A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou nesta quinta-feira (28/8) a Operação Pix Fraudulento. A ação foi executada pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Anápolis. O objetivo foi combater uma organização criminosa especializada na aplicação do golpe do “novo número”.
A operação cumpriu um total de 69 ordens judiciais em quatro estados. Foram expedidos 10 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão temporária. Também foram determinadas medidas de sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos investigados.
A investigação começou após a denúncia de uma vítima goiana. Ela recebeu mensagens por um aplicativo de conversas de um contato que usava a foto de perfil de seu filho. O golpista solicitava transferências via PIX e o pagamento de boletos. Acreditando se tratar do familiar, a vítima realizou as transações e sofreu um prejuízo de aproximadamente R$ 10 mil.
Com base em minucioso trabalho investigativo, o Geic identificou toda a rede criminosa. Os policiais mapearam o caminho percorrido pelo dinheiro até os beneficiários finais. Foram comprovados indícios consistentes dos crimes de Estelionato consumado, Estelionato tentado e Associação Criminosa. Evidenciou-se a existência de um grupo organizado voltado à prática reiterada de fraudes eletrônicas.
Durante o cumprimento das ordens, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de munições. Foram apreendidos aproximadamente um quilograma de maconha, porções de cocaína, dois simulacros de arma de fogo e munições calibre .32.
Também foram apreendidos três correntes de ouro e dois veículos (Toyota Corolla 2016 e BMW 2015). Além disso, os policiais encontraram um bloco de atestados médicos falsificados e diversos dispositivos eletrônicos. Entre eles estavam celulares, computadores e notebooks, que passarão por perícia técnica.

A operação contou com o apoio das polícias civis dos Estados de São Paulo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As forças atuaram de forma integrada, fornecendo suporte operacional, logístico e de inteligência. Essa cooperação interestadual foi essencial para o êxito das diligências.
A Polícia Civil ressalta que operações como esta têm por finalidade desarticular organizações criminosas que atuam no ambiente digital. O objetivo é garantir maior segurança à população diante do crescente número de fraudes praticadas por meios eletrônicos.
Empresário fez enquete no X e perguntou aos seus seguidores se deveria ser criado o Partido América
O empresário Elon Musk anunciou neste sábado (5.jul.2025) um novo partido político nos Estados Unidos, chamado Partido América (“America Party“).
O dono do X fez o anúncio em sua rede social 1 dia depois de realizar uma enquete sobre a iniciativa. Cerca de 2/3 dos votantes foram favoráveis à formação da nova organização política.
“Por um fator de 2 para um, vocês querem um novo partido político e deverão ganhá-lo! Quando se trata de falir nosso país com desperdício e corrupção, vivemos em um sistema de partido único, e não uma democracia. Hoje, o Partido América é formado para devolver a sua liberdade”, declarou Musk em seu perfil.
By a factor of 2 to 1, you want a new political party and you shall have it!
When it comes to bankrupting our country with waste & graft, we live in a one-party system, not a democracy.
Today, the America Party is formed to give you back your freedom. https://t.co/9K8AD04QQN
— Elon Musk (@elonmusk) July 5, 2025
Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre a estrutura organizacional do partido, seu programa político específico ou quem serão seus principais integrantes além do próprio Musk.
O fundador da Tesla e SpaceX disse que pretende lançar candidatos pelo novo partido“no ano que vem”, indicando participação nas eleições legislativas de meio de mandato.
Caso isso ocorra, o Partido América entrará no cenário político norte-americano tradicionalmente dominado por duas grandes legendas: o Partido Democrata e o Partido Republicano –este último do atual presidente dos EUA, Donald Trump, seu ex-aliado,
O jornalista Vassil Oliveira tomou posse nesta segunda-feira (30/6) como diretor de Comunicação da Câmara Municipal de Anápolis. Ele substitui Denílson Boaventura, afastado em 15 de maio após ser apontado como integrante do perfil “Anápolis na Roda” na operação Máscara Digital da Polícia Civil.
