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7 de junho de 2025
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Maurício Sampaio se entrega à polícia

“Com certeza, não tenho nada com isso”, afirmou o empresário Maurício Sampaio no momento em que era colocado dentro do carro da Polícia Civil para ser levado para triagem na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia. Condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz, em 2012, Sampaio se entregou no início da tarde desta quinta-feira (20).

Ao g1, o advogado de defesa Ricardo Naves disse que já enviou dois recursos contra a prisão de Sampaio para cortes em Goiás, além de um pedido de habeas corpus e um recurso ordinário no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A Justiça expediu um mandado de prisão definitiva contra Sampaio na tarde de sexta-feira (14), mas ele estava viajando. Ao voltar para a capital nesta tarde, o empresário se apresentou na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), na Cidade Jardim.

Empresário Maurício Sampaio, condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz, é levado por policiais para prisão, em Goiânia — Foto: Wildes Barbosa/O Popular

No mesmo dia em que mandou prender Sampaio, a Justiça também expediu um mandado de prisão contra o policial militar da reserva Ademá Figueiredo Aguiar Filho, condenado por ter sido responsável por atirar contra o radialista. Figueiredo se entregou no presídio militar, no Setor Marista, em Goiânia, no mesmo dia.

O caso se arrasta desde 2012, quando Valério Luiz foi morto enquanto saía da emissora de rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. A motivação do crime teria sido as críticas feitas pelo jornalista contra a direção do Atlético-GO, time no qual Sampaio foi presidente.

Os quatro réus foram condenados pelo tribunal do júri em Goiânia no dia 9 de novembro de 2022 e, em seguida, as respectivas defesas entraram com recurso no TJ-GO. As condenações foram anuladas pelo STJ, em fevereiro deste ano, após o órgão reconhecer que o interrogatório de Marcus Vinícius Pereira Xavier, acusado de ter ajudado os demais a planejar o homicídio, foi feito de forma irregular por estar sem a presença da defesa dos outros réus.

No dia 12 de abril, a ministra Daniela Teixeira reconsiderou a decisão e o órgão superior reverteu essa anulação e negou habeas corpus a Maurício Sampaio. O julgamento no TJ-GO foi retomado após a decisão do STJ e manteve as condenações iniciais realizadas no tribunal do júri em 2022.

Condenações mantidas pelo TJ-GO

  • Maurício Borges Sampaio – 16 anos de prisão como mandante da execução;
  • Ademá Figuerêdo Aguiar Filho – 16 anos de prisão por participar do planejamento e execução do crime;
  • Marcus Vinícius Pereira Xavier – 14 anos de prisão por participar do planejamento e execução do crime;
  • Urbano de Carvalho Malta – 14 anos de prisão por participar do planejamento e execução do crime;

Radialista Valério Luiz em templo de testemunhas de Jeová em Goiânia, Goiás — Foto: Valério Filho/Arquivo Pessoal

Valério Luiz, filho do também comentarista esportivo Manoel de Oliveira, conhecido como Mané de Oliveira, foi morto a tiros aos 49 anos, quando saía da rádio em que trabalhava. O crime aconteceu no dia 5 de julho de 2012.

Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado pelas críticas de Valério Luiz à diretoria do Atlético Goianiense, da qual Maurício Sampaio, um dos réus, era vice-diretor. Na época, Valério chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local, que está interditado para facilitar o trabalho da perícia.

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Vídeo mostra adolescente sendo beijada à força em Senador Canedo

O pai da adolescente beijada à força por homem dentro de escola fala que a família está revoltada após o suspeito ser solto. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o homem se aproxima da vítima, a puxa pelo pescoço e a beija (assista acima).

“Mesmo com todas as provas e o ato em flagrante, ele saiu como se nada tivesse acontecido”, afirmou.

O caso aconteceu na última sexta-feira (25), em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. O suspeito foi preso em flagrante e, segundo a Polícia Civil (PC), apesar de ter sido solto, ele vai responder por importunação sexual contra a adolescente, de 17 anos.

A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) afirmou que o suspeito não deu entrada no sistema penitenciário e, provavelmente, foi solto na audiência de custódia. Como o caso corre em segredo de Justiça, o Tribunal de Justiça (TJ) não pôde passar detalhes do processo.

O g1 não localizou a defesa do suspeito para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Adolescente é beijada à força em escola de Senador Canedo, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ao g1, o pai da adolescente contou que foi chamado pela escola e, ao saber o que tinha acontecido, sentiu uma sensação horrível e muita raiva. Segundo ele, foi Deus que o ajudou a conter a raiva do homem. “Só Deus para ajudar a conter a raiva e lidar com a situação”, destacou.

O pai disse ainda que a adolescente está muito abalada com o acontecido e precisará ser acompanhada por um psicólogo por causa do medo de acontecer de novo, principalmente pelo homem ter sido solto. “Ela já não andava sozinha e agora a atenção é dobrada”, explicou.

A Guarda Civil Municipal (GCM) informou que foi acionada pelo diretor da escola, que contou que o suspeito entrou no local usando um uniforme da rede estadual de ensino. Conforme a equipe, não existia relação entre a adolescente e o homem, que é uma pessoa em situação de rua.

Segundo o diretor da escola contou aos guardas, o suspeito se aproximou da adolescente perto de um banheiro. Em pânico, ela correu para a recepção, onde o homem a abordou novamente, puxou o pescoço dela e a beijou à força.

De acordo com a GCM, o suspeito foi localizado em seguida e, junto com ele, foi encontrada uma faca. Acompanhada dos pais, a adolescente foi encaminhada para fazer o exame de corpo de delito e depois foi até a delegacia.

