6 de setembro de 2025
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A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou nesta quinta-feira (28/8) a Operação Pix Fraudulento. A ação foi executada pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Anápolis. O objetivo foi combater uma organização criminosa especializada na aplicação do golpe do “novo número”.

A operação cumpriu um total de 69 ordens judiciais em quatro estados. Foram expedidos 10 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão temporária. Também foram determinadas medidas de sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos investigados.

Policiais apreenderam armas, drogas e outros produtos em poder dos investigados

A investigação começou após a denúncia de uma vítima goiana. Ela recebeu mensagens por um aplicativo de conversas de um contato que usava a foto de perfil de seu filho. O golpista solicitava transferências via PIX e o pagamento de boletos. Acreditando se tratar do familiar, a vítima realizou as transações e sofreu um prejuízo de aproximadamente R$ 10 mil.

Com base em minucioso trabalho investigativo, o Geic identificou toda a rede criminosa. Os policiais mapearam o caminho percorrido pelo dinheiro até os beneficiários finais. Foram comprovados indícios consistentes dos crimes de Estelionato consumado, Estelionato tentado e Associação Criminosa. Evidenciou-se a existência de um grupo organizado voltado à prática reiterada de fraudes eletrônicas.

Durante o cumprimento das ordens, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de munições. Foram apreendidos aproximadamente um quilograma de maconha, porções de cocaína, dois simulacros de arma de fogo e munições calibre .32.

Também foram apreendidos três correntes de ouro e dois veículos (Toyota Corolla 2016 e BMW 2015). Além disso, os policiais encontraram um bloco de atestados médicos falsificados e diversos dispositivos eletrônicos. Entre eles estavam celulares, computadores e notebooks, que passarão por perícia técnica.

Policiais do Tocantins participaram da operação comandada pela Polícia Civil de Goiás

A operação contou com o apoio das polícias civis dos Estados de São Paulo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As forças atuaram de forma integrada, fornecendo suporte operacional, logístico e de inteligência. Essa cooperação interestadual foi essencial para o êxito das diligências.

A Polícia Civil ressalta que operações como esta têm por finalidade desarticular organizações criminosas que atuam no ambiente digital. O objetivo é garantir maior segurança à população diante do crescente número de fraudes praticadas por meios eletrônicos.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Em 2024, país teve 8,8 milhões de jovens fora da escola e do trabalho; pretos e pardos seguem como maioria no grupo

O número de jovens que não estudam nem trabalham, conhecidos como “nem-nem”, caiu para 8,8 milhões em 2024, o menor patamar desde o início da série histórica do IBGE, em 2019. O dado faz parte do levantamento sobre educação e trabalho divulgado pelo instituto.

Em 2019, eram 11,3 milhões de jovens nessa situação. A queda representa uma redução de 2,5 milhões de pessoas fora do sistema educacional e do mercado de trabalho em 5 anos.

JOVENS FORA DA ESCOLA

Apesar da redução dos “nem-nem”, os dados revelam limitações na estrutura educacional do país. Em 2024, 65% dos brasileiros de 18 a 24 anos não frequentam escola e não concluíram a etapa, segundo o IBGE.

Apenas 27,1% apresentavam frequência escolar adequada para a idade.

Houve avanços no ensino superior, com crescimento de 33% no número de graduados. A maioria da população, porém, ainda interrompe os estudos no ensino médio.

Em 2024, 121 milhões de pessoas tinham completado o 2º grau, mas apenas 24 milhões (19,8%) chegaram à graduação e 8 milhões (6,6%) à pós-graduação (mestrado ou doutorado).

DESIGUALDADE RACIAL NO ENSINO

Apesar da diminuição dos “nem-nem”, a maioria deles segue sendo preta ou parda: em 2024, dos 8,8 milhões, 6,1 milhões eram pretos ou pardos, contra 2,7 milhões de brancos.

Essa desigualdade racial se repete em outras frentes: jovens pretos e pardos são minoria entre os que apenas estudam e maioria entre os que trabalham sem estudar.

Desde 2019, houve avanços modestos na participação de pretos e pardos entre os que trabalham e estudam (passando de 3,7 milhões para 4,1 milhões), mas a disparidade racial no acesso ao ensino permanece expressiva.

Em 2024, 17,9 milhões de brancos tinham ensino superior completo, contra 10,8 milhões de pretos e pardos –uma diferença de quase 40%.

Além disso, pretos e pardos são maioria entre os que não têm instrução (28,7 milhões), enquanto entre os brancos esse número é de 16 milhões.



