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5 de fevereiro de 2025
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Uma mulher morreu após ser esfaqueada pelo ex-marido, no último sábado (20), em Amaralina, na região norte de Goiás.

Segundo a família, Uiara Borges, de 34 anos, terminou o relacionamento com o suspeito do crime devido à agressividade do ex.

Mulher morta pelo ex-marido

Homem está foragido da polícia. Foto: Iluistração

O crime ocorreu no momento em que a vítima estava na cidade para um chá de bebê na casa do irmão.

“Ele foi até lá e falou que se ela não fosse conversar com ele, ele ia entrar e acabar com a festa”, detalhou a família. 

A família de Uiara ainda informou que ela foi até a casa do ex-marido para conversar com ele devido às ameaças, mas acabou sendo morta do mesmo jeito.

“A casa ficava bem perto. Quando ela chegou, ele só esperou ela entrar e deu uma facada nela”, relataram.

A mulher chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após uma cirurgia de emergência.

Histórico de agressividade

FeminicídioFeminicídio
Vítima deixou dois filhos de 7 e 5 anos. Foto: Divulgação

Um familiar, que preferiu não se identificar, contou que Uiara e o ex-marido foram casados por 16 anos e que ele já apresentava sinais de violência.

“Sempre foi uma relação conturbada. Ele batia nela e já tentou matar ela várias vezes”, disse. 

Segundo esse parente, eles terminaram há cerca de cinco meses e estavam em processo de divórcio.

“Após a separação ele a ameaçou várias vezes, e ela até tinha uma medida protetiva contra ele”, destacou.

Após o fim do relacionamento, Uiara mudou de cidade e trabalhava na obra da ferrovia, em Alto Horizonte, e os filhos do casal foram morar com o avô materno.

Porém mesmo com a mudança de cidade, a vítima viajava para Amaralina com frequência para visitar familiares. A vítima deixou dois filhos, de 7 e 5 anos.

Segundo o delegado Peterson Amin, que investiga o caso, o suspeito está foragido e será investigado por feminicídio.

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Uma mulher que morava em Amaralina morreu neste final de semana no Hospital do Centro Norte Goiano (HCN) em Uruaçu, horas após ter sido golpeada por uma facada na região do abdômen pelo ex-companheiro, que não aceitava o término do relacionamento amoroso entre os dois.

De acordo com a 2ª Companhia Destacada da Polícia Militar (2ª CDPM) de Mara Rosa – que responde pelo policiamento ostensivo e preventivo em Amaralina – a vítima do feminicídio é Uiara Borges da Silva Miranda, de 34 anos.

O crime fora informado à corporação pelo irmão da vítima – Lucas Fernandes de Miranda, de 30 anos – que abordou a equipe que fazia patrulhamento de rotina na cidade, por volta das 16h45 deste sábado/20.

No relato aos PMs, Lucas relatou que a irmã foi esfaqueada na casa onde vivia pelo ex-companheiro –  Julihermes Ferreira do Amaral, também de 34 anos.  Ele conseguiu fugir da cena do crime, na regiã central de Amaralina, usando o veículo de propriedade de Uiara, um Corsa Hatch de cor prata.

No relato da ocorrência, os militares detalharam que, como Uiara estava no carro do irmão e apresentando forte sangramento, orientaram Lucas para que se deslocasse até o Hospital Municipal de Mara Rosa – distante 27 quilômetros de Amaralina – afim de que a jovem pudesse ser atendida de imediato.

Os PMs de Amaralina, na sequência, pediram reforço das equipes em serviço da PM de Mara Rosa no intuito de tentar localizar o autor do crime – inicialmente registrado como tentativa de feminicídio – colhendo informações que resultaram em patrulhamento no Povoado de Fiicolândia, distante cerca de 50 quilômetros da área central da cidade.

No entanto, Julihermes não foi encontrado. Subordinada ao 14º BPM sediado em Uruaçu, a 2ª CDPM de Mara Rosa também pediu reforço ao 12º Comando Regional da Polícia Militar (12º CRPM) de Porangatu para que militares em serviço em Estrela do Norte e Mutunópolis fizessem bloqueios em pontos distintos da rodovia GO-241, no trecho de 30 quilômetros que liga as duas localidades, igualmente sem sucesso.

