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7 de junho de 2025
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Acidente envolveu três veículos em trecho da BR-153 e deixou uma morte

Um homem morreu e outras duas pessoas ficaram feridas em um acidente registrado na manhã deste sábado (22), na BR-153, entre as cidades de Araguaína e Wanderlândia, no norte do estado. A batida envolveu dois caminhões e um carro de passeio.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Jales Querino Rodrigues, de 44 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína e após passar pelos exames de necropsia, foi liberado para as despedidas e enterro. O estado de saúde dos sobreviventes não foi informado.

Pessoas que passavam pelo km 118 da rodovia, onde aconteceu a batida, filmaram a situação dos veículos. Um dos caminhões, de transporte de animais, acabou saindo da pista e o outro tombou na via. As vítimas estavam no carro.

Situação dos caminhões na BR-153 — Foto: Reprodução/Redes sociais

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ocorrência foi registrada como ‘ausência de reação do condutor’. Ou seja, pode ter sido causada por falta de atenção, uso de álcool ou dormir no volante por parte de um dos motoristas. Mas as causas do acidente ainda serão apuradas.

Um boletim de ocorrência foi registrado na 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, e o caso será investigado pela 30ª Delegacia de Polícia Civil de Wanderlândia.

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Vítima de PMs disse em vídeo que pegaria pacote no COD

O g1 não localizou a defesa dos policiais até a última atualização da reportagem.

Não se sabe a data em que o vídeo foi gravado, mas ele mostra dois homens nos bancos da frente de um carro que trafegava pela Avenida Anhanguera, em Goiânia. Havia pelo menos uma terceira pessoa no banco traseiro, que gravou o momento.

Durante a conversa, um dos homens diz: “Segunda-feira o menino marcou para pegar o ‘trem’ lá dentro do batalhão do COD.” O outro homem, então, responde: “Meio-dia eu não estou aqui não, estou trabalhando.” Já a última fala é de outra pessoa: “Então você não vai viajar, não?”.

Gravação do interior de carro em que Junio falou sobre visita ao COD — Foto: Reprodução/Gabriella Braga

A morte de Júnior José aconteceu em 1º de abril, justamente uma segunda-feira, durante um falso confronto com os PMs, a cerca de 1,5 quilômetro do batalhão do COD. Além dele, Marines Pereira Gonçalves também foi morto pela equipe.

Uma investigação da Corregedoria da Polícia Militar concluiu que os policiais mentiram para justificar o falso confronto e dificultar as investigações. No inquérito, é revelado que os policiais apresentaram diferentes versões sobre motivações, disparos e até horários da ocorrência.

A Corregedoria também afirma que os policiais que trabalhavam como motoristas no dia da ocorrência também não são inocentes. Isso porque, mesmo que não apareçam nos vídeos manipulando a cena do crime ou atirando contra as vítimas, sabiam que tudo isso estava acontecendo e deveriam ter comunicado imediatamente os superiores hierárquicos dos comandantes da equipe para tentar outras provas.

O g1 entrou em contato com a Polícia Militar para solicitar um posicionamento sobre o vídeo, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. A respeito da conclusão do inquérito, a corporação disse que “todas as medidas determinadas pelo Poder Judiciário estão sendo cumpridas”, mas não respondeu se os militares envolvidos foram afastados das ruas.

Diante da conclusão da Corregedoria, os policiais militares poderão responder por diferentes crimes e por maneiras diferentes. Veja abaixo por qual crime cada um pode responder:

  • 1º Tenente Alan Kardec Emanuel Franco: deve responder diretamente por crime de fraude processual e indiretamente pela participação intelectual e apoio material nos dois homicídios;
  • 2º Tenente Wandson Reis Dos Santos: deve responder diretamente pela morte de Júnior José e por crime de fraude processual;
  • 2º Sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira: deve responder diretamente pela morte de Marines e também por crime de fraude processual;
  • 3º Sargento Wellington Soares Monteiro: deve responder diretamente pela morte de Marines e também por crime de fraude processual;
  • Soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva: deve responder indiretamente por crime de fraude processual e indiretamente pela participação intelectual e apoio material nos dois homicídios;
  • Soldado Diogo Eleuterio Ferreira: deve responder indiretamente por crime de fraude processual e indiretamente pela participação intelectual e apoio material nos dois homicídios;

O inquérito diz que foram analisados os depoimentos dos policiais e de testemunhas à Corregedoria, os vídeos que vieram à tona pela imprensa e, ainda, os primeiros relatos dos policiais sobre a ocorrência no boletim de ocorrência. Com isso, foram encontradas diversas divergências sobre o que de fato aconteceu.