Autor Poder360 ·


O terremoto de magnitude 7,7 que atingiu Mianmar na última sexta-feira (28/3) deixou 1,7 mil mortos e mais de 3,4 mil feridos, segundo o governo do país. Cerca de 300 pessoas ainda estão desaparecidas, e as equipes de resgate enfrentam grandes desafios para atender as vítimas. O desastre também impactou a Tailândia, onde o desabamento de um arranha-céu em construção causou pelo menos 18 mortes e deixou 76 pessoas soterradas.

Os hospitais em Mianmar estão sobrecarregados, enquanto equipes internacionais tentam chegar ao local para ajudar no resgate. O chefe da junta militar, Min Aung Hlaing, alertou que o número de mortos pode continuar subindo e pediu apoio internacional.

“É necessário restaurar as rotas de transporte o mais rápido possível”, afirmou, destacando a urgência em reparar ferrovias e reabrir aeroportos para facilitar os resgates.

A situação é ainda mais crítica devido à guerra civil que assola Mianmar desde o golpe militar de 2021. Muitas regiões já sofriam com a falta de infraestrutura e serviços essenciais antes do terremoto, o que torna os esforços de socorro ainda mais desafiadores. A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho também alertou para a gravidade da situação.

“A destruição foi extensa e as necessidades humanitárias estão crescendo a cada hora.”

Na Tailândia, os trabalhos de resgate entraram no terceiro dia, com equipes utilizando drones e cães farejadores para localizar sobreviventes sob os escombros do prédio que desabou em Bangkok. As autoridades enfrentam um desafio complexo para acessar as vítimas, devido à instabilidade da estrutura.

“Neste momento, nossa equipe está tentando encontrar qualquer um que ainda possa estar vivo. Dentro das primeiras 72 horas, temos que tentar salvar aqueles que ainda estão vivos”, explicou Teerasak Thongmo, comandante da polícia tailandesa.

O impacto do terremoto pode ser ainda maior. De acordo com um modelo do Serviço Geológico dos EUA, o número de mortos em Mianmar pode ultrapassar 10 mil. Além disso, as perdas econômicas devem superar a capacidade financeira anual do país. Com a chegada de equipes de resgate da China, Tailândia, Singapura, Rússia e Índia, a esperança é de que os trabalhos avançem mais rápido.

Autor Agatha Castro


Pela primeira vez na história, as Eleições Municipais de 2024 permitiram a autodeclaração de pertencimento a comunidades quilombolas no registro de candidaturas. A iniciativa, regulamentada pela Resolução nº 23.729/2024 do Tribunal Superior Eleitoral, permitiu conhecer o alcance da participação quilombola nos processos eleitorais brasileiros.

Dentre os estados, Goiás destacou-se ao eleger quatro prefeitos quilombolas, liderando o ranking nacional. No total, o Brasil elegeu 17 prefeitos autodeclarados quilombolas, além de 37 vice-prefeitos e 331 vereadores.

Para a Justiça Eleitoral, esse resultado reflete o fortalecimento da representatividade política quilombola, especialmente em Goiás, onde comunidades têm se organizado para ampliar sua participação no cenário político. Em Goiás, os prefeitos de origem quilombola eleitos foram Vilmar Kalunga, do PSB, de Cavalcante; Chico Vaca (PL), de Corumbá de Goiás; Fernando Cardoso (União), de Cromínia; e Ney Novaes (PT), de Professor Jamil.

Além de ser o estado com o maior número de prefeitos quilombolas, Goiás também contabilizou 30 representantes quilombolas eleitos para diferentes cargos, consolidando-se como um dos estados com maior avanço na representatividade desse grupo. A comerciante Paula Braga, moradora do Quilombo Mesquita (GO), celebrou o resultado.

“Para nós é um avanço muito grande você poder se reconhecer, colocar em um documento ou qualquer inscrição que vai fazer que você se declara quilombola”, afirmou.

A Resolução TSE nº 23.729/2024 permitiu não apenas registrar a identidade quilombola de candidatos, mas também implementou mecanismos para evitar fraudes no processo de autodeclaração. Instrumentos de fiscalização, como a análise judicial de dados divergentes e o acompanhamento do DivulgaCandContas, foram fundamentais para garantir a integridade do registro.

De acordo com Samara Pataxó, assessora-chefe de Inclusão e Diversidade do TSE, a medida representou um esforço histórico para ampliar a participação de quilombolas nas eleições.