Vassil ficará responsável pela coordenação do relacionamento com a imprensa, pelas redes sociais e pelas campanhas institucionais do Legislativo anapolino. A nomeação reforça o compromisso da Casa com “uma comunicação cada vez mais transparente, profissional e alinhada às demandas da sociedade”.
Natural de Vianópolis, Vassil Oliveira traz ampla experiência na área de comunicação pública e política. Foi diretor de Redação do jornal Tribuna do Planalto, editor de política do O Popular e apresentador na Rádio Sagres 730.
Ele também presidiu a Agência Brasil Central (ABC), comandou a comunicação de prefeituras como Goiânia (GO) e Campo Grande (MS) e ocupou o cargo de secretário de Comunicação da Prefeitura de Goiânia na gestão de Iris Rezende e no Governo de Goiás sob Ronaldo Caiado.
Na assessoria política, Vassil integrou equipes de diversas campanhas eleitorais, incluindo as de Lúcia Vânia para governo de Goiás (1994), Henrique Meirelles para deputado federal (2002) e Senado (2022), e Ronaldo Caiado para governador (2018).
Filho do ex-prefeito de São Miguel do Passa Quatro, Elson Gonçalves de Oliveira, e da escritora Cotinha Oliveira, Vassil é também autor e consultor. Sua chegada, segundo a Câmara, “contribui diretamente para o fortalecimento da relação entre o Legislativo e a população, por meio de canais modernos, ágeis e responsáveis de informação”.
Big tech realiza o WWDC nesta 2ª feira (9.jun) com problemas de desenvolvimento, grandes atrasos na IA da empresa e pressão tarifária dos EUA
A Apple apresenta nesta 2ª feira (9.jun.2025) novidades para os sistemas operacionais de seus principais aparelhos no WWDC (Worldwide Developers Conference). As atualizações incluem novo design no iOS –sistema dos iPhones– e mudanças nos iPads, Macs e outros produtos.
A big tech, no entanto, promove o evento em um momento frágil da companhia. Problemas com o governo dos Estados Unidos diminuíram a confiança na Apple, enquanto crises internas de desenvolvimento levaram a atrasos e propaganda falsa sobre a IA (inteligência artificial) da empresa.
“ALGO ESTÁ PODRE” NA APPLE
Na WWDC de 2024, a Apple focou o evento inteiro na apresentação do Apple Intelligence. À época, a empresa disse que as novidades de IA chegariam em outubro de 2024, quando os novos iPhones seriam lançados.
Entre as atualizações, uma das mais aguardadas foram as mudanças na Siri, assistente virtual dos dispositivos Apple. A nova versão não seria apenas um buscador instalado no aparelho e que responde a perguntas com informações da internet, mas um tipo de secretário pessoal –semelhante a IAs de filmes de ficção.
A ideia seria que a Siri, com permissão do usuário, analisaria e-mails, fotos, mensagens, contatos e se adaptaria ao contexto de cada dono do iPhone. A assistente também teria “consciência” do que se passa na tela e poderia atender a pedidos.
Caso alguém que estivesse em um aplicativo enviasse um endereço, por exemplo, o usuário poderia pedir à Siri que adicionasse tal informação no contato da determinada pessoa. A Apple chegou a produzir uma publicidade com a atriz Bella Ramsey –intérprete da personagem Ellie na série The Last of Us da Max– que mostrava o recurso na prática.
Segundo reportagens de jornais norte-americanos, no entanto, a Apple está com inúmeros problemas para produzir a nova Siri.
O jornalista John Gruber relatou em março que a Siri personalizada que a Apple exibiu “não foi uma demonstração. Foi um vídeo conceitual”. O texto afirma que a big tech, que em 2025 anunciou um atraso no recurso e removeu do Youtube a propaganda com a atriz, teve de recomeçar o desenvolvimento da Siri.
Uma reportagem do The Information, no entanto, vai além e diz que o recurso pode nunca ter existido. Na notícia exclusiva para assinantes, o portal afirma que, na época da criação do Apple Intelligence, foi montada uma equipe de IA liderada por John Giannandrea –ex-funcionário da Google e desenvolvedor experiente no setor.
