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1 de julho de 2025
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Durante prestação de contas referentes ao primeiro quadrimestre de sua gestão, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), detalhou, na manhã desta terça-feira (10/6), na Câmara Municipal, o desempenho fiscal da administração, volume de dívidas quitadas, investimentos realizados e as prioridades de seu mandato.

O prefeito também ouviu e respondeu aos questionamentos dos vereadores, que aproveitaram a oportunidade para pedir agilidade em obras de pavimentação, iluminação pública, serviços de limpeza e recuperação de áreas públicas. Ele se comprometeu a reforçar os trabalhos nessas frentes e destacou que os resultados já estão sendo colhidos, mesmo com os desafios enfrentados no início do mandato.

“Foi um início de gestão muito difícil, mas marcado por muito esforço coletivo, esforço da sociedade, da Câmara, da nossa equipe e do vice-prefeito João Campos. Enfrentamos problemas estruturais, financeiros e fiscais, mas não nos acomodamos. Mesmo diante das dificuldades, conseguimos avançar”, afirmou Vilela, durante entrevista à imprensa antes da sessão, que durou cerca de quatro horas e contou com presença de todos os vereadores e dos secretários municipais.

Vilela apresentou ainda o panorama da dívida herdada da gestão anterior, que somava R$ 500 milhões. Em quatro meses, a atual administração quitou R$ 178 milhões, com pagamentos feitos a instituições como BNDES, CEF, Receita Federal, INSS, AparecidaPrev e CAF. Ainda restam R$ 300 milhões de restos a pagar de 2024, além de valores já negociados ou em negociação com o HMAP, RMTC, AparecidaPrev e acertos salariais.

“Fizemos cortes profundos para viabilizar a retomada dos investimentos e manter a cidade funcionando. Ainda temos um déficit de cerca de R$ 300 milhões, mas estamos pagando e reorganizando tudo com responsabilidade. Herdamos muitas dívidas e contratos problemáticos, mas estamos virando essa página com trabalho sério”, completou o prefeito.

Ele ainda disse que a prioridade é pagar em dia tudo da sua gestão.

“Pagamento do déficit que ficou é conforme nós vamos tendo a receita. E aí, por prioridade. O que nós pagamos primeiro? A folha dos servidores de dezembro, R$ 68 milhões com encargos”, acrescentou.

Corte de gastos proporciona 10% de redução das despesas

De acordo com os dados da Secretaria Municipal da Fazenda, as despesas nos quatro primeiros meses somaram R$ 755,4 milhões. Os gastos com pessoal representaram 41,76% da RCL (receita corrente líquida), mantendo-se abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os investimentos constitucionais também foram cumpridos, com aplicação de 26,19% na Educação e 17,62% na Saúde.

A Receita Corrente Líquida (RCL), calculada com base nos cinco primeiros meses do ano, foi de R$ 403 milhões. Considerando os últimos 12 meses, a RCL acumulada passou de R$ 1,99 bilhão para R$ 2,19 bilhões.

Os números indicam que, com as medidas de contingenciamento adotadas nos primeiros meses, a prefeitura obteve uma economia de 10% nas despesas em comparação com o mesmo período de 2024.

“Mesmo diante de um cenário de crescimento tímido das receitas – que totalizaram R$ 728,3 milhões no quadrimestre (janeiro a abril de 2025) –, a prefeitura tem conseguido equilibrar as contas públicas e manter os compromissos em dia”, informou a prefeitura.

A despesa corrente também caiu, indo de R$ 335 milhões para R$ 259 milhões. E os investimentos foram reduzidos de R$ 33 milhões para R$ 14,7 milhões. O gasto com amortização da dívida também sofreu leve retração, passando de R$ 39 milhões no ano passado para R$ 32 milhões neste ano. Ainda assim, o comparativo geral mostra um pequeno déficit no quadrimestre, com R$ 728 milhões em receitas para uma despesa de R$ 750 milhões.

Ao PORTAL NG, o secretário da Fazenda, Carlos Eduardo de Paula Rodrigues, disse que tem renegociado e parcelado dívidas do ano passado. Segundo ele, todos os pequenos credores tiveram as dívidas liquidadas.

“Assim temos, devagarzinho, conseguido recuperar a economia do município com injeção de novos recursos”, afirmou.

Prefeitura mantém investimentos e obras

Mesmo com as restrições fiscais e financeiras, o prefeito disse que a Prefeitura tem mantido e ampliado os investimentos em infraestrutura, educação, saúde, habitação e zeladoria. Entre as principais frentes em andamento, o prefeito citou o avanço das obras dos Eixos Leste-Oeste 1, 1A, 2 e 3, que incluem duplicação de vias, drenagem, paisagismo e sinalização, além da construção da trincheira na Avenida das Nações com Prado Júnior e da ponte da Avenida Uirapuru, ligando os setores Itapuã e Morada dos Pássaros.

Ele também mencionou a regularização do contrato com o Banco Andino, que permitiu o resgate de R$ 100 milhões em investimentos após o pagamento de R$ 13 milhões para evitar a perda de recursos.

