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16 de abril de 2025
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  • 10:01 Assembleia Legislativa homenageou, na noite dessa 2ª-feira, destaques do interior goiano, por proposta do deputado Cairo Salim


O deputado Virmondes Cruvinel (UB) apresentou dois projetos de lei de políticas públicas para a proteção da imagem das mulheres no ambiente digital. As matérias já chegaram à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

A proposta de nº 6218/25 institui a Política Estadual de Prevenção e Combate à Divulgação de Conteúdo Íntimo sem Consentimento da Mulher no Estado, também conhecida como “revenge porn”, com o objetivo de prevenir, conscientizar, proteger as vítimas e responsabilizar os autores. A propositura está na CCJ sob relatoria da deputada Rosângela Rezende (Agir). 

Trata-se de uma demanda urgente, que tem causado danos psicológicos, sociais e até financeiros a um número crescente de mulheres, ocasionando depressão, ansiedade, perda de emprego e até mesmo suicídio. 

Cruvinel informa que a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) tem registrado um aumento significativo de casos envolvendo mulheres que tiveram sua intimidade exposta. “Segundo dados recentes, cerca de 65% dos registros relacionados à exposição de imagens íntimas sem consentimento envolvem mulheres jovens entre 18 e 35 anos”, anota em justificativa.

Inspirado em práticas e normas bem-sucedidas de outros países, o projeto prevê uma estrutura normativa rigorosa para impedir violações, proteger as vítimas e garantir a punição dos infratores dentro de uma parceria público-privada, principalmente para o atendimento célere e eficiente de remoção de conteúdos ofensivos pelas empresas de tecnologia.  

A matéria também busca promover campanhas educativas de conscientização sobre os riscos à privacidade, bem como uma comunicação que desestimule a prática do crime. Além disso, o projeto defende o fortalecimento das delegacias especializadas ao atendimento às mulheres com cursos de capacitação e práticas de acolhimento humanizado e de amparo.

Dentro do mesmo escopo, de defesa dos direitos da mulher, Cruvinel também apresentou o projeto de lei de nº 6219/25 para propor a criação da Rede Estadual de Apoio às Mulheres Vítimas de Violência Digital em Goiás. A matéria está na CCJ sob relatoria do deputado José Machado (PSDB).

O objetivo da matéria é prestar assistência integral e especializada às mulheres que tenham sido vítimas de crimes digitais, tais como vazamento de imagens íntimas, assédio virtual, discurso de ódio, perseguição (stalking), divulgação de informações falsas (doxxing), coação e chantagem por meio de plataformas digitais e outras formas de violência cometidas no ambiente digital.

Para o deputado, “a criação dessa rede tende a suprimir as necessidades das mulheres vítimas de violência digital por meio de um sistema de proteção e acolhimento especializado para denúncias e atendimento psicológico e jurídico gratuito especializado, para obter auxílio célere para a remoção de conteúdo ofensivo das plataformas digitais e receber suporte social para enfrentar os impactos emocionais e profissionais da violência sofrida”.

Dados descritos no projeto de lei, provenientes da SaferNet Brasil (organização não governamental que monitora crimes digitais no País), houve um aumento de 110% nas denúncias de crimes de pornografia de vingança e vazamento de imagens íntimas entre 2019 e 2023. 

Em Goiás, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) registrou, nos últimos três anos, um aumento superior a 70% nas ocorrências relacionadas a crimes de violência digital contra mulheres. 

Em razão desses números, Virmondes Cruvinel registra que o Estado de Goiás ainda carece de mais uma delegacia para o enfrentamento da violência digital contra a mulher. Segundo ele, existem relatos de vítimas desse tipo de crime que enfrentam um cenário de desamparo e fragmentação no acesso ao suporte jurídico e psicológico. “Isso faz com que muitas mulheres sequer denunciem os crimes sofridos, devido à falta de informação, medo de retaliação e ausência de mecanismos eficazes para remoção de conteúdos ofensivos da internet.”

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Mesmo com maior presença no mercado de trabalho, as mulheres brasileiras continuam recebendo, em média, 20,9% a menos que os homens, segundo o 3º Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial, divulgado nesta segunda-feira (7) pelos Ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego. A pesquisa analisou mais de 19 milhões de vínculos empregatícios formais em 2024, em mais de 53 mil empresas com 100 ou mais funcionários.