Giannandrea começou a trabalhar em novidades da Siri, mas não comunicou tal fato para a própria equipe responsável pela assistente virtual. O time da Siri, liderado por Robby Walker, se concentrava só em “pequenas melhorias” no recurso ao invés de grandes mudanças.
Pela falta de comunicação entre os 2 times, até os funcionários que trabalhavam apenas na Siri teriam se “surpreendido” com o anúncio da assistente personalizada.
O The Information relata que os motivos que levaram a equipe de IA a apresentar a Siri personalizada, mesmo sem tê-la na prática, foram compensar o atraso da Apple no mercado de IA, além de confiarem que entregariam tal recurso a tempo.
Na WWDC de 2025, todos os jornalistas que cobrem a empresa não esperam nenhuma grande novidade no Apple Intelligence por causa de todos os problemas de desenvolvimento.
Os atrasos na IA levaram a Apple a ser processada nos EUA por propaganda enganosa, visto que parte do marketing do iPhone 16 estava na inteligência artificial que ainda não foi lançada.
“Se a verdade fosse que a Apple só tinha recursos prontos para serem lançados no próximo ano, e que eram apostas mínimas em comparação com o resto da indústria, essa era a história que eles precisavam contar”, disse John Gruber.
Além da IA, a dona do iPhone perdeu muita força no mercado com problemas de produção que envolvem o novo governo dos EUA.
TRUMP X APPLE
No seu 2º mandato na Casa Branca, o presidente Donald Trump (Partido Republicano) aplicou uma série de tarifas a todos os parceiros dos EUA. O governo norte-americano deseja diminuir a dependência de outros países e reduzir o deficit em trocas comerciais.
Um dos principais objetivos do tarifaço, no entanto, é incentivar o crescimento da indústria interna em diferentes setores. O principal alvo do republicano é o setor de tecnologia. Trump deseja que empresas como Nvidia, Microsoft e Apple produzam todos os seus produtos nos EUA, de forma a obter independência produtiva e a geração de mais empregos.
As tarifas do governo Trump já afetariam a cadeia de produção da Apple caso se concentrasse só nos países, visto que a empresa produz a maior parte dos iPhones e de outros aparelhos na China, taxada em 30%.
Durante as idas e vindas do tarifaço, estimativas indicavam, por exemplo, que os tributos podiam elevar em US$ 500 o preço final do iPhone nos EUA. Como alternativa, a Apple mudou sua produção para a Índia, que teve só 10% de tarifas.
Trump, no entanto, disse que não queria que a big tech produzisse na Índia ou em outros países, mas sim nos EUA. O republicano ameaçou taxar todos os produtos da Apple em 25% caso a companhia não movesse a produção para o território norte-americano.
Por causa dos problemas com o governo, a Apple –US$ 3,05 trilhões– perdeu o posto de empresa mais valiosa do mundo para a Microsoft –US$ 3,50 trilhões– e a Nvidia –US$ 3,46 trilhões.
Produzir nos EUA é um problema mais complexo do que o Executivo espera. A razão pela escolha da Apple em produzir na China e Índia não se baseia só na mão de obra barata, mas na alta especialização das pessoas no setor tech.
Segundo dados do CSET (Centro de Segurança e Tecnologia Emergente), 41% de todas as pessoas graduadas na China estão na categoria Stem (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática).Tais profissionais são os especialistas contratados para montar o iPhone com a junção das peças.
Os EUA possuem somente 20% dos graduados nesse setor. A baixa disponibilidade de profissionais não permitiria que a Apple produzisse tudo em território norte-americano nem se a empresa assim desejasse.
O governo Trump precisaria de reformas mais profundas para incentivar a especialização em tecnologia, bem como uma produção nacional mais ampla de componentes do iPhone, que ainda terão de ser importados mesmo com a produção nos EUA.
