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19 de abril de 2025
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A Polícia Civil de Goiás, por meio da 4ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia, prendeu, nesta terça-feira (10/9), Amanda Mendonça Montel, de 23 anos, investigada por diversos crimes de estelionato. A prisão foi realizada com apoio da Polícia Civil do Tocantins, através da 86ª Delegacia de Polícia Civil de Gurupi.

A investigada mora em Gurupi/Tocantins e é conhecida por aplicar golpes utilizando comprovantes bancários falsificados para adquirir produtos e serviços de alto valor. No caso mais recente, investigado pela PCGO, a suspeita comprou próteses mamárias de uma empresa de produtos médicos localizada no Setor Oeste de Goiânia, em junho de 2024, apresentando um comprovante fraudulento de transferência bancária. O prejuízo causado à empresa foi de quase R$ 5 mil.

Além deste caso, Amanda já é investigada por outros crimes de estelionato em estados como Tocantins e Mato Grosso do Sul, onde aplicou golpes semelhantes em clínicas de estética e estabelecimentos comerciais. Seu modus operandi envolve falsificar comprovantes de transferência bancária e documentos, prejudicando financeiramente suas vítimas antes de desaparecer.

Até o momento, estima-se que os golpes aplicados por Amanda já tenham causado um prejuízo superior a R$ 200 mil a diversas vítimas.

Diante do risco de fuga e da reincidência, a prisão preventiva foi decretada pelo Poder Judiciário de Goiás para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, diante do envolvimento de Amanda em golpes aplicados em diferentes estados. A prisão foi decretada a pedido do delegado responsável pela investigação ocorrida na 4ª DDP de Goiânia.

A divulgação da identificação da presa foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria n° 547/2021-PC, e Despacho da Autoridade Policial responsável pelas investigações, justificadas na possibilidade real de identificação de novas vítimas.

O PORTAL NG não conseguiu contato com a defesa da investigada.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Um homem de 45 anos foi preso no sábado (7/9) por estuprar duas crianças e feminicídio da companheira e mãe dos menores de idade, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. O homem usou álcool para atear fogo na mulher, que teve 40% do corpo queimado. O homem teria estuprado as enteadas depois que a mãe delas foi internada com queimaduras causadas por ele.

No dia da prisão, ela encontrava-se em coma induzido em um hospital de Goiânia devido à gravidade das queimaduras. A companheira do investigado faleceu no domingo (8).

As crianças vítimas do crime sexual têm seis e nove anos de idade e eram enteadas do agressor. Uma terceira criança, um menino de 11 anos de idade (irmão das menores abusadas), sofreu maus-tratos praticados pelo homem preso.

O caso começou a ser investigado na última quinta-feira, quando o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia de crianças que estavam sem a mãe, necessitando de cuidado e, possivelmente, sendo vítimas de maus-tratos.

Na casa, os conselheiros encontraram as três crianças chorando. Elas contaram que a mãe estava no hospital e, diante da situação, foram levados para a delegacia, onde contaram tudo que estava acontecendo.

Segundo a polícia apurou, as duas meninas contaram para a mãe que tinham sido abusadas e a mãe disse que daria um jeito e que eles iriam embora da cidade. Porém, há um mês, a mulher foi hospitalizada após ter 40% do corpo queimado pelo marido.

Suspeito usava alicate para amear crianças

De acordo com a investigação, o padrasto das crianças utilizava de meio cruel para praticar os abusos sexuais, chegando mesmo a ameaçá-las com um alicate. O último episódio de estupro de vulnerável, contra as duas crianças, ocorreu enquanto a genitora delas estava na unidade de terapia intensiva do hospital.

Sobre a prisão do suspeito, a Polícia Civil informou que a equipe policial, de posse do mandado judicial, realizou diversas diligências até conseguir encontrá-lo, efetuando a prisão. Com o homem, no momento da abordagem policial, foram encontradas drogas no bolso da roupa dele, que alegou ser usuário das substâncias.

Os crimes são investigados pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Trindade. Desde o dia da prisão, o autor dos crimes encontra-se à disposição do Poder Judiciário. O homem deve responder a processos por feminicídio, estupro de vulnerável e maus-tratos.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Mulher conta que foi espancada até desmaiar após falar que precisava dormir

Uma mulher denunciou à Polícia Militar que foi espancada pelo companheiro até desmaiar após falar que precisava dormir, em Goiânia. Um vídeo mostra a vítima machucada em uma unidade de saúde contando a situação para os policiais.

“Ele estava saindo e entrando em casa para buscar droga e eu durmo com remédio controlado. Daí, eu disse para ele: ‘Para de abrir e fechar a porta. Eu preciso dormir’. A partir disso, começaram as agressões”, disse a vítima.

O g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem. Ele foi preso pela Polícia Militar.

O caso é investigado pela Polícia Civil e está com a Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem).

O crime aconteceu no último domingo (28), no Setor Vila Nova. Após as agressões, a mulher procurou atendimento no Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Vila Nova. A equipe da unidade de saúde acionou a Polícia Militar após ver a situação da mulher.

Fotos divulgadas pela polícia mostram os hematomas no corpo dela após o crime. No vídeo, gravado pela Polícia Militar, a vítima conta sobre as agressões enquanto recebia atendimento médico.

Hematomas da mulher que contou à polícia que foi agredida pelo companheiro em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

À polícia, ela contou que foi agredida com um facão e um rodo, além de socos e chutes. Após falar que precisava dormir, ela contou à polícia que o investigado a empurrou na cama e ela levantou e o empurrou também.

“Depois disso, ele pegou um facão e começou a me bater. Por volta das 6h, ele voltou em casa, me bateu mais e eu desmaiei”, disse a mulher.

No vídeo, a vítima conta ainda que o suspeito agrediu o próprio pai que tentou parar as agressões contra a mulher. “Ele pegou o martelo para bater na minha cabeça e o pai dele apareceu. Ele esmurrou o pai dele e eu tive que entrar para ajudar – o pai”, conta a mulher.

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Cláudia é neurologista e era professora de universidade ligada ao hospital. De acordo com a Polícia Civil, a mulher premeditou o crime e tudo indica que ela se aproveitou do livre acesso que tinha na unidade para praticar o sequestro. Apesar disso, a polícia ainda apura se houve falha na segurança.

Suposta gravidez

Em depoimento à Polícia Civil, a empregada doméstica que trabalha na casa da médica relatou que a patroa disse há meses que estava grávida e, na manhã de quarta-feira (24/7), chegou com a recém-nascida sequestrada em casa alegando que “teve neném antes da hora”.

“Ao chegar para trabalhar, sua empregadora Cláudia estava acordada com o bebê no carrinho. A senhora Cláudia lhe chamou dizendo: ‘Vem cá, quero te mostrar uma coisa’. A depoente (empregada) pôde visualizar um carrinho com bebê, tendo sua empregadora explicado que: ‘Eu tive o neném antes da hora’”, afirma o trecho do depoimento, obtido pela TV Anhanguera.

A empregada doméstica contou que Cláudia disse estar grávida de dois meses e chegou a mostrar um exame que comprovava a gravidez, feito em maio deste ano. No entanto, a funcionária afirmou que não notou nenhum sinal de gravidez na patroa antes de ser informada do assunto naquela ocasião, mas que achava que ela estava “mais gordinha”.

A funcionária trabalha com Cláudia havia cerca de 4 anos e disse que se assustou ao ver a recém-nascida na casa e não acreditou que a menina fosse filha da patroa. Apesar disso, não fez perguntas e continuou suas atividades diárias na casa. Enquanto isso, a médica saiu dizendo que ia comprar coisas para a bebê.

O delegado responsável pela investigação do caso, Anderson Pelágio, não acredita que Cláudia esteja grávida ou tenha engravidado recentemente. Ele também não acredita na versão da defesa, de que a médica não tinha condições de saber o que estava fazendo quando sequestrou a recém-nascida. Para o delegado, tudo foi premeditado.

Já o advogado Vladimir Rezende, que atua defendendo a médica, Cláudia tinha mudado sua medicação recentemente por conta de uma suposta gravidez. “Com a alteração dos medicamentos, ela teve um surto, um surto psicótico. Nossa defesa vai ser essa, porque realmente é o que aconteceu”, afirmou o advogado da médica.

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A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos e Crimes Contra o Patrimônio (Genarc/Gepatri) prendeu, na tarde desta sexta-feira (26/7), os dois suspeitos por tentarem matar uma mulher transexual no bairro Cristal, em Cristalina (GO), região do Entorno do DF, no dia 3 de julho.

Os criminosos abriram fogo contra a vítima após uma mulher encomendar a morte da trans. Por erro na execução, a vítima conseguiu fugir do local do crime, mesmo após ser atingida por um tiro,  que lhe atingiu as costas. Ferida, ela foi levada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local e encaminhada para o Hospital Regional de Luziânia, onde precisou ser submetida a uma cirurgia de emergência.

Segundo as investigações, a motivação do crime foi por vingança. A mulher trans é acusada, pelos autores dos disparos, de ter matado o pai de um deles.

Uma amiga da mulher trans, que também estava envolvida na cena da morte do pai de um dos autores, teria sido a mandante do crime contra ela. Após uma briga entre elas, a mandante planejou se unir aos atiradores e planejou o homicídio com a dupla, que já havia motivos para matá-la.

Os suspeitos, no dia da prisão da mandante, foram apontados por ela como executores dos disparos e acabaram detidos, mas liberados no mesmo dia após o interrogatório, por falta de provas. Em novas investigações, a PCGO conseguiu unir provas suficientes e confirmou a participação dos criminosos, que tiveram as prisões efetuadas na tarde desta sexta.

Veja:

Nas investigações também foi identificado um terceiro suspeito que ajudou nos disparos contra a transexual. Trata-se do sobrinho da mandante do crime, que segue foragido. Agora, os autores dos disparos seguem presos e estão à disposição do Poder Judiciário.



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Uma mulher morreu após ser esfaqueada pelo ex-marido, no último sábado (20), em Amaralina, na região norte de Goiás.

Segundo a família, Uiara Borges, de 34 anos, terminou o relacionamento com o suspeito do crime devido à agressividade do ex.

Mulher morta pelo ex-marido

Homem está foragido da polícia. Foto: Iluistração

O crime ocorreu no momento em que a vítima estava na cidade para um chá de bebê na casa do irmão.

“Ele foi até lá e falou que se ela não fosse conversar com ele, ele ia entrar e acabar com a festa”, detalhou a família. 

A família de Uiara ainda informou que ela foi até a casa do ex-marido para conversar com ele devido às ameaças, mas acabou sendo morta do mesmo jeito.

“A casa ficava bem perto. Quando ela chegou, ele só esperou ela entrar e deu uma facada nela”, relataram.

A mulher chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após uma cirurgia de emergência.

Histórico de agressividade

FeminicídioFeminicídio
Vítima deixou dois filhos de 7 e 5 anos. Foto: Divulgação

Um familiar, que preferiu não se identificar, contou que Uiara e o ex-marido foram casados por 16 anos e que ele já apresentava sinais de violência.

“Sempre foi uma relação conturbada. Ele batia nela e já tentou matar ela várias vezes”, disse. 

Segundo esse parente, eles terminaram há cerca de cinco meses e estavam em processo de divórcio.

“Após a separação ele a ameaçou várias vezes, e ela até tinha uma medida protetiva contra ele”, destacou.

Após o fim do relacionamento, Uiara mudou de cidade e trabalhava na obra da ferrovia, em Alto Horizonte, e os filhos do casal foram morar com o avô materno.

Porém mesmo com a mudança de cidade, a vítima viajava para Amaralina com frequência para visitar familiares. A vítima deixou dois filhos, de 7 e 5 anos.

Segundo o delegado Peterson Amin, que investiga o caso, o suspeito está foragido e será investigado por feminicídio.

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(Foto: Reprodução)

Suspeito relatou para Polícia Militar que bebeu dois copos de uísque e que só soube da agressão pelo patrão dele, que mostrou o vídeo que circulou nas redes sociais. Ele foi preso em flagrante. Homem é preso após ser filmado dando soco na cabeça de mulher durante show em Goiás; vídeo
O homem de 28 anos que foi filmado dando um soco em uma mulher de 34 anos durante um show disse que bebeu dois copos de uísque e não se lembrava de ter agredido a vítima. Para a Polícia Militar, ele afirmou que soube da agressão pelo patrão dele, que mostrou o vídeo que circulava nas redes sociais.
O g1 não conseguiu contato da defesa do suspeito para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
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O vídeo foi feito durante um show que aconteceu em Caiapônia, na região oeste de Goiás, na sexta-feira (19). Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem deu um soco na cabeça da mulher com quem ele estava tendo um relacionamento há duas semanas (veja acima).
“Quando eu comecei a beber, eu não lembro de nada do que eu fiz. Se me perguntar, eu vou falar a verdade: não lembro do que aconteceu”, relatou.
Segundo o relato dele para a Polícia Militar, ele recebeu, no dia seguinte, mensagens perguntando o que ele havia feito. Depois, o patrão dele mostrou o vídeo que estava nas redes sociais. “Eu lembro de beber dois copos de uísque. Do resto, eu não lembro de mais nada”, alegou.
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Homem é preso após ser filmado dando soco na cabeça de mulher durante show em Caiapônia; vídeo
Reprodução/TV Anhanguera
Prisão
Homem filmado dando soco em mulher durante show diz que não se lembrava da agressão
Com o vídeo da agressão circulando nas redes sociais, a Polícia Militar começou a fazer buscas para localizar e prender o suspeito. Em depoimento para PM, ele contou que conheceu a vítima em um espetinho e que foi para o show a convite da vítima.
Após o ocorrido, ele afirma que não entendeu a atitude da mulher. “Achei que, de certo, ela não gostou da companhia. Aí, fui saber que foi por que eu tinha agredido ela. Liguei para ela para pedir desculpas, mas eu estava bloqueado”, relatou.
De acordo com a Polícia Militar, depois localizar o suspeito, ele foi levado para delegacia da Polícia Civil e preso em flagrante por violência doméstica e lesão corporal dolosa.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/21/homem-filmado-dando-soco-em-mulher-durante-show-diz-que-bebeu-e-nao-se-lembrava-da-agressao.ghtml

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Uma mulher que morava em Amaralina morreu neste final de semana no Hospital do Centro Norte Goiano (HCN) em Uruaçu, horas após ter sido golpeada por uma facada na região do abdômen pelo ex-companheiro, que não aceitava o término do relacionamento amoroso entre os dois.

De acordo com a 2ª Companhia Destacada da Polícia Militar (2ª CDPM) de Mara Rosa – que responde pelo policiamento ostensivo e preventivo em Amaralina – a vítima do feminicídio é Uiara Borges da Silva Miranda, de 34 anos.

O crime fora informado à corporação pelo irmão da vítima – Lucas Fernandes de Miranda, de 30 anos – que abordou a equipe que fazia patrulhamento de rotina na cidade, por volta das 16h45 deste sábado/20.

No relato aos PMs, Lucas relatou que a irmã foi esfaqueada na casa onde vivia pelo ex-companheiro –  Julihermes Ferreira do Amaral, também de 34 anos.  Ele conseguiu fugir da cena do crime, na regiã central de Amaralina, usando o veículo de propriedade de Uiara, um Corsa Hatch de cor prata.

No relato da ocorrência, os militares detalharam que, como Uiara estava no carro do irmão e apresentando forte sangramento, orientaram Lucas para que se deslocasse até o Hospital Municipal de Mara Rosa – distante 27 quilômetros de Amaralina – afim de que a jovem pudesse ser atendida de imediato.

Os PMs de Amaralina, na sequência, pediram reforço das equipes em serviço da PM de Mara Rosa no intuito de tentar localizar o autor do crime – inicialmente registrado como tentativa de feminicídio – colhendo informações que resultaram em patrulhamento no Povoado de Fiicolândia, distante cerca de 50 quilômetros da área central da cidade.

No entanto, Julihermes não foi encontrado. Subordinada ao 14º BPM sediado em Uruaçu, a 2ª CDPM de Mara Rosa também pediu reforço ao 12º Comando Regional da Polícia Militar (12º CRPM) de Porangatu para que militares em serviço em Estrela do Norte e Mutunópolis fizessem bloqueios em pontos distintos da rodovia GO-241, no trecho de 30 quilômetros que liga as duas localidades, igualmente sem sucesso.

No começo da noite de ontem, dada a gravidade do ferimento que sofreu, Uiara foi transferida do hospital de Mara Rosa, por uma ambulância do Samu, para o HCN em Uruaçu onde passou por uma cirurgia de emergência, mas acabou morrendo por volta das 22h35.

AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME – Rogério Correia, primo de Uiara, conversou com o Portal Excelência Notícias por volta das 12h20 deste domingo/21, ainda nos momentos em que resolvia questões burocráticas sobre o velório da vítima do feminicídio.

Segundo o familiar, o relacionamento amoroso de Julihermes e Uiara sempre foi um tanto quanto conturbado, com histórico de violência e agressões físicas, fazendo com que Uiara decidisse se separar do então companheiro, que não aceitava o fim do romance.

“Ela trabalhava na obra da ferrovia (de Integração Centro Oeste/Fico) em Alto Horizonte e ele chegou a ir no alojamento da empresa onde a agrediu – resultando num boletim de ocorrência e uma medida protetiva – ocasião em que ela contou (à Polícia Civil) sobre as seguidas violências domésticas que vinha sofrendo”, detalhou Rogério.

ATRAÍDA PARA A MORTE – Ainda de acordo com o primo de Uiara, ela estava em Amaralina para participar de um chá-de-panelas na casa do seu irmão Lucas, que está se preparando para casar. Julihermes soube desse fato e, segundo Rogério, foi até a casa da ex-mulher exigindo falar com ela para, mais uma vez, tentar reatar a relação.

“Ele, então, começou a fazer ameaças dizendo que, se ela não aceitasse conversar, que ele iria até a festa para ‘tocar o terror’. Diante disso, ela acabou cedendo e, inocentemente, acabou caindo nessa cilada. O irmão dela (Lucas) estava presente, porém ficou do lado de fora da casa esperando os dois conversarem. Foi nesse momento que, quando ela entrou, ele deu a facada nela – com muita fúria e muito ódio – para destruir mesmo com a vida dela”, completou Rogério.

O QUE DISSE A POLÍCIA CIVIL – Responsável pelas ações da Polícia Civil em Alto Horizonte, Amaralina, Campinorte e Mara Rosa, o delegado Peterson Amin disse, por volta das 14 horas deste domingo, que Julihermes segue foragido, mas sendo exaustivamente procurado pelas equipes da PC e PM de toda a região.

De acordo com a autoridade policial, Uiara estava de fato resguardada por medidas protetivas concedidas pelo Poder Judiciário que serviriam, em tese, para impedir que Julihermes se aproximasse da ex-mulher.

O delegado informou que ainda aguardava o recebimento da cópia da ocorrência registrada pela PM e, de forma bastante comedida, comentou a hipótese do crime ter sido planejado com antecedência pelo autor.

“Nós (a PC) não temos dados para avaliar isso, ainda. Ao que parece, a vítima (Uiara) recebeu somente uma facada. Caso fosse premeditado, acredito que a execução teria ocorrido de forma mais cruel”, afirmou o delegado da Polícia Civil.

Após a morte de Uiara no HCN, o corpo foi enviado para o IML também em Uruaçu onde o corpo passou por exames de praxe, sendo liberado à família para o sepultamento.

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Homem é preso após ser filmado dando soco na cabeça de mulher durante show em Goiás; vídeo

Um homem de 28 anos foi preso depois que foi filmado agredindo uma mulher, de 34 anos, durante um show em Caiapônia, na região oeste de Goiás. No vídeo, é possível ver quando o homem dá um soco na cabeça da vítima que estava virada de lado para ele no momento (veja acima).

O g1 não conseguiu contato da defesa do suspeito para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

O caso aconteceu nesta sexta-feira (19). A Polícia Militar começou a fazer buscas após o vídeo da agressão circular nas redes sociais. Em uma gravação feita pela PM, o suspeito disse que conheceu a vítima há duas semanas em um espetinho e que teve uma relação com ela. Ele contou ainda que foi para o show a convite da vítima.

“No momento que a gente estava lá, estava tranquilo, respeitei ela, a gente beijou, abraçou como um casal mesmo. Eu só lembro de eu pegando dois copos de uísque só”, relatou. Ele disse que soube da agressão pelo patrão dele, que mostrou o vídeo que estava circulando na internet.

“Eu fiquei até sem entender. Achei que, de certo, ela não gostou da companhia de ontem. Aí, fui saber que foi por que eu tinha agredido ela. Liguei para ela para pedir desculpas, mas eu estava bloqueado”, relatou.

De acordo a PM, ele foi levado para delegacia da Polícia Civil e foi preso em flagrante por violência doméstica e lesão corporal grave.

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Homem agrediu a mulher durante show e afirmou que soube da agressão pelo patrão dele — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Uma mulher de 35 anos morreu após ser esfaqueada pelo companheiro na madrugada de quinta-feira (18), em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF).

Uma adolescente, de 13 anos, filha da vítima, também foi atacada pelo homem quando tentava socorrer a mãe.

Entenda o caso

Informações de familiares apontam que o suspeito e a vítima, Michelle Siqueira Batista, se conheceram em janeiro de 2023, quando o homem morava em Minas Gerais. Ele teria se mudado para Luziânia há cerca de três meses, quando eles começaram a viver juntos.

Segundo o delegado Diego Alonso, durante a madrugada de quinta (18) a filha da vítima, de 13 anos, ouviu barulhos no quarto da mãe e correu até o cômodo. No local, viu o homem a enforcando.

Assustado com a chegada da menina, o suspeito soltou Michelle, que conseguiu fugir para a cozinha. O homem então pegou uma faca e desferiu golpes contra a mulher.

Mulher morta a facadas pelo companheiro. Foto: Reprodução

Na tentativa de ajudar a mãe, a adolescente pegou uma ferramenta e golpeou o homem na cabeça. Ele então tentou atingir a menina, mas a mãe interviu.

“O autor, de posse de uma faca, desferiu golpes na vítima. A filha da vítima conseguiu pegar uma ferramenta e golpeá-lo na cabeça. Ele se virou para também ferir a filha, mas a mãe conseguiu intervir, acabando por levar a facada que seria desferida na filha”. 

Depois que a adolescente saiu de perto da mãe, o homem continuou esfaqueando a mulher. Em seguida, ele fugiu do local. A polícia está em buscas do paradeiro do suspeito.

Familiares apontam que a adolescente que presenciou a morte da mãe está em estado de choque e a voz da mãe pedindo ajuda ecoa na mente dela.

Até então, a família não tinha conhecimento de relatos de violência no relacionamento de Michele. Entretanto, após o ocorrido, foi descoberto que o homem era foragido da polícia e já tinha passagens por homicídio.

Além da adolescente, Michele deixa outros dois filhos, de 20 e 13 anos.

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