Os dados mostram que, enquanto os homens recebem em média R$ 4.745,53, as mulheres recebem R$ 3.755,01. Quando o recorte é feito entre mulheres negras, a desigualdade é ainda mais grave: o salário médio cai para R$ 2.864,39, ou seja, 52,5% menor do que o salário de homens não negros.

Alta gestão e escolaridade acentuam as desigualdades

Nos cargos de alta gestão, como diretorias e gerências, a diferença é ainda mais acentuada: mulheres recebem 26,8% a menos do que homens nas mesmas funções. A disparidade também cresce entre trabalhadores com nível superior completo, onde as mulheres recebem 31,5% menos que os homens com a mesma escolaridade.

A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, afirma que a desigualdade salarial entre homens e mulheres só será superada com mudanças estruturais nas empresas e na sociedade, incluindo a valorização do trabalho feminino e a redistribuição das responsabilidades do cuidado.

Participação feminina cresce, mas renda continua abaixo

Mesmo com essa disparidade, a participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu. Em 2015, havia 38,8 milhões de mulheres empregadas; em 2024, o número subiu para 44,8 milhões — crescimento de mais de 6 milhões de vagas. Já o número de homens empregados aumentou em 5,5 milhões no mesmo período, totalizando 53,5 milhões.

Apesar disso, a massa de rendimentos das mulheres permanece proporcionalmente baixa, variando de 35,7% em 2015 para 37,4% em 2024. A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE, Paula Montagner, explicou que a estabilidade é reflexo da remuneração menor das mulheres, mesmo com sua crescente inserção no mercado formal.

Mulheres negras e a invisibilidade estrutural

O relatório mostra que houve avanço na contratação de mulheres negras, que passaram de 3,2 milhões para 3,8 milhões no período. Também houve redução no número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, o que é considerado um sinal positivo.

Mesmo assim, o desequilíbrio permanece forte: se mulheres recebessem salários iguais aos dos homens em funções equivalentes, a economia brasileira teria injetado R$ 95 bilhões adicionais em 2024.

Autor # Jornal Folha de Goiás


A deputada estadual Bia de Lima (PT) promoveu, na manhã do último sábado, 29, uma sessão solene itinerante em homenagem às mulheres de luta da região Noroeste da capital goiana. De acordo com a deputada, as 144 homenageadas são mulheres que fazem a diferença em todas as áreas e realizam um trabalho fantástico por onde passam.

“Todos os anos o nosso mandato faz questão de prestar homenagens às mulheres. Estamos à serviço das mulheres e temos a tarefa de mostrar a força, o empoderamento, a importância e a relevância que elas assumem em todos os espaços. Quando pensamos nesta solenidade, quisemos trazê-la para o espaço em que as homenageadas vivem e atuam, para ampliar a participação de todas. Fiquei muito feliz quando conseguimos concretizar esse desejo e mais ainda ao ver esse auditório repleto de figuras tão fundamentais”, afirmou a deputada.

A solenidade aconteceu no auditório José Luiz Bittencourt, da Escola do Futuro, localizada no Bairro Floresta. Na ocasião, as homenageadas – representantes de diversas áreas, como educação, saúde, segurança pública e empreendedorismo – receberam das mãos da parlamentar o Certificado do Mérito Legislativo.

De acordo com Bia de Lima, a homenagem às mulheres da região Noroeste é mais do que um cumprimento, é um reconhecimento do valoroso trabalho que realizam. “Quero mais do que apenas cumprimentá-las, venho aqui encorajá-las para que continuem atuando no trabalho que exercem e, muitas vezes, no anonimato, agem para colocar mulheres conscientes do seu próprio valor. Temos superado muitas barreiras, muitas de nós tombaram, foram violentadas, silenciadas, mesmo assim a gente resiste e continua, a gente não se curva, não paramos, persistimos”, afirmou a deputada.

“Quero reforçar aqui que queremos ver mulheres ocupando cada vez mais espaços de liderança, de comandos, para que nossas ideias sejam ouvidas e consideradas, para que consigamos debater qualquer assunto necessário. Nós estamos prontas para tudo. É com essa capacidade que todas as mulheres estão participando da vida em sociedade e tomando espaços com competência e preparo. Todas, absolutamente, todas nós, merecemos valorização”, completou a deputada.

Uma das homenageadas da sessão, a professora Sandra de Cássia Alves de Oliveira agradeceu a iniciativa e pediu para que a presença da deputada seja ainda mais frequente nos bairros.