Todos esses fatores impedem a Apple de agir segundo o Executivo norte-americano, que deve aplicar tarifas à empresa, gerando um aumento considerável no preço final para o consumidor.
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, em dois dias seguidos, dois projetos de lei da Governadoria que movimentam mais de meio bilhão de reais. Um é social, o outro financeiro.
Nesta quarta (4/6), os deputados deram aval final ao Goiás + Inclusivo, que vai pagar R$ 500 por mês para famílias em extrema pobreza com crianças ou adolescentes com deficiência. O programa também libera R$ 100 milhões para reforma e aquisição de equipamentos para os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) em todo o estado
“O objetivo é garantir segurança alimentar, renda e qualidade de vida”, explicou a Secretaria de Desenvolvimento Social. O dinheiro começa a ser repassado após sanção do governador.
Já na terça (3/6), a Alego aprovou um empréstimo de US$ 90 milhões (cerca de R$ 500 milhões) com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O dinheiro vai para a modernização fiscal do estado, incluindo simplificação de impostos e serviços digitais.
“É um passo para melhorar a gestão com transparência”, destacou a Secretaria da Economia. O estado pagará R$ 36,9 milhões só em juros nos primeiros três anos.
Os dois projetos agora seguem para sanção do governador. Enquanto um deve aliviar o bolso de famílias carentes, o outro pretende deixar a máquina pública mais eficiente.
O inspetor Evandro Dalton Martins foi empossado nesta sexta-feira (23/5) como novo superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Goiás, em cerimônia realizada no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Goiânia. O evento contou com presença do diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, além de autoridades políticas e representantes de órgãos de segurança pública.
Durante a posse, Evandro destacou o papel da PRF no fortalecimento da segurança pública no estado. Reforçou o compromisso com o trabalho integrado entre os órgãos federais, estaduais e municipais, além da continuidade das ações de educação para o trânsito e combate ao crime nas rodovias.
Desde que ingressou na PRF em 2005, Evandro Dalton atuou em diversas áreas operacionais e administrativas da instituição. Foi chefe de Operações, superintendente executivo e superintendente substituto e também trabalhou em delegacias da PRF em Morrinhos e Goiânia, no Serviço de Operações e no Núcleo de Operações Especiais.
Além da experiência prática, o novo superintendente é instrutor de armamento, tiro e motociclismo. Possui graduação em Direito e em Análise de Sistemas. Também é pós-graduado em Segurança Pública, Análise Criminal e Docência em Armamento e Tiro.
A PRF atua em Goiás desde 1959, quando foi instalada a primeira unidade operacional no entroncamento das BRs-060 e 153, em Anápolis. Hoje, a corporação conta com sete delegacias, 14 unidades operacionais e cerca de 500 policiais. São aproximadamente três mil quilômetros de rodovias federais sob fiscalização da instituição.
Além da fiscalização de trânsito, a PRF realiza ações de enfrentamento à criminalidade, com apreensões de drogas, armas e veículos roubados. Também desenvolve programas educativos, como o Educar, desenvolvido pela Delegacia de Jataí, e o PAT (Pequeno Aprendiz do Trânsito), pela Delegacia de Catalão.
Robert Francis Prevost é o novo papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
Habemus papam. Com essa frase, o cardeal norte-americano foi apresentado nesta quinta-feira (8/5) ao mundo como o 267º papa da Igreja, diretamente da sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O anúncio de Robert Francis Prevost aconteceu pouco mais de uma hora depois que fumaça branca surgiu, no início da tarde desta quinta-feira (8), da chaminé instalada sobre a Capela Sistina, sinalizando que os 133 cardeais reunidos haviam chegado a um consenso.
O nome escolhido pelo novo pontífice é Leão XIV. Ele sucede Francisco, falecido no último dia 21.
A escolha do novo papa se deu após a terceira votação do dia e a quarta votação geral, iniciada na quarta-feira (7). A fumaça branca colocou a multidão reunida na Praça de São Pedro em êxtase.
