF, o piloto Mauro Caputti Mattosinho afirmou ter transportado, em aviões operados pela empresa Táxi Aéreo Piracicaba, a TAP, foragidos indicados como chefes de esquema de lavagem ligado ao PCC, entre eles Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como “Beto Louco”.

Rueda negou envolvimento e classificou as menções a seu nome como “ilações irresponsáveis” e disse que ser alvo de “campanhas difamatórias”.

O União Brasil divulgou nota sugerindo que a inclusão de Rueda na operação seria uma “coincidência” poucos dias depois de o partido determinar a saída de seus filiados dos cargos federais. A sigla vê “uso político da estrutura estatal” para enfraquecer sua independência.

A operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto, é considerada a maior ação contra o crime organizado do Brasil em termos de cooperação institucional. O objetivo é desmantelar fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis controlado pelo PCC.

O episódio acirra as tensões entre o governo Lula e o União Brasil, que formalizou nesta 5ª feira (18.set) o prazo de 24 horas para que todos os filiados deixem cargos federais sob pena de expulsão partidária. A decisão afeta diretamente o ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), que resiste às pressões para renunciar.

Juntas as siglas representam a maior força no Congresso, com 109 deputados e 14 senadores, além de controlar 4 ministérios, contando também com André Fufuca (PP) no comando do Esporte.

A intimação para o desembarque afeta também outras indicações estratégicas da legenda, incluindo os ministros Frederico Siqueira (Comunicações) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) –indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).


Leia mais: 



Autor Poder360 ·


A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), deflagrou nesta terça-feira (2/9) uma operação contra suspeitos de aplicar golpes na venda de placas solares. Com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, a ação buscou cumprir seis mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão em Goiânia e Uberlândia. Também foi determinado o sequestro de bens, direitos e valores no montante de quase R$ 60 mil. Cinco integrantes da organização criminosa foram presos temporariamente.

As investigações começaram após o registro de uma ocorrência por parte de uma vítima. Ela relatou ter realizado transferência de altos valores para uma pessoa após negociar a compra de 100 placas solares que nunca foram entregues em seu estabelecimento comercial. No mesmo dia do registro, diante da situação de flagrante, agentes da Dercc prenderam a pessoa que recebeu os valores transferidos pela vítima.

Ação foi realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais

O aprofundamento das apurações revelou a existência de uma associação criminosa especializada em estelionato. A organização funcionava com três núcleos distintos. O primeiro, chamado núcleo de engenharia social, era responsável por enganar as vítimas e praticar os golpes. O segundo, núcleo operacional, recrutava pessoas dispostas a ceder suas contas bancárias para receber os valores ilícitos. O terceiro, núcleo financeiro, era integrado por aqueles que cediam suas contas para o recebimento dos valores transferidos pelas vítimas.

Os crimes apurados incluem estelionato eletrônico (artigo 171, parágrafo 2-A do Código Penal), associação criminosa (artigo 288 do Código Penal) e lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98). Segundo a PCGO, a operação representa um avanço no combate a esse esquema delituoso que se utilizava de transações bancárias e promessas fraudulentas de venda de equipamentos de energia solar para aplicar golpes.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Mais de duas toneladas de produtos de origem animal foram apreendidas em Goiânia durante uma operação conjunta realizada na última quarta-feira (6/8). A ação foi conduzida pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Polícia Civil de Goiás e Vigilância Sanitária Municipal em um entreposto no Setor Pedro Ludovico.

O local funcionava com licença sanitária apenas para comercialização, mas foi flagrado manipulando e transformando alimentos de forma irregular. Fiscais encontraram queijos, manteigas e embutidos sem procedência comprovada, sem rótulos e sem nota fiscal. Parte dos produtos estava armazenada de maneira inadequada e fora da temperatura exigida.