Por exemplo, alguns policiais disseram que a ocorrência começou pela manhã, já outros responderam à tarde. Sobre o motivo pelo qual foram acionados, alguns PMs relataram que se tratava de uma extorsão a um dentista, outros de uma invasão a uma fazenda, além de uma versão que fala sobre a repressão a uma suposta uma quadrilha que estaria cometendo crimes.

Os policiais também discordaram quanto ao local da ocorrência, com alguns dizendo que o fato começou em Trindade e outros dizendo que foi em Petrolina. Há também imprecisão na quantidade de disparos efetuados.

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

Sobre a abordagem, o tenente Wadson Reis disse em depoimento que “foi em direção ao homem que estava em pé, dizendo: ‘Parado, polícia, mão na cabeça’”. Disse que o homem não obedecia, demonstrava estar bastante nervoso e que parecia querer reagir, porque estava inquieto.

O tenente diz também que o suspeito sacou de uma arma de fogo disparando duas vezes em direção aos policiais e que, por isso, ele revidou disparando duas vezes.

Mas, para a Corregedoria, esses relatos não condizem com os áudios e imagens veiculadas pela imprensa, que divulgam atos e frases ditas pelos investigados. Diz que há pontos relevantes que demonstram que os PMs agiram com a intenção de alterar a cena do crime. Entre as provas disso, é citado o tempo em que os fatos ocorreram e o momento em que o carro foi liberado.

Sobre o paradeiro do celular da vítima Júnior José, os policiais disseram que o aparelho foi colocado no teto do veículo. A equipe do COD foi avisada, mas não repassou a informação aos peritos que foram ao local.

Mas, quando prestaram depoimento à Corregedoria, as esposas das vítimas disseram que os aparelhos não foram devolvidos. Uma delas disse que não sabe do paradeiro do celular do marido.

A partir disso, a Corregedoria disse que as divergências apresentadas pelos policiais nas informações revelam a forma confusa para desconstruir as próprias narrativas e tornar a dinâmica dos atos inconclusiva.

O documento chega a dizer que o fato do celular ter permanecido em cima do teto do carro com o veículo em movimento, sem cair ou sem ser notado por ninguém, “desafia a lógica e a física”.

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Homem é morto durante resgate de três crianças mantidas em cárcere em Goiânia, diz polícia

“Na tentativa de fuga, correu e pegou uma criança menor nos braços e segurou outra criança maior, fazendo-as de escudo, com a arma de fogo na mão”, relatou a Polícia Militar na ocorrência.

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (7). Segundo a polícia, as crianças eram mantidas em cárcere no Setor Vera Cruz, em Goiânia.

Um vídeo divulgado por um tenente nas redes sociais mostra o momento em que um agente, já dentro da casa, encontra uma arma dentro de uma sacola (assista acima). O confronto aconteceu com a equipe da Polícia Militar de Trindade, Região Metropolitana da capital.

Boletim de ocorrência de caso de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Arma encontrada por policial na casa de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Crianças mantidas em cárcere

Segundo a Polícia Militar, o homem tinha mandados em aberto pelos crimes de roubo, furto, falsidade ideológica e falsa identidade. A PM detalhou que receberam informações de que ele estaria escondido e mantendo as três crianças em cárcere.

Um áudio mostra o momento em que a polícia recebe a denúncia do caso, que diz que o suspeito estaria armado e que poderia fugir para uma mata nos fundos da casa (ouça acima).

“Ele tinha um 22 e uma 12 [calibres das armas] escondidos dentro da casa, e a visa que no fundo da [inaudível] tem uma mata e o homem está vigiando no portão. Se [ouvir] alguma coisa diferente, ele pula o muro pelos fundos, corre e fica escondido nessa mata”, disse a pessoa em um áudio.