“Se não tivéssemos quitado esse valor, teríamos comprometido obras essenciais para a cidade. Hoje conseguimos manter as frentes de trabalho mesmo com limitações fiscais”, explicou.

Prefeito esteve acompanhado do secretário da Fazenda, Carlos Eduardo de Paula Rodrigues (à esq.) e do vice-prefeito, João Campos (2° da dir. para esq.)

Na iluminação pública, uma parceria público-privada já resultou na substituição de 17 mil lâmpadas por LED, com meta de cobertura total da cidade até o fim de 2025. No setor de mobilidade, avenidas como a Geraldo Padeiro, Padre Marcelino e Santana estão sendo recapeadas. Na limpeza urbana, mais de 15 mil toneladas de entulho foram recolhidas.

Na educação, a prefeitura iniciou a reforma da rede elétrica para garantir o funcionamento de ar-condicionado em todas as escolas. Vinte unidades estão em reforma, e dois novos CMEIs estão sendo construídos nos bairros Chácara São Pedro e Vila Romana.

“A questão do CIMEIS, nós tínhamos 3.500 crianças de 4 e 5 anos fora das escolas. Poderíamos deixar isso acontecer? Não. Tomamos a decisão e as 3.500 crianças de 4 e 5 anos estão na escola”, destacou Vilela, que também disse que recebeu a prefeitura com mais de 60 escolas com ar-condicionado inoperante e cinco obras escolares paralisadas.

Na habitação, foi iniciado o projeto de 768 moradias populares, com previsão de mais 1.800 novas unidades.

“Tudo o que fizemos nos primeiros meses de gestão é fruto de muito esforço e trabalho, e é apenas o começo da reconstrução de Aparecida, que fazemos juntos. Entregamos em tempo recorde o Centro de Castração, ampliamos os serviços da GCM, reforçamos o videomonitoramento e seguimos fazendo a cidade avançar”, afirmou.

Vilela destacou os avanços na segurança pública de Aparecida, que completou 37 dias sem homicídios e registrou queda de 38% nos casos em relação a 2024, graças à reestruturação do GGIM, ampliação das rondas da Guarda Municipal e integração entre as forças policiais. Além disso, os mutirões regionais continuam levando serviços gratuitos a bairros estratégicos, com novas edições já programadas.

“Estamos colocando a casa em ordem, trabalhando com orçamento limitado, mas fazendo entregas importantes através de diálogo e planejamento para preparar um futuro melhor para Aparecida”, afirmou.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), destacou investimentos em inteligência e na formação de batalhões especializados como “métodos eficazes” para combate à criminalidade e garantia da segurança pública. O exemplo de Goiás na área – que ajudou a atual gestão do Estado a atingir 86% de aprovação, segundo dados da pesquisa Genial/Quaest do último mês de fevereiro – foi tema do evento SOS Bahia, realizado nesta quinta-feira (5/6), em Salvador.

A iniciativa, promovida pela Fundação Índigo, reuniu 1,2 mil convidados, entre especialistas e gestores, para discutir e analisar soluções para os desafios enfrentados na área de segurança pública, com ênfase na realidade da Bahia. Braço de formação e pensamento do partido União Brasil, a Fundação Índigo é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de preparar novos líderes políticos, gestores públicos com visão liberal.

Caiado comandou o painel “Dificuldades e soluções na segurança pública” e dialogou com lideranças locais, mostrando os avanços conquistados em Goiás e contrapondo a realidade baiana, que se apresenta hoje como a unidade da federação mais violenta do país e localidade onde está abrigado o maior número de facções em atividade.

“A segurança pública tem de ser analisada dentro do todo. Levo muito a sério esse tema e acompanho todas as operações de perto. Uma de nossas preocupações principais é o resgate das tropas com remunerações dignas. Adotamos também o sistema de batalhões especializados e aparelhamos as corporações com o que há de mais moderno”, disse.

“Em seis anos, somamos R$ 17 bilhões em investimentos. Apenas R$ 900 milhões vieram do governo federal. É necessário investir em inteligência e tornar as polícias preparadas para qualquer tipo de combate”, acrescentou Caiado.

Segundo o político, enquanto Goiás apresentou queda de 44,6% na taxa de homicídios registrados por 100 mil habitantes de 2018 a 2023, o estado nordestino lidera o número de homicídios no Brasil. Entre 2015 e 2023, foram 61,2 mil casos – 16 mil acima do Rio de Janeiro, que aparece em segundo lugar, com 45,1 mil. Além disso, a taxa de homicídios na Bahia é mais do que o dobro da média nacional, com 43,9 por mil habitantes, contra 21,2. Em Goiás, a taxa foi de 21,4 homicídios por 100 mil habitantes em 2023.

Sete entre dez das cidades mais violentas do Brasil estão situadas na Bahia, conforme aponta o Atlas da Violência 2024/2025. O dado levou o governador de Goiás a detalhar as ações que são referência no combate à violência e que tiraram o município de Valparaíso de Goiás da lista.

“A desordem na região do Entorno do Distrito Federal era completa, bem como a falta de apoio ao policial na linha de frente. Havia um outdoor na entrada da cidade onde ela era apresentada como a mais violenta do Brasil. Mas logo de início, baixamos a determinação de que bandido não se criaria e focamos em termos polícias altamente profissionalizadas e com permissão para trabalhar, como no controle de presídios”, afirmou ao mencionar o município como exemplo.