“Como professora, tenho contato diretamente e diariamente com mães. A educação é um trabalho típico feminino e eu gostaria que a deputada Bia fizesse dessas homenagens uma rotina. Nossa região é muito carente de pessoas com conhecimento e boas intenções e a vinda dela (deputada Bia de Lima), muito nos alegra”, afirmou ela.

Presente no evento, a nova superintendente no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Jéssica Brito, falou sobre a luta das mulheres do campo e da cidade, e a importância de integrá-las. “A Bia é uma referência para a luta das mulheres da cidade e do campo. Reconhecemos que temos muitos desafios, mas precisamos valorizar a luta das mulheres que vieram antes de nós e, principalmente, combater a violência que nos atinge, desde a violência doméstica até aquela que nos atinge nos espaços de poder. No campo, as mulheres também são maioria à frente dos arranjos produtivos, são elas que estão na frente da luta por direitos. Agora, estamos na luta pela construção de autonomia financeira dessas mulheres, para que elas consigam romper com esses ciclos de violência”, afirmou ela.

Quem prestigiou a sessão também pode usufruir de serviços como aferição de pressão arterial, teste de covid-19, glicemia, acuidade visual e de beleza.

 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O deputado Karlos Cabral (PSB) presidirá sessão solene itinerante na Câmara de Vereadores de Iporá, nesta terça-feira, 25, para homenagear mulheres que se destacam em diversas áreas de atuação. O evento, previsto para as 19 horas, será realizado em parceria com o Poder Legislativo e a Prefeitura Municipal. Na oportunidade, será concedida a Comenda Chica Machado, que reconhece o trabalho de mulheres que contribuem para uma maior participação feminina na vida política e social de Goiás.

“Queremos, para além de comemorar o Dia Internacional da Mulher, lembrar e homenagear a luta de tantas mulheres pelo fortalecimento do protagonismo feminino em espaços tradicionalmente machistas. São lideranças de diferentes frentes de atuação, que enfrentam dificuldades e contribuem significativamente para o desenvolvimento do Estado”, ressalta Cabral.

O presidente da Câmara Municipal de Iporá, vereador Dudu da Papelaria (Avante), destaca a importância da solenidade para a cidade e para as mulheres da região. Ele agradeceu ao deputado Karlos Cabral e ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), deputado Bruno Peixoto (UB), pelo reconhecimento ao município e às suas cidadãs.

“Estamos muito honrados em receber a sessão solene de entrega da Comenda Chica Machado aqui em Iporá. Essa é uma homenagem de grande relevância, que não apenas celebra a trajetória de tantas mulheres que contribuem para nossa sociedade, mas também reforça a importância da luta pela igualdade de direitos. É um momento de reflexão sobre os desafios que ainda precisamos superar juntos, homens e mulheres, para construir uma sociedade mais justa”, afirma o vereador.

Quem foi Chica Machado?

A pesquisadora Adélia Freitas da Silva, autora do livro “Chica Machado: Um Mito Goiano”, explica que Chica, mulher negra e ex-escravizada, usou os recursos obtidos com o comércio de ouro para comprar escravos e libertá-los. Segundo a pesquisadora, ela viveu no arraial de Cocal, no Norte de Goiás, hoje uma área próxima ao município de Niquelândia, por volta de 1750. Foi casada com um comerciante português, com quem teve seis filhos, entre eles Silvestre Álvares da Silva, conhecido como Padre Silvestre, o primeiro deputado por Goiás.

“Com o ouro que conseguiu, comprava escravos para libertá-los. Chica foi uma pessoa que venceu todos os obstáculos. Poderosa, tinha influência sociopolítica, econômica e conseguiu sair da condição de escravizada para se posicionar na sociedade”, observa Adélia.

O deputado Karlos Cabral destaca que sua história é um símbolo da resistência e da superação. “Chica Machado estava muito à frente do seu tempo. Nasceu em uma época em que os preconceitos de gênero e racial eram inúmeras vezes mais expressivos do que hoje”, pontua. Ele reforça que, mais do que uma mulher forte e destemida, Chica Machado personifica a alma indomável que desafia as convenções e conquista sua liberdade.