No começo da noite de ontem, dada a gravidade do ferimento que sofreu, Uiara foi transferida do hospital de Mara Rosa, por uma ambulância do Samu, para o HCN em Uruaçu onde passou por uma cirurgia de emergência, mas acabou morrendo por volta das 22h35.

AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME – Rogério Correia, primo de Uiara, conversou com o Portal Excelência Notícias por volta das 12h20 deste domingo/21, ainda nos momentos em que resolvia questões burocráticas sobre o velório da vítima do feminicídio.

Segundo o familiar, o relacionamento amoroso de Julihermes e Uiara sempre foi um tanto quanto conturbado, com histórico de violência e agressões físicas, fazendo com que Uiara decidisse se separar do então companheiro, que não aceitava o fim do romance.

“Ela trabalhava na obra da ferrovia (de Integração Centro Oeste/Fico) em Alto Horizonte e ele chegou a ir no alojamento da empresa onde a agrediu – resultando num boletim de ocorrência e uma medida protetiva – ocasião em que ela contou (à Polícia Civil) sobre as seguidas violências domésticas que vinha sofrendo”, detalhou Rogério.

ATRAÍDA PARA A MORTE – Ainda de acordo com o primo de Uiara, ela estava em Amaralina para participar de um chá-de-panelas na casa do seu irmão Lucas, que está se preparando para casar. Julihermes soube desse fato e, segundo Rogério, foi até a casa da ex-mulher exigindo falar com ela para, mais uma vez, tentar reatar a relação.

“Ele, então, começou a fazer ameaças dizendo que, se ela não aceitasse conversar, que ele iria até a festa para ‘tocar o terror’. Diante disso, ela acabou cedendo e, inocentemente, acabou caindo nessa cilada. O irmão dela (Lucas) estava presente, porém ficou do lado de fora da casa esperando os dois conversarem. Foi nesse momento que, quando ela entrou, ele deu a facada nela – com muita fúria e muito ódio – para destruir mesmo com a vida dela”, completou Rogério.

O QUE DISSE A POLÍCIA CIVIL – Responsável pelas ações da Polícia Civil em Alto Horizonte, Amaralina, Campinorte e Mara Rosa, o delegado Peterson Amin disse, por volta das 14 horas deste domingo, que Julihermes segue foragido, mas sendo exaustivamente procurado pelas equipes da PC e PM de toda a região.

De acordo com a autoridade policial, Uiara estava de fato resguardada por medidas protetivas concedidas pelo Poder Judiciário que serviriam, em tese, para impedir que Julihermes se aproximasse da ex-mulher.

O delegado informou que ainda aguardava o recebimento da cópia da ocorrência registrada pela PM e, de forma bastante comedida, comentou a hipótese do crime ter sido planejado com antecedência pelo autor.

“Nós (a PC) não temos dados para avaliar isso, ainda. Ao que parece, a vítima (Uiara) recebeu somente uma facada. Caso fosse premeditado, acredito que a execução teria ocorrido de forma mais cruel”, afirmou o delegado da Polícia Civil.

Após a morte de Uiara no HCN, o corpo foi enviado para o IML também em Uruaçu onde o corpo passou por exames de praxe, sendo liberado à família para o sepultamento.

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Elidênia Jorge da Silva — Foto: Arquivo pessoal

“Uma pessoa trabalhadora, religiosa e família” é assim que Lucas Lima define a tia Elidênia Jorge da Silva, que morreu aos 49 anos nos Estados Unidos. Em busca de uma vida melhor, a natural de Morrinhos, na região sul de Goiás, estava no país há 4 anos.

“A vida dela era ir trabalhar, cuidar do Miguel, que é o cachorrinho dela, e rezar, pois ela era muito católica”, contou o sobrinho.

Elidênia era diarista e, dependendo do dia, chegava a limpar quatro casas no país para poder dar uma vida melhor para sua família e filha. Lucas disse que, além do trabalho, a tia chegou a alugar quartos para ter uma renda maior.