“Possibilitar que candidatas e candidatos de origem quilombola pudessem declarar essa sua condição no cadastro” foi uma das principais iniciativas, segundo ela, o que permitiu a geração de dados oficiais.

“A partir desses dados, começamos a analisar as dificuldades que esses grupos ainda enfrentam e por que esses números ainda são baixos”, explica.

Impacto nacional – Além de Goiás, estados como Tocantins (três prefeitos), Bahia, Minas Gerais e Maranhão (dois prefeitos cada) também se destacaram.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Atualmente, as restrições visuais respondem por 91% de todas as anotações aplicadas às 27,9 milhões de CNHs emitidas no Brasil.

(Foto: Reprodução)

O número de brasileiros com restrições na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em decorrência de problemas de visão quase dobrou entre 2014 e 2024. Os dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) foram analisados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), mostrando a importância dos cuidados com a visão para evitar acidentes nas pistas e rodovias do País.

Goiás lidera o ranking do crescimento do número de condutores que precisam de óculos para dirigir. Ao longo do período dessa década, cresceu 129% o número de condutores que passaram a ter a observação “A” (necessita de lentes corretivas) na habilitação. Esse número era de 364 mil condutores em 2014. Agora, é de 894 mil. O ranking é seguido de Tocantins (128%); Roraima (125%); Mato Grosso (120%); Acre (119%); Amazonas (110%); Rondônia (103%); Alagoas (103%); Maranhão (102%); e Piauí (100%).

Atualmente, as restrições visuais respondem por 91% de todas as anotações aplicadas às 27,9 milhões de CNHs emitidas no Brasil.

FATORES – Na avaliação da entidade, diversos fatores contribuem para a crescente demanda por cuidados oculares para os motoristas. O envelhecimento da população, a exposição prolongada às telas de celulares e computadores, o aumento da incidência de doenças crônicas (diabetes, hipertensão, estresse) e os maus hábitos de vida (alimentação inadequada, sedentarismo, obesidade) contribuem para o surgimento de problemas de saúde relacionados à visão. Esses elementos enfatizam a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças oculares.

APTIDÃO VISUAL – O pedido de inclusão de anotações na CNH é feito pelo médico do tráfego ao final da avaliação prévia exigida para a concessão ou renovação da CNH. No exame, o especialista analisa as condições do candidato de conduzir um veículo, sem oferecer perigo para outros motoristas, passageiros e pedestres.

Entre outras aptidões físicas, são analisadas a acuidade visual, o campo de visão, a capacidade do candidato de enxergar à noite e reagir prontamente – com resposta rápida e segura – ao ofuscamento provocado pelos faróis dos demais veículos; e a capacidade de reconhecer as luzes e sua posição dos semáforos.

Ao identificar a existência ou sintoma de deficiência de visão, o médico do tráfego orienta a busca por uma avaliação especializada, que ser feita por um oftalmologista, para que seja feito o diagnóstico exato do problema e a respectiva prescrição do tratamento.

O QUE DIZ O CTB

Art. 162. Dirigir veículo:
VI – sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou as adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença para conduzir:
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa (R$ 293,47)

O veículo pode ser retido até que o problema seja sanado.



Autor


A Redação 

Goiânia – 

A Capital goiana possui o maior número de famílias beneficiárias pelo programa Bolsa Família em Goiás. De acordo com o Governo Federal,  75.293 famílias recebem o benefício, a partir de um investimento de R$ 50,1 milhões. Já o valor médio de repasse para a cidade soma  R$ 667,15. Na sequência dos cinco municípios goianos com maior número de contemplados no mês aparecem Águas Lindas de Goiás (25.902), Luziânia (22.750), Aparecida de Goiânia (20.773) e Rio Verde (13.355). 



O município de Campo Limpo de Goiás, com 1.091 famílias atendidas pelo Bolsa Família, registra neste mês o maior valor médio pago pelo programa em Goiás: R$ 738,27. Na sequência aparecem Abadia de Goiás (R$ 724,44), Cumari (R$ 719,67), Nova Iguaçu de Goiás (R$ 719,38) e Cavalcante (R$ 715,71).

O benefício do programa Bolsa Família chega a mais de 510 mil lares em Goiás nesta quinta-feira (18/7). Os investimentos somam R$ 344,2  milhões. O valor médio do benefício no estado em julho é de R$ 675,30. Os repasses são escalonados de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários e seguem até o dia 31.