Boletim de ocorrência de caso de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Já no local, a polícia tentou abrir o portão, que estava trancado, e disse já ter ouvido o choro de uma criança. Segundo o relato, após os militares arrombarem o portão, o suspeito atirou contra eles, que revidaram. Mesmo depois de ser atingido pelos disparos, o suspeito pegou uma das crianças que estavam no local para utilizar como escudo, conforme o relato.

Em seguida, os policiais retiraram a criança das mãos do suspeito. Um policial chegou a ser baleado na mão pelo suspeito enquanto tentava desarmá-lo.

O suspeito, também atingido pelos disparos, foi socorrido no local por equipes de resgate acionadas pela PM, mas não resistiu. Já o policial ferido, segundo a polícia, passou por cirurgia. Ao g1, ele explicou que passou por duas cirurgias, mas que está se recuperando bem.

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Homem é morto durante resgate de três crianças mantidas em cárcere em Goiânia, diz polícia

Um homem foi morto durante o resgate de três crianças que estariam sendo mantidas em cárcere, segundo a Polícia Militar. Segundo o relato policial, o homem chegou a utilizar uma das crianças como uma espécie de escudo durante a abordagem da polícia na casa.

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (7). Segundo a polícia, as crianças eram mantidas em cárcere no Setor Vera Cruz, em Goiânia. Um áudio mostra o momento em que a polícia recebe a denúncia do caso, que diz que o suspeito estaria armado e que poderia fugir para uma mata nos fundos da casa (ouça acima). O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.

“Ele tinha um 22 e uma 12 [calibres das armas] escondidos dentro da casa, e a visa que no fundo da [inaudível] tem uma mata e o homem está vigiando no portão. Se [ouvir] alguma coisa diferente, ele pula o muro pelos fundos, corre e fica escondido nessa mata”, disse a pessoa em um áudio.

Um vídeo divulgado por um tenente nas redes sociais mostra o momento em que um agente, já dentro da casa, encontra uma arma dentro de uma sacola (assista acima). O confronto aconteceu com a equipe da Polícia Militar de Trindade, Região Metropolitana da capital.

Arma encontrada por policial na casa de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Crianças mantidas em cárcere

Segundo a Polícia Militar, o homem tinha mandados em aberto pelos crimes de roubo, furto, falsidade ideológica e falsa identidade. A PM detalhou que receberam informações de que ele estaria escondido e mantendo as três crianças em cárcere.

Já no local, a polícia tentou abrir o portão, que estava trancado, e disse já ter ouvido o choro de uma criança. Segundo o relato, após os militares arrombarem o portão, o suspeito atirou contra eles, que revidaram. Mesmo depois de ser atingido pelos disparos, o suspeito pegou uma das crianças que estavam no local para utilizar como escudo, conforme o relato.

Boletim de ocorrência de caso de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em seguida, os policiais retiraram a criança das mãos do suspeito. Um policial chegou a ser baleado na mão pelo suspeito enquanto tentava desarmá-lo.

O suspeito, também atingido pelos disparos, foi socorrido no local por equipes de resgate acionadas pela PM, mas não resistiu. Já o policial ferido, segundo a polícia, passou por cirurgia. Como o nome dele não foi divulgado, o g1 não conseguiu confirmar o estado de saúde atualizado.

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Polícia Civil (PC) acredita que a vítima tenha sido morta. O carro do caseiro foi encontrado queimado há 5km da propriedade.

O corpo de Francisco de Assis Pinheiro, de 59 anos, foi encontrado na fazenda onde ele trabalhava, em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

O corpo de um caseiro foi encontrado parcialmente devorado por porcos em uma fazenda em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. A Polícia Civil (PC) acredita que a vítima tenha sido morta, visto que o carro dele foi encontrado queimado há 5km da propriedade e objetos foram roubados do local.

Segundo o delegado Adelson Candeo, o corpo de Francisco de Assis Pinheiro da Silva, de 59 anos, foi encontrado na tarde desta segunda-feira (27). O investigador afirma que a vítima trabalhava como caseiro há 13 anos na fazenda, que fica às margens da GO-174, na zona rural de Rio Verde.

