O tratamento contra o câncer em todas as regiões de Goiás concretiza um projeto do Governo de Goiás de descentralizar o cuidado com a saúde. Foto: Silvano Vital
Os goianos contam com unidades especializadas no tratamento do câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em cinco cidades de Goiás, além de unidades conveniadas espalhadas no estado. O serviço é ofertado em Uruaçu, Itumbiara, Jataí, Rio Verde e em breve chegará a Goiânia com o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), já com 60% das obras executadas.
A oferta de tratamento contra o câncer em todas as regiões de Goiás concretiza um projeto do Governo de Goiás de descentralizar o cuidado com a saúde, evitando que pacientes tenham que se deslocar longas distâncias para buscar atendimento em Goiânia. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), somente no primeiro trimestre deste ano, foram investidos R$ 241 milhões na área.
Conheça as unidades especializadas
Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN)
Com mais de 90 mil atendimentos prestados desde sua inauguração em 2022, a unidade localizada em Uruaçu foi a primeira da rede estadual a ser reconhecida e credenciada pelo Ministério da Saúde (MS) como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon).
Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI)
Inaugurada em novembro de 2022, a unidade atende pacientes de municípios da região Sudeste. O centro de oncologia do HEI realiza atendimentos ambulatoriais e tratamento de alta complexidade oncológica, contando com 15 poltronas para quimioterapia. O principal diferencial é que o tratamento pode ser iniciado em até 48 horas depois de realizada a primeira avaliação pela equipe clínica.
Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora)
Ainda em construção, as obras já estão 60% concluídas, com previsão de inauguração da ala pediátrica no início de 2025. A primeira etapa foi orçada em R$ 192 milhões e será custeada com recursos do Tesouro Estadual. Quando estiver em pleno funcionamento, o hospital terá 148 leitos e 44 mil metros quadrados de área construída.
Unidades conveniadas
Hospital do Câncer de Rio Verde
Foi criado para atender pacientes da região Sudoeste no tratamento contra a doença. A unidade possui 20 boxes individuais para o tratamento quimioterápico, além de 100 leitos hospitalares, sendo 10 deles de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A transferência do recurso é feita na modalidade ‘fundo o a fundo’, com validade até janeiro de 2025, totalizando o valor de R$ 12.296.098,36.
Hospital Padre Tiago da Providência de Deus
Desde 2019, a unidade localizada em Jataí realiza atendimentos ambulatoriais (consultas e exames de forte suspeita) e tratamento de alta complexidade oncológica. O principal diferencial do serviço é o atendimento humanizado desde o acolhimento à alta do paciente. A unidade dispõe de 50 leitos de internação e 10 leitos de UTI Adulto, além de 14 poltronas para o serviço de quimioterapia.
Hospital Araújo Jorge (unidade filantrópica)
Desde 2019, a unidade conta com apoio financeiro do estado, por meio do Plano de Fortalecimento. Em 2024 a contrapartida estadual foi renovada. A previsão é de repasses na ordem de R$ 21,6 milhões ao hospital.
Policlínicas e atendimentos especializados
Goiás conta ainda com seis policlínicas (Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos, Formosa e Goiás), além do HGG, o HCN, o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), Hospital Padre Tiago da Providência de Deus em Jataí (Hpet) e o Hospital Estadual de Itumbiara (HEI), que ofertam o serviço de mastologia ambulatorial, com consultas e os exames de punção – que servem para apoiar no diagnóstico de nódulo, massa ou alteração suspeita de ser câncer.
Outro avanço promovido pela rede pública estadual é a realização de transplante de medula óssea para pacientes com câncer no sistema linfático. O primeiro procedimento foi realizado no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), em Goiânia, que tem capacidade para realizar seis transplantes por mês, além do atendimento ambulatorial de 45 pacientes. O departamento conta com 32 leitos – seis deles exclusivos para transplante de medula óssea.
No caso do tratamento do câncer de mama, o Projeto Goiás Todo Rosa vai oferecer, em breve, o rastreamento genético nas mulheres com probabilidade de ter o câncer de mama e de ovário primário herdado. O estado é pioneiro a implantar este serviço, através de lei estadual de 2020. Já foram realizadas capacitações para 408 profissionais de saúde.
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Luana CardosoLuana Cardoso
Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.
Tragédia no RS não deve afetar oferta de arroz e feijão em Goiás, avalia Secretaria Estadual da Agricultura – Excelência Notícias
Lidiane 12 de maio de 2024
Enquanto a maior parte do Brasil corre o risco de precisar importar arroz e feijão, para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços em consequência da tragédia que atinge o Rio Grande do Sul, o abastecimento dos itens em Goiás, a princípio, não deve ser afetado.
Segundo o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), Pedro Leonardo, a Seapa tem seguido as previsões da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), que revelou não haver risco de desabastecimento até o momento.
“Esse menor risco em Goiás se dá porque a nossa produção de arroz e feijão tem sido alta nos últimos anos, com o governo trabalhando ativamente no apoio e no incentivo dessas culturas, o que fortalece a segurança alimentar no Estado”, explica o secretário.
Embora o Rio Grande do Sul seja um grande produtor de arroz no Brasil, concentrando cerca de 70% de toda a produção nacional, Goiás tem se destacado neste cenário nos últimos anos.
“A última safra foi uma das maiores e, graças às tecnologias empregadas, o estado caminha para ser autossuficiente do produto em até cinco anos”, destaca. Neste contexto, o município de Flores de Goiás produziu, na última safra, mais de 60 mil toneladas do cereal, ocupando o primeiro lugar no ranking estadual, seguido de São Miguel do Araguaia e São João d’Aliança.
Quanto ao cenário estadual do feijão, o primeiro lugar no ranking de produção é ocupado pelo município de Cristalina.
No caso particular do grão, Pedro Leonardo também afirmou que não há indícios de um possível desabastecimento. “Somos o quinto maior produtor de feijão, respondendo por quase 10% da produção nacional”, completa. [Informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual de Agricultura, em Goiânia]
Alta produção no estado reduz risco de desabastecimento
Enquanto a maior parte do Brasil corre o risco de precisar importar arroz e feijão, para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços em consequência da tragédia que atinge o Rio Grande do Sul, o abastecimento dos itens em Goiás, a princípio, não deve ser afetado.
Segundo o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), Pedro Leonardo, a Seapa tem seguido as previsões da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), que revelou não haver risco de desabastecimento até o momento.
“Esse menor risco em Goiás se dá porque a nossa produção de arroz e feijão tem sido alta nos últimos anos, com o governo trabalhando ativamente no apoio e no incentivo dessas culturas, o que fortalece a segurança alimentar no estado”, explica o secretário.
Embora o Rio Grande do Sul seja um grande produtor de arroz no Brasil, concentrando cerca de 70% de toda a produção nacional, Goiás tem se destacado neste cenário nos últimos anos.
“A última safra foi uma das maiores e, graças às tecnologias empregadas, o estado caminha para ser autossuficiente do produto em até cinco anos”, destaca. Neste contexto, o município de Flores de Goiás produziu, na última safra, mais de 60 mil toneladas do cereal, ocupando o primeiro lugar no ranking estadual, seguido de São Miguel do Araguaia e São João d’Aliança.
Quanto ao cenário estadual do feijão, o primeiro lugar no ranking de produção é ocupado pelo município de Cristalina. No caso particular do grão, Pedro Leonardo também afirmou que não há indícios de um possível desabastecimento. “Somos o quinto maior produtor de feijão, respondendo por quase 10% da produção nacional”, completa.
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