Segundo o Vaticano, após a aparição de Robert Francis Prevost na janela da Basílica de São Pedro, ele retorna à Capela Sistina, onde inicia-se uma breve cerimônia, introduzida pela saudação do cardeal mais antigo da Ordem dos Bispos.
O cardeal-sacerdote mais antigo lê então uma passagem do Evangelho, que pode ser “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” ou “Apascenta as minhas ovelhas”. O protodiácono, em seguida, oferece uma oração pelo papa recém-eleito.
Logo depois, todos os cardeais eleitores, em ordem de precedência, aproximam-se para saudar o novo pontífice e jurar-lhe obediência. A cerimônia termina com o canto do Te Deum, conduzido pelo próprio papa recém-eleito.
Nascido em Chicago, Prevost é considerado próximo a Francisco, que o promoveu a cardeal, indicando que os cardeais seguiram a tendência apontada antes do conclave de que deveriam escolher um nome de continuidade e perfil pragmático.
Coronel José Augusto Coutinho foi chefe da Rota e do Choque; ele assume em um contexto de aumento de violência da PM no Estado
O governo de São Paulo anunciou na 4ª feira (16.abr.2025) a troca no comando da Polícia Militar. O coronel Cássio Araújo de Freitas, no cargo desde janeiro de 2023, foi substituído pelo subcomandante José Augusto Coutinho, também coronel.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, Freitas vai se aposentar, mas deve seguir atuando na área da segurança. Sua passagem pelo comando da PM foi marcada pelo aumento das mortes por policiais no Estado, com casos de violência que mobilizaram a opinião pública.
O novo comandante da PM paulista tem 33 anos de experiência na corporação. Coronel Coutinho ingressou na polícia em janeiro de 1992 e, ao longo da carreira, comandou o Policiamento de Choque, a Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), o 4º Batalhão de Operações Especiais, entre outras funções de chefia. Ele é bacharel em educação física e doutor em ciências policiais de segurança e ordem pública pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da PM.
Coronel Coutinho assume o cargo em um contexto de aumento da violência policial. Depois de registrar uma queda com a implementação do programa de câmeras nos uniformes dos PMs no 2º semestre de 2020, os números voltaram a crescer com a posse de Tarcísio de Freitas (Republicanos) como governador, segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em 2025. Eis a íntegra (PDF – 2 MB).
Tarcísio foi eleito com um discurso crítico ao uso de câmeras. O governador, porém, mudou de ideia publicamente em dezembro de 2024. Depois de casos de grande repercussão, com agressões explícitas cometidas por PMs —que chegaram a jogar um suspeito de cima de uma ponte —, o político do partido Republicanos admitiu que estava “completamente errado” em suas críticas ao uso do equipamento.
O levantamento acima considera apenas os casos com sexo informado na base da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Segundo os dados, mais de 99% das vítimas identificadas em todos os anos analisados eram do sexo masculino.
Ministro do STF responde ação do Psol contra resolução que “inaugura nova fase do orçamento secreto”
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino intimou nesta 3ª feira (18.mar.2025) a AGU (Advocacia Geral da União) e o Congresso Nacional a darem explicações sobre nova resolução que pode camuflar os nomes dos congressistas ao indicarem emendas.
Dino examina a ação protocolada pelo Psol (Partido Socialismo e Liberdade) que afirma que o dispositivo inaugura “uma nova fase de orçamento secreto”. Os intimados têm 10 dias úteis para responder.
“Ante o exposto, à vista da necessidade de melhor esclarecimento dos fatos, intimem-se a Advocacia Geral da União, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, a fim de que se manifestem acerca da referida Petição, no prazo comum de 10 [dez] dias úteis”, determinou Dino. Eis a íntegra do documento (PDF – 131 kB).
Aprovado na última 5ª feira (13.mar), o texto que é alvo da ação do Psol não atende, segundo a sigla, ao pedido do STF para aumentar a transparência dos repasses.
Na ação, o Psol argumenta que o texto é “um mecanismo que recebeu a alcunha de emendas dos líderes, cujo objetivo é o de sempre: ‘esconder quem é quem nas planilhas de bilhões de reais”. Leia a íntegra do documento (PDF – 169 kB).