“O estabelecimento não era um ponto de venda direta ao consumidor, mas sim um entreposto. A licença obtida era apenas para comercialização, mas os responsáveis estavam manipulando e transformando os produtos, o que exige autorização específica”, explicou Janilson Azevedo Júnior, gerente de Fiscalização Agropecuária da Agrodefesa.

A Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) identificou e deteve a proprietária do estabelecimento. Ela responderá por crimes contra as relações de consumo, previstos no art. 7, incisos VII e IX da Lei 8.137/90, além de sofrer sanções administrativas.

Os produtos apreendidos somaram 2.100 kg de laticínios (queijo curado, ralado, mussarela e manteiga) e 150 kg de embutidos. Havia alimentos mofados sendo usados para produção de queijo ralado, além de embalagens com selos oficiais possivelmente fraudados.

Todos os itens foram considerados impróprios para consumo e descartados no aterro sanitário.

“Produtos clandestinos representam risco real à saúde e prejudicam produtores que atuam dentro da lei”, destacou Janilson.

A operação integra ações de combate a irregularidades na comercialização de alimentos em Goiás. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), anunciou nesta segunda-feira (4/8) a Operação Zera Fila durante a abertura do 2º semestre letivo na Rede Municipal de Educação. O evento ocorreu na Escola Municipal Professora Dalísia Elizabeth Martins Doles, no Setor Goiânia 2.

Mabel destacou o acolhimento de cerca de 120 mil estudantes matriculados nas 372 unidades educacionais da capital. Ele reforçou os esforços da prefeitura para zerar o déficit histórico de vagas.

“Depois da organização ocorrida no primeiro semestre, já começamos logo o segundo semestre colocando quase 8 mil crianças em creches”, afirmou.

O prefeito anunciou um mutirão para oferecer mais vagas, batizado de Operação Zera Fila. A ação ocorrerá na sexta-feira (8/8) e no sábado (9/8), nas cinco regionais da Rede Municipal de Educação.

“Para que tenhamos sucesso nesse mutirão, é preciso que aquele pai que tenha um filho fora da escola acesse o site da Secretaria Municipal de Educação para ter todos os detalhes de como proceder”, orientou.

Durante o evento, a prefeitura também promoveu ações de segurança viária e educação empreendedora, esta última em parceria com o Sebrae. Mabel ressaltou que a educação em Goiânia está em uma fase positiva.

“Hoje, a educação em Goiânia está numa fase boa, com uma campanha de orientação aos pais e responsáveis, com distribuição de folhetos nas escolas, para evitar filas duplas e dar mais segurança aos alunos”, disse.

Em coletiva de imprensa, o prefeito afirmou que a Secretaria Municipal de Educação realiza busca ativa para matricular crianças fora da sala de aula.

“A minha visão e da secretária Gisele Faria é uma só: não se pode deixar crianças fora da sala de aula. Por isso, temos de tomar as nossas providências e, ao mesmo tempo, contamos com o auxílio dos pais”, declarou.

Mabel reafirmou ainda o compromisso de transformar todas as unidades em escolas de tempo integral, gradualmente, incluindo a construção de novas unidades.

A secretária municipal de Educação, Gisele Faria, explicou que a rede está preparada para o segundo semestre. Segundo ela, o Zera Fila vai explicar melhor para pais e responsáveis a localização das vagas para tentar prenchê-las.

“Fizemos todo um trabalho de recomposição das aprendizagens. Tivemos pandemia, temos ainda crianças com dificuldade de aprendizagem de leitura e escrita. Portanto, reunimos todos os professores que vão trabalhar com esses alunos e preparar aulas específicas para esse grupo”, detalhou.

Em 2025, a prefeitura investiu R$ 89 milhões diretamente em escolas e Cmeis, destinados a manutenção, alimentação escolar e pequenas reformas. Por meio do Pafie, já foram repassados R$ 57 milhões, com um adicional de R$ 32 milhões parcelados em cinco vezes, totalizando os R$ 89 milhões.