O parlamentar enfatiza que o legado de Chica transcende o tempo e o espaço, tornando-se um patrimônio histórico de Goiás. “Sua história ecoa como um hino à liberdade e à justiça, inspirando a sociedade goiana. Chica Machado não apenas representa a força da mulher, mas também a capacidade de superação do ser humano. Sua trajetória demonstra que, mesmo em face da opressão, a coragem e a determinação podem triunfar”, arremata.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O gabinete da Procuradoria da Mulher, da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), teve, nesta quinta-feira, 13, a visita do artista plástico catarinense Ivaan Hansen, para a entrega da obra de arte intitulada “Meu Cor-de-Rosa Ruiu”. A imagem será utilizada para ilustrar a capa da cartilha digital “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”.

A obra de arte foi entregue na presença da secretária de Projetos Especiais da Procuradoria da Mulher, Dra. Cristina Lopes; da produtora executiva Rosângela Camargo; e do redator do Grupo Poder Ecofeminino e autor da cartilha, Fred Le Blue.

Sobre a cartilha

Com o crescente aumento do número de mulheres no mercado de trabalho, também cresce, em igual escala, o comportamento misógino por uma parcela significativa de homens, em face das colocações profissionais nas empresas privadas e nas organizações governamentais. 

Fred Le Blue, autor da cartilha digital “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”, explica que a obra foi desenvolvida para combater o assédio sexual contra as mulheres no Brasil e os impactos negativos emocionais, psicológicos e até físicos decorrentes dessa prática.

Por meio de uma pesquisa, o autor concluiu que existem vários tipos de assédio contra a mulher, que acontecem nos ambientes de trabalho, desde o moral, sexual e psicológico até o virtual, institucional, religioso e racial.  

Portanto, a abordagem inapropriada no ambiente de trabalho pode desencadear sérias consequências, o que tornam necessários a conscientização e adoção pelas empresas de políticas claras e rigorosas de aplicabilidade de protocolos emergenciais de atendimentos às vítimas e o incentivo a denúncias. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), sob o comando da deputada Dra. Zeli (UB), apresentará, nesta quinta-feira, 13, às 13 horas, a campanha denominada “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”. A ação busca a conscientização sobre e o enfrentamento ao assédio contra mulheres e convoca a sociedade para refletir, ativamente, sobre a problemática.

Durante o evento, será realizada a entrega do quadro, feito sob medida para a procuradoria, com o layout temático da campanha. A tela “Meu Cor-de-Rosa Ruiu”, de Ivaan Hansen, associa a falta de liberdade à violência contra a mulher, e ilustra a cartilha desenvolvida para a campanha da Assembleia Legislativa.

O material traz um texto ilustrativo da luta feminina, abordando diferentes cenários em que as mulheres são subjugadas, mas seguem, mesmo frente a todos os desafios, firme em seus ideais.

Confira, na íntegra, o texto para a campanha “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”:

Meu mundo cor de rosa ruiu

Era para ser um conto de fadas. Disseram que seria amor, mas foi medo. Disseram que era proteção, mas era cela. O mundo cor de rosa que lhe prometeram desabou—e nos escombros ficaram hematomas, silêncios forçados e uma história que ninguém quer ouvir. Mas que ecoa.

Ela está ali, diante de nós. O rosto, marcado. O olhar, fundo. Há tristeza, sim. Mas há algo maior. Um braseiro de indignação, um grito de justiça que não aceita mais ser calado. Quem ousa encará-la sente o peso das palavras que nunca lhe deram espaço para dizer.

Acima, uma gaiola de ouro. Imponente, luxuosa—mas prisão. O ouro disfarça, mas não liberta. Dentro, um pássaro ferido. A asa quebrada, o pé machucado, a liberdade negada. O pássaro é ela. Mas não só ela. É um símbolo. Um espectro. Um espelho. Quantas mulheres aprisionadas em promessas de felicidade que se revelam grades douradas? Quantas, feridas, ainda cantam para não enlouquecer?

Ao redor, um fio embaraçoso enreda tudo. Um fio que sufoca, que aperta, que confunde. Quem olha de fora pode até pensar que não há nada ali, que é só um detalhe. Mas quem sente na pele sabe: esse fio pesa mais do que correntes. Esse fio são os insultos, as manipulações, as ameaças veladas, os golpes que vieram depois. Esse fio é o medo que a ensinaram a ter. O silêncio que impuseram a ela.

E ao fundo, fragmentos de uma rosa que já foi inteira. A cor da infância, da esperança, do amor que disseram que duraria para sempre. Agora, despedaçada. Porque promessas não cicatrizam feridas. Porque desculpas não apagam medo. Porque um sonho romântico não sustenta um castelo que sempre foi de areia.