O sobrinho contou que a relação com a tia sempre foi de muita parceria. Também disse que Elidênia sempre o apoiava, e a perda dela está sendo um processo difícil.

“Eu e ela sempre fomos muito ligados. Fomos criados juntos, então tudo que ela me pedia para fazer eu fazia. Ela sempre me apoiou, especialmente durante meu processo de cirurgia bariátrica. Está difícil sem ela, ainda mais para mim”, desabafou Lucas.

A goiana Elidênia Jorge da Silva morreu com uma facada no pescoço na cidade de Richmond, na Califórnia, nos Estados Unidos. O companheiro da diarista, que também é brasileiro, é o principal suspeito do crime e está sendo procurado pela polícia local, de acordo com familiares da mulher.

No dia 4 de julho, a mulher foi encontrada morta por sobrinhos que moram na região. A suspeita é que Elidênia tenha sido assassinada no dia 2, data em que a diarista parou de responder às mensagens enviadas por familiares. O corpo já apresentava sinais de inchaço, conforme relatou Lucas Lima, gerente de entregas e sobrinho de Elidênia.

Lucas contou que outro sobrinho da mulher precisou invadir a casa, já que ela não atendeu à porta. O corpo foi encontrado próximo à pia da cozinha, informou o gerente de entregas.

O principal suspeito do crime é um homem brasileiro de 43 anos que mantinha um relacionamento com Elidênia, de acordo com Lucas Lima. No quarto da vítima, familiares encontraram uma camiseta suja de sangue que pertencia ao suspeito. As roupas do homem não foram encontradas no armário, o que, para a família, é indicativo de fuga.

Suspeito de matar goiana nos EUA ameaçou vítima e familiares ao ser preso

Lucas Lima contou que o suspeito havia sido preso duas vezes por agredir a diarista. De acordo com o gerente de entregas, o suspeito era muito ciumento, e o relacionamento dos dois era marcado por brigas e agressões.

A primeira agressão de que a família teve notícia aconteceu no dia do aniversário de Elidênia, em 5 de dezembro de 2023. Lucas contou que soube por uma prima e ligou para a polícia enquanto dirigia até a residência da tia.

“Saí louco de casa, já ligando pra polícia. Na hora que ela abriu a porta, com o olho roxo, disse ‘não foi nada, não. Bati o olho quando estava limpando a casa’”, declarou Lucas Lima.

No mesmo dia, à noite, Elidênia contou a verdade sobre a agressão aos sobrinhos, e o suspeito foi preso. De acordo com Lucas, o homem fazia ligações da cadeia e ameaçava a diarista. Dias depois, ele foi solto.

Em março de 2024, o homem foi preso e solto pela segunda vez, de acordo com Lucas Lima.

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Elidênia Jorge da Silva — Foto: Arquivo pessoal

Uma goiana morreu com uma facada no pescoço na cidade de Richmond, na Califórnia, nos Estados Unidos. O companheiro da diarista Elidênia Jorge da Silva, que também é brasileiro, é o principal suspeito do crime e está sendo procurado pela polícia local, de acordo com familiares da mulher.

Na quinta-feira (4), a mulher foi encontrada morta por sobrinhos que moram na região. A suspeita é que Elidênia tenha sido assassinada na terça-feira (2), que foi quando a diarista parou de responder a mensagens enviadas por familiares. O corpo já apresentava sinais de inchaço, de acordo com Lucas Lima, gerente de entregas e sobrinho de Elidênia.

Lucas contou que um outro sobrinho da mulher precisou invadir a casa, já que ela não atendeu à porta. O corpo foi encontrado próximo à pia da cozinha, informou o gerente de entregas.

O principal suspeito do crime é um homem brasileiro de 43 anos que mantinha relacionamento com Elidênia, de acordo com Lucas Lima. No quarto da vítima, familiares encontraram uma camiseta suja de sangue que era do suspeito. As roupas do homem não foram encontrados no armário, o que para a família, é indicativo de fuga.