‘Espero que, no futuro, a Bahia siga esse exemplo de Goiás’

O SOS Bahia marcou a assinatura da Carta de Compromisso com a Segurança Pública conduzida pelo ex-deputado federal e ex-prefeito de Salvador ACM Neto.

“O trabalho movido por Caiado resgatou as polícias. É a demonstração completa de como deve ser a postura de um líder maior dentro do Estado”, pontuou ele, que é diretor-presidente da Fundação Índigo.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, também foi um dos interlocutores da noite e destacou o trabalho da gestão goiana na área.

“Espero que, no futuro, a Bahia siga esse exemplo de Goiás, um estado que não tem apenas sensação de segurança, mas sim segurança plena”, disse Reis.

Entre os painelistas, usaram o espaço para compartilhar experiências e conhecimento o deputado federal Capitão Alden (PL/BA); o jornalista e comentarista político Caio Coppolla; e o ex-oficial do Bope do Rio de Janeiro Rodrigo Pimentel, que inspirou o personagem Capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), ressaltou na manhã desta quinta-feira (29/5), durante prestação de contas do primeiro quadrimestre de 2025, na Câmara Municipal, que sua gestão faz um esforço enorme para economizar e atingir o equilíbrio das contas do município. O relatório apresentado aponta, no período, um superávit orçamentário de R$ 705,5 milhões, considerado “histórico” por Mabel. O resultado primário, que considera a diferença entre receitas e despesas, excluindo pagamento de juros da dívida e receitas e despesas do RPPS, foi de R$ 156 milhões.

“Acabou a festa com o dinheiro público. Hoje temos uma comissão que avalia todos os contratos e os gastos. Aqui, nós estamos gastando com o que realmente precisa”, disse o prefeito, que estava acompanhado do secretário da Fazenda, Valdivino Oliveira, e outros auxiliares.

O prefeito voltou a firmar que encontrou na prefeitura um “cenário de calamidade financeira” e que o equilíbrio fiscal é fruto da combinação entre aumento na arrecadação – especialmente de contribuintes que estavam inadimplentes – e a redução de gastos considerados desnecessários.

“Estamos ajustando as contas para garantir mais investimentos. Nossa meta é alcançar, já a partir do próximo ano, R$ 1 bilhão por ano para investir em obras, para transformar Goiânia. E é importante destacar que isso será feito sem aumentar impostos. Não vamos reajustar IPTU ou ISS. Vamos cobrar o que é devido e continuar economizando com eficiência”, declarou.

O relatório da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) apontou crescimento das receitas correntes em 14,47%, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 3,306 bilhões. As receitas correntes provêm da arrecadação de tributos próprios; de transferências correntes; das contribuições sociais e econômicas; do serviço de cobrança da dívida ativa; entre outros.

O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) gerou arrecadação de R$ 661,8 milhões – aumento de 6,81% em relação ao primeiro quadrimestre de 2024. Já o Imposto Sobre Serviços (ISS) totalizou R$ 483,2 milhões para os cofres do Município – incremento de 7,08% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O prefeito atribuiu o crescimento à intensificação do sistema de fiscalização.

Nos próximos meses, Mabel prevê crescimento na arrecadação do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). A prefeitura firmará parceira com cartórios, que terão acesso à planta de valores atualizada dos imóveis, utilizada para transferências de propriedade dos imóveis.

Aos vereadores, o prefeito pediu apoio na aprovação de medidas para recebimento de valores tributários devidos por contribuintes à prefeitura.

De acordo com dados da Sefin, a despesa total liquidada no primeiro quadrimestre deste ano registrou queda de 7,47% em relação ao mesmo período de 2024; quando consideradas apenas despesas de 2025, a queda foi de 18,23%.

Na área da saúde, o município aplicou 19,02% da receita, acima do mínimo constitucional exigido (15%). Já na educação, foram investidos 15,23% da receita, abaixo do mínimo preconizado para a área (25%). Em sua apresentação, o prefeito explicou que, no caso da educação, o percentual mínimo será cumprido ao longo da execução orçamentária deste ano.

Secretário aponta ‘rigor técnico’ e controle de despesas

Presente na apresentação, o secretário municipal da Fazenda, Valdivino de Oliveira, destacou o ineditismo do resultado positivo das contas da prefeitura no primeiro quadrimestre.

“Participei de várias administrações em Goiânia, mas nenhuma alcançou um superávit como este. A gestão do prefeito Sandro Mabel tem atuado com rigor técnico, controle de despesas e foco nos resultados econômicos e financeiros”, pontuou o secretário, que permaneceu na Câmara, para tirar dúvidas dos vereadores, após o prefeito deixar o local.

De acordo com a Sefaz, a economia obtida é resultado de uma série de medidas de contenção, como redução de despesas com pessoal, revisão de contratos, suspensão de licitações e criação do Comitê de Controle de Gastos Públicos.