Mas ela ainda está de pé. E seus olhos, feridos, mas vivos, dizem o que ninguém mais pode dizer por ela:

Chega. A gaiola vai ruir. E, desta vez, quem vai voar sou eu.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Em tributo ao Dia Internacional da Mulher, comemorado neste sábado, 8, o deputado estadual Cristóvão Tormin (PRD) promoveu, na noite de sexta-feira, 7, uma sessão solene itinerante no município de Luziânia para a entrega do Certificado do Mérito Legislativo. O evento ocorreu no câmpus do Instituto Federal de Goiás (IFG).

O legislador fez questão de explicar a escolha de realizar a solenidade em sua cidade natal. “Transferimos a solenidade da Alego para Luziânia como uma forma de aproximar o nosso trabalho de vocês”, enfatizou. “Hoje, estamos homenageando não só as mulheres luzianienses, mas também mulheres que vieram de outras cidades do Entorno [do Distrito Federal] e aqui constituíram suas famílias. Temos que homenageá-las em todos os dias de suas existências”.

A sessão foi iniciada com uma oração do padre Silvino Caixeta da Paróquia Santa Luzia de Luziânia. “Acredito que a melhor forma de as homenagear é orar por elas”, frisou o religioso. Dando sequência à solenidade, o deputado estadual André do Premium (Avante) fez uso da palavra representando o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB). “Eu não poderia deixar de vir aqui prestigiá-las. Que amanhã seja um ótimo dia a todas vocês”, disse o legislador, que também parabenizou as mulheres presentes e enalteceu a importância de sua esposa, prefeita de Santo Antônio do Descoberto, Jéssica do Premium (UB), e de sua família.

O prefeito de Valparaíso, Marcus Vinicius, o terceiro a usar a palavra, também parabenizou as homenageadas. “Quero destacar a capacidade das mulheres. Temos o exemplo de Jéssica do Premium, pelo compromisso indelegável que tem para com a cidade”.

Uma das agraciadas com o Certificado do Mérito Legislativo, Eleusa das Graças, mãe do deputado Tormin, elogiou a realização da sessão solene. “Estou muito emocionada com essa homenagem. Acho que a iniciativa foi essencial”, relatou Eleusa. A professora Alba Valéria recitou uma poesia com o intuito de enaltecer a força da mulher e a persistência na luta pelos direitos.

Por fim, a prefeita Jéssica do Premium falou sobre a oportunidade de representar mulheres, principalmente no meio político. Empossada em janeiro deste ano, Jéssica foi a primeira mulher eleita para o cargo em Santo Antônio do Descoberto. “Estou muito feliz em ver tantas mulheres de diversos segmentos sendo reconhecidas. Sinto-me cada vez mais representada e orgulhosa de nossa história como mulher”, ressaltou.

Além de Tormin, compuseram a mesa da solenidade o deputado André do Premium (Avante); a prefeita de Santo Antônio do Descoberto, Jéssica do Premium (UB); os vereadores Daniela Oliveira (MDB) por Orizona, Janete Andrade (PP) por Cristalina, Guilherme Gordão (PP) por Valparaíso e Luana Marques (Republicanos) por Nova Gama; reitor da Paróquia Santa Luzia de Luziânia, padre Silvino Caixeta; a mãe do legislador, Eleusa das Graças Vaz Tormin; prefeito de Valparaíso, Marcus Vinicius (MDB); secretária de saúde de Valparaíso, Luciana Caixeta; e a secretária de assistência social de Cidade Ocidental, Josy Santos.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizará, na próxima quinta-feira, 6, sessão solene em homenagem às mulheres esportistas, por iniciativa do deputado Ricardo Quirino (Republicanos). O Plenário Iris Rezende Machado será palco do tributo, a partir das 19 horas.

Na ocasião, as homenageadas receberão Certificados do Mérito Legislativo como reconhecimento por suas contribuições ao esporte.

A Luta da Mulher

Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data de 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, iniciativa voltada ao combate das desigualdades e da discriminação de gênero em todo o mundo. Durante esse período, as mulheres lutavam por melhores condições de trabalho e para que seus salários fossem equiparados aos dos homens.

Ainda hoje, as mulheres continuam lutando para serem respeitadas nos espaços de trabalho, nas ruas, no esporte e até mesmo dentro da própria casa, para que não sejam vítimas de violência ou preconceito por seu gênero. Elas reivindicam seus direitos e buscam espaço na sociedade, almejando serem respeitadas por suas habilidades e virtudes, além de serem reconhecidas em sua integridade.