As emendas de congressistas são alvo de uma série de decisões de Dino desde agosto de 2024, o que tensionou a relação entre os Três Poderes. O ponto mais crítico se deu quando o ministro suspendeu as emendas impositivas, cujo pagamento pelo governo é obrigatório.
ADEQUAÇÃO DO CONGRESSO ÀS EXIGÊNCIAS DO STF
O Congresso finalizou em novembro a votação de um projeto de lei que cria regras para a destinação e prestação de contas de emendas individuais (incluindo as transferências especiais, conhecidas como emendas Pix), as de bancadas estaduais e as de comissões.
A proposta, no entanto, deixa lacunas em relação à transparência dos repasses. A identificação dos congressistas que indicam as emendas de comissão não está no texto que saiu do Congresso. Trata-se de um dos pontos centrais da discussão a respeito da transparência das emendas.
Uma nota técnica feita pela Consultoria do Senado à época avaliou que o projeto não atendia a “praticamente nenhuma” das exigências feitas pelo STF. Leia a íntegra (PDF – 3 MB).
O documento considerou que o cerne das determinações do STF está fora do texto.
“Ficam desatendidas as duas lacunas fundamentais apontadas nas decisões judiciais: a rastreabilidade na origem das emendas coletivas (e respectivas indicações) e na execução das transferências especiais (‘emendas pix’)”, afirmou a nota.
DEPUTADOS QUESTIONAM A FALTA DE TRANSPARÊNCIA
Os deputados Glauber Braga (Psol-RJ) e Adriana Ventura (Novo-SP), de espectros políticos opostos, questionaram o que seria uma brecha na transparência.
Braga disse que o texto não deixa explícito se os deputados que indicarem emendas aos líderes de bancada serão identificados. Alcolumbre e o relator do texto, senador Eduardo Gomes (PL-TO), afirmaram que os congressistas poderão ser individualizados na ata.
Para Braga e Ventura, a possibilidade de se colocar os nomes na ata não significa a obrigatoriedade que foi estabelecida pelo STF.
“A Receita foi deixada para trás”, diz novo presidente do Sindifisco
Lidiane 20 de fevereiro de 2025
Ao Poder360, Dão Real afirma que a pauta dos auditores “está travada no MGI”, mas espera uma solução em breve para o fim da greve
O novo presidente do Sindifisco Nacional (Sindicato dos Trabalhadores da Receita Federal do Brasil), Dão Real, afirmou nesta 4ª feira (19.fev.2025) que os funcionários da Receita Federal foram deixados “para trás” em relação às demais categorias.
A fala se deu depois da cerimônia de posse de Real, que assume a presidência do Sindifisco para o triênio de 2025 a 2027. O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, esteve presente na solenidade.
Segundo o presidente, a pauta das negociações com a categoria está “travada” no MGI (Ministério da Gestão e Inovação) e que, se dependesse da Fazenda, “a situação estaria resolvida”. Real ainda afirmou que acredita que uma solução para o fim da greve será apresentada em breve.
Mais cedo, durante o discurso, Real destacou que a categoria está em greve há 85 dias e que não pretende desistir das reivindicações do grupo. “Não vamos recuar na defesa do nosso legítimo e justo direito de negociar para a recomposição das perdas salariais acumuladas ao longo do tempo”, declarou.
“Tudo o que conquistamos até hoje foi com muita luta, e não será diferente desta vez”, completou Real.
O novo presidente do sindicato defendeu que Barreirinhas e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esforçam-se “na construção de caminhos para avançarmos nessa negociação”, mas reforçou que a greve dos auditores fiscais continua.
Apesar do movimento grevista, Dão Real mencionou avanços nas tratativas com o governo, citando a regulamentação do bônus de eficiência, resolvida em fevereiro de 2024, depois de 7 anos de impasse.