“Quando os policiais chegaram no local, o corpo da vítima havia sido parcialmente destruído por porcos, que são criados soltos na propriedade”, detalha.

Durante as perícias no local, segundo Candeo, os policiais relacionaram a fazenda a uma caminhonete que havia sido encontrada queimada na noite de domingo (26). “O veículo estava com a vítima no domingo às 20h, momento em que ele fez o último contato com os donos da propriedade”, disse.

Candeo detalha ainda que, além da caminhonete, um compressor de ar, uma motosserra, uma roçadeira, uma arma de fogo e outras ferramentas foram roubados da fazenda. “A causa da morte da vítima ainda não foi determinada devido à circunstância em que o corpo foi encontrado”, afirmou.

Por fim, o delegado destacou que a polícia ainda não tem suspeitos do crime e que o caso é investigado como latrocínio pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri). “Ainda não há suspeitos e o crime será investigado pelo Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar”, finalizou.

*Com informações do g1



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Mecânico preso por engano no lugar de homem morto é detido pela 2ª vez após erro judicial

O mecânico André Bernardo Rufino Pereira foi preso injustamente pela segunda vez no lugar de um criminoso morto. Anos antes, os documentos do mecânico foram roubados e usados pelo homem no Maranhão (entenda ao longo da reportagem). A defesa de André informou que ele foi detido por conta de um erro da Justiça do Maranhão. Um vídeo mostra o momento da prisão, que aconteceu enquanto ele trabalhava em Goiânia (assista acima).

“Ele já foi inocentado, tô achando até estranho isso aí. De novo? Na época tinha até uma divergência […] Cara tinha tatuagem ”, argumentou Carlos Eduardo, chefe de André na oficina.

“Bem diferente de mim”, completou André.

“Você tem que ver no Judiciário”, respondeu o policial que cumpria o mandado.

O g1 questionou sobre a prisão ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por e-mail nesta sexta-feira (24), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Segundo o advogado de defesa Humberto Vasconcelos Faustino, André foi preso na quinta-feira (23) por meio de um mandado de prisão igual ao que havia sido cumprido incorretamente em 2022. A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) confirmou que foi emitido o alvará de soltura do mecânico. Ele foi solto após 12 horas. Da primeira vez, em 2022, foram 18 dias na prisão.

“Dessa vez a gente conseguiu demonstrar ao Tribunal de Justiça do Maranhão que esse mandado de prisão tinha sido cumprido outra vez e, segundo a servidora que me atendeu, ela reconheceu que tava em duplicidade”, informou a defesa de André.

Mecânico André Bernardo Rufino Pereira foi preso injustamente pela segunda vez no lugar de um homem morto — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Rômulo Sobral da Costa, morto em 2016, usou documentos do mecânico André Bernardo de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O vídeo divulgado no início desta reportagem mostra André sendo revistado e colocado na viatura. Emocionado, o chefe do mecânico lamentou a prisão.

“Aparecia viatura aqui na frente e a gente já ficava afetado por causa do trauma e aí acontece de novo, nem sei como vai ficar a cabeça dele. Muito ruim. É uma pessoa trabalhadora, convive com a gente, pra mim é tipo um filho”, desabafou.

Erro na justiça leva inocente para cadeia pela segunda vez

A família de André contou que em 2012 ele teve os documentos roubados em um assalto e chegou a registrar um boletim de ocorrências. Porém, a identidade dele teria sido usada por Rômulo Sobral.

Durante a prisão, Rômulo apresentou o documento de André, mas com a foto de outra pessoa. Segundo a polícia, o suspeito acabou fugindo da cadeia e um mandado de prisão foi expedido pela Justiça maranhense com os dados pessoais do mecânico goiano.

“Achei uma injustiça muito grande. Eu saí para trabalhar e 9h ele me ligou dizendo que estava sendo preso e era para arrumar um advogado para ele. Eu fiquei desesperada, comecei a chorar, não sabia o que fazer, porque a gente sempre trabalhou certinho”, disse Lúcia Aparecida Leite, esposa de André.