 


Dentro dos valores adicionais previstos no Bolsa Família, Goiás tem 284.761 crianças de zero a seis anos contempladas com o Benefício Primeira Infância, que representa R$ 150 a mais para cada criança dessa faixa etária presente na composição familiar. O investimento federal é de R$ 39,1 milhões.


 


Outros benefícios complementares, todos no valor suplementar de R$ 50, chegam a 430 mil crianças e jovens entre sete e 18 anos, além de 31,4 mil gestantes e 12 mil mulheres em fase de amamentação no estado. Os pagamentos desses benefícios somam R$ 20,9 milhões.


 


 



Autor


Nova Veneza, município da Região Metropolitana de Goiás — Foto: Divulgação / Festival Italiano de Nova Veneza

Música, dança e muita comida tradicional transformam a cidade de Nova Veneza na capital italiana de Goiás. Localizada na Região Metropolitana de Goiânia, a cidade sedia o 18º Festival Italiano, que deve atrair cerca de 120 mil turistas em 2024.

Em 2024, quando a comunidade italiana no Brasil celebra os 150 anos de imigração, uma lei aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) concedeu a Nova Veneza o título de Capital Italiana de Goiás.

Nova Veneza possui 9.481 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como o festival recebe cerca de 120 mil visitantes por ano, o número de turistas que visitam a cidade nos quatro dias de evento é quase 12 vezes maior que o de moradores.

Desse total, pelo menos um terço trabalha na realização do festival. A prefeitura da cidade afirma que o ganho das famílias envolvidas na festa equivale a um 14º salário, que movimenta a economia local mesmo depois do fim do festival.

De acordo com a organização do Festival Italiano, 60% da população de Nova Veneza é descendente de italiano.

Tradicional Panelaço do Festival Italiano de Nova Veneza — Foto: Divulgação / Festival Italiano de Nova Veneza

A história da cidade de Nova Veneza começa nos anos de 1912, quando uma família de imigrantes italianos se mudou para a região. Os “Stival” vieram de uma província localizada na região de Veneto, na Itália, em busca de melhores condições de trabalho e de vida.

A família comprou uma propriedade rural e se instalou na região. Doze anos depois, o patriarca João Estival dividiu parte de suas terras em lotes e ofereceu a lavradores, comerciantes e outros profissionais que tivessem interesse em se instalar no local.

O loteamento dos terrenos foi registrado em cartório em 5 de junho de 1924, motivo pelo qual o Festival Italiano é realizado anualmente nessa data.

Também foi a família Stival que doou o terreno onde foi construída a Igreja Nossa Senhora do Carmo. Em volta dela, o comércio e a área urbana da cidade se desenvolveram.

Pratos e cozinheira do Festival Italiano de Nova Veneza — Foto: Divulgação / Festival Italiano de Nova Veneza

A região onde hoje está a cidade de Nova Veneza ficou conhecida como “Colônia de Italianos”, até que sua denominação foi alterada para Goianás, por causa dos conflitos da Segunda Guerra Mundial. Somente em 1958 a cidade recebeu o nome de Nova Veneza .

A economia do município é impulsionada pelo turismo, mas a aptidão para o cultivo de alimentos que veio a Goiás com os italianos ainda reflete nas atividades de trabalho de Nova Veneza. Depois do turismo, a agropecuária é a principal atividade econômica da cidade, que se destaca pela produção de hortaliças.

Prato do Festival Italiano de Nova Veneza — Foto: Divulgação / Festival Italiano de Nova Veneza

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Em todos os estados do Brasil, a quantidade de homens com CNH é maior em relação às mulheres. Enquanto maioria no trânsito, os homens também são os que mais morrem vítimas de acidentes. Homens são maioria no trânsito
Mayke Toscano
A maioria dos mais de 82,6 milhões motoristas e motociclistas que circulam no trânsito do Brasil é homem, conforme um levantamento feito pelo g1 com base nos registros do Ministério do Transporte até o ano de 2023. Em Mato Grosso, segundo o Anuário da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT), divulgado na última quarta-feira (8), até o ano passado, eram 1.021.865 homens habilitados no estado, enquanto o número de mulheres com CNH é 522.561.
🔻Em todos os estados do Brasil, a quantidade de homens com CNH é maior em relação às mulheres. Confira na tabela abaixo:
Quantidade de condutores habilitados por sexo
A região com o número mais desproporcional de mulheres no trânsito é em Alagoas, onde o público feminino representa 26.98% do total de condutores. Já o Distrito Federal tem a maior representatividade feminina nas ruas, com 41.50% do total de habilitados.
🚗De acordo com os registros feitos pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) nos últimos cinco anos, quantidade de mulheres habilitadas cresceu 16,13% entre 2019 e 2023. Nesse período, mais de 72 mil mulheres tiraram a CNH (veja no gráfico abaixo).
Enquanto isso, 91.291 mil homens tiraram a carteira de habilitação nesse mesmo período, um crescimento de 9,81%.
Apesar do número ainda estar abaixo da quantidade de homens que procuram por esse serviço, historicamente, a procura feminina aumentou. De 2019 a 2020, o aumento de mulheres aptas a conduzir um veículo foi de apenas 1%. Já de 2022 para 2023 o crescimento foi de 5,7%.
🤔Por que a maioria é homem?
Para o sociólogo e professor de economia na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Mauricio Munhoz, os números refletem uma tendência histórica do Brasil. Segundo ele, da mesma forma em que os homens sempre ocuparam cargos com maiores salários, consequentemente, eles também são maioria na conquista da CNH e, em outras palavras, na posse de veículos.
“A gente pode entender isso avaliando o processo histórico de um país machista. Podemos elencar três pontos: a história econômica, os costumes do estado e o perfil de trabalho, que existem mais homens trabalhando em cargos de motoristas, por exemplo”, pontuou.
Maurício explicou ainda que o machismo também sempre levou algumas pessoas a fazerem piadas e comentários ofensivos sobre mulheres no trânsito. No entanto, ele ressaltou que os comentários não condizem com a realidade.
“As mulheres estão, estatisticamente, menos envolvidas em acidentes. Elas são mais prudentes, basta dizer que o seguro para as mulheres, em geral, é mais barato, mas esse machismo ficou hostil às gerações anteriores. Nem toda mulher tinha interesse de dirigir, pois era um ambiente opressor, elas pensavam em dirigir, mas tinham medo de serem zoadas”, explicou.
💄Mais confiança após habilitação
Assistente social Haydeê Carvalho conquistou a CNH aos 33 anos
Arquivo pessoal
A assistente social Haydeê Carvalho contou ao g1 que só conseguiu tirar a CNH aos 33 anos e, mesmo assim, ainda levou um ano e precisou fazer aulas extras para habilitados para pegar confiança e começar a dirigir nas ruas de Cuiabá.
“Sou de uma geração que era raro a gente aprender a dirigir. Acho que na época as maiores dificuldades eram a questão financeira e o machismo. Dirigir era coisa de homem e as coisas eram mais difíceis, principalmente para mulheres pobres. Não tínhamos acesso a muitas coisas”, ressaltou.
Agora com 54 anos, Haydeê afirmou que se sente realizada e confiante para conduzir um carro. Devido ao trabalho na área social da saúde, ela precisa visitar os pacientes com frequência.
“Me sinto muito feliz e agradeço a Deus todos os dias pela independência de ir onde quiser”, pontuou.
🚦Mortes no trânsito
Enquanto maioria no trânsito, os homens também são os que mais morrem vítimas de acidentes.
Vítimas de mortes no trânsito em 2023 por sexo
O Anuário da Segurança Pública mostrou que 727 homens morreram no trânsito no ano passado, enquanto 163 mulheres sofreram acidentes fatais. Sinop foi a cidade que mais registrou mortes de condutores do sexo masculino, enquanto Várzea Grande foi o munípio onde mais mulheres morreram em acidentes. (veja na tabela acima)
Mulheres na direção 🛵🚘
👩‍🦰 A primeira mulher a dirigir um carro motorizado foi Bertha Benz, em 1888, quando o esposo dela, Karl Benz, inventou o veículo com motor, mas não tinha segurança para testar a máquina nas ruas. Decidida, a “mãe do automóvel” pegou o carro e fez uma viagem de 100 quilômetros para experimentar e invenção do marido.
Já a primeira mulher a obter habilitação para dirigir no mundo foi a duquesa Anne d’Uzés, em 1889, na França. Foi ela também quem fundou o primeiro clube feminino do automóvel no país.
No Brasil, as primeiras mulheres habilitadas foram Maria José Pereira Barbosa Lima e Rosa Helena Schorling, em Vitória, Espírito Santo, no ano de 1932. Rosa, além de ter tirado a carteira para carros, conseguiu a permissão para guiar motos no ano seguinte.



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(Foto: Reprodução)

Condutor da van chegou a ser socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. As outras vítimas eram pacientes que estavam sendo levados para tratamento de hemodiálise. Acidente mata quatro pessoas em Itapaci, Goiás
Divulgação/Corpo de Bombeiros
Subiu para 6 o número de mortos no acidente na GO-336 que envolveu uma carreta e uma van da Secretaria Municipal de Itapaci, na região central de Goiás. Maria de Fátima Paes, de 52 anos, era uma das pacientes transportada na van e morreu nesta sexta-feira (10), informou a Secretaria.
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Segundo a Secretaria de Saúde, a sexta vítima estava internada em estado grave no Hospital Estadual Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, no norte de Goiás. Em nota, a Prefeitura de Itapaci lamentou a morte de Maria de Fátima e prestou solidariedade à família e amigos.
Além de Maria, outros quatro pacientes que estavam sendo transportados na van para tratamento de hemodiálise também morreu. As vítimas são: Adeir Marianode Souza, Glória Maria Prado dos Reis, Terezinha Batista Teles Santos e Piedade Angélica dos Reis.
A quinta vítima do acidente foi o motorista da van, Francisco Edinaldo da Silva, de 64 anos. Em nota, a Secretaria de Saúde informou que Francisco, conhecido como “Preguinho”, estava em estado grave no HCN e morreu por volta das 21h45 desta quinta-feira (9).
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O acidente aconteceu por volta das 6h desta quinta-feira (9), na zona rural de Itapaci. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 12 pessoas foram envolvidas na batida, quatro delas tiveram a morte confirmada no local da batida. Ainda nesta quinta-feira (9), a Prefeitura de Itapaci declarou luto oficial por três dias no território municipal.
O g1 entrou em contato com o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e com o Hospital Ortopédico de Goiânia (HOG), ambos por e-mail, na manhã desta sexta-feira (10), para saber o estado de saúde das demais pessoas que estavam no acidente, mas sem resposta até a última atualização desta reportagem.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/transito/noticia/2024/05/10/sobe-o-numero-de-mortos-em-acidente-com-carreta-e-van-na-go-336.ghtml

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#Brasil | O Brasil enfrenta uma crise de saúde pública com o avanço preocupante dos casos de dengue em 2024, conforme dados alarmantes divulgados pelo Ministério da Saúde. Com um total de 1.601 óbitos confirmados pela doença e mais duas mil mortes sob investigação, o país contabiliza um assustador registro de 3,6 mil mortes confirmadas ou suspeitas até o momento.

Comparado ao ano anterior, o aumento é assombroso: uma disparidade de 35% em relação a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros sucumbiram à doença. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 é ainda mais gritante, ultrapassando os 1.707%. Em 2023, apenas 114 ocorrências seguiam em análise, enquanto neste ano, esse número cresceu exponencialmente.

Os casos prováveis da doença também dispararam, chegando a 3,535 milhões em 2024, em contraste com 1,649 milhão em 2023, representando um aumento de 114%. O coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes também viu um aumento significativo, saltando de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis para cada 100 mil brasileiros em 2024.

As mulheres são as mais afetadas, representando 55% das ocorrências prováveis, enquanto os homens respondem por 44%. A faixa etária mais atingida é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres e 299 mil homens dessa faixa etária afetados.

Apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, houve uma leve redução na letalidade da doença em relação ao total de casos. A letalidade de casos graves em 2023 foi de 4,83%, enquanto em 2024 caiu para 4,35%. Além disso, a letalidade dos casos prováveis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo período.

Situação nos Estados

Em termos proporcionais, as unidades da federação com a situação mais grave da doença, calculada por casos prováveis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incidência), são:

  • Distrito Federal: 7,9 mil x 100 mil
  • Minas Gerais: 5,3 mil x 100 mil
  • Paraná: 3,0 mil x 100 mil
  • Espírito Santo: 2,9 mil x 100 mil
  • Goiás: 2,5 mil x 100 mil
  • Santa Catarina: 2,0 mil x 100 mil
  • São Paulo: 1,8 mil x 100 mil
  • Rio de Janeiro: 1,3 mil x 100 mil

Na outra extremidade da tabela, com os melhores índices de incidência, encontram-se os estados de:

  • Roraima: 36 casos x 100 mil
  • Ceará: 96 casos x 100 mil
  • Maranhão: 128 casos x 100 mil
  • Sergipe: 137 casos x 100 mil
  • Alagoas: 152 casos x 100 mil

A gravidade da situação exige medidas urgentes por parte das autoridades de saúde, bem como a colaboração de toda a sociedade na prevenção e no combate ao avanço dessa epidemia.

Fonte: Agência Brasil

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