“Nós, auditores fiscais da Receita Federal do Brasil, queremos trabalhar. Desejamos retomar o pleno funcionamento da Receita Federal o mais rápido possível”, declarou.
A greve da categoria segue sem perspectiva para encerramento, enquanto as negociações com o MGI estão paradas desde fevereiro de 2024.
NOVA DIRETORIA DO SINDIFISCO
O Sindifisco escolheu, em 5 de dezembro de 2024, o novo presidente do sindicato. Dão Real, de 65 anos, ficará no cargo de 2025 a 2027. Ele substitui Isac Falcão, que estava à frente da entidade desde 2022. Os 2 são aliados e fizeram a campanha juntos.
Dão Real Pereira dos Santos é de Vera Cruz (RS). É auditor da Receita Federal desde 1995. É formado em geologia, com especialização em engenharia ambiental. Foi o 1º colocado nos últimos 4 processos de lista tríplice do sindicato para secretário da Receita Federal.
Foi superintendente da Receita Federal na 10ª região de 2008 a 2009. Anteriormente, era diretor de Relações Internacionais e Intersindicais do sindicato.
GREVE DOS AUDITORES FISCAIS
A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, iniciada em 26 de novembro de 2024, está causando um impacto significativo no comércio exterior e na logística no Brasil. Segundo levantamento de empresas do setor, cerca de 75.000 remessas expressas de importação e exportação estão retidas em terminais alfandegários por causa da “operação-padrão” implementada pelos funcionários.
A FPLM (Frente Parlamentar Livre Mercado) estima que os atrasos causem perdas bilionárias para empresas e consumidores. Em nota, a FPLM cita um ofício do Sindasp (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo) enviado ao Ministério da Fazenda, no qual informa que a operação-padrão resultou em prejuízo de R$ 3,3 bilhões ao setor privado apenas em junho.
IMPASSE NAS NEGOCIAÇÕES
O Sindifisco Nacional informou que não há previsão para o fim da greve, alegando descumprimento do Termo de Compromisso nº 1 de 2024, que previa a reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração.
“Infelizmente, o sindicato ainda não recebeu qualquer sinal positivo ou disposição do Ministério da Gestão e Inovação para iniciar as negociações referentes aos pleitos dos auditores fiscais da Receita Federal e dar fim à greve. O Ministério descumpriu o Termo de Compromisso nº 1 de 2024, que previa que as negociações relativas à reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração ocorreriam no âmbito das mesas específicas e temporárias que deveriam ser instaladas até o mês de julho de 2024; porém, no caso da categoria, a mesa sequer foi aberta. O vencimento básico do cargo acumula perdas inflacionárias desde 2016”, escreveu o sindicato em nota.
Em resposta, o ministério afirmou que um acordo já foi fechado em fevereiro de 2024, garantindo remuneração total de até R$ 42.700 para o topo da carreira. “Não há previsão de novas negociações com a categoria”, disse a pasta. Leia a íntegra da nota do MGI ao final do texto.
IMPACTO NOS CONSUMIDORES
O acúmulo de mercadorias nos terminais e os atrasos na liberação afetam diretamente o custo final dos produtos e as cadeias produtivas. Cada dia de atraso representa um custo adicional de 2,1% sobre os produtos, segundo o Sindasp, dificultando ainda mais a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional.
Eis a íntegra da nota do Ministério da Gestão e Inovação:
“O acordo com as entidades representativas dos auditores fiscais da Receita Federal foi fechado em fevereiro de 2024, em uma mesa específica e temporária de negociação que tratou da regulamentação do bônus, com impacto financeiro para os servidores já em 2024, resultando em remuneração total para o topo da carreira de auditor fiscal (somando vencimentos e bônus) podendo alcançar R$ 42,7 mil.
“O MGI permaneceu dialogando com o Sindireceita e o Sindifisco Nacional, que foram recebidos pelo MGI em mais quatro ocasiões, entre agosto e novembro de 2024, mas, tendo em vista que já houve acordo em 2024, não há previsão de novas negociações com a categoria”.






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