Na época, o irmão de André, Antônio Bernardo, ficou revoltado com a situação. “Meu irmão [ficou] preso lá por causa de vagabundo que falsificou o documento dele. Ele [ficou] pagando por algo que não fez, [ficou] no lugar errado. Eu, como irmão, preferia estar no lugar dele e ele solto”, disse.

André Bernardo Rufino Pereira, preso por engano após ter documentos roubado, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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Letícia Silva da Conceição e o filho Deryck Luca Silva Braga, de 2 anos, — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Hoje, eu só vou para o trabalho, volto e fico no meu quarto trancada”, lamentou a mãe, ao explicar sua rotina.

A declaração acima foi dada durante o julgamento do caso, no último dia 2 de maio, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O padrasto do menino e ex-marido da mulher, Fábio Mendes de Oliveira, foi condenado a 25 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por torturar e matar a criança.

Padrasto acusado de torturar e matar menino jogado com força contra colchão é condenado

Conforme a decisão, o padrasto também deverá pagar uma indenização no valor de R$ 50 mil por danos morais aos pais da criança.

Embora a decisão caiba recurso, a defesa do homem disse ao g1 que não vai recorrer, pois “a decisão dos jurados é soberana”. Fábio, que num primeiro momento chegou a confessar o crime à polícia, voltou atrás e alegou ser inocente durante o julgamento, afirmando que nunca teve a intenção de causar a morte do menino.

“O que ele informa, em síntese, é que ele é inocente e que a Letícia teria agredido a criança no dia dos fatos e, por ele proteger Letícia, pelo medo dela ser presa, ele decidiu assumir a culpa em um primeiro momento”, explica o advogado dele, Maykon Paulo Firmino de Jesus.

Deryck Luca Silva Braga foi morto pelo padrasto após ter corpo jogado no colchão, em Rio Verde — Foto: Reprodução/Facebook

A advogada de Letícia discorda e explica que a mãe sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu filho. Segundo Mara Cleicimar Vieira da Silva, a mulher não tinha dimensão do que estava acontecendo e agiu tentando proteger o filho e o casamento ao mesmo tempo, sem saber quem era o marido de verdade.

Os dois moravam juntos há 3 meses quando o crime aconteceu, em novembro de 2022.

“Ela literalmente agiu ou, melhor dizendo, deixou de agir, sem saber a dimensão do que estava acontecendo. Ela acreditava que não era nada daquilo, estava tentando ter um casamento e não fazia ideia de com quem estava lidando”, afirmou a advogada.

Padrasto é preso suspeito de matar enteado e faz simulação do crime em casa, em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Militar

O delegado Adelson Candeo explicou que o crime aconteceu após o padrasto tentar dormir e não conseguir, porque Deryck estava chorando com medo dele. Segundo a polícia, Fábio pegou o menino e o jogou com força contra o colchão, causando lesões. Ele está preso desde que o crime aconteceu.

“Quando ele caiu, essa parte aqui [mostrando a coluna do menino] foi muito forte. Eu admito que foi forte, já na primeira vez. Quando ele se levantou, foi mais forte ainda. Eu me extrapolei. Ele bateu o pescoço e começou a ficar sem ar”, contou o padrasto na época.

O menino chegou a ser internado, mas morreu. A polícia apontou que as agressões aconteciam há mais tempo, com machucados antigos em diversas partes do corpo já cicatrizados. Diversas testemunhas contaram à polícia que avisaram à mãe sobre as agressões de Fábio contra Deryck, mas nada foi feito.

“A babá contou que o menino via o Fábio e segurava nas pernas dela. No dia do crime, o Deryck acordou, não viu a mãe no quarto, apenas o padrasto, de quem tinha medo, e começou a chorar. Sem conseguir dormir, Fábio o jogou contra o colchão”, explicou o delegado na época.

A Letícia sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu filho e colaborou com a investigação do início ao fim apresentando-se a todos os atos que fora intimada.