Apesar da frustração nas transferências correntes provenientes da União e do Estado, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a cota-parte do ICMS, que apresentaram perda real de aproximadamente 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado, Goiânia conseguiu compensar essa queda com o crescimento da receita própria.

Valdivino Oliveira, secretário da Fazenda, destacou o ineditismo do resultado positivo das contas da prefeitura no primeiro quadrimestre

Esse desempenho é atribuído, principalmente, à ampliação da base tributária e à arrecadação oriunda do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), iniciado em novembro de 2024 e prorrogado até 30 de abril deste ano. De acordo com a Sefaz, os números reforçam o fortalecimento da autonomia fiscal do município, que vem priorizando a recuperação de créditos e a reorganização das contas públicas como pilares da atual gestão.

O relatório demonstra que a despesa com pessoal ficou em 46,65% da receita corrente líquida, abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 51,3%.

A arrecadação com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) superou R$ 600 milhões, enquanto a receita com o Imposto Sobre Serviços (ISS) foi de R$ 480 milhões. A soma da receita tributária total no período atingiu R$ 1,57 bilhão, ante R$ 1,32 bilhão registrados no mesmo quadrimestre de 2024.



Autor Manoel Messias Rodrigues


A água que escorre da lavagem de roupas, louças, quintais e casas e calçadas tem causado grandes prejuízos à cidade de Aparecida de Goiânia. Conhecida como água servida, esse tipo de resíduo quando descartado no meio-fio ou diretamente na rua compromete o asfalto, polui o meio ambiente, prejudica a saúde pública e gera mau cheiro. Apesar de ser proibida por lei, a prática ainda é comum em vários bairros da cidade.

Segundo o artigo 10 da Lei nº 792/88, do Código de Posturas de Aparecida, é proibido despejar sobre os logradouros públicos quaisquer águas servidas provenientes de residências ou estabelecimentos. A legislação ainda estabelece que, na ausência de rede de esgoto, o morador deve canalizar essa água para fossas existentes no imóvel, ou, em casos excepcionais, solicitar à prefeitura autorização para descarte em valas internas.

Além de ser ilegal, o lançamento dessa água, que contém sabão, detergente, água sanitária, desinfetante e outros produtos químicos, provoca danos diretos à infraestrutura da cidade. Durante vistoria na obra da Avenida Geraldo Padeiro na última sexta-feira (23/5), o prefeito Leandro Vilela (MDB) fez um apelo à população e criticou o comportamento de quem ainda comete essa infração.

Prefeito Leandro Vilela: não existe pavimento que suporte o descarte constante de água servida

“Estamos investindo recursos públicos em obras de qualidade, utilizando asfalto CBUQ, que é durável e resistente. Mas não existe pavimento que suporte o descarte constante de água servida. Infelizmente, algumas pessoas ainda jogam água de residências diretamente sobre o asfalto novo, comprometendo todo o trabalho feito pelas nossas equipes”, afirmou.

Vilela também reforçou que a colaboração da sociedade é essencial para que os avanços da cidade não sejam prejudicados por atitudes irresponsáveis.

“A prefeitura não tem condições de refazer constantemente o mesmo trecho por conta de um hábito incorreto de parte da população. Já determinei à Secretaria de Meio Ambiente que faça uma vistoria completa na avenida e que autue com rigor quem continuar praticando esse tipo de descarte. É um trabalho sério, bem feito, que exige responsabilidade de todos nós”, completou.

O secretário de Infraestrutura, Alfredo Soubihe, explica que, como dito pelo prefeito, o escoamento contínuo dessas águas destrói a camada asfáltica, forma buracos e valas e aumenta o risco de acidentes.

“A infiltração constante, aliada à presença de agentes químicos, reduz a vida útil do pavimento. Muitas vezes, todo o serviço de recapeamento é perdido poucos dias após ser executado”, salientou.

De acordo com o secretário, o problema tem sido recorrente inclusive em vias recém-recapeadas ou com obras de pavimentação em andamento, como é o caso das ruas Geraldo Padeiro, no setor Santa Luzia, e Padre Marcelino Champagnat, no Village Garavelo, além da 4ª Radial no setor Aeroporto Sul, onde o município executa obras do Eixo Leste-Oeste 1.

“Despejar água servida nessas áreas atrasa os trabalhos, compromete a qualidade do serviço e causa desperdício de recursos públicos que poderiam ser investidos em outras áreas, como saúde e educação”, completou.

Fiscalização será intensificada

Para coibir essa ação irregular, o prefeito Vilela determinou que as secretarias de Planejamento e Regulação Urbana e de Meio Ambiente e Sustentabilidade, intensifiquem fiscalização contra o descarte irregular em toda a cidade.

“Equipes das duas secretarias estão atuando desde o início do ano neste trabalho, mas agora, com o fim do período chuvoso, vamos intensificar essa fiscalização e também o trabalho conscientizar os moradores, comerciantes e empresários de que esta prática é irregular”, pontuou ainda o prefeito Vilela.

De acordo com a diretoria de Posturas da Secretaria de Planejamento e Regulação Urbana, em quatro meses de campanha, iniciada fevereiro, março, abril até o dia 21 de maio, foram realizadas 65 notificações educativas e 75 autos de infração. Segundo o titular da pasta, Andrey Azeredo, o trabalho é contínuo, mas depende da conscientização da população.

