Apurações preliminares indicam que cabo de tração pode ter rompido e desligado sistema de freios antes do descarrilamento em Lisboa
As autoridades portuguesas iniciaram nesta 5ª feira (4.set.2025) as investigações sobre o descarrilamento do funicular da Glória, em Lisboa, que matou 16 pessoas e feriu 21. As apurações preliminares indicam que o cabo de tração pode ter se rompido, desligando o sistema de freios antes do descarrilamento.
Policiais fotografaram os destroços e investigaram o sistema de freios do outro vagão, que não se envolveu no acidente para exclusão de hipóteses. As autoridades ainda não definiram a causa do acidente e seguem com as apurações, segundo informações são da Reuters.
O acidente se deu na 4ª feira (3.set), quando o vagão perdeu os freios, desceu descontrolado a ladeira e bateu em um prédio. O sindicato Fectrans afirmou que trabalhadores já haviam alertado sobre a tensão no cabo, que poderia comprometer o funcionamento dos freios. O líder sindical Manuel Leal disse a uma emissora local que ainda é cedo para confirmar se esse foi o motivo do acidente.
Portugal decretou luto oficial pelas vítimas, com bandeiras a meio mastro em todo o país. Segundo Margarida Martins, responsável pelos serviços de emergência, 38 pessoas estiveram envolvidas no acidente. Quinze morreram no local e duas no hospital durante a noite. Entre os 21 feridos estão 4 portugueses, além de cidadãos da Alemanha, Espanha, Coreia do Sul, Cabo Verde, Canadá, Itália, França, Suíça e Marrocos.
Além disso, um brasileiro estava entre as pessoas que ficaram feridas no acidente. A informação foi confirmada pelo Consulado do Brasil na capital portuguesa ao Poder360. Com ferimentos leves, ele recebeu atendimento hospitalar e foi liberado. A identidade do brasileiro não foi divulgada.
Elevador da Glória
O Elevador da Glória tem capacidade para transportar até 42 passageiros (22 sentados e 20 em pé) e foi inaugurado em 1885 –um dos funiculares mais antigos em operação na cidade. O equipamento passou por uma reparação geral em 2022 e por manutenção periódica em 2024, conforme os protocolos estabelecidos.
Segundo o presidente da Carris (Companhia Carris de Ferro de Lisboa), “foram realizados e respeitados todos os protocolos de manutenção, incluindo a manutenção geral, feita a cada 4 anos, que ocorreu em 2022, e a manutenção intermediária, realizada a cada 2 anos, cuja última execução foi em 2024”.
O trajeto liga a praça dos Restauradores ao jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, em um percurso de cerca de 275 metros pela calçada da Glória, passando pelas principais ruas e pontos turísticos.
CEMDP, extinta em 2022, voltou por decisão judicial; famílias ainda buscam respostas sobre a Guerrilha do Araguaia
Apenas por ordem judicial e sob pena de multa, o governo federal reinstalou a CEMDP (Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos), extinta em dezembro de 2022 durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em abril de 2024, o Ministério da Justiça ratificou o parecer favorável à reinstalação da comissão e encaminhou o documento ao MDH (Ministério dos Direitos Humanos). Em 4 de julho daquele ano, o governo Lula (PT) promoveu o ato formal de recriação do colegiado, que realizou sua primeira reunião em 30 de agosto para discutir propostas de retomada das buscas e de análise de indenizações a familiares.
O MPF (Ministério Público Federal) reforçou a cobrança para que o plano de trabalho da comissão fosse executado, apontando falhas como ausência de recursos, fragilidade no cronograma e falta de indicadores e mecanismos de monitoramento.
A Justiça Federal do Distrito Federal indicou que autoridades responsáveis pela interrupção da comissão podem ser investigadas, e o juiz do caso deve apresentar decisão em breve. As informações são do UOL.
Entre as atribuições da comissão estão mobilizar esforços para localizar vítimas da ditadura militar e emitir pareceres sobre pedidos de reparação. A criação da CEMDP está ligada a uma ação movida em 1982 por 22 familiares de desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia, que há mais de 4 décadas cobram o direito ao sepultamento e à certidão de óbito. Atualmente, 32 familiares ainda aguardam respostas. O processo já acumula 185 volumes e 45,6 mil páginas, digitalizadas em 2020.
Ao longo dos anos, foram feitas expedições para tentar encontrar restos mortais de guerrilheiros, mas apenas 2 corpos foram identificados. A maior parte das famílias continua sem respostas, e a retomada das buscas segue como prioridade para o colegiado, que é vinculado ao MDH.
Em março de 2025, dez centrais sindicais divulgaram uma nota pedindo o fortalecimento da comissão e a ampliação do orçamento destinado às suas atividades. A categoria diz considerar “fundamental” que o governo abrace a causa das famílias que perderam entes durante a ditadura militar.
Acidentes deixam ao menos 7 mortos em rodovias de Goiás no fim de semana
Lidiane 5 de agosto de 2025
O fim de semana foi marcado por tragédias nas rodovias de Goiás, com pelo menos sete mortes registradas em diferentes acidentes. Quatro vítimas perderam a vida em colisões ocorridas em rodovias federais, enquanto outras três morreram em um grave acidente na GO-210, entre Catalão e Goiandira.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as rodovias federais que cortam Goiás registraram 22 acidentes, com 28 feridos e quatro mortes. As fiscalizações realizadas resultaram em 537 autuações por infrações de trânsito.
“O esforço da PRF foi intenso, mas infelizmente os acidentes ainda ocorreram”, informou o Núcleo de Comunicação da corporação.
Na GO-210, um choque frontal entre dois carros tirou a vida de três integrantes da mesma família: Fabiano Tristão, 48 anos, Aparecida Santana, 51 anos, e Eduardo Tristão, 18 anos. Eles estavam no mesmo veículo e morreram no local. O motorista do outro carro envolvido foi levado em estado grave para a Santa Casa de Catalão. A prefeitura de Goiandira decretou luto oficial de três dias.
Na sexta-feira (1°/8), uma jovem de 23 anos morreu após colidir com um caminhão na BR-452, em Santa Helena de Goiás. Segundo a PRF, o veículo HB20 que ela dirigia invadiu a pista contrária e bateu de frente com o caminhão. O motorista do caminhão não se feriu e o teste do bafômetro descartou embriaguez.
No sábado (2/8), uma saída de pista na BR-153, em Rialma, matou um jovem de 20 anos e uma criança de 8 anos. Eles eram passageiros de um carro que viajava com familiares. As causas do acidente ainda são investigadas.

Já no domingo (3/8), um homem de 64 anos morreu após uma colisão entre duas motos na BR-050, em Catalão. A dinâmica do acidente também será apurada pela Polícia Civil.
Operação de fiscalização
A PRF informou que realizou 1.182 abordagens a veículos e fiscalizou 1.414 pessoas nas rodovias federais de Goiás durante o fim de semana. Além das mortes, os acidentes deixaram 29 feridos no total.
Os Corpos de Bombeiros e a Polícia Civil trabalham para esclarecer as causas de cada ocorrência. Enquanto isso, as autoridades reforçam a necessidade de prudência no trânsito.
Um acidente envolvendo uma viatura da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), um carro de passeio e um caminhão deixou dois mortos na manhã desta quinta-feira (31/7), na rodovia GO-330, entre Leopoldo de Bulhões e Silvânia, na região sudeste do estado. As vítimas fatais são o agente Ananias Batista e a estagiária Amanda Monteiro, conforme confirmado pelo Corpo de Bombeiros e pela PC-GO.
O delegado Leonardo Barbosa Sanches e outra estagiária, Ana Caroliny Siqueira, ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana). De acordo com informações médicas, ambos estavam conscientes, mas desorientados devido ao impacto da colisão. O delegado apresentava quadro estável, enquanto a estagiária já havia passado por exames preliminares.
A Polícia Civil emitiu nota oficial confirmando as mortes e declarando solidariedade aos familiares e colegas das vítimas.
“Neste momento de dor, a Polícia Civil de Goiás se solidariza com os familiares, amigos e colegas das vítimas, e reforça seu compromisso em apurar todas as circunstâncias do acidente”, destacou a corporação.
As duas vítimas fatais trabalhavam na Delegacia de Polícia de Silvânia. Os feridos, segundo a PC-GO, não correm risco de vida. Equipes da Polícia Militar e do Samu atuaram no local, mas as circunstâncias exatas do acidente ainda serão investigadas.
O governador Ronaldo Caiado também se manifestou, enviando condolências às famílias de Ananias Batista, 52 anos, e Amanda Monteiro, 19 anos.
“Desejo, ainda, pronta recuperação aos dois feridos na ocorrência, que foram primeiramente admitidos no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (Heana) e, depois, transferidos ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), em Goiânia, em decorrência de traumas na coluna vertebral”, disse em nota.
Até a última atualização desta reportagem, os nomes dos ocupantes dos outros veículos envolvidos não haviam sido divulgados.

Nota da Polícia Civil
A Polícia Civil de Goiás informa, com profundo pesar, que um policial civil e uma estagiária da Delegacia de Polícia de Silvânia faleceram em um grave acidente de trânsito ocorrido na rodovia GO-330, no trecho entre Leopoldo de Bulhões e Silvania, enquanto estavam em serviço.
Outros dois ocupantes do veículo, um delegado de polícia e uma estagiária, foram socorridos e não correm risco de morte.
Neste momento de dor, a Polícia Civil de Goiás se solidariza com os familiares, amigos e colegas das vítimas, e reforça seu compromisso em apurar todas circunstâncias do acidente.
Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás – PCGO
Nota do governador de Goiás
Gracinha e eu expressamos nossa profunda consternação diante da trágica perda de um servidor e de uma estagiária da Polícia Civil de Goiás, ocorrida na manhã desta quinta-feira (31/7), em um grave acidente de trânsito na GO-330, enquanto estavam em serviço.
Manifesto minha solidariedade aos familiares, amigos e colegas de trabalho do agente de polícia Ananias Batista, de 52 anos, e da jovem Amanda Monteiro, de 19 anos, que desempenhavam suas funções com zelo e dedicação, contribuindo de forma exemplar para a nossa segurança pública.
Desejo, ainda, pronta recuperação aos dois feridos na ocorrência, que foram primeiramente admitidos no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (Heana) e, depois, transferidos ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), em Goiânia, em decorrência de traumas na coluna vertebral.
Os pacientes Leonardo Sanches e Ana Caroliny Siqueira Mendes estão conscientes e recebendo todo o suporte necessário.
Determinei à Polícia Civil que esteja empenhada em esclarecer as circunstâncias do acidente. Rogo a Deus que conforte o coração de todos.
Ronaldo Caiado/Governador de Goiás
Irmão do governador de MT morre em acidente com trator
Também nesta quinta-feira (31/7), o produtor rural Jamil Mendes Ferreira, irmão do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, morreu em um acidente envolvendo um trator na zona rural de Anápolis. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fato ocorreu por volta das 11h, quando o veículo caiu sobre a vítima por motivos ainda não esclarecidos.
Testemunhas relataram aos militares que Jamil ficou preso sob o peso da máquina. Quando a equipe de resgate chegou ao local, ele já havia falecido. O governador Mauro Mendes foi informado sobre a morte do irmão poucas horas depois e seguiu para Anápolis, onde acompanhará o velório e o sepultamento.

Jamil Mendes Ferreira, que residia em Anápolis há mais de 30 anos, deixa esposa e um casal de filhos, conforme informou a assessoria do governador em nota oficial. A Secretaria de Comunicação Social do Governo de Mato Grosso emitiu uma mensagem de pesar, destacando o impacto da perda para a família.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também divulgou uma nota de solidariedade (confira abaixo). As circunstâncias exatas do acidente ainda serão apuradas pelas autoridades competentes.
Nota de pesar
Foi com profunda tristeza que Gracinha e eu recebemos a notícia do falecimento do produtor rural Jamil Mendes Ferreira, irmão do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, ocorrido nesta quinta-feira (31/7), em um trágico acidente na zona rural de Anápolis (GO).
Nos solidarizamos com toda a família, especialmente com o amigo Mauro Mendes, a quem estendemos nosso abraço e orações.
Que Deus conforte a todos neste momento de dor.
Ronaldo Caiado/Governador de Goiás
Um grave acidente envolvendo uma carreta, um micro-ônibus e um ônibus deixou cinco mortos na BR-153, em Porangatu, no norte de Goiás, na madrugada desta quarta-feira (16/7). Segundo o Corpo de Bombeiros, houve pessoas presas às ferragens e os trabalhos de resgate mobilizaram diversas equipes. A colisão aconteceu no km 2 da rodovia e a rodovia permaneceu completamente interditada entre 4h10 e 9h20. Em seguida, foi parcialmente liberada, com tráfego fluindo em ‘pare e siga’.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os ônibus transportavam estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) que seguiam para Goiânia para participar do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), marcado para esta quarta na Universidade Federal de Goiás. O comboio era formado por quatro ônibus, dos quais dois se envolveram no acidente.
Conforme informações preliminares, a carreta invadiu a pista contrária e atingiu de frente o primeiro ônibus, que levava 25 estudantes, dois motoristas e um orientador. O segundo ônibus também foi atingido, mas nenhum passageiro ficou ferido. A PRF informou que apenas a perícia confirmará as causas exatas da batida. As vítimas fatais foram o motorista do micro-ônibus, três estudantes e o motorista da carreta.
Em nota, a UNE, responsável pelo congresso, lamentou o acidente e disse estar em contato com as autoridades para dar apoio às famílias das vítimas. “Neste momento de dor profunda, nos solidarizamos com as famílias, amigas e amigos das vítimas. A UNE esta em contato desde a madrugada com os governos do Pará e Goiás, com a UFPA (Universidade Federal do Pará), UFG (Universidade Federal de Goiás), além do Governo Federal e demais instituições para oferecer apoio às pessoas envolvidas e acompanhar de perto todas as providências necessárias. Colocamo-nos à disposição para colaborar com o que for possível nesse momento tão difícil”, escreveu em nota.
Um passageiro da carreta ficou gravemente ferido, além de outros estudantes com ferimentos de menor gravidade. Os sobreviventes foram levados para o Hospital Municipal Henrique Santillo, em Porangatu, e para o Hospital Municipal de Alvorada, no Tocantins, conforme informou a concessionária Ecovias Araguaia. Também atuaram no socorro equipes do Samu e da Polícia Técnico-Científica. A concessionária informou em nota à imprensa que ao todo, a ocorrência teve registro de 75 vítimas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a tragédia em nota oficial. “Recebi com profunda tristeza a notícia do grave acidente envolvendo uma carreta e dois ônibus com estudantes, ocorrido nesta quarta-feira, 16 de julho, no estado de Goiás. A tragédia resultou na perda irreparável de vidas, incluindo estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) que iriam participar do Congresso Nacional da UNE, e motoristas de dois veículos. Neste momento de dor, manifesto a solidariedade às famílias e amigos das vítimas e aos colegas, professores e a toda a comunidade universitária atingida. Que as famílias encontrem conforto e amparo para atravessar este momento tão difícil”, escreveu o presidente.
O governador em exercício de Goiás, Daniel Vilela, também se manifestou. “Manifesto minha solidariedade às famílias e amigos das vítimas, jovens e profissionais cujas vidas foram tragicamente interrompidas de forma tão precoce. Que encontrem amparo neste momento de profunda dor. Reitero que o Governo de Goiás está à disposição das autoridades do Estado do Pará para prestar toda a assistência necessária. Nossas equipes de saúde, segurança e atendimento social foram acionadas desde as primeiras horas e seguem mobilizadas para garantir acolhimento, suporte e cuidados aos feridos e familiares. Neste momento de luto, rogo a Deus que conforte os corações enlutados e conceda pronta recuperação aos feridos”, disse em nota.
Um caminhão caçamba colidiu neste início de tarde de sexta-feira (27/6) contra um carro de passeio parado na Rodovia GO-080, entre Nerópolis e Petrolina de Goiás, região central do estado, próximo a Goiânia, deixando duas pessoas mortas. O veículo aguardava a travessia de romeiros que utilizavam carros de bois, auxiliados pela Polícia Militar.
O automóvel, um Volkswagen Voyage com quatro ocupantes, foi arremessado para fora da pista e ficou completamente destruído. Duas vítimas ficaram presas às ferragens e não resistiram, enquanto outras duas sofreram ferimentos.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, equipes foram acionadas por volta das 12h30 e encontraram o caminhão ainda na pista da direita, cercado por viaturas.
“Duas pessoas morreram e duas ficaram feridas”, confirmou a corporação, que realizou o desencarceramento e prestou os primeiros socorros.
A Polícia Militar havia sido mobilizada para dar apoio aos romeiros, que bloqueavam momentaneamente a rodovia para a passagem dos carros de bois. Enquanto os policiais coordenavam a travessia, o caminhão não conseguiu frear a tempo e atingiu vários veículos que aguardavam liberação.
Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros mostram o cenário de destruição e a rapidez das equipes no resgate. Apesar das tentativas de contato, nem a defesa do motorista do caminhão nem a Polícia Civil se pronunciaram até a última atualização.
A Polícia Técnico-Científica isolou o local para periciar a cena do acidente. Não houve divulgação dos nomes das vítimas nem informações detalhadas sobre o estado de saúde dos feridos. As causas exatas da falha na frenagem serão apuradas nas próximas etapas da investigação.
Nota da Polícia Militar
“A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informa que, nessa sexta-feira, 27/06/2025, foi registrada uma colisão envolvendo um caminhão e um automóvel na GO-080, entre Petrolina e Nerópolis.
Na ocasião, uma comitiva de romeiros solicitou apoio de viaturas de área da PMGO para realizar a travessia da rodovia. Durante a execução do procedimento de segurança viária, um veículo de grande porte não conseguiu frear a tempo e colidiu com os automóveis que aguardavam a liberação da via.
A PMGO lamenta o trágico acidente e se solidariza com os envolvidos. Informamos que a Polícia Técnico-Científica foi acionada, isolou a área e realizou todos os levantamentos periciais necessários para apuração das circunstâncias do fato.”
O confronto entre Irã e Israel ganhou novos capítulos neste sábado (14/6), com bombardeios que deixaram dezenas de mortos em ambos os países. Segundo a imprensa estatal iraniana, 60 pessoas, incluindo 20 crianças, morreram após um ataque israelense a um conjunto residencial em Teerã. Em resposta, o Irã lançou mísseis que mataram duas pessoas e feriram 19 em território israelense, conforme informou o jornal The Times of Israel. O governo israelense ainda não tem previsão de liberar voos saindo do país.
Desde sexta-feira (13/6), ao menos 82 pessoas ficaram feridas e três morreram em Israel por conta dos mísseis iranianos. O governo do Irã acusa Tel Aviv de dar início a uma guerra com bombardeios que, segundo autoridades iranianas, mataram 78 pessoas e destruíram parte de sua infraestrutura militar e nuclear. “A nação iraniana não permitirá que o sangue de seus valiosos mártires fique sem vingança, nem ignorará a violação de seu espaço aéreo”, afirmou o líder supremo Ali Khamenei.
Israel, por sua vez, justifica as ações como uma tentativa de impedir o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã. De acordo com as Forças de Defesa israelenses, a ofensiva matou líderes da Guarda Revolucionária e das Forças Armadas iranianas, além de dois cientistas nucleares. Explosões foram registradas em Jerusalém e Tel Aviv após a retaliação iraniana, que incluiu o lançamento de mais de 100 mísseis entre sexta e sábado.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques continuarão enquanto forem necessários. “Estamos em um momento decisivo na história de Israel”, declarou. Ele também reforçou que seu governo não permitirá que o Irã desenvolva uma arma nuclear.
Vice-prefeita de Goiânia relata rotina em bunker durante ataques em Israel
A vice-prefeita de Goiânia, tenente-coronel Cláudia Silva Lira (foto), relatou que acordou com o som de sirenes e precisou se abrigar em um bunker em Israel, onde participa de um congresso de formação de lideranças. “Estava no Instituto de Lideranças quando soou o alarme, alertando a população para ir ao subsolo”, disse em entrevista à uma rádio de Goiânia. Cláudia está com 17 brasileiros a cerca de 15 km de Tel Aviv. Em outro grupo, o secretário de Saúde de Goiás, Rasível Santos, também está no país para outro evento.
A Embaixada de Israel no Brasil afirmou que “todas as delegações brasileiras encontram-se em locais seguros, com acesso a áreas protegidas, seguindo as orientações de segurança para visitantes em Israel”. Segundo o governo israelense, os encontros com políticos brasileiros buscam promover “troca de conhecimentos e cooperação”. A vice-prefeita reforçou que o evento é oferecido pelo governo de Israel e conta com a presença de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais.
Entre os brasileiros abrigados em Tel Aviv estão Johnny Maycon (prefeito de Nova Friburgo), Cícero Lucena (prefeito de João Pessoa), Álvaro Damião (prefeito de Belo Horizonte), Janete Aparecida (vice-prefeita de Divinópolis), Vanderlei Pelizer (vice-prefeito de Uberlândia) e Maryanne Mattos (vice-prefeita de Florianópolis). Todos aguardam a reabertura do espaço aéreo para retornar ao Brasil.
Secretários de diversas unidades federativas também estão em Israel. Pelo Distrito Federal participam Marco Antônio Costa, Ana Paula Soares Marra, Rafael Bueno e José Eduardo Pereira Filho. Já o Mato Grosso do Sul é representado por Christinne Maymone, Marcos Espíndola e Ricardo Senna. A embaixada reforçou que acompanha a situação e atua para garantir a segurança e retorno dos brasileiros.
Um suspeito foi preso; segundo a polícia de Washington D.C., o homem disse “Palestina livre” depois de ser detido
Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros na noite de 4ª feira (21.mai.2025) do lado de fora de um evento no Museu Judaico de Washington D.C. O local fica próximo do Capitólio, prédio que abriga o congresso norte-americano, e das sedes do Departamento de Justiça e do FBI (Federal Bureau of Investigation).
Um homem foi preso. Pamela A. Smith, chefe do Departamento de Polícia local, disse a jornalistas que ele exclamou “Palestina livre” depois de ser detido. Ela identificou o suspeito como Elias Rodriguez, de 30 anos, natural de Chicago.
Os 2 assessores foram baleados pouco depois das 21h (horário local). Autoridades policiais disseram que o responsável pelo ataque foi um único suspeito que andava de um lado para o outro em frente ao museu antes do ocorrido.
Ele se aproximou de 4 pessoas que deixavam o evento, atirou contra duas delas e depois entrou no museu, onde foi detido por seguranças.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse que as mortes foram “motivadas pelo antissemitismo”. Em publicação feita na Truth Social, o republicano escreveu que “o ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA”.
O embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter, disse em entrevista a jornalistas que as duas pessoas mortas eram um casal prestes a ficar noivo.
“O rapaz comprou um anel esta semana com a intenção de pedir a sua namorada em casamento na próxima semana, em Jerusalém”, afirmou, citado pelo jornal The New York Times.
No X (ex-Twitter), Dan Bongino, diretor adjunto do FBI, afirmou que as investigações preliminares indicam que “se trata de um ato de violência direcionada”. Ele declarou que sua equipe “está totalmente engajada e fornecerá respostas o mais breve possível, sem comprometer pistas adicionais”.
O embaixador de Israel na ONU (Organização das Nações Unidas), Danny Danon, classificou o ocorrido como “um ato depravado de terrorismo antissemita”. Em publicação feita em seu perfil no X, ele escreveu: “Prejudicar a comunidade judaica é cruzar a linha vermelha. Estamos confiantes de que as autoridades norte-americanas tomarão medidas enérgicas contra os responsáveis por este ato criminoso. Israel continuará a agir resolutamente para proteger seus cidadãos e representantes –em todo o mundo”.
Entre sexta-feira (25/4) e sábado (26/4), três acidentes de trânsito resultaram em cinco mortos e vários feridos em Goiás. Os casos ocorreram em Corumbá de Goiás, Luziânia e Goiânia, envolvendo colisões, tombamento e atropelamento.
Na sexta-feira, uma colisão frontal entre dois carros na BR-414, em Corumbá de Goiás, deixou três mortos e três feridos. Um Volkswagen Gol, com quatro jovens, invadiu a contramão e bateu de frente em um Hyundai Creta, ocupado por um casal de Brasília (DF).
No Gol, o motorista de 18 anos e uma passageira de 17 anos morreram no local. Outra jovem, de 18 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital. A quarta ocupante, de 17 anos, foi levada em estado grave. Já o casal no Creta foi socorrido com ferimentos moderados.
No sábado, uma carreta carregada de milho tombou na Rodovia Lucena Roriz, em Luziânia. O motorista, de cerca de 58 anos, ficou preso às ferragens e foi resgatado pelos bombeiros, mas já estava sem vida.
Motociclista morre em acidente envolvendo 3 veículos

Na noite de sexta-feira, um grave acidente na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia, envolveu uma caminhonete, um caminhão e uma moto. A motorista da RAM 1500 perdeu o controle, atingiu árvores e invadiu a pista contrária, batendo em veículos parados.
O motociclista Martinho Douglas dos Santos Leal morreu no local. A passageira, Nathielle Oliveira Costa, de 18 anos, foi socorrida em estado grave.
As causas dos acidentes ainda são investigadas pelas autoridades.
Agência de notícias “Reuters” fala em 38 mortes e mais de 100 feridos em porto iemenita
Ataques aéreos dos Estados Unidos contra um terminal de combustível no Iêmen deixaram pelo menos 38 pessoas mortas na 5ª feira (17.abr.2025), segundo informações da emissora Al Masirah, controlada pelos houthis, e citada pela agência Reuters. Este foi um dos dias mais letais desde que os norte-americanos iniciaram suas operações militares contra os rebeldes apoiados pelo Irã.
Segundo a emissora, 102 pessoas ficaram feridas nos bombardeios ao porto ocidental de Ras Isa. O Comando Central dos EUA afirmou que o objetivo era “cortar uma fonte de combustível” para o grupo militante Houthi.
Assista ao vídeo do ataque (20s):
🚨BREAKING: The U.S. Air Force heavily bombed Yemen’s Ras Isa fuel port, controlled by the Houthis, two hours ago.
Over 38 Houthi terrorists ELIMINATED.
🇺🇸🇮🇱 pic.twitter.com/pxFB2TkmaQ
— Vivid.🇮🇱 (@VividProwess) April 18, 2025
Os Estados Unidos prometem manter os ataques em larga escala iniciados em março, a menos que os houthis interrompam suas ações contra navios no Mar Vermelho. Esta é a maior operação militar norte-americana no Oriente Médio desde que o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), assumiu o cargo em janeiro.
“O objetivo desses ataques foi degradar a fonte econômica de poder dos houthis, que continuam a explorar e trazer grande sofrimento a seus compatriotas”, declarou o Comando Central dos EUA em publicação na rede social X (ex-Twitter).
Os houthis lançam ataques com drones e mísseis contra embarcações desde novembro de 2023. O grupo afirma visar navios ligados a Israel em protesto contra a guerra na Faixa de Gaza.
Durante um cessar-fogo de 2 meses no enclave, os rebeldes interromperam os ataques às rotas marítimas. Apesar de prometerem retomar as ações depois de Israel reiniciar sua ofensiva em Gaza em março, os houthis não reivindicaram novos ataques recentemente.
Em março, 2 dias de operações militares norte-americanas resultaram na morte de mais de 50 pessoas, segundo autoridades houthis.
Os houthis controlam a capital iemenita Sanaa e outras áreas do norte e oeste do país desde 2014, quando iniciaram uma guerra civil contra o governo estabelecido depois dos protestos da Primavera Árabe, que derrubaram o então presidente Ali Abdullah Saleh em 2011.
O conflito transformou o Iêmen no país com uma das maiores crises humanitárias do mundo, com milhões de pessoas dependentes de ajuda para sobreviver.
QUEM SÃO OS HOUTHIS
Os rebeldes houthis, também conhecidos como Ansar Allah, são um movimento político e militar que representa principalmente a seita Zaidi, uma vertente do islamismo xiita no Iêmen.
Eles se consideram parte do “eixo de resistência” liderado pelo Irã, que inclui também o Hamas e o Hezbollah libanês.
Especialistas no Iêmen, país onde os houthis expandiram seu controle durante anos de guerra civil, afirmam que o grupo parece ser motivado principalmente por questões domésticas e por sua base de apoio, embora mantenha alinhamento ideológico com o Irã.
De novembro de 2023 a janeiro de 2025, os rebeldes houthis atacaram mais de 100 navios mercantes e afundaram 2, matando 4 marinheiros. Os ataques houthis tinham como objetivo declarado pressionar pelo fim da guerra entre Israel e Hamas em Gaza.
Trump tem feito declarações contra o Irã, que, segundo o governo dos EUA, financia as atividades dos houthis. O líder norte-americano afirmou que iria responsabilizar o governo iraniano por todos os ataques executados pelo grupo rebelde do Iêmen.
Já o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou em março que seu país não precisa de intermediários na região e que os rebeldes houthis do Iêmen agem por motivações próprias.
Leia a mensagem do Comando Central dos EUA na íntegra:
“Destruição do Terminal de Combustível de Ras Isa Controlado pelos Houthis
“Os Houthis continuam a se beneficiar econômica e militarmente de países e empresas que fornecem apoio material a uma organização estrangeira designada como terrorista. Os Houthis, apoiados pelo Irã, usam o combustível para sustentar suas operações militares, como instrumento de controle e para obter lucro por meio da apropriação indevida dos rendimentos da importação. Esse combustível deveria ser legitimamente fornecido ao povo do Iêmen. Apesar da designação como organização terrorista estrangeira, que entrou em vigor em 5 de abril, navios continuaram a abastecer com combustível o porto de Ras Isa. Os lucros dessas vendas ilegais estão financiando e sustentando diretamente os esforços terroristas dos Houthis.
“Hoje, as forças dos Estados Unidos agiram para eliminar essa fonte de combustível dos terroristas Houthi apoiados pelo Irã e privá-los da receita ilegal que tem financiado os esforços do grupo para aterrorizar toda a região há mais de 10 anos. O objetivo desses ataques foi enfraquecer a fonte de poder econômico dos Houthis, que continuam a explorar e causar grande sofrimento aos seus compatriotas. Este ataque não teve a intenção de prejudicar o povo do Iêmen, que tem todo o direito de se libertar do jugo da dominação Houthi e viver em paz.
“Os Houthis, seus mestres iranianos e todos que conscientemente ajudam e facilitam suas ações terroristas devem estar cientes de que o mundo não aceitará o contrabando ilícito de combustível e material bélico para uma organização terrorista.”






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