No âmbito do esporte, a luta não foi diferente. No Brasil, foi somente em 1979 que o decreto-lei de 1941, que proibia as mulheres de praticarem esportes, foi revogado. Assim, apenas 38 anos depois, as medalhas passaram a ser entregues às atletas brasileiras.

Em 2012, na Olimpíada de Londres, pela primeira vez na história, houve a participação feminina em todas as modalidades que os homens participaram, ou seja, somente após mais de um século que as mulheres conquistaram esse direito.

Outro marco histórico da participação feminina nos jogos olímpicos aconteceu em 2016, nas Olimpíada do Rio de Janeiro, pois, dentre os 11 mil atletas participantes, 45% eram mulheres.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Mais de 7 mil mulheres se inscreveram no processo para ingressar nas Forças Armadas desde o início do período de alistamento militar voluntário feminino, em 1º de janeiro. O processo é inédito e oferece 1.465 vagas para jovens que completam 18 anos em 2025.

As interessadas podem se inscrever pelo site oficial do alistamento militar ou presencialmente em uma Junta de Serviço Militar, em um dos 29 municípios contemplados até 30 de junho. Entre as cidades participantes estão capitais como Brasília (DF), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Além de localidades em Goiás, como Águas Lindas de Goiás, Luziânia, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental e Formosa. É possível se alistar também em Novo Gama, Planaltina e Santo Antônio do Descoberto.

No momento do alistamento, as candidatas podem escolher a Força Armada desejada: Exército, Marinha ou Aeronáutica. A seleção considerará a disponibilidade de vagas, a aptidão da candidata e os critérios específicos de cada instituição.

O recrutamento para o serviço militar feminino será realizado em cinco etapas bem definidas. A primeira etapa é o alistamento, momento em que as interessadas se inscrevem no processo, seja online ou presencialmente. Em seguida, ocorre a seleção geral, que envolve entrevistas e a avaliação da documentação apresentada pelas candidatas.

A terceira etapa é a seleção complementar, na qual as participantes passam por inspeções de saúde, com exames clínicos e laboratoriais, além de testes físicos que avaliam a aptidão para o serviço militar. Após essa fase, acontece a designação e distribuição, onde as candidatas aprovadas são alocadas conforme as vagas disponíveis e os critérios das Forças Armadas.

Por fim, a etapa de incorporação marca o ingresso oficial das selecionadas no serviço militar. As aprovadas iniciarão suas atividades em 2026, podendo ocupar a graduação de soldado, no caso do Exército e da Aeronáutica, ou de marinheiro-recruta, na Marinha.

Embora voluntário até a fase de incorporação, o serviço militar torna-se obrigatório a partir desse ponto. O período inicial é de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos.

Atualmente, as Forças Armadas contam com 37 mil mulheres, representando cerca de 10% do efetivo total. Com essa nova iniciativa, o Ministério da Defesa pretende aumentar progressivamente a participação feminina, buscando alcançar 20% do efetivo.

Autor Agatha Castro


A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) promoveu, na tarde desta sexta-feira, 20, sessão solene extraordinária em homenagem às mulheres empreendedoras. Iniciativa do deputado Cristóvão Tormin (PRD), a cerimônia foi realizada no Plenário Iris Rezende, do Palácio Maguito Vilela.

Durante a sessão, Cristóvão Tormin fez a entrega de Certificados do Mérito Legislativo a diferentes personalidades e da Medalha Pedro Ludovico Teixeira à ex-primeira-dama do Distrito Federal, Weslian do Perpétuo Socorro Peles Roriz, por relevantes serviços prestados. 

A comenda é uma das mais altas honrarias concedidas pela Assembleia Legislativa e foi instituída a partir da Resolução nº 855, de 4 de dezembro de 1991. O objetivo é reconhecer personalidades que se destacam por suas contribuições à sociedade goiana.

Além de Cristóvão Tormin, a mesa da cerimônia foi composta pelas seguintes autoridades: deputado estadual André do Premium (Avante); homenageada com a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, ex-primeira-dama de Goiânia e do Distrito Federal, Weslian do Perpétuo Socorro Peles Roriz; prefeita eleita de Santo Antônio do Descoberto, Jessica do Premium; e administradora da Agropecuária Palma, Weslliane Maria Roriz Neulls.