Andrey Azeredo, secretário de Planejamento e Regulação Urbana: equipes estão nas ruas, orientando e multando quando necessário

“Nossas equipes estão nas ruas, orientando e multando quando necessário. Mas é preciso que a população entenda o impacto dessa prática. Quando uma rua é danificada, não é só o morador que perde – toda a cidade perde. O dinheiro gasto para refazer um trecho de asfalto estragado por água servida é o mesmo que deixa de ser aplicado em uma escola ou posto de saúde”, destaca.

Prática afeta saúde pública e meio ambiente

A água servida despejada nas ruas causa sérios riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Ela atrai insetos e transmite doenças como dengue e leptospirose, além de contaminar o lençol freático e cursos d’água com resíduos químicos e orgânicos.

“Estamos falando de um problema sanitário, ambiental e urbano. É um conjunto de prejuízos que precisa ser interrompido com o envolvimento de todos: moradores, comerciantes e empresários”, alerta Andrey Azeredo.

A legislação prevê multas para quem descumpre as regras: R$ 835,56 por despejo irregular, podendo chegar a R$ 1.116,05 por metro quadrado em caso de danos ao asfalto. Além disso, o valor da infração pode variar de R$ 50 a R$ 50 mil em situações de danos ambientais, segundo a Lei Federal nº 9.605/98 e o Decreto nº 6.514/08.

A prefeitura orienta que a água servida seja canalizada corretamente para a rede de esgoto ou fossas sépticas, de acordo com a estrutura de cada imóvel. Onde não há rede, é possível solicitar autorização para canalização interna ou outra solução técnica. O uso de ralos, grelhas e métodos de limpeza a seco também é recomendado para evitar o descarte irregular.

Denúncia – A população pode colaborar com a fiscalização por meio do canal de denúncias no site da prefeitura (na seção Denúncia Posturas Imóvel) ou pelo WhatsApp (62) 9615-4510.



Autor Manoel Messias Rodrigues


A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) encerrou, nesta sexta-feira, 16, as atividades da 40ª Semana do Assistente Social. A programação do dia, que teve início às 8 horas, no auditório 1, culminou com um ciclo de debates e reflexões sobre o papel crucial do serviço social frente aos desafios contemporâneos.

O tema central do encontro : “Territórios em luta: o papel do serviço social nas resistências de comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas”, norteou as discussões, reunindo docentes e importantes personalidades da área de assistência social. A programação desta sexta-feira proporcionou um espaço de análise e troca de experiências sobre as dinâmicas sociais e as estratégias de atuação profissional em contextos de luta e resistência.

A manhã contou com a participação de nomes relevantes, como Ma. Laurita Bom Despacho; Jibran Yopopem Patte, assistente social; Ângela Cristina dos Santos Ferreira, ouvidora-geral externa da Defensoria Pública do Estado de Goiás; Adelaine da Silva Santos de Jesus, conselheira e coordenadora da Comissão de Orientação e Fiscalização do Cress; Prof.ª Doris Ramírez Barreto, docente da Universidad Nacional de Asunción (Paraguai); Prof.ª Dra. Sandra de Farias, representante em relações internacionais da Abepss Nacional; Matheus Vinícius Oliveira das Neves, geógrafo, educador popular e militante do MAM; Carliane Alves de Souza, da Ocupação Mariele Franco; Prof. Jonathas Xavier Pereira, coordenador estadual do Instituto Cigano no Brasil (ICB); e Gilvan Rodrigues, coordenador do MST em Goiás e assistente social assentado da reforma agrária.

Além do debate, o evento proporcionou momentos de descontração e cultura com a apresentação das mascotes da Saneago “Banja e Sato no Consumo Consciente”, e a performance do MC D Volt com o rap Cordel, no período vespertino.

A conselheira da diretoria do Cress, Adelaine da Silva Santos de Jesus, expressou sua satisfação com o encerramento das atividades da semana.  “Hoje a mesa vai ser composta por uma professora do Paraguai e vamos analisar o cenário social de lá e do Brasil. Essa semana foi gratificante para a profissão, que é um momento também de nos encontrarmos, renovar o que tem sido discutido na academia e nos espaços de trabalho. É um momento onde saímos do espaço sociocupacional para renovar um pouco a nossa parte teórica e encontrar também as colegas”.

A assistente social do CRAS Vila Isaura de Goiânia, Marilene Gonçalves Silveira, que participou ativamente dos três dias de evento, compartilhou sua experiência. “Estou há 35 anos nessa área e participo da Semana do Assistente Social há muitos anos. Esse evento valoriza nós profissionais, assistentes sociais e nos proporciona reencontrarmos colegas. Além disso, é um momento de ampliar o nosso conhecimento da área, discutir, debater, dialogar e ouvir outras pessoas, o que nos proporciona levar essas perspectivas para o âmbito do nosso trabalho”.

O encerramento da 40ª Semana do Assistente Social na Alego reforça a importância do debate e da troca de conhecimentos para o fortalecimento da atuação profissional em defesa dos direitos e das resistências das comunidades em seus territórios.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Com o objetivo de preparar os estudantes para lidarem de forma consciente e responsável com questões financeiras e econômicas, o deputado Gustavo Sebba (PSDB) apresentou o projeto de lei nº 11404/25. A proposta dispõe sobre a regulamentação da educação financeira, do funcionamento da economia e do incentivo ao empreendedorismo nas instituições de ensino da rede pública de Goiás.

A matéria prevê a inserção da educação financeira como componente essencial do currículo escolar do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com diretrizes que deverão ser regulamentadas pelo Poder Executivo. A proposta tem como foco principal proporcionar aos alunos conhecimentos e habilidades para o gerenciamento adequado de recursos, planejamento financeiro pessoal e compreensão do cenário econômico.

Entre as diretrizes da educação financeira previstas no projeto estão: compreensão da economia básica, história da moeda e influência da inflação na economia nacional e internacional; organização financeira, definição de metas e planejamento pessoal; estímulo ao consumo consciente e uso responsável do crédito; compreensão do mercado de trabalho e da legislação trabalhista; incentivo ao empreendedorismo e à inovação como ferramentas de desenvolvimento econômico e social; e conhecimento sobre investimentos, tributação e direitos do consumidor.

A proposta reforça a importância de formar cidadãos mais preparados para lidar com os desafios econômicos da vida adulta, promovendo a autonomia financeira desde os primeiros anos de escolaridade.

O texto será encaminhado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), que fará a designação de relator e posterior votação de seu parecer.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Estudo indica que 46% das doenças agrícolas ficarão mais severas até 2100, afetando culturas como soja, café e milho

A crise climática terá sérios efeitos no campo: doenças de plantas mais severas, resistentes e difíceis de controlar. Um estudo conduzido por pesquisadores da Embrapa indica que cerca de 46% das doenças agrícolas que ocorrem no Brasil devem se tornar mais severas até o ano de 2100, com impacto direto sobre culturas estratégicas como arroz, milho, soja, café, cana-de-açúcar, hortaliças e frutas. O aumento da temperatura e as alterações no regime de chuvas devem favorecer fungos, vírus e vetores, exigindo do País uma reestruturação nos sistemas de monitoramento e controle fitossanitário.

A projeção vem de uma ampla revisão científica que avaliou 304 patossistemas (conjunto formado por patógeno e planta hospedeira) relacionados a 32 das principais culturas agrícolas brasileiras. O levantamento mostra que os fungos são os patógenos mais recorrentes, presentes em quase 80% dos casos avaliados.

As mudanças climáticas devem tornar o ambiente ainda mais propício à disseminação de patógenos. O estudo destaca que o aumento médio da temperatura pode ultrapassar os 4,5°C em algumas regiões brasileiras até o fim do século, se o mundo não tomar medidas para frear as mudanças climáticas. Para doenças causadas por fungos, como antracnose e oídio (foto à direita, na abóbora), esse cenário cria condições ideais para a proliferação. Alterações nas chuvas, com períodos mais secos ou intensamente úmidos, também interferem na dinâmica das doenças.

“A previsão de doenças em um cenário de mudança climática é um desafio complexo que exige a continuidade das pesquisas e implementação de novas estratégias de adaptação”, afirma a pesquisadora Francislene Angelotti, da Embrapa Semiárido (PE). Ela ainda enfatiza a importância de investimentos para fortalecer os sistemas e estruturas fitossanitários nacionais e promover a inovação científica para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Vetores em expansão

Não são apenas os fungos que preocupam. As doenças transmitidas por vetores, como pulgões, cochonilhas, tripes, moscas-brancas (foto abaixo) e ácaros, também devem aumentar de importância em todo o território nacional. Segundo o pesquisador Wagner Bettiol, da Embrapa Meio Ambiente (SP), o ciclo de vida desses insetos se torna mais curto com o calor, e a sua longevidade tende a aumentar. Isso significa populações maiores, mais ativas e por mais tempo durante o ano. A consequência é um risco elevado para culturas como batata, banana, tomate, citros e milho, que já são afetados por essas pragas.

Impacto sobre defensivos agrícolas

Pesquisas apontam que as mudanças climáticas podem afetar a eficácia dos defensivos agrícolas, exigindo ajustes nas estratégias de controle fitossanitário. Toda a dinâmica dos fungicidas nas plantas (a maneira como eles são absorvidos, transportados e degradados) pode se alterar com o novo cenário climático o qual também provocará alterações morfológicas e fisiológicas nas plantas.

Com isso, o uso de produtos químicos pode se tornar menos eficiente ou exigir mais aplicações, o que aumenta custos e riscos ambientais. Esse cenário já impulsiona a busca por alternativas, especialmente os chamados agentes biológicos de controle, como os biopesticidas.

Brasil é líder em biocontrole, mas precisa avançar

O Brasil é hoje o maior produtor e consumidor de biopesticidas no mundo e tem a maior área agrícola sob controle biológico. Segundo projeção da consultoria Research and Markets, o mercado global desses produtos deve atingir 19,49 bilhões de dólares até 2030.

