Grupo federal supervisionará segurança e logística do evento internacional; Jogos Paralímpicos também serão contemplados
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), assina nesta 3ª feira (5.ago.2025) uma ordem executiva para criar uma força-tarefa da Casa Branca dedicada aos Jogos Olímpicos de 2028 em Los Angeles, Califórnia. A iniciativa federal concentra-se na segurança e logística do evento esportivo internacional. As informações são do jornal The New York Times.
A força-tarefa coordenará os preparativos para os Jogos Olímpicos, programados para julho de 2028, seguidos pelos Jogos Paralímpicos em agosto do mesmo ano, segundo o jornal.
O DHS (Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos) classificou as Olimpíadas como um Evento Especial de Segurança Nacional, designação que permite coordenar planos de proteção com o FBI (Federal Bureau of Investigation), o Serviço Secreto e outras agências federais.
O grupo federal deverá colaborar com autoridades de Los Angeles, embora ainda não esteja definido o nível de proximidade dessa cooperação. A cidade californiana é administrada por democratas e a administração Trump mantém relações tensas com líderes de toda a região sul da Califórnia, que foi alvo de operações de imigração iniciadas em junho.
Los Angeles enfrenta atualmente uma crise orçamentária, agravada por 2 incêndios florestais em janeiro, que destruíram milhares de residências em Pacific Palisades e Altadena.
A organização de Jogos Olímpicos exige preparativos extensos para receber milhares de atletas e turistas. Apesar dos desafios, representantes de Los Angeles afirmaram estar confiantes.
Os Jogos de 2028 marcarão a 1ª vez que uma cidade norte-americana sediará as Olimpíadas desde Atlanta em 1996, quando uma bomba explodiu no Parque Olímpico Centenário, ferindo várias pessoas.
Los Angeles já sediou as Olimpíadas anteriormente em 1932 e 1984. As competições de 2028 serão realizadas em locais distribuídos por toda a Califórnia do Sul, incluindo Long Beach, Inglewood, Carson e Arcadia. Pelo menos 2 eventos, canoagem slalom e softbol, serão realizados fora da Califórnia, em Oklahoma City.
Uma ordem de restrição temporária proibiu agentes federais de efetuarem prisões de imigração na região sem causa provável. Los Angeles, junto com várias outras cidades, entrou com uma ação judicial buscando interromper essas operações.
A primeira-dama foi acompanhada de 5 assessores aos jogos em Paris; o maior gasto foi com as passagens aéreas
A viagem da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, às Olimpíadas de Paris custou ao menos R$ 236 mil ao governo federal. Ela foi acompanhada por uma comitiva de ao menos 5 assessores que tinham a função de auxiliar e registrar os compromissos da Janja. As informações foram obtidas pela Folha de S.Paulo por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).
A viagem foi realizada entre os dias 25 e 29 de julho. O maior gasto foi com passagens aéreas, a ida e a volta da comitiva custaram R$ 147.070. Apenas as passagens da primeira-dama custaram R$ 83.616. O gasto com intérpretes foi o 2º maior, de R$ 46.586.
Os custos com segurança não foram informados, pois de acordo com o Palácio do Planalto, estes gastos são reservados e não podem ser divulgados.
Os gastos com alimentação e locomoção da comitiva foram de R$ 41.303. Ou seja, R$ R$ 8.260 por assessor pelo período da viagem. Este valor não contabiliza os gastos por Janja, pois ela não recebe verba federal para estes tipos de despesas.
O menor custo foi o seguro-viagem, com R$ 1.040,52 gastos.
De acordo com o planalto, não houve custos com hospedagem. Pois, a primeira-dama e os servidores ficaram alojados na embaixada do Brasil na capital francesa.
Na 6ª feira (20.set), o TCU (Tribunal de Contas da União) arquivou o requerimento que pedia a investigação dos gastos da Janja e de sua comitiva durante a viagem. Segundo a 1ª Câmara da Corte de Contas, não há “indícios suficientes para a atuação do tribunal no caso”.
O governo federal gastou ao menos R$ 203,6 mil com a comitiva da primeira-dama, Janja, que representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, na França.
Essas informações estão disponíveis no painel de viagens do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e no Portal do Orçamento SIGA Brasil.
Deputados do partido Novo apresentaram ao ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, um requerimento solicitando explicações sobre a despesa.
Janja chegou à capital francesa no dia 25 de julho e retornou no dia 29. Além de participar da abertura das Olimpíadas, a primeira-dama foi recebida pelo presidente da França, Emmanuel Macron, e participou de encontros com representantes de outros países e de instituições financeiras.
A primeira-dama viajou em classe executiva, com um custo de R$ 83,4 mil pelas passagens de ida e volta, incluindo taxas de embarque e seguro-viagem.
A comitiva incluía cinco assessores, conforme os registros. Esses servidores são lotados na Secretaria de Comunicação Social (Secom) e no Gabinete Pessoal da Presidência da República.
Os assessores viajaram em classe econômica, totalizando R$ 64,8 mil em despesas com passagens. Além disso, todos receberam diárias que somam R$ 55,1 mil, destinadas a cobrir gastos com hotel, alimentação e transporte.
Há também registro de bilhetes aéreos emitidos para oito agentes da Polícia Federal no mesmo período em que Janja viajou. As despesas com passagens para esses agentes totalizaram R$ 113,8 mil.
A legislação autoriza que agentes federais façam a segurança dos familiares do Presidente da República e do Vice-Presidente da República.


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