Ao final o plenário do júri absolveu a mesma do crime a ela imputada, assim a defesa conseguiu demonstrar que a mãe jamais praticou atos de violência contra seu filho. Inclusive, sendo indenizada no montante de R$ 50 mil

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Mulher que levou tio morto à agência bancária é libertada do presídio de Bangu

Foto: Reprodução/TV Globo

A mulher que levou o tio já morto para uma agência bancária para tentar fazer um empréstimo foi liberada do presídio feminino, em Bagu, na zona oeste do Rio, nesta quinta-feira, 2. Segurando uma Bíblia, Érika Souza Vieira Nunes foi recebida por familiares, que gritaram: “Glória a Deus”. 

Segundo informações do jornal O Globo, ela foi solta por volta das 15h40. Os familiares e a advogada aguardavam em frente à unidade prisional desde as 9h40. 

“Estamos felizes com a saída dela. Minha irmã mais nova pergunta por ela todos os dias. Minha mãe vai conseguir provar sua inocência e tentar voltar para normalidade. Estamos sofrendo com a partida do tio Paulo. Foram duas perdas grandes, a partida dele e a prisão dela. Agora, é orar por justiça”, disse o filho mais velho de Érika, Eliseu Nunes dos Santos, de 28 anos. 

Mulher leva cadáver para sacar empréstimo de R$ 17 mil em banco no Rio

Foto: Reprodução/Twitter

Ela foi presa no mês passado após levar o tio idoso, Paulo Roberto Braga, a um banco em Bangu. No local, descobriram que ele estava morto. A defesa de Érika afirma que ela é uma pessoa “digna, honrada e idônea” e que “provará sua inocência”. 


Ela é ré por vilipêndio de cadáver e estelionato. E nesta semana, ela passou a ser investigada também pelo crime de homicídio culposo. O inquérito segue em andamento na Polícia Civil. 

Fonte: Redação Terra

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RIO DE JANEIRO (AGÊNCIA BRASIL) – A mulher que levou um idoso morto a uma agência bancária em busca de um empréstimo vai ser investigada também por homicídio culposo – quando alguém contribui para a morte, porém, sem a intenção de matar – além de vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude. O caso aconteceu no último dia 16, em Bangu, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.

Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, levou o tio dela, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, a um ponto de atendimento em uma cadeira de rodas, e tentou fazer com que um documento autorizando o financiamento fosse assinado. Funcionários desconfiaram do estado de saúde do idoso, e equipes de socorro de emergência confirmaram a morte. A mulher foi presa em flagrante.

O caso estava sendo apurado inicialmente como vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude, mas a 34ª Delegacia Policial (DP) desmembrou a investigação. O delegado Fabio Souza entendeu que, como cuidadora do idoso, a sobrinha, ao ver que ele não estava bem, deveria ter levado o tio ao hospital, e não a uma agência bancária.

As informações foram confirmadas com a Polícia Civil pela Agência Brasil. Agentes fazem ainda diligências para a apurar a responsabilidade da sobrinha.

O caso ganhou notoriedade depois que imagens de Erika e o idoso dentro do banco circularam nas redes sociais. É possível ver que ele está pálido, sem reações e firmeza. Em determinado momento, a sobrinha pega na mão do tio e sugere que ele assine um documento. Ela também insiste em tentar diálogo com Paulo.

A polícia já obteve acesso também a imagens que mostram o trajeto até a chegada ao banco, além de ter ouvido o motorista do carro de aplicativo que transportou sobrinha e tio.

Defesa

A advogada Ana Carla de Souza Corrêa, representante de Érika Souza, disse à Agência Brasil que recebeu a notícia de forma “surpresa, entristecida e indignada”. Ela acrescentou que a capitulação de homicídio culposo foi aceita pelo Ministério Público e faz parte da denúncia contra Érika.

A advogada afirmou que, em momento oportuno, após parecer da juíza do caso, se manifestará e refutará a capitulação de homicídio culposo.

A defesa de Érika espera ainda por uma apreciação da Justiça em relação a um pedido de conversão da prisão convertida em domiciliar. Um dos motivos é que Érika tem uma filha de 14 anos com deficiência e precisa de cuidados da mãe. Há também um pedido de habeas corpus para que a cliente responda ao processo em liberdade.

