5 de dezembro de 2025
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Dos 115 mortos listados pela Polícia Civil, 38 tinham de 27 a 31 anos e 27 de 23 a 39; operação completa 1 mês nesta 6ª feira

A operação Contenção, deflagrada no dia 28 de outubro deste ano, deixou 117 civis mortos. Segundo relatório divulgado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, a média de idade dos mortos foi de 28 anos. Essa é a considerada a ação policial mais letal da história do Brasil. 

Dos 115 listados pela polícia, 38 tinham de 27 a 31 anos e 27 de 32 a 39 anos. Duas pessoas não tiveram a idade divulgada e 2 dos mortos identificados pelas autoridades não foram incluídos no relatório. Eis a lista (PDF – 8 MB). 

Dos 117, só 2 eram menores de idade: Michel Mendes Peçanha, de 14 anos, e Jean Alex Santos Campos, de 17 anos. Em contraposição, só 1 tinha mais de 50 anos, Jorge Benedito Correa Barbosa, de 54 anos. 

Leia aqui a lista com todos os nomes e idades. 

A OPERAÇÃO

A operação Contenção, realizada em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, teve como alvo integrantes do Comando Vermelho (CV). Em 3 de novembro –6 dias depois da ofensiva– o governo fluminense encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um relatório para sustentar a legalidade da megaoperação. Eis a íntegra (PDF – 3 MB).

No documento, a Sepol (Secretaria Estadual de Polícia Civil) afirmou que a ação seguiu de maneira integral os parâmetros constitucionais e jurisprudenciais, contou com a supervisão do Ministério Público, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e observou os direitos humanos.

Segundo o delegado José Pedro Costa da Silva, quem assinou o documento, “a atuação do Estado, diante de organizações criminosas com perfil narcoterrorista, configura o exercício legítimo do poder-dever de proteger a sociedade, concretizando o princípio da legalidade e reafirmando o compromisso da Sepol com a transparência e a defesa dos direitos humanos, em conformidade com o Estado Democrático de Direito e a proteção da vida”.

A ofensiva policial tinha por objetivo cumprir 51 mandados de prisão, 145 de busca e apreensão e outras ordens expedidas pela Justiça do Rio de Janeiro e do Pará.

Na prática, porém, só 17 das prisões foram por mandado. Outras 82 se deram em flagrante. Entre os mortos, nenhum constava na lista da decisão judicial que autorizou a entrada nas comunidades.

Ao fim da operação, foram apreendidas 122 armas, 5.600 munições, 12 artefatos explosivos, 15 veículos, 22 kg de cocaína e 2 toneladas de maconha.



Autor Poder360 ·


Rodrigo Vasconcellos Nascimento foi atingido por tiro de fuzil no alto da serra da Misericórdia, no Complexo da Penha

O policial civil Rodrigo Vasconcellos Nascimento morreu na madrugada deste sábado (22.nov.2025) no Hospital Copa d’Or, zona sul do Rio de Janeiro. Ele foi baleado na barriga durante a operação Contenção, em 28 de outubro, nos Complexos do Alemão e da Penha. Ao todo, morreram 122 pessoas, sendo 5 policiais.

O carioca era lotado na 39ª delegacia policial, no bairro da Pavuna, e foi atingido por um tiro de fuzil, no alto da serra da Misericórdia, no Complexo da Penha.

O Hemorio (Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti) chegou a pedir bolsas de sangue para Rodrigo, que tinha melhorado nos últimos dias e já estava sentando na cama. 

O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, disse que ele “estava melhorando a cada dia”. Afirmou ter visitado o policial em 16 de novembro.

Policiais mortos

O secretário informou que Rodrigo “foi mais um grande herói que deu a vida pela sociedade”O governador Cláudio Castro (PL) disse que recebeu com tristeza a notícia da morte. “Reafirmo meu compromisso de seguir firme no enfrentamento a esses criminosos que espalham medo e sofrimento, sem recuar um centímetro”, declarou.



Autor Poder360 ·


O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), defendeu nesta segunda-feira (3/11) no Supremo Tribunal Federal (STF) a realização da Operação Contenção, deflagrada na semana passada para cumprir mandados de prisão contra integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e que deixou mais de 120 mortos.

A manifestação foi enviada ao Supremo após o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo conhecido como ADPF das Favelas, pedir ao governador esclarecimentos sobre a operação. Na manhã desta segunda-feira, Moraes e Castro se reuniram para tratar da questão. A audiência foi realizada no Rio.

Castro afirmou no documento enviado ao Supremo que os confrontos entre policiais e criminosos foram concentrados na região de mata para evitar tiroteios nas proximidades de áreas edificadas e resguardar a integridades dos moradores.

O governador disse que a intervenção policial foi necessária diante de barricadas montadas pelos criminosos em regiões próximas a escolas e postos de saúde.

“A atuação estatal, diante de organizações criminosas de perfil narcoterrorista, constituiu exercício legítimo do poder-dever de proteção da sociedade, concretizando o princípio da legalidade e reafirmando o compromisso das forças de segurança pública com a legalidade, a transparência e a proteção dos direitos humanos, em estrita observância ao Estado Democrático de Direito e à defesa da vida”, afirmou Castro.

Moraes faz audiências para discutir Operação Contenção

Alexandre de Moraes faz uma série de audiências com autoridades do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (3/11), na capital fluminense. O objetivo das reuniões é colher informações sobre a Operação Contenção, realizada na terça-feira passada (11), que deixou 121 mortos.

Moraes se tornou relator temporário da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, mais conhecida como ADPF das Favelas, após a aposentadoria do ex-ministro Luiz Roberto Barroso. A ação estabelece regras para diminuir a letalidade policial no Rio de Janeiro.

Pela manhã, Moraes se reuniu com o governador Cláudio Castro e com a cúpula da Segurança Pública, no Centro Integrado de Comando e Controle. Após a reunião, Moraes não falou com a imprensa. Já o governador disse que os dois conversaram “sobre o projeto de retomada [de territórios] que está em fase de organização pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)”.

“Demos ao ministro total possibilidade de tirar todas as dúvidas sobre a política de segurança do Rio de Janeiro e nos desafios no combate ao crime”, afirmou Castro.

Ministro do STF durante reunião com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro

À tarde, o ministro se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça do estado, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, o defensor público geral, Paulo Vinícius Cozzolino Abrahão, e o prefeito da capital, Eduardo Paes.

Alexandre de Moraes ficará à frente da ADPF apenas enquanto um novo ministro não assume a vaga aberta com a saída de Barroso.

O ministro decretou neste domingo (2/11) a preservação “rigorosa e integral” dos elementos materiais relacionados à Operação Contenção, que foi a incursão policial mais letal da história do estado.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Uma megaoperação contra integrantes da facção Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, resultou em pelo menos 64 mortos e 81 presos nesta terça-feira (28/10). Entre os mortos estão quatro policiais. Esta é a operação mais letal da história do estado, conforme números confirmados pelo Palácio Guanabara.

A ação mobilizou aproximadamente 2.500 agentes das forças de segurança com o objetivo de cumprir 100 mandados de prisão. Trata-se de mais uma etapa da Operação Contenção, uma iniciativa permanente do governo estadual para combater o avanço do Comando Vermelho por territórios fluminenses.

A operação foi marcada por intensos confrontos desde o início. Na chegada das equipes, ainda no fim da madrugada, traficantes reagiram a tiros e ergueram barricadas em chamas. Um vídeo chegou a registrar quase 200 disparos em um minuto, em meio a colunas de fumaça. A Polícia Civil afirmou ainda que, em retaliação, criminosos lançaram bombas com drones.

Em resposta aos múltiplos bloqueios orquestrados pelo tráfico em várias partes da cidade, o Centro de Operações e Resiliência (COR) do Rio elevou o estágio operacional para o nível 2, em uma escala que vai até 5. A Polícia Militar determinou que todo o efetivo fosse para a rua, suspendendo para isso as atividades administrativas. Até a última atualização da reportagem, a ação ainda estava em andamento, com relatos de mais pessoas baleadas.

Os quatro policiais mortos foram identificados como Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara; Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos; Cleiton Searafim Gonçalves, do Bope; e Herbert, também do Bope. O balanço parcial indica que, além dos quatro agentes, 60 suspeitos morreram em confronto. Dois deles eram da Bahia e outro, do Espírito Santo.

Três civis não envolvidos foram feridos. Um homem em situação de rua foi atingido nas costas por uma bala perdida; uma mulher que estava em uma academia também foi ferida, mas já recebeu alta; e um homem que se encontrava num ferro-velho também ficou ferido. Além das prisões, os policiais apreenderam 75 fuzis, 2 pistolas e 9 motos. Escolas e postos de saúde não abriram durante a operação.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Inundações e deslizamentos no norte e sudoeste concentram a maior parte das mortes e prejuízos

As autoridades chinesas registraram 742 mortes e perdas econômicas diretas de 217,7 bilhões de yuans (US$ 29,9 bilhões) por causa de desastres naturais nos 3 primeiros trimestres de 2025. Segundo o governo, inundações e desastres geológicos nas regiões norte e sudoeste foram os que mais provocaram danos.

O total de pessoas afetadas chegou a 55,1 milhões, de acordo com relatório divulgado em 17 de outubro pelo Escritório do Comitê Nacional de Redução e Socorro a Desastres e pelo Ministério de Gerenciamento de Emergências. O impacto geral foi menor que o dos últimos anos, com redução de 45% no número de atingidos em comparação com a média de 5 anos. Mesmo assim, o período de condições climáticas extremas no verão teve consequências devastadoras no norte do país.

Os dados reforçam o padrão de mudança no risco climático: o aumento da frequência e da intensidade das chuvas extremas em áreas do norte da China, historicamente menos preparadas para esse tipo de evento. O fenômeno tem criado novos desafios para o sistema de resposta a desastres e para a resiliência urbana, tema que preocupa autoridades e especialistas em clima.

O período de 16 de julho a 15 de agosto foi o mais destrutivo, concentrando 41% das mortes e 48% das perdas econômicas do acumulado até setembro. As províncias do Norte –incluindo Pequim, Hebei, Shanxi e Mongólia Interior— foram as mais atingidas, respondendo por 33% das mortes e desaparecimentos e por 37% do prejuízo total.

As enchentes e os desastres geológicos foram os mais letais e custosos, responsáveis por 75% das mortes e desaparecidos e por 76% das perdas econômicas. De 23 a 29 de julho, chuvas intensas no norte e nordeste deixaram 144 mortos ou desaparecidos em Pequim e Hebei. Em agosto, novas enchentes em Gansu e na Mongólia Interior causaram outras 73 mortes ou desaparecimentos.

O total nacional também foi influenciado por um terremoto de magnitude 6,8 registrado no início do ano no condado de Dingri, em Xizang, responsável por 17% das mortes e desaparecidos.

O calor extremo e a seca marcaram o período. A temperatura média nacional ficou 0,9 ºC acima do normal, com o 2º maior número de dias de calor intenso desde 1961. A seca atingiu 18,8 milhões de pessoas e causou perdas de 8,2 bilhões de yuans, afetando a agricultura em Guangxi no início do ano e depois as colheitas de outono em Hubei e Jiangxi.

Outros eventos naturais incluíram número acima da média de tufões —com maior impacto em Guangdong— e tempestades de granizo em várias regiões. Em contraste, os danos por geadas e neve foram menores que nos últimos anos, e o número de incêndios florestais permaneceu em nível historicamente baixo, segundo o ministério.


Esta reportagem foi originalmente publicada em inglês pela Caixin Global em 17 de outubro de 2025. Foi traduzida e republicada pelo Poder360 sob acordo mútuo de compartilhamento de conteúdo.



Autor Poder360 ·


Ataque a tiros atingiu estudantes no pátio de escola em Sobral; outros 3 ficaram feridos e suspeitos fugiram de moto

Vídeos registraram o momento dos tiros contra alunos da escola estadual Luiz Felipe, no bairro Campos Velhos, em Sobral (CE). O episódio na manhã desta 5ª feira (25.set.2025) deixou 2 mortos e 3 feridos. As vítimas foram identificadas como Vitor Guilherme (VG) e Cláudio.

O ataque se deu durante o intervalo, no pátio e nos corredores do colégio. Segundo a SSPDS-CE (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social), os disparos foram feitos por pessoas que estavam na calçada da instituição. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.

Em um dos vídeos, é possível ver os suspeitos chegando de moto, correndo até a escola e disparando contra os alunos. Em seguida, retornaram à moto e fugiram do local.

Assista:

Durante a ocorrência, as forças de segurança apreenderam uma quantidade de droga, balança de precisão e embalagens. Os 3 alunos feridos foram socorridos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhados a unidades de saúde. O estado de saúde deles não foi divulgado.

A escola estadual Luiz Felipe atende mais de 1.100 alunos do ensino médio e conta com 54 professores, segundo o Censo Escolar 2024. A SSPDS-CE informou que todos os esforços das forças de segurança estão sendo empregados para localizar e capturar os responsáveis pelo ataque.

Leia a íntegra da nota da SSPDS-CE:

“A SSPDS-CE (Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará) informa que todos os esforços das Forças de Segurança estão sendo empregados neste momento para localizar e capturar os envolvidos nas mortes de 2 adolescentes, ainda não identificados formalmente, registradas, na manhã desta 5ª feira (25.set.2025), em uma escola no município de Sobral, na Área Integrada de Segurança 14 (AIS 14) do Estado.

“Outras 3 vítimas, ainda não identificadas formalmente, também foram lesionadas por disparos de arma de fogo e socorridas para unidades de saúde da região. Os suspeitos efetuaram os disparos de arma de fogo pela calçada da escola, atingindo as vítimas no estacionamento da instituição.

“Na ocorrência, uma quantidade de droga, balança de precisão e embalagens foram apreendidas com uma das vítimas. Equipes da PM-CE (Polícia Militar do Ceará), da PC-CE (Polícia Civil do Estado do Ceará) e da Pefoce (Perícia Forense do Estado do Ceará) foram acionadas e estão no local realizando os primeiros levantamentos sobre o fato que está em andamento.

“A 1ª Delegacia de Polícia Civil de Sobral, com o apoio do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Norte (DPJI-Norte) atuam na investigação do caso. A SSPDS ressalta que a região recebeu reforço de policiamento ostensivo da PMCE.”


Leia mais:



Autor Poder360 ·


Apurações preliminares indicam que cabo de tração pode ter rompido e desligado sistema de freios antes do descarrilamento em Lisboa

As autoridades portuguesas iniciaram nesta 5ª feira (4.set.2025) as investigações sobre o descarrilamento do funicular da Glória, em Lisboa, que matou 16 pessoas e feriu 21. As apurações preliminares indicam que o cabo de tração pode ter se rompido, desligando o sistema de freios antes do descarrilamento.

Policiais fotografaram os destroços e investigaram o sistema de freios do outro vagão, que não se envolveu no acidente para exclusão de hipóteses. As autoridades ainda não definiram a causa do acidente e seguem com as apurações, segundo informações são da Reuters.

O acidente se deu na 4ª feira (3.set), quando o vagão perdeu os freios, desceu descontrolado a ladeira e bateu em um prédio. O sindicato Fectrans afirmou que trabalhadores já haviam alertado sobre a tensão no cabo, que poderia comprometer o funcionamento dos freios. O líder sindical Manuel Leal disse a uma emissora local que ainda é cedo para confirmar se esse foi o motivo do acidente.

Portugal decretou luto oficial pelas vítimas, com bandeiras a meio mastro em todo o país. Segundo Margarida Martins, responsável pelos serviços de emergência, 38 pessoas estiveram envolvidas no acidente. Quinze morreram no local e duas no hospital durante a noite. Entre os 21 feridos estão 4 portugueses, além de cidadãos da Alemanha, Espanha, Coreia do Sul, Cabo Verde, Canadá, Itália, França, Suíça e Marrocos.

Além disso, um brasileiro estava entre as pessoas que ficaram feridas no acidente. A informação foi confirmada pelo Consulado do Brasil na capital portuguesa ao Poder360. Com ferimentos leves, ele recebeu atendimento hospitalar e foi liberado. A identidade do brasileiro não foi divulgada.

Elevador da Glória

O Elevador da Glória tem capacidade para transportar até 42 passageiros (22 sentados e 20 em pé) e foi inaugurado em 1885 –um dos funiculares mais antigos em operação na cidade. O equipamento passou por uma reparação geral em 2022 e por manutenção periódica em 2024, conforme os protocolos estabelecidos.

Segundo o presidente da Carris (Companhia Carris de Ferro de Lisboa), “foram realizados e respeitados todos os protocolos de manutenção, incluindo a manutenção geral, feita a cada 4 anos, que ocorreu em 2022, e a manutenção intermediária, realizada a cada 2 anos, cuja última execução foi em 2024”.

O trajeto liga a praça dos Restauradores ao jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, em um percurso de cerca de 275 metros pela calçada da Glória, passando pelas principais ruas e pontos turísticos.



Autor Poder360 ·


CEMDP, extinta em 2022, voltou por decisão judicial; famílias ainda buscam respostas sobre a Guerrilha do Araguaia

Apenas por ordem judicial e sob pena de multa, o governo federal reinstalou a CEMDP (Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos), extinta em dezembro de 2022 durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em abril de 2024, o Ministério da Justiça ratificou o parecer favorável à reinstalação da comissão e encaminhou o documento ao MDH (Ministério dos Direitos Humanos). Em 4 de julho daquele ano, o governo Lula (PT) promoveu o ato formal de recriação do colegiado, que realizou sua primeira reunião em 30 de agosto para discutir propostas de retomada das buscas e de análise de indenizações a familiares.

O MPF (Ministério Público Federal) reforçou a cobrança para que o plano de trabalho da comissão fosse executado, apontando falhas como ausência de recursos, fragilidade no cronograma e falta de indicadores e mecanismos de monitoramento.

A Justiça Federal do Distrito Federal indicou que autoridades responsáveis pela interrupção da comissão podem ser investigadas, e o juiz do caso deve apresentar decisão em breve. As informações são do UOL.

Entre as atribuições da comissão estão mobilizar esforços para localizar vítimas da ditadura militar e emitir pareceres sobre pedidos de reparação. A criação da CEMDP está ligada a uma ação movida em 1982 por 22 familiares de desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia, que há mais de 4 décadas cobram o direito ao sepultamento e à certidão de óbito. Atualmente, 32 familiares ainda aguardam respostas. O processo já acumula 185 volumes e 45,6 mil páginas, digitalizadas em 2020.

Ao longo dos anos, foram feitas expedições para tentar encontrar restos mortais de guerrilheiros, mas apenas 2 corpos foram identificados. A maior parte das famílias continua sem respostas, e a retomada das buscas segue como prioridade para o colegiado, que é vinculado ao MDH.

Em março de 2025, dez centrais sindicais divulgaram uma nota pedindo o fortalecimento da comissão e a ampliação do orçamento destinado às suas atividades. A categoria diz considerar “fundamental” que o governo abrace a causa das famílias que perderam entes durante a ditadura militar.



Autor Poder360 ·


O fim de semana foi marcado por tragédias nas rodovias de Goiás, com pelo menos sete mortes registradas em diferentes acidentes. Quatro vítimas perderam a vida em colisões ocorridas em rodovias federais, enquanto outras três morreram em um grave acidente na GO-210, entre Catalão e Goiandira.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as rodovias federais que cortam Goiás registraram 22 acidentes, com 28 feridos e quatro mortes. As fiscalizações realizadas resultaram em 537 autuações por infrações de trânsito.

“O esforço da PRF foi intenso, mas infelizmente os acidentes ainda ocorreram”, informou o Núcleo de Comunicação da corporação.

Família que perdeu a vida em acidente na Rodovia Go-210

Na GO-210, um choque frontal entre dois carros tirou a vida de três integrantes da mesma família: Fabiano Tristão, 48 anos, Aparecida Santana, 51 anos, e Eduardo Tristão, 18 anos. Eles estavam no mesmo veículo e morreram no local. O motorista do outro carro envolvido foi levado em estado grave para a Santa Casa de Catalão. A prefeitura de Goiandira decretou luto oficial de três dias.

Na sexta-feira (1°/8), uma jovem de 23 anos morreu após colidir com um caminhão na BR-452, em Santa Helena de Goiás. Segundo a PRF, o veículo HB20 que ela dirigia invadiu a pista contrária e bateu de frente com o caminhão. O motorista do caminhão não se feriu e o teste do bafômetro descartou embriaguez.

No sábado (2/8), uma saída de pista na BR-153, em Rialma, matou um jovem de 20 anos e uma criança de 8 anos. Eles eram passageiros de um carro que viajava com familiares. As causas do acidente ainda são investigadas.

Colisão entre duas motocicletas resultou na morte de um homem de 64 anos, em Catalão

Já no domingo (3/8), um homem de 64 anos morreu após uma colisão entre duas motos na BR-050, em Catalão. A dinâmica do acidente também será apurada pela Polícia Civil.

Operação de fiscalização

A PRF informou que realizou 1.182 abordagens a veículos e fiscalizou 1.414 pessoas nas rodovias federais de Goiás durante o fim de semana. Além das mortes, os acidentes deixaram 29 feridos no total.

Os Corpos de Bombeiros e a Polícia Civil trabalham para esclarecer as causas de cada ocorrência. Enquanto isso, as autoridades reforçam a necessidade de prudência no trânsito.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Um acidente envolvendo uma viatura da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), um carro de passeio e um caminhão deixou dois mortos na manhã desta quinta-feira (31/7), na rodovia GO-330, entre Leopoldo de Bulhões e Silvânia, na região sudeste do estado. As vítimas fatais são o agente Ananias Batista e a estagiária Amanda Monteiro, conforme confirmado pelo Corpo de Bombeiros e pela PC-GO.

O delegado Leonardo Barbosa Sanches e outra estagiária, Ana Caroliny Siqueira, ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana). De acordo com informações médicas, ambos estavam conscientes, mas desorientados devido ao impacto da colisão. O delegado apresentava quadro estável, enquanto a estagiária já havia passado por exames preliminares.

A Polícia Civil emitiu nota oficial confirmando as mortes e declarando solidariedade aos familiares e colegas das vítimas.

“Neste momento de dor, a Polícia Civil de Goiás se solidariza com os familiares, amigos e colegas das vítimas, e reforça seu compromisso em apurar todas as circunstâncias do acidente”, destacou a corporação.

Agente Ananias Batista e estagiária Amanda Monteiro, vítimas fatais do acidente

As duas vítimas fatais trabalhavam na Delegacia de Polícia de Silvânia. Os feridos, segundo a PC-GO, não correm risco de vida. Equipes da Polícia Militar e do Samu atuaram no local, mas as circunstâncias exatas do acidente ainda serão investigadas.

O governador Ronaldo Caiado também se manifestou, enviando condolências às famílias de Ananias Batista, 52 anos, e Amanda Monteiro, 19 anos.

“Desejo, ainda, pronta recuperação aos dois feridos na ocorrência, que foram primeiramente admitidos no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (Heana) e, depois, transferidos ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), em Goiânia, em decorrência de traumas na coluna vertebral”, disse em nota.

Até a última atualização desta reportagem, os nomes dos ocupantes dos outros veículos envolvidos não haviam sido divulgados.

Nota da Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás informa, com profundo pesar, que um policial civil e uma estagiária da Delegacia de Polícia de Silvânia faleceram em um grave acidente de trânsito ocorrido na rodovia GO-330, no trecho entre Leopoldo de Bulhões e Silvania, enquanto estavam em serviço.

Outros dois ocupantes do veículo, um delegado de polícia e uma estagiária, foram socorridos e não correm risco de morte.

Neste momento de dor, a Polícia Civil de Goiás se solidariza com os familiares, amigos e colegas das vítimas, e reforça seu compromisso em apurar todas circunstâncias do acidente.

Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás – PCGO

Nota do governador de Goiás

Gracinha e eu expressamos nossa profunda consternação diante da trágica perda de um servidor e de uma estagiária da Polícia Civil de Goiás, ocorrida na manhã desta quinta-feira (31/7), em um grave acidente de trânsito na GO-330, enquanto estavam em serviço.

Manifesto minha solidariedade aos familiares, amigos e colegas de trabalho do agente de polícia Ananias Batista, de 52 anos, e da jovem Amanda Monteiro, de 19 anos, que desempenhavam suas funções com zelo e dedicação, contribuindo de forma exemplar para a nossa segurança pública.

Desejo, ainda, pronta recuperação aos dois feridos na ocorrência, que foram primeiramente admitidos no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (Heana) e, depois, transferidos ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), em Goiânia, em decorrência de traumas na coluna vertebral.

Os pacientes Leonardo Sanches e Ana Caroliny Siqueira Mendes estão conscientes e recebendo todo o suporte necessário.

Determinei à Polícia Civil que esteja empenhada em esclarecer as circunstâncias do acidente. Rogo a Deus que conforte o coração de todos.

Ronaldo Caiado/Governador de Goiás

Irmão do governador de MT morre em acidente com trator

Também nesta quinta-feira (31/7), o produtor rural Jamil Mendes Ferreira, irmão do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, morreu em um acidente envolvendo um trator na zona rural de Anápolis. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fato ocorreu por volta das 11h, quando o veículo caiu sobre a vítima por motivos ainda não esclarecidos.

Testemunhas relataram aos militares que Jamil ficou preso sob o peso da máquina. Quando a equipe de resgate chegou ao local, ele já havia falecido. O governador Mauro Mendes foi informado sobre a morte do irmão poucas horas depois e seguiu para Anápolis, onde acompanhará o velório e o sepultamento.

Jamil Mendes Ferreira, que residia em Anápolis há mais de 30 anos, deixa esposa e um casal de filhos, conforme informou a assessoria do governador em nota oficial. A Secretaria de Comunicação Social do Governo de Mato Grosso emitiu uma mensagem de pesar, destacando o impacto da perda para a família.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também divulgou uma nota de solidariedade (confira abaixo). As circunstâncias exatas do acidente ainda serão apuradas pelas autoridades competentes.

Nota de pesar

Foi com profunda tristeza que Gracinha e eu recebemos a notícia do falecimento do produtor rural Jamil Mendes Ferreira, irmão do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, ocorrido nesta quinta-feira (31/7), em um trágico acidente na zona rural de Anápolis (GO).

Nos solidarizamos com toda a família, especialmente com o amigo Mauro Mendes, a quem estendemos nosso abraço e orações.

Que Deus conforte a todos neste momento de dor.

Ronaldo Caiado/Governador de Goiás

Autor Manoel Messias Rodrigues