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Motorista passa com carro duas vezes em cima de idosa após briga na porta de distribuidora

A idosa que foi atropelada duas vezes por um motorista em uma briga em uma distribuidora de Goiânia não tinha nada a ver com a confusão, segundo o delegado Rilmo Braga (assista vídeo acima). O homem disse à Polícia Civil que discutiu com outras pessoas que estavam no local e que “não tinha a intenção de matar”. Anália Mendanha, de 67 anos, está internada no Hospital de Urgências de Goiás (Hugo) em estado grave.

Um vídeo mostra o atropelamento, que aconteceu na quinta-feira (2), no Setor Jardim Europa (veja acima). No dia seguinte, o suspeito foi preso pela Polícia Militar, no Setor Vila União, e levado à Central de Flagrantes. O g1 não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

De sábado (4) para domingo (5), a idosa apresentou piora no estado de saúde. Segundo o boletim médico, ela foi encaminhada da enfermaria do Hugo à sala de pronto atendimento, onde passou a receber cuidados intensivos. O quadro dela agora é grave. Segundo a família, ela ainda aguarda uma cirurgia.

“Ela deu hemorragia e precisa muito dessa cirurgia. Ela está entubada. O caso é muito grave”, disse a nora de Anália, Francine Silva.

Momento em que Anália Mendanha é atropelada e durante internação, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Desde o início, a Polícia Militar explicou que a mulher atropelada não era o alvo do motorista. A tenente Rhaianna Iannari detalhou que, ao ser abordado, o suspeito contou que tinha bebido e discutido com homens que estavam na distribuidora e que o objetivo era atropelá-los.

“Ele disse que estava acompanhado de sua mulher e que eles tinham ingerido grande quantidade de bebida alcóolica. Em determinado momento, discutiram com outros homens que estavam na mesma distribuidora de bebidas e, por conta disso, ele tentou atropelar esses homens”, detalhou a tenente.

Idosa é atropelada em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ele foi preso próximo ao local onde mora e confessou o crime à PM. “De pronto, ele confessou ter cometido o crime. De acordo com ele, a intenção não era atropelar ela [a idosa] e não tinha tido nenhum tipo de problema com ela especificamente”, complementou.

À Polícia Civil, o suspeito ainda afirmou que, após a discussão, as pessoas que estavam na distribuidora teriam começado a “jogar pedras”, no veículo, fazendo com que ele decidisse a acelerar de ré.

“Ele alega que houve uma discussão com pessoas que não sabe identificar, que estavam no local. Disse que populares começaram a jogar pedras e então ele teve que acelerar de ré”, detalhou o delegado.

O vídeo ainda mostra que, durante o atropelamento, as pessoas que estavam na calçada e anteriormente discutiram com o motorista, observaram o crime contra a idosa (assista acima).

Anália Antônia Mendanha é internada após ser atropelada, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A nora da idosa lamentou o ocorrido e disse que, com o atropelamento, Anália quebrou a bacia.

“Agora todo cuidado com ela vai ser pouco. Está aguardando uma cirurgia e não tem previsão de alta”, explicou Francine Silva.

A família agora pede justiça pelo que aconteceu com Anália.

“Queremos que ele fique preso. Permaneça e pague pelo crime que ele fez”, disse a nora.

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Vídeo mostra o momento e que caminhão quase atropela corredora em Rio Verde

Um vídeo de câmera de segurança mostra o momento em que um caminhão quase atropelou uma corredora em Rio Verde, no sudoeste goiano. Enquanto o veículo sai da pista, rompe a barreira metálica de proteção e cai no leito do rio, a mulher olha para trás e continua seu caminho.

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O acidente aconteceu na avenida Paulo Roberto Cunha, que margeia o Córrego do Sapo. O caminhão seguia pela pista da direita até que cruzou o asfalto, passou logo atrás da corredora e caiu no leito do córrego. A mulher chega a olhar para trás duas vezes, mas continua correndo.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu identificar a corredora.

Alguns instantes depois, o vídeo mostra o momento em que populares se aproximam e que o motorista do caminhão sobe o barranco sem ferimentos aparentes.

De acordo com informações da agência de trânsito da Prefeitura de Rio Verde, o acidente foi causado por uma falha mecânica no veículo. O pivô de suspensão quebrou e o veículo foi direcionado para a esquerda, informou a prefeitura.

Imagens mostram o momento em que caminhão quase atropela corredora em Rio Verde — Foto: TV Anhanguera / Matheus Albernaz e Nathácia Gomes

Júlio Henrique Martins de Siqueira, o motorista que conduzia o caminhão, declarou que as peças foram trocadas recentemente, mas que acredita que o pivô quebrou devido à trepidação do asfalto. “Foi desgaste de peça. Em certos tipos de carro a gente não está achando mais peça original. Aí a gente coloca as que tem no mercado e elas não tem durabilidade”, declarou Siqueira.

“Eu estou triste porque o meu caminhão estragou, é meu ganha pão. É dele que eu sobrevivo fazendo fretes”, declarou Júlio Henrique.

O motorista disse ao g1 que precisará agora de quatro novos pivôs e de um radiador para consertar o veículo. “Vou precisar de um radiador D40. Se alguém tiver ou se alguma loja de autopeças quiser me ajudar, eu fico muito feliz, muito satisfeito. Preciso arrumar meu caminhão para voltar a trabalhar”, explicou Júlio.

A prefeitura de Rio Verde informou ainda que ninguém se feriu no acidente.

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