Também estavam presentes à mesa: o presidente da Federação das Micro e Pequenas Empresas de Goiás, Lívio De Queiroz; mestre e doutora em dermatologia do Instituto Vitalux, Lana Bezerra Fernandes; empreendedora e vereadora por Aparecida De Goiânia, Camila Rosa; pastora Nilza Severino Botelho Souza; pároco da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes em Goiânia, padre Wellington Pereira Silva.

No discurso, Tormin elogiou a atuação das mulheres como empreendedoras, ressaltando que elas têm seus diferenciais. “Os homens têm o seu papel, também têm, mas, quando a mulher cuida, cuida com o olhar diferenciado, cuida com zelo, com mais cuidado, é mais atenciosa, tem uma visão futurista muito maior. Por isso, a razão da nossa homenagem aqui hoje”, enfatizou.

O deputado transmitiu os parabéns do presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), e informou que ele não estava presente, porque recebeu um chamado do governador de última hora. “Muito bom estar aqui presente. Tanto eu quanto o deputado André transmitimos a cada um de vocês o carinho, o abraço, o reconhecimento do nosso presidente, que também assina o Certificado da Medalha Pedro Ludovico Teixeira”, destacou Tormin.

Ao fazer uso da tribuna, o deputado André do Premium (Avante) elogiou as mulheres presentes e lembrou que elas representam mais do que a metade da população do mundo. “Mais do que isso: são mães da outra metade. O que seria de nós homens sem as mulheres?”. “Depois que eu casei, em 2007, sou muito mais feliz do que antes. Temos um casal de filhos. Vocês abrilhantam nossa vida como homens”, pontuou. 

Missão

A produtora rural Weslliane Maria Roriz Neulls usou a tribuna do Legislativo para considerar a homenagem o “cumprimento de uma missão”.  “Aqui não é meu ambiente natural. Mas Deus não faz nada por acaso. Se Ele quis que eu recebesse essa, que é a mais alta honraria, me sinto em missão”, disse.

E continuou: “A impressão que tenho é que a mulher, para ser reconhecida, aparentemente deve ser muito melhor do que o normal. A mulher precisa ser mais resiliente do que o normal. Entendo que, quando somos reconhecidas por algo que fazemos, é um sinal de que estamos no caminho certo”, afirmou Weslliane Roriz.

A médica dermatologista Lana Bezerra Fernandes, esposa do prefeito eleito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), também discursou. Lana ressaltou o comportamento ainda “muito machista” da sociedade. “A mulher, para se destacar, precisa exercer um papel muito importante e com máximo desempenho. Sabemos a dificuldade que enfrentamos para sermos reconhecidas”. 

“Por isso, para mim, é uma honra ter me tornado uma referência para muitas pessoas que vêm a Goiás em busca de atendimento no ramo da estética. Empreender nesse ramo é investir não apenas na aparência, mas em mudança de comportamento, em transformação pessoal, autoestima, e melhoria da qualidade de vida”, defendeu. 

Prefeita eleita de Santo Antônio do Descoberto, Jessica do Premium (UB) destacou a dificuldade que as mulheres enfrentam para empreender. “Elas costumam carregar um fardo mais pesado do que o normal, mais pesado do que o que precisa ser. Porque a mulher, para empreender ou para seguir uma carreira, ela não tem a opção de deixar o lar, a criação dos filhos, então ela tem que conciliar as duas coisas. Nós estamos aqui hoje porque somos capazes”, assinalou.

A ex-primeira-dama do Distrito Federal, Weslian Roriz lembrou que, quando Roriz foi prefeito de Goiânia, ela assumiu o comando de um órgão da prefeitura. “Naquela época, eu era muito nova e inexperiente, e assumi três mil funcionários. Então foi crescendo aquela vontade de fazer alguma coisa para o Goiânia. E foi uma maravilha”, relatou.

“Hoje eu me senti muito importante. Eu agradeço muito, Cristóvão, porque, até hoje, eu espero que meu marido seja reconhecido como filho predileto de Luziâna. Ele teve a honraria de ser quatro vezes governador do Distrito Federal. Um menino do interior, que chegou à capital federal e que ainda não teve essa honraria. Mas eu creio que, lá no céu, onde ele estiver, ele hoje deve estar muito feliz com essa homenagem que eu estou recebendo. Fico feliz”, concluiu.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás