Líder do PL na Casa afirmou que PEC do fim do foro e o PL da anistia serão pautados na “próxima semana”
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), chegou a um acordo na 4ª feira (6.ago.2025) com deputados da oposição, principalmente do PL (Partido Liberal), para que eles desocupassem a Mesa Diretora da Casa.
Deputados bolsonaristas obstruíram o plenário da Câmara por 2 dias em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Motta chegou a ameaçar suspender os mandatos dos deputados, mas conseguiu fazer com que a oposição liberasse o plenário na noite de 4ª feira (6.ago).
Segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a oposição desocupou a Mesa Diretora porque o presidente da Câmara teria se comprometido a pautar a PEC do fim do foro privilegiado e o projeto da anistia aos presos e investigados pelo 8 de Janeiro.
“Na próxima semana, abriremos os trabalhos dessa Casa pautando a mudança do foro privilegiado para tirar a chantagem que muitos parlamentares, deputados e senadores, vêm sofrendo por parte de alguns ministros do STF. Junto com o fim do foro, pautaremos a anistia dos presos políticos”, declarou Sóstenes a jornalistas.
No entanto, o Poder360 apurou com congressistas da base do governo e de oposição, que Motta teria se comprometido a não barrar se essa for a decisão do colégio de líderes.
PP, União Brasil, Novo, PL e PSD são a favor de colocar os projetos para votação.
Do que tratam os 2 projetos citados por Sóstenes:
- foro privilegiado – até recentemente, quando um político deixava o cargo, as ações que respondia no Supremo eram encaminhadas para a 1ª Instância. Para manter os processos de Bolsonaro no STF, os ministros da Corte mudaram o que eles próprios haviam decidido: recriaram o foro privilegiado eterno. Os deputados querem acabar com isso: quem sai do cargo, passa a responder por eventuais acusações na 1ª Instância da Justiça;
- anistia – o projeto é simples: quer perdoar todos os acusados, condenados ou não, pela tentativa de golpe de Estado em 2022 e 2023.
Reunião entre governo e cúpula do Congresso na noite de 3ª feira foi para “retomar diálogo”, mas encontro foi inconclusivo sobre como resolver o impasse
Representantes da cúpula do Congresso e do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram na noite de 3ª feira (8.jul.2025). A ideia foi retomar o diálogo entre as duas partes a respeito do impasse da suspensão da alíquotas mais altas para o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O encontro foi inconclusivo, mas uma divergência foi enfatizada:
- governo – o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que fará todos os esforços para convencer o Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade da cobrança do IOF com alíquotas maiores;
- Congresso – o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que cedeu a residência oficial que ocupa para o encontro, voltou a dizer que dificilmente um novo imposto ou elevação de alíquotas de taxas atuais seriam bem recebidas dentro do Legislativo. Disse que o governo precisa buscar formas de cortar gastos.
Participaram do encontro:
- Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado;
- Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara;
- Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda;
- Gleisi Hoffmann (PT-PR), ministra das Relações Institucionais;
- Jorge Messias, ministro da AGU (Advocacia Geral da União);
- Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do Governo no Congresso;
- Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado;
- José Guimarães (PT-CE), líder do PT na Câmara.
Na 4ª feira (9.jul.2025), Hugo Motta e Davi Alcolumbre vão conversar com os principais líderes partidários na Câmara e no Senado para dizer como foi o clima do encontro. Não há nada conclusivo ainda que possa ensejar algum tipo de acordo.
O governo resolveu aumentar o IOF para fechar as contas de 2025. O Congresso derrubou em 27 de junho de 2025 o decreto presidencial com uma votação expressiva na Câmara e por aprovação simbólica (sem registro de votos) no Senado. O governo foi ao Supremo Tribunal Federal para tentar anular a decisão de deputados e senadores. Partidos de oposição também entraram no STF para manter a derrubada do IOF.
Em 4 de julho de 2025, o ministro Alexandre de Moraes decidiu suspender os efeitos do decreto presidencial do IOF e também a votação do Congresso que derrubava o aumento desse imposto. Na prática, o despacho de Moraes foi ruim para o governo. O IOF com alíquotas maiores, como desejava Fernando Haddad, continuou sem ser cobrado.
Para ter uma ideia de como a medida reduz a arrecadação do governo basta ver os dados de junho: houve uma coleta de R$ 8 bilhões de IOF. Esse valor é o maior já registrado para 1 único mês desde 2005. Agora, no mês de julho, a taxa já voltou a ser cobrada com os percentuais anteriores. Isso deve frustrar das receitas federais em cerca de R$ 2 bilhões.
“Foi uma reunião para retomar o diálogo. Não adiantamos nada. Amanhã vou relatar aos líderes um pouco dessa disposição de conversar e dizer que estamos à disposição para ter um diálogo e que sabemos das dificuldades do governo para arrecadar. Mas estamos sempre mais propensos a ir pelo caminho de corte de despesas, e não para o aumento de impostos”, disse Hugo Motta ao Poder360.
Durante o encontro, os representantes do governo falaram que eram contra a campanha de críticas nas redes sociais que tem como alvo o Congresso e Hugo Motta. O presidente da Câmara disse entender, mas que esse tipo de estímulo é ruim quando se deseja o diálogo.
O governo tem repetido que não endossa as críticas a Motta e ao Congresso. Gleisi Hoffmann foi uma das primeiras a falar que discordava desse tipo de estratégia. Ocorre que na cúpula do Legislativo o entendimento é que o Planalto e o PT, de maneira velada, liberaram suas militâncias para dar prosseguimento à campanha.
“Em sessão virtual? É um assunto sério demais para o país”, afirmou Lindbergh; tema vai à votação nesta 4ª feira
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ) afirmou ter sido surpreendido com o fato de o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter pautado para esta 4ª feira (25.jun.2025) a votação do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 314 de 2025, que revoga o decreto do governo que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Ele questionou o fato de a sessão que analisará o tema não ser realizada de forma presencial.
“Como deputado e líder do PT, fui surpreendido com a divulgação da pauta de votações de amanhã [4ª feira (25.jun)]. Entre os temas a serem apreciados, está o PDL que anula o decreto do IOF. Em sessão virtual? Esse é um assunto sério demais para o país”, escreveu em seu perfil no X.
A expectativa dos deputados era de que a proposta só fosse analisada em meados de julho. A Câmara está esvaziada por causa das festas de São João. Muitos políticos do Norte e Nordeste voltaram às suas bases eleitorais. O próprio Motta tem compartilhado fotos e vídeos das festas na Paraíba, seu Estado natal.
346 VOTOS CONTRA O GOVERNO
Em 16 de junho, os deputados aprovaram, por 346 votos a 97, o requerimento de urgência para o PDL.
Motta havia pautado a urgência depois de o Executivo publicar uma MP (medida provisória) que elevou impostos e um decreto que revogou parte do reajuste do IOF, não sua totalidade. Houve insatisfação no Congresso.
Entre as medidas da MP, o governo quer taxar investimentos hoje isentos, como:
- LCA (Letra de Crédito do Agronegócio);
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário).
SEM CLIMA PARA A MP
Congressistas de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falam em devolver o texto ao governo.
Uma das possibilidades cogitadas para compensar as perdas com o decreto do IOF seria usar as reservas de dividendos da Petrobras (R$ 10,3 bilhões), do BB (R$ 2,5 bilhões) e do BNDES (R$ 16,1 bilhões).
Gleisi e os governistas têm dito que, se o decreto for mesmo derrubado e a MP rejeitada, uma das soluções seria contingenciar as emendas dos congressistas. A decisão tende a deteriorar ainda mais a relação entre o governo e o Congresso.
Principais temas em debate serão sustentabilidade, infraestrutura, cenário econômico, transição energética e inovação
Autoridades políticas participam neste sábado (7.jun.2025) da 4ª edição do Fórum Esfera, promovido pela Esfera Brasil, no Guarujá (SP). O evento reúne nomes dos Três Poderes e líderes empresariais. Alguns dos principais temas em debate serão sustentabilidade, infraestrutura, cenário econômico, transição energética e inovação.
Assista ao evento:
PROGRAMAÇÃO
A agenda inclui debates sobre os desafios para impulsionar o crescimento econômico e a reforma do Estado. Eis a programação:
- Abertura, às 9h:
- Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara.
- “Sustentabilidade como vantagem competitiva”, às 9h20:
- Luis Felipe Salomão, vice-presidente do STJ;
- Raquel Lyra (PSD), governadora de Pernambuco;
- Gustavo Pimenta, CEO da Vale;
- Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell Brasil.
- “Inovação a serviço do Brasil”, às 10h05:
- João Campos (PSB-PE), prefeito do Recife;
- Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde;
- Luiz Tonisi, presidente da Qualcomm América Latina;
- Alexandre Baldy, presidente da BYD Brasil;
- Frederico Trajano, CEO do Magalu.
- “Alicerces da nova economia”, às 10h50:
- Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central;
- Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú;
- André Esteves, chairman do BTG Pactual;
- Wesley Batista, fundador da JBS e integrante do Conselho de Administração da empresa;
- Isaac Sidney, presidente da Febraban.“Saúde inteligente: inovação como política pública”, às 11h40:
- Dr. Luizinho (PP-RJ), deputado;
- Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil;
- Bruno Ferrari, CEO da Oncoclínicas&Co;
- Adriano Massuda, secretário-executivo do Ministério da Saúde;
- Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS.
- “Segurança pública em perspectiva”, às 12h20:
- Capitão Derrite (PL-SP), deputado;
- Rubens Pereira Jr. (PT-MA), deputado.
- Encerramento, às 13h10:
- Luís Roberto Barroso, presidente do STF.
Na semana passada, o presidente da Câmara enviou para Bolsonaro uma proposta alternativa do projeto de anistia do 8 de Janeiro
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), participou neste domingo (1º.jun.2025) do 16º Congresso Nacional do PSB, em Brasília. Ao subir ao palco, ouviu gritos de “sem anistia” das pessoas presentes ao evento.
Assista ao momento da manifestação (28s):
Motta tem trabalhado com uma proposta alternativa de anistia para os presos e investigados pelos atos extremistas do 8 de Janeiro. Uma nova versão do texto, considerada mais “leve”, foi enviada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro deve reunir Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Luciano Zucco (PL-RS) para discutir a medida.
A medida é a principal bandeira dos aliados do ex-presidente. O requerimento de urgência atingiu o número necessário de assinaturas para ser votado no plenário no mês passado, mas não foi pautado por Motta, para evitar desgastes com o Planalto.
Governistas já acenaram para o abrandamento das penas para as pessoas que depredaram a praça dos Três Poderes, mas são contra medidas que possam atenuar condenações dos mentores dos atos –apontadas como potencialmente benéficas para Bolsonaro.
ELOGIOS A JOÃO CAMPOS
Durante o congresso do PSB, Motta elogiou o prefeito do Recife e novo presidente do partido, João Campos.
“João, a sua chegada à presidência do PSB traz para nós não só a renovação da esperança da boa política, mas também a história que você carrega sobre seus ombros e o legado que você precisa defender desde o seu bisavô”, afirmou o comandante da Câmara.
Com parabéns cantado por Motta, festa de Orlando Silva reúne Três Poderes
Lidiane 28 de maio de 2025
Deputado federal do PC do B comemora 54 anos em evento em Brasília com colegas do Legislativo e ministros do governo Lula e do STF
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), participou na 3ª feira (27.mai.2025) do aniversário de 54 anos do deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP). Em vídeo, os congressistas aparecem juntos cantando “Parabéns a Você”.
O evento, realizado na Casa ParlaMento, em Brasília, contou com a presença de congressistas e ministros de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de magistrados do STF (Supremo Tribunal Federal).
A comemoração teve música ao vivo, pizzas, drinks, vinhos e chope. O local foi cedido pela Esfera Brasil, do empresário João Camargo. O espaço no Lago Sul, região nobre da capital federal, foi inaugurado em fevereiro.
Saiba quem foi ao evento:
- João Camargo, empresário e chairman da Esfera Brasil;
- Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça;
- Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia;
- Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário;
- Frederico de Siqueira Filho, ministro das Comunicações;
- Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia;
- Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara;
- Roberto Barroso, presidente do STF;
- Gilmar Mendes, ministro do STF;
- Bruno Dantas, presidente do TCU (Tribunal de Contas da União);
- Juscelino Filho (União Brasil-MA), deputado federal e ex-ministro das Comunicações;
- Guilherme Boulos (Psol-SP), deputado federal;
- Reginaldo Lopes (PT-MG), deputado federal;
- Taliria Petrone (Psol-RJ), deputada federal;
- Daiana Santos (PC do B-RS), deputada federal;
- Jandira Feghali (PC do B-RJ), deputada federal;
- Paulinho da Força (Solidariedade-SP), deputado federal;
- Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deputado federal;
- Rubens Júnior (PT-MA), deputado federal;
- Fernanda Melchionna (Psol-RS), deputada federal;
- Pedro Campos (PSB-PE), deputado federal;
- Ricardo Cappelli, presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).
Pastor afirma que presidente da Câmara quer impedir avanço do PL da anistia; ex-presidente havia recomendado cessar ataques para facilitar negociações
Aliado de longa data e amigo pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Mafalaia voltou a criticar nesta 5ª feira (10.abr.2025) o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Segundo o religioso, o congressista trabalha em parceria com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para impedir o avanço do projeto de lei que quer anistiar os presos do 8 de Janeiro.
“Ele [Hugo Motta] cancelou a reunião de líderes desta 5ª feira. Sabe por que? Com medo de o líder Sóstenes Cavalcante apresentar mais de 257 assinaturas pedindo a urgência do projeto de anistia. Na semana que vem, todas as sessões serão remotas […] A verdade é que ele está afinadíssimo com o ditador da toga Alexandre de Moraes”, disse Malafaia em vídeo publicado em seu perfil no X.
Atenção, Brasil! Mais uma denúncia grave contra o presidente da Câmara Hugo Motta pic.twitter.com/MjeRqdCsn1
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) April 10, 2025
A declaração do pastor se dá menos de 1 dia depois de Bolsonaro recomendar que ele recuasse nas críticas a Motta para não contaminar as negociações no Congresso para pautar o pedido de urgência do PL da anistia.
Em entrevista na 4ª feira (9.abr) ao podcast Direto de Brasília, o ex-presidente afirmou que Malafaia é um líder religioso e “não entende o parlamento”.
No domingo (6.abr), durante discurso em ato realizado na av. Paulista, em São Paulo, Malafaia também fez críticas a Motta. Afirmou que o presidente da Câmara “envergonha o honrado povo da Paraíba” e teria orientado líderes partidários a não assinarem o pedido de urgência do projeto que propõe anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro.
Presidente da Câmara tenta consenso sobre urgência da proposta e prioriza liberação de emendas
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou em discurso nesta 3ª feira (1º.abr.2025) ser “hora de equilíbrio” e de agir com “desprendimento político”, sem o que ele chamou de “falsos heroísmos”.
As declarações foram dadas no dia em que a bancada do PL (do ex-presidente Jair Bolsonaro) na Casa Baixa sinalizou que fará “obstrução total” enquanto Motta não pautar a urgência (que acelera a tramitação) do projeto de lei que anistia condenados pelo 8 de Janeiro.
“Não é hora de seguirmos ninguém, mas de agirmos com desprendimento político, sem qualquer tipo de mesquinhez, e de agirmos com altivez, mas sem falsos heroísmos. É hora de equilíbrio, de pragmatismo e de buscarmos acertar e não nos desviarmos para o erro fácil. O povo espera de nós responsabilidade e lealdade, e iremos cumprir o nosso dever”, disse o deputado paraibano.
Motta se reuniu nesta 3ª feira (1º.abr) com o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), para discutir o tema. Em busca de consenso, afirmou que dialogaria com líderes de outros partidos, mas destacou que a prioridade é a liberação de emendas às legendas.
PL DA RECIPROCIDADE
Ao abrir a Ordem do Dia, Motta também fez referência ao projeto de lei para autorizar a adotar reciprocidade tarifária e ambiental no comércio do Brasil com outros países –que ganhou força depois das últimas medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), que ampliou para 25% a taxa de importação de aço e alumínio brasileiros.
O texto foi aprovado no Senado com o apoio do governo e da oposição nesta 3ª feira (1º.abr) e, ao Poder360, o presidente da Câmara disse que a proposta será votada na 4ª feira (2.abr) na Casa Baixa.
“Este episódio entre os Estados Unidos e o Brasil deve nos ensinar, definitivamente, que nas horas mais importantes não existe um Brasil de esquerda ou um Brasil de direita. Existe apenas o povo brasileiro. E nós, representantes do povo, temos de ter a capacidade de defender o povo acima de nossas diferenças”, afirmou Motta.
Ele declarou ainda que “ninguém é dono do povo e ninguém pode falar pelo povo”.
“É isso que o povo espera de nós. Que pensemos diferente, sim, mas não quando o nosso povo está ameaçado. Quando o povo pode correr qualquer tipo de perigo, temos de nos unir, porque, antes de tudo, acima de tudo, está o povo, e tudo fica menor quando a referência é o povo.”
APOIO AO PL DA ANISTIA
O PL (Partido Liberal), do ex-presidente Jair Bolsonaro, é o maior interessado pelo projeto. Na semana anterior, a legenda fez uma “obstrução parcial” em retaliação à aceitação da denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) contra Bolsonaro e outros 7, que viraram réus por tentativa de golpe de Estado.
A oposição tem pressionado Hugo Motta a pautar o texto desde o início do Ano Legislativo, em fevereiro. Sóstenes Cavalcante afirma que outros 8 líderes partidos já se comprometeram a apoiar o texto. Segundo ele, as legendas que apoiam o PL da anistia são:
- PL;
- União Brasil;
- Progressistas;
- Republicanos;
- PSD;
- Podemos;
- Novo;
- PSDB.
Juntas, as siglas contabilizam 322 deputados. Se isso for confirmado, Sóstenes vai apresentar na 5ª feira (3.abr) o requerimento para que o texto seja votado com urgência na Câmara.
A oposição ainda tenta o apoio do Solidariedade. Porém, o presidente da sigla, deputado Paulinho da Força (SP), não apoiará o texto.
Esta reportagem foi escrita pelo estagiário de jornalismo José Luis Costa sob a supervisão da editora-assistente Isadora Albernaz.
Sóstenes quer discutir com o presidente da Câmara após o PL, com a maior bancada, ficar com 5 colegiados e a federação governista, com 6
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), deve se reunir na 6ª feira (21.mar.2025) com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), segundo apurou o Poder360. O objetivo do congressista é discutir uma compensação ao partido, que, apesar de ter a maior bancada, ficou com menos comissões que a federação PT, PC do B e PV.
Na 4ª feira (19.mar), os deputados instalaram as comissões permanentes da Câmara. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro comandará 6 colegiados, incluindo a da Saúde, com a maior verba a ser distribuída por emendas. A federação governista (PT, PC do B e PV) ficou com outras 6, sendo 4 para a legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Regimentalmente, o PL teria direito a 6 comissões. No entanto, cedeu o 6º colegiado a uma sigla com bancada menor, segundo apuração deste jornal digital.
EMBATES
Motta reuniu os líderes partidários em 3 momentos do dia de 3ª feira (18.mar), de manhã, à tarde e à noite, para distribuir as comissões. O resultado agradou governistas e oposicionistas.
O PL conseguiu ficar com a CREDN (Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional), com o deputado Filipe Barros (PR), respaldado por Jair, depois que Eduardo Bolsonaro (SP) pediu licença do cargo para continuar nos Estados Unidos.
Eduardo queria comandar a comissão, mas enfrentava resistência do PT. O partido de Lula temia que o filho de Bolsonaro presidisse o colegiado por sua atuação nos EUA a favor do projeto de lei que pode impedir a entrada do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes no país norte-americano.
Filipe Barros, no entanto, disse que falará com Eduardo pelo menos uma vez por semana e o contato com o filho de Bolsonaro será pleno. A ideia, segundo ele, é dar “total respaldo” a Eduardo nos Estados Unidos.
Barros disse que dará “subsídio institucional” ao deputado licenciado. “Se ele for fazer uma reunião com alguma autoridade do governo americano, a CREDN pode fazer uma missão oficial para acompanhá-lo. Se o Eduardo for estabelecer um diálogo com os partidos de direita da Europa, principalmente da Espanha e de Portugal, a comissão pode fazer uma missão oficial para ir junto, dando a institucionalidade a essa reunião”, afirmou.
Apesar disso, Barros afirmou que pretende manter diálogo com governistas. O deputado disse que conversou com integrantes da gestão petista na manhã de 4ª feira (19.mar). “Serei um magistrado dos interesses do governo, da oposição e dos demais membros”, afirmou.
O PL também terá o controle da Comissão de Saúde, com a maior quantidade de verba a ser distribuída por meio de emendas. O colegiado foi pleiteado depois de uma orientação do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, conforme antecipado pelo Poder360.
Presidente da Câmara reuniu-se com a nova ministra da articulação política do governo na 3ª feira (11.mar); afirma ter ficado “esperançoso”
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a reunião realizada na noite de 3ª feira (11.mar.2025) com a nova ministra da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), Gleisi Hoffmann, foi “uma pactuação na relação” com o Legislativo.
“É o início da relação. A ministra Gleisi está muito empenhada em ter uma relação próxima com a Câmara e com os líderes. Ela acabou de tomar posse, está montando equipe. Então não se tratou de temas específicos”, disse Motta a jornalistas, depois de participar do Brasil Summit, evento promovido pelo Lide, grupo de líderes empresariais, nesta 4ª feira (12.mar.2025), no Brasília Palace Hotel.
Motta afirmou que saiu “muito esperançoso”. “Ao lado dos líderes partidários, nós vamos discutir com o governo as pautas futuras que deverão chegar à Casa”, disse.
Gleisi tomou posse como ministra da articulação política do governo na 2ª feira (10.mar) e iniciou o trabalho com reuniões com líderes divididos em blocos.
Na manhã de 3ª feira (11.mar), ela recebeu líderes de partidos de esquerda em almoço em seu gabinete no Palácio do Planalto. À noite, promoveu jantar para Motta e líderes do Centrão em sua casa, em Brasília.
REUNIÕES DE GLEISI
Nesta 4ª feira (12.mar), Gleisi se reúne com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), com o presidente da CMO (Comissão Mista de Orçamento), o deputado Julio Arcoverde (PP-PI), e com o relator do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA).
O líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que Gleisi tem priorizado o Orçamento nessas primeiras conversas e avisou que o projeto de isenção do Imposto de Renda deve chegar ao Congresso ainda em março.






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