A agressão ocorreu na 2ª feira durante debate do Grupo Flow; partido diz que “considera ato inaceitável”
Foi publicada nesta 3ª feira (24.set.2024) uma nota de repúdio do PL (Partido Liberal) sobre a agressão cometida pelo assessor do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).
A agressão partiu de Nahuel Medina, assessor do ex-coach, contra Duda Lima, marqueteiro do atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB). O caso ocorreu durante o debate do Grupo Flow na 2ª feira (23.set).
O partido do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), compõe a chapa do candidato à reeleição pela prefeitura de São Paulo. O coronel Ricardo Mello Araújo, foi indicado para vice de Nunes.
“Repudiamos veementemente qualquer forma de violência, especialmente em um ambiente democrático, onde o diálogo e o respeito devem prevalecer”, disse o partido no Instagram.
Leia a nota:
Depois de levar o soco, Lima levou 6 pontos no rosto. Ele disse que foi atingido quando estava de costas para Medina e sem ter feito qualquer tipo de provocação, versão confirmada por outras duas testemunhas que fazem parte da equipe de Nunes.
Pablo Marçal comentou o episódio em uma rede social. “Lamentável essa cena, não precisávamos estar vivendo nada disso. Estou pronto para retirar o Medina da minha equipe, desde que o marqueteiro e Datena sejam retirados também”, disse o Marçal no Instagram.
Psolista afirma que a “cadeira que importa” é a de prefeito de São Paulo e que adversário tem “passado nebuloso”
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) usou a cadeirada que Datena (PSDB) deu em Pablo Marçal (PRTB) no debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo de domingo (15.set.2024) para criticar o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).
Em vídeo publicado na 2ª feira (16.set) em seu perfil no Instagram, o candidato psolista disse que está “todo mundo falando sobre cadeira depois do que aconteceu”, mas que “a cadeira que importa” é a de prefeito –“aquela que ninguém entende como está sendo ocupada” por Nunes, uma pessoa “de passado nebuloso”.
Segundo Boulos, Nunes é “cheio de histórias de violência” e “tenta posar como moderado” e “bonzinho” diante das situações vivenciadas nos debates.
“Mas vamos falar de cadeiras, do verdadeiro chá de cadeira que é a espera por exames na cidade de São Paulo”, disse o psolista. “Ninguém merece passar pela humilhação que milhares de pessoas passam hoje na cidade mais rica do Brasil. Para isso, a gente precisa mudar quem está sentado na cadeira de prefeito de São Paulo”, completou Boulos.
Assista:
CADEIRADA EM MARÇAL
O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo de domingo (15.set.2024), em encontro promovido pela TV Cultura, ficou marcado pela cadeirada que Datena (PSDB) deu em Pablo Marçal (PRTB) –assista aqui aos bastidores da agressão e veja os memes publicados nas redes sociais.
O ex-coach deu entrada em um hospital da capital paulista, sendo liberado no dia seguinte. Ele registrou um boletim de ocorrência contra o jornalista. Já o apresentador disse que errou, mas que não se arrepende e que espera ter “lavado a alma” dos eleitores com a cadeirada.
Relembre abaixo como foram os debates anteriores em SP:
Há mais 2 debates previstos:
- 30.set.2024 – promovido pela Folha de S.Paulo;
- 3.out.2024 – promovido pela TV Globo.
Real Time Big Data mostra o atual prefeito com 24% dos votos, enquanto o ex-coach e o deputado federal vem na sequência com 22% cada
Levantamento Real Time Big Data divulgado nesta 2ª feira (16.set.2024) mostra a corrida pela Prefeitura de São Paulo com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) em 1º lugar numericamente. Ele tem 24% das intenções de voto.
Nunes, porém, empata na margem de erro com outros 2 candidatos: o ex-coach e empresário Pablo Marçal (PRTB) e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), ambos com 22% das preferências.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB) é citada por 9% dos entrevistados. É seguida pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 6%. A economista Marina Helena (Novo) tem 3%. Esses candidatos também estão tecnicamente empatados. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 977 kB).
Eis o 1º cenário estimulado de 1º turno:
- Ricardo Nunes (MDB) – 24%;
- Pablo Marçal (PRTB) – 22%;
- Guilherme Boulos (Psol) – 22%;
- Tabata Amaral (PSB) – 9%;
- José Luiz Datena (PSDB) – 6%;
- Marina Helena (Novo) – 3%
- brancos/nulos – 6%;
- não sabem/não responderam – 7%.
A pesquisa foi realizada pela Real Time Big Data de 13 a 14 de setembro de 2024. Foram entrevistadas 1.500 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo (SP). O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3 p.p (pontos percentuais), para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº SP-08428/2024.
Segundo a Real Time Big Data, o custo do estudo foi de R$ 20.000. O valor foi pago pela Record TV.
2º turno
A pesquisa também testou cenários de 2º turno. Eis os números:
Boulos x Marçal:
- Guilherme Boulos – 39%;
- Pablo Marçal – 38%;
- brancos/nulos – 11%;
- não sabem/não responderam – 12%.
Marçal x Nunes:
- Ricardo Nunes – 42%;
- Pablo Marçal – 32%;
- brancos/nulos – 13%;
- não sabem/não responderam – 13%.
Boulos x Nunes:
- Ricardo Nunes – 47%;
- Guilherme Boulos – 34%;
- brancos/nulos – 10%;
- não sabem/não responderam – 9%.
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Saiba como usar o agregador assistindo ao vídeo abaixo (1min12s):
Prefeito de SP afirmou que fará campanha ao lado do ex-presidente “desde que a agenda dele permita”
Com apoio tímido do representante da direita, o prefeito e candidato à reeleição de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) declarou nesta 2ª feira (9.set.2024) que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é “super importante” para sua campanha.
“O apoio do presidente Bolsonaro é super importante, do Tarcísio, nós estamos juntos. Vamos fazer campanha. Vou estar com o presidente Bolsonaro fazendo [campanha] desde que a agenda dele permita”, declarou em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura.
O emedebista lembrou da participação do ex-chefe do Executivo em seu 1º comício, realizado em 24 de agosto. “Ele foi à nossa convenção, ficou 3 horas e meia lá. Ficou ele e a Michelle Bolsonaro”, disse.
Antes, Nunes afirmou que suas crenças têm “tudo a ver”, “de forma transparente” com o que Bolsonaro defende, mas evitou assumir uma posição clara inclinada à direita.
“Deus, família e liberdade. Tem tudo a ver com o que eu sempre defendi, de forma muito clara e transparente. Por exemplo a questão da ideologia de gênero, foi em 2015 que, como vereador, liderei através da bancada cristã para tirar aquilo do plano municipal de educação”, declarou.
Em ato na Av. Paulista realizado em 7 de setembro, o prefeito de SP fez uma aparição discreta e não discursou. Subiu no trio elétrico ao lado do ex-chefe do Executivo, do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de seu candidato a vice, coronel Mello Araújo (PL).
No programa “Roda Viva”, Nunes comentou que Bolsonaro contribuiu diretamente na escolha de seu parceiro de chapa. “Deu uma contribuição enorme na construção do vice, apresentou o coronel Mello. Só do PL tinha 5 nomes e tinha toda uma discussão para a gente chegar em um consenso. [Ele] tem participado, contribuído”, disse.
Apesar do favoritismo de Nunes para com Bolsonaro, o ex-presidente afirmou, em 5 de setembro, que ainda é cedo para “entrar massivamente” na campanha do emedebista.
“Esse apoio mais explícito não parte de mim”, declarou Bolsonaro. “Está muito cedo ainda para você investir. [Para], no meu entender, eu entrar massivamente na campanha dele [Nunes]. Pode ser que [o apoio mais expressivo] tenha de esperar um pouco mais”, afirmou.



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