“Não somente porque é [ré] primária, tem bons antecedentes e residência fixa, assim como, em nenhum momento, ela se tornaria risco para futura aplicação penal se respondesse ao processo em liberdade. Ou seja, ela tem todos os requisitos legais para responder ao processo liberdade”, argumenta. 

“Acreditamos na expectativa de que a senhora Érika tenha o seu direito constitucional garantido”, completa.

A defesa tem argumentado também que Érika sofre de depressão e não teria percebido que o tio teria morrido no trajeto para o banco.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que a 1ª Promotoria de Justiça junto à 1ª e à 2ª Varas Criminais de Bangu analisa o caso para a “correta formação da opinio delicti (opinião a respeito de delito), oferecimento de denúncia e manifestação quanto ao pedido de liberdade, o que será feito em perfeita obediência ao prazo estabelecido em lei”.

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Caso Pedro Lucas: Desaparecimento de menino em Rio Verde completa 6 meses

Seis meses após o desaparecimento do menino Pedro Lucas Santos, completos nessa quarta-feira (1º), o promotor do Ministério Público Paulo Brondi disse que ainda não é possível afirmar se o garoto está morto ou se foi sequestrado. O caso aconteceu em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, e, de acordo com o promotor, ainda há perguntas que precisam ser respondidas antes de abrir processo criminal contra qualquer suspeito.

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Em entrevista à TV Anhanguera, Paulo Brondi questionou: “Pedro Lucas está morto de fato ou foi sequestrado? Foi levado para algum outro lugar e pode estar vivo? São perguntas que não conseguem ser respondidas, nem pelo Ministério Público, nem pela Polícia Civil”.

O padrasto da criança, José Domingos Silva Santos, chegou a ser preso no dia 8 de janeiro de 2024 suspeito de matar e ocultar o corpo de Pedro Lucas. No entanto, o homem foi solto no dia 8 de março, depois que o Ministério Público pediu a revogação da prisão temporária de José Domingos. Para a promotoria, não havia provas que ligassem o padrasto ao desaparecimento de Pedro Lucas.

Em nota, a defesa de José Domingos informou que aguarda a conclusão das investigações e que tem esperança de que o garoto seja encontrado com vida (nota completa abaixo).

Para o delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo, o padrasto continua sendo o principal suspeito do crime. “Nós sabemos que o padrasto escondeu esse corpo, teve tempo para isso. Ninguém procurou a Polícia nos quatro dias que se seguiram ao desaparecimento”, declarou em entrevista à TV Anhanguera.

Candeo informou que o desaparecimento só foi comunicado à Polícia depois que o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia anônima.

“O Conselho Tutelar foi até a casa da família, constatou o fato e trouxe a mãe e o padrasto para a delegacia para que fosse registrada a ocorrência. Senão, talvez, até hoje nós não saberíamos do desaparecimento do Pedro Lucas”, relatou.

De acordo com o delegado, inconsistências nos depoimentos da mãe, do padrasto e do irmão de Pedro Lucas sugerem que há algo no caso que ainda não foi relatado. José Domingos e Elisângela Pereira dos Santos teriam mudado a versão de como souberam do desaparecimento e até mesmo sobre as roupas que o garoto usava no dia.

Pedro Lucas Silva Santos desapareceu depois de sair da escola no dia 1º de novembro de 2023, em Rio Verde (GO). O desaparecimento do garoto só foi comunicado à Polícia Civil quatro dias depois do ocorrido, de acordo com o delegado Adelson Candeo.

Momento em que Pedro Lucas conversa com amiga antes de desaparecer, em Rio Verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O estudante saiu de casa acompanhado do irmão. Ele deixou o caçula na escola e seguiu para outra instituição de ensino onde estudava. Pedro chegou a assistir algumas aulas e o último registro do menino foi feito por câmeras de segurança na vizinhança da casa onde morava.

A Polícia ainda não encontrou o corpo do menino e não há indícios de que ele possa ter sido sequestrado.

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NOTA – Defesa de José Domingos

Continuamos aguardando a conclusão das investigações e esperançosos com a solução deste fato, de preferência que encontre Pedro ainda vivo.

Lindomberto Morais e advogados associados

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