A rede municipal conta com 120 mil estudantes matriculados e ofereceu mais de 7 mil vagas no primeiro semestre, com previsão de 5 mil novas vagas em mutirão. Além disso, 783 aparelhos de ar-condicionado estão sendo instalados em 101 unidades para melhorar o conforto térmico, com distribuição escalonada pela SME.

Segurança no trânsito próximo a escolas

No evento de abertura do semestre letivo, a Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) realizou uma ação de conscientização sobre a segurança viária nas proximidades de unidades escolares da capital. O secretário Tarcísio Abreu afirmou que a ação teve o objetivo de orientar motorista no retorno às aulas, para evitar filas duplas, minimizar o número de acidentes e dar mais fluidez no trânsito nas proximidades das escolas municipais.

“Durante as duas próximas semanas, iremos distribuir folhetos para orientar os pais e responsáveis, mapeamos os principais pontos de retenção que acontecem na porta das escolas. Tem a questão das crianças nas cadeirinhas, excesso de velocidade, respeito às faixas de pedestres, cinto de segurança, uso de celular ao volante. Estamos com 30 agentes trabalhando todos os dias nas portas das escolas, distribuindo panfletos e conversando com os pais”, pontuou.

Parceria com Sebrae em educação empreendedora

Diretor-superintendente em Goiás do Sebrae, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, participou do evento

Ainda durante o evento de volta às aulas, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), ainda assinou um termo de adesão ao Programa Nacional de Educação Empreendedora (Pnee). Na oportunidade, foram distribuídos exemplares da cartilha “Quadrinhos Empreendedores do Futuro”, de modo integrado ao currículo. A ação consiste em uma iniciativa do Pnee/Sebrae, em parceria com a SME.

O diretor-superintendente em Goiás do Sebrae (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa), Antônio Carlos de Souza Lima Neto, destacou o que classificou como parceria sólida com a Prefeitura de Goiânia, em ação de disseminar e fomentar o empreendedorismo, em especial com o município.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Uma ação conjunta das forças de segurança estaduais e órgãos municipais está fiscalizando estabelecimentos comerciais em Aparecida de Goiânia nesta sexta-feira (1°/8) e sábado (2/8). Batizada de “GGIM em Ação”, a operação é coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal e visa reforçar a segurança urbana e o ordenamento da cidade.

Na sexta-feira, as equipes concentraram esforços na vistoria de pontos de reciclagem e outros comércios nas regiões da Vila Nossa Senhora de Lourdes, Sítios Santa Luzia, Setor Tocantins e Setor Vale do Sol. Quatro estabelecimentos foram interditados por irregularidades, 12 pessoas abordadas e 15 notificações aplicadas – oito pela Superintendência Municipal de Trânsito (SMTA), quatro pela Fiscalização de Posturas e três pela Vigilância Sanitária.

“Essas operações têm sido fundamentais para fortalecer a presença do poder público e coibir práticas ilegais”, afirma o secretário municipal de Segurança Pública, coronel Éder Fernando Godinho.

Ele destaca que Aparecida registrou redução de 48 para 24 homicídios no primeiro semestre deste ano e completou 26 dias sem ocorrências em julho.

Neste sábado (2/8), a operação segue no período noturno, com fiscalização em bares, distribuidoras e boates. As equipes, formadas por Guarda Civil Municipal, polícias Militar, Civil e Penal, Corpo de Bombeiros e órgãos fiscalizadores, iniciam os trabalhos às 19h30 na Cidade Administrativa.

“A iniciativa reforça o compromisso da gestão com a segurança urbana, prevenção de crimes e ordenamento da cidade”, informou a prefeitura.