O corpo de Elidênia ainda não foi liberado pelas autoridades locais. Lucas Lima afirmou que a família espera que a liberação aconteça na segunda-feira (8).

O g1 fez contato telefônico com a Polícia de Richmond, que informou que só poderá dar informações sobre o caso na segunda-feira (8). Também solicitou informações sobre o caso à Polícia Federal, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Lucas Lima contou que o suspeito havia sido preso duas vezes por agredir a diarista. De acordo com o gerente de entregas, o suspeito era muito ciumento e o relacionamento dos dois era marcado por brigas e agressões.

A primeira agressão de que a família teve notícia aconteceu no dia do aniversário de Elidênia, em 5 dezembro de 2023. Lucas contou que soube por uma prima e ligou para a polícia enquanto dirigia até o a residência da tia.

“Saí louco de casa, já ligando pra polícia. Na hora que ela abriu a porta, com o olho roxo disse ‘não foi nada não. Bati o olho quando estava limpando casa’”, declarou Lucas Lima.

No mesmo dia, à noite, Elidênia contou a verdade sobre a agressão aos sobrinhos e o suspeito foi preso. De acordo com Lucas, o homem fazia ligações da cadeia e ameaçava a diarista. Dias depois, ele foi solto.

Em março de 2024, o homem foi preso e solto pela segunda vez, de acordo com Lucas Lima.

Elidênia Jorge da Silva tinha 49 anos e era natural de Morrinhos, na região sul de Goiás. Ela trabalhava nos Estados Unidos como diarista há quatro anos.

O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás informou que ainda não foi contatado por familiares da vítima e que está à disposição para fornecer auxílio-funerário.

O g1 entrou em contato com o Itamaraty, mas não recebemos resposta até a última atualização desta reportagem.

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Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Daniela da Cruz

Policiais usaram uma retroescavadeira para encontrar a ossada de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, que foi morta pelo marido, em Orizona, no sul do estado, segundo a Polícia Civil. Os investigadores trabalham com a hipótese de que a jovem foi vítima de feminicídio. Dayara estava desaparecida há 4 meses.

O corpo foi encontrado no sábado (6), em uma propriedade rural. As investigações mostram que Dayara esteve com o suspeito, Paulo Antônio Herberto Bianchini, de 34 anos, na fazenda entre final de fevereiro e o dia 10 de março, quando desapareceu.

Em nota, a defesa do suspeito afirmou que está colaborando com a Justiça e que irá provar a inocência do investigado (leia na íntegra ao final do texto).

Retroescavadeira é utilizada para recuperar restos mortais de jovem desaparecida. Roupas e itens pessoais da vítima também foram encontrados, em Orizona — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil, os restos mortais foram encontrados a 5 metros da superfície, em uma espécie de “cova”, feita pelo suspeito para ocultar o cadáver. O corpo estava enrolado em um tecido.

No local, pertences, roupas e documentos da vítima foram encontrados. Segundo Kennet Caravalho, delegado responsável pelo caso, o corpo foi entregue ao Instituto Médico Legal (IML) e as investigações procuram possíveis novos participantes do crime.

“Os restos mortais foram recolhidos pelo IML, bem como os pertences que foram arrecadados no local. As investigações prosseguem a fim de esclarecer a autoria e eventual participação de outros investigados no ato”, afirmou o delegado.

Emocionada, a irmã de Dayara disse ao g1 que a família já soube da notícia e está abalada. Daniela da Cruz detalhou que o cunhado prestava serviços na fazenda em questão e que, além da ossada, foram encontradas roupas, perfume e outros pertences da irmã.

Mulher desaparece em Orizona

Dayara da Cruz teria sumido no 10 de março deste ano, em Orizona. A Polícia Civil informou que o marido registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês. Conforme o delegado, foram constatadas contradições no depoimento dele e, por isso, a polícia passou a considerá-lo suspeito de ter matado a mulher, ter ocultado o corpo dela e registrado o desaparecimento.

Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados busca e apreensão, além de prisão do suspeito no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. Na segunda-feira (1º), o suspeito se entregou.

O advogado de Paulo Bianchini disse que apresentou seu