Apesar do protagonismo, pesquisadores alertam que o País precisa reforçar a adaptação desses bioagentes às novas condições climáticas. “Precisamos desenvolver, com urgência, bioherbicidas e produtos biológicos que aumentem a eficiência do uso de nitrogênio e reduzam o estresse abiótico das plantas”, defende Bettiol. Ele também defende o avanço na criação de soluções biológicas para o controle de doenças estratégicas como a ferrugem asiática da soja e a ferrugem do cafeeiro, além da seleção de agentes de biocontrole adaptados ao novo clima.

Monitoramento e ação coordenada

Diante do cenário projetado, os especialistas recomendam uma combinação de ações para proteger os campos brasileiros como análise de risco, prevenção, adaptação, fortalecimento da vigilância fitossanitária, ampliação de investimentos em pesquisa e incentivo à cooperação internacional. Entre as medidas de curto prazo estão o uso de sistemas de cultivo diversificados, a integração de diferentes tecnologias de manejo, o emprego de agentes biológicos e a adoção de modelos de previsão e alerta de epidemias.

“O enfrentamento desses desafios exige políticas públicas eficazes e um esforço coordenado entre agricultores, cientistas e governos para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade do setor agrícola”, reforça Angelotti. Ela destaca que a adaptação às mudanças climáticas no campo não pode depender apenas dos agricultores: é preciso uma articulação entre ciência, governo e setor produtivo.

Risco fitossanitário é estratégico para o País

O estudo também aponta para a ampla gama de patógenos vegetais do Brasil, em função de sua diversidade agrícola que se estende por um vasto território com climas variados, abrangendo plantas tropicais e temperadas. Essas características reforçam a necessidade da realização de avaliações regionalizadas com base na dinâmica dos problemas fitossanitários nas diferentes áreas produtoras e em cenários futuros.

A pesquisadora Emília Hamada, da Embrapa Meio Ambiente, enfatiza a importância de estudos sobre a distribuição espacial e temporal de patógenos nos cenários de risco às mudanças climáticas. Para ela, é necessário que eles contenham experimentações em condições de campo para identificar a vulnerabilidade e adotar medidas de proteção aos sistemas de cultivo.

Ela conta que as projeções climáticas indicam aumentos de temperatura no Brasil de até 4,5°C até 2100, em determinadas regiões e estações do ano. Além disso, Hamada explica, que os resultados indicam agravamento do risco de doenças fúngicas, como antracnose e oídio, em função dos aumentos de temperatura e alterações no regime de chuvas, a depender da região do País.

Os cenários de risco são cruciais para identificar a vulnerabilidade dos sistemas de cultivo a doenças em cenários de mudanças climáticas e mais avanços científicos são necessários para prevenir efetivamente danos econômicos e ambientais, complementa Hamada.

Ciência e adaptação como caminhos

O estudo da Embrapa destaca que as mudanças climáticas já estão moldando o futuro da agricultura brasileira. Se nada for feito, os prejuízos econômicos e ambientais podem ser severos. Mas, com planejamento, inovação e ações coordenadas, o País pode transformar o desafio em oportunidade para modernizar seu sistema de defesa vegetal.


Com informações da Agência Embrapa



Autor Poder360 ·


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), foi submetido a uma cirurgia para remover tumores nas duas mãos. O procedimento ocorreu no dia 21 de fevereiro, no hospital Vila Nova Star, em São Paulo. A confirmação foi feita pelo próprio Caiado durante um evento nesta quarta-feira (16), no estádio Serra Dourada, em Goiânia.

Durante coletiva de imprensa, o governador usava luvas e explicou que os tumores foram retirados por meio de uma ressecção. Ele mostrou as mãos e indicou onde estavam os nódulos.

“A gente fica descuidando de passar protetor solar e aí eu fui submetido a uma cirurgia na mão”, afirmou.

De acordo com a assessoria do governador, o diagnóstico confirmou um câncer de pele do tipo espinocelular, originado nas células escamosas da epiderme. O tumor foi completamente removido, e Caiado já retomou sua agenda oficial sem complicações.

O governador atribuiu o problema à exposição excessiva ao sol durante suas cavalgadas.

“Me falaram que é porque sou apaixonado em fazer minhas cavalgadas, então o tempo todo com a mão no sol, invés de ter colocado uma luva ou passado protetor solar”, disse.

O político, de 75 anos de idade, admitiu o descuido: “Descuidei”.

Em nota, a assessoria do governador reforçou que o tratamento inclui evitar o sol e manter os curativos.

“Quando está exposto ao sol, ele usa luvas; em ambientes fechados, fica no curativo apenas”, explicaram.

Caiado também alertou sobre a prevenção: “O uso diário de protetor solar poderia ter evitado esse problema. Cuidem-se e se protejam”.



Autor Manoel Messias Rodrigues


A sessão ordinária desta terça-feira, 8, realizada de forma presencial no Plenário Iris Rezende, foi marcada por discussões de temas variados no Pequeno Expediente, com relevo para os posicionamentos de representantes da oposição e de governistas sobre a proposta de modificação à Constituição Federal, com novas diretrizes para segurança pública no Brasil.

Bia de Lima (PT) elogiou a entrega da PEC da Segurança Pública feita, hoje, por representantes do Governo Federal ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). A parlamentar se posicionou a respeito tema dizendo que a proposta dá status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), criado em 2018 por lei ordinária.

Ela destacou também que a emenda entregue tornaria possível “compartilhar penitenciárias, inteligência, trabalho, unificar a atuação das polícias”, e criaria tanto um conselho nacional quanto um fundo nacional de segurança pública. Por fim, a petista criticou o governador Ronaldo Caiado (UB), notoriamente contrário à proposta, por não tê-la assinado.  

Mauro Rubem (PT) ecoou as críticas da colega de partido pedindo a Caiado o esclarecimento de homicídios e sobre a não contratação de policiais militares concursados, do certame de 2012, prometida pelo governador. 

Talles Barreto (UB), líder do governo no Poder Legislativo, subiu ao púlpito, em seguida, para se contrapor aos colegas. Caiado, na visão do parlamentar, faz um debate nacional para melhorias na segurança pública. Em contraste, ele fez menção ao estado da Bahia, sob a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT). Para o líder do governo, o estado nordestino “está sem controle” em relação à segurança.

Durante a fala, Amauri Ribeiro (UB) se opôs à medida de monitoramento de policiais com câmeras, frisou que Goiás é referência em segurança pública e defendeu a forma com que o estado lida com o tema. “Nossos policiais têm autoridade e autonomia para trabalhar. Aqui, não defendemos bandidos”, atestou.

Política, saúde e meio ambiente

Cairo Salim (PSD) enalteceu o lançamento da candidatura do governador Ronaldo Caiado (UB) à Presidência da República em evento no último dia 4 em Salvador, na Bahia. “Foi um sucesso. Além de o auditório estar completamente lotado, [do lado] de fora também tinha muita gente, foi muito prestigiado por prefeitos, parlamentares, figuras de renome nacional”, prosseguiu. Ele mencionou presenças como a do senador Sérgio Moro (UB-PR) e do vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, entre outras.

Paulo Cezar (PL) ressaltou celebrar-se, hoje, o Dia Mundial de Combate ao Câncer e conclamou os pares a ajudarem o Hospital Araújo Jorge e a Santa Casa de Misericórdia. “Os deputados precisam sair do discurso e estabelecer planos e metas a serem cumpridas”, disse.

Clécio Alves (Republicanos), coordenador da Frente Parlamentar pela Erradicação dos Lixões, informou que somará a esse tema a proteção de recursos hídricos. Ele afirmou que, anos atrás, os rios eram abastecidos com abundância de águas, mas agora basta não chover um mês para que sequem, a exemplo do que ocorre com o Rio Araguaia.

“Recentemente, testemunhei que já tem lugar com formação de poços – eu poderia atravessar o rio de uma margem à outra – por causa dos pivôs sendo autorizados sem nenhum tipo de critério, isso vai acabando com as nascentes”, disse. Bem utilizado, um pivô de irrigação é uma estrutura que fornece água ou fertilizante para as plantações de forma controlada.

Alves anunciou que viajará com Paulo Cezar Martins e Amauri Ribeiro, ambos do PL, à Itália para conhecer melhor as políticas públicas do país quanto ao tratamento dos recursos hídricos.

O Plenário volta a se reunir na tarde desta quarta-feira, 8, a partir das 15 horas, horário regimental da sessão ordinária.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Empresário afirmou que os cortes são feitos pelas agências federais; Trump disse ser necessário ser “muito preciso” nas exonerações

O empresário Elon Musk está conversando com políticos republicanos para negar a responsabilidade na demissão em massa de funcionários federais em um esforço para reduzir o tamanho do governo norte-americano. O dono do X e da Tesla disse em conversas privadas nesta semana que essas decisões são tomadas pelas agências federais.

Os cortes têm sido palco de críticas públicas e de disputa judicial nos EUA. Mas são apoiados pelos republicanos com algumas ressalvas sobre eventuais impactos. As informações foram publicadas na 5ª feira (6.mar.2025) pela Associated Press.

Depois de um encontro com o empresário, o deputado Richard Hudson (Republicano) afirmou que “Ele [Elon Musk] não tem autoridade para contratar e demitir”.

Donald Trump (Republicano) colocou Musk para liderar o recém-criado Doge (Departamento de Eficiência Governamental, sigla em inglês). O empresário tem a missão de diminuir o governo norte-americano e buscar desenterrar desperdícios, fraudes e abusos. 

O presidente Trump comentou sobre a situação na 5ª feira (6.mar), indicando que instruiu os secretários de departamento a trabalharem com Musk, mas para serem “muito precisos” sobre quais trabalhadores permanecerão ou serão demitidos. 

“Não quero ver um grande corte onde muitas pessoas boas são cortadas”, disse Trump a jornalistas no Salão Oval.

O presidente dos EUA pediu para os chefes de gabinete e as agências assumissem a liderança dos cortes. Contudo, afirmou que se não for o suficiente, Musk poderá pressionar as mudanças no futuro.

“Se eles podem cortar, é melhor. E se eles não cortarem, então Elon fará o corte”, afirmou Trump.



Autor Poder360 ·