A participação integrada de diversos órgãos, segundo o GGIM, amplia a eficácia das ações preventivas e corretivas no município.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Uma megaoperação com 65 policiais civis resultou, nesta sexta-feira (11/7), na prisão de Osmarildo da Gama Borges, conhecido como “Kauã Cigano” ou “Júnior”, condenado a mais de 25 anos por feminicídio cometido em 2018 em Caldas Novas. Ele foi localizado na zona rural de Santa Rita do Novo Destino, no Povoado de Placa, onde se escondia com ajuda de familiares. Segundo a Polícia Civil, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em chácaras e casas ligadas a parentes do condenado, integrantes de uma comunidade cigana.

Durante a operação, os policiais apreenderam dez armas de fogo, pistolas, revólveres, espingardas e rifles, além de 624 munições de vários calibres. Cinco pessoas foram presas em flagrante por posse e porte ilegal de armas e munições. A megaoperação contou com agentes do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas, delegacias de Goianésia, Ceres e Uruaçu, CORE/GT3, unidades de inteligência regionais e Esquadrão de Drones.

Osmarildo havia fugido em março deste ano, após ser interrogado no plenário do júri popular que o condenou. Desde então, a Polícia Civil monitorava locais suspeitos de esconderijo com apoio de inteligência. “Kauã Cigano” foi condenado por matar a companheira com vários tiros no Povoado Nossa Senhora de Fátima, em Caldas Novas, após desconfiar que ela estava grávida de outro homem, hipótese descartada por laudo pericial.

Na época do crime, ele gravou um vídeo confessando o assassinato e enviou a familiares dizendo que ela queria terminar o relacionamento. As buscas na comunidade cigana encontraram evidências do apoio de familiares para a fuga e ocultação do condenado. O local onde ele se escondia era de difícil acesso e afastado, dificultando as diligências.

O arsenal apreendido incluía armas de uso permitido e restrito, reforçando as suspeitas de apoio da rede familiar na proteção do foragido. Segundo a Polícia Civil, as investigações agora se concentram em identificar outros possíveis colaboradores. A operação foi considerada uma das maiores já realizadas pelo GIH e servirá de modelo para novas ações em áreas rurais.

A ação foi deflagrada pelo GIH de Caldas Novas com apoio da 15ª DRP de Goianésia, 10ª DRP de Ceres, 18ª DRP de Uruaçu, CORE/GT3 e equipes de inteligência. A polícia ressaltou a importância do trabalho conjunto para capturar foragidos perigosos e retirar armas ilegais de circulação. O condenado foi encaminhado para cumprimento da pena.



Autor Felipe Fulquim


O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, foi alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (30/5). Durante a 9ª fase da Operação Sisamnes, agentes realizaram buscas e apreensões em endereços ligados ao prefeito, incluindo a prefeitura da capital do Tocantins.

A investigação apura a venda de decisões em tribunais estaduais e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), além do vazamento de informações sigilosas de investigações. Eduardo teve o passaporte apreendido e está proibido de deixar o país.

Todas as medidas foram autorizadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito sobre o caso.

Em nota, a PF informou que “os alvos das operações teriam tido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas”.

De acordo com as investigações, teriam sido prejudicadas apurações contra juízes e advogados do Tocantins. A PF pediu a prisão de Campos, por obstrução de Justiça, medida que não foi autorizada por Zanin.

Zanin, no entanto, autorizou diligências pedidas pela PF para apurar o suposto tratamento privilegiado ao advogado Thiago Marcos Barbosa, preso em fase anterior da Sisamnes. Ele é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa, que na ocasião negou qualquer envolvimento e disse não ser investigado.

O advogado teria sido um dos beneficiados pelo vazamento de informações do STJ, após ter sido alertado por Campos, segundo interceptações telefônicas feitas com autorização judicial.

Não tenho nenhuma informação privilegiada’

A PF pediu a prisão preventiva de Campos, medida que obteve o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas não foi autorizada por Zanin. Nesta sexta-feira, em entrevista transmitida por emissoras locais de Palmas, o prefeito Eduardo Siqueira Campos disse ser “fonte de muita gente” e que teve as informações sobre processos no STJ por meio de advogado regularmente constituído.

“Eu só sei o que dizem por aí. Eu não tenho nenhuma informação privilegiada. Estou aqui para responder em relação a suposto vazamento de informação perante o STJ. Eu não tenho fonte no STJ, não é meu papel”, afirmou o prefeito.

A Operação Sisamnes teve como origem a investigação do assassinato de um advogado no Mato Grosso. Ao analisar o celular da vítima, os policiais encontraram informações indicando a venda de sentenças em diferentes tribunais, abrindo diversas frentes de investigação, incluindo no STJ.

Em ocasião anterior, durante fase que teve como alvo servidores do tribunal, o STJ divulgou nota na qual negou que ministros da Corte tivessem conhecimento de qualquer eventual irregularidade cometida por integrantes de seus gabinetes. (Com informações da Agência Brasil)



Autor Manoel Messias Rodrigues


Polícia Federal cumpriu 3 mandados de busca e apreensão e apreendeu 2 passaportes

A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta 6ª feira (30.mai.2025), mais uma fase da operação Sisamnes, no Tocantins, com o objetivo de investigar suspeitos de envolvimento em um esquema de venda de sentenças e de vazamento de informações. A 9ª fase da operação tem como objetivo aprofundar as apurações sobre a comercialização de informações sigilosas de investigações da PF.

Segundo o g1, 1 desses alvos é o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que teve o passaporte recolhido. Detalhes sobre a sua participação no esquema não foram divulgados.

De acordo com as investigações, os alvos da operação “teriam tido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas”.

Por determinação do ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra 3 suspeitos em Palmas (TO). Em 2 casos, a polícia determinou a proibição do contato entre os investigados e recolheu seus passaportes, impedindo-os de deixar o país. A decisão que autorizou as buscas está sob sigilo.

Outro seria o advogado Thiago Marcos Barbosa, sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO). Ele foi preso em uma fase anterior da mesma operação, em março. A PF investiga se ele estava recebendo tratamento privilegiado no presídio.

O Poder360 pediu posicionamento da Prefeitura de Palmas para se manifestar sobre a operação contra Siqueira Campos, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

Na 5ª feira (29.mai), Zanin autorizou o afastamento de um juiz de 1ª Instância de Mato Grosso por suspeita de venda de decisões judiciais. O STF tomou como base a 8ª fase da Ooeração Sisamnes, deflagrada no mesmo dia, no Mato Grosso.

O magistrado Ivan Lúcio Amarante, da comarca de Vila Rica, é investigado por possível esquema de lavagem de dinheiro. Também foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão no Estado.

ENTENDA: OPERAÇÃO SISAMNES

Em novembro de 2024, a PF deflagrou a operação Sisamnes e realizou 24 mandados de busca e apreensão e 1 de prisão preventiva contra magistrados, advogados, empresários e servidores de tribunais de Justiça.

Como noticiou o Poder360, foram cumpridos mandados contra 3 servidores do STJ (Superior Tribunal de Justiça) na 1ª fase da operação.

A apuração teve início a partir de mensagens encontradas no celular do advogado Roberto Zampieri, morto em 2023, em Mato Grosso. Com a análise, a Corregedoria Nacional de Justiça instaurou uma reclamação disciplinar contra 2 desembargadores do TJ-MT (Tribunal de Justiça do Mato Grosso).

O inquérito policial foi instaurado após indícios de que os desembargadores recebiam vantagens financeiras indevidas para julgar casos, de acordo com os interesses do advogado morto.

É investigada pela PF a existência de uma rede de intermediação que envolvia empresários e servidores do Poder Judiciário.

Segundo o ministro Zanin, a análise do aparelho celular do advogado evidenciou “amplo arcabouço” de diálogos e conversações entre os envolvidos que expõem “espúrias negociações”. A decisão ressalta que não há indícios de envolvimento de ministros do STJ.


Leia mais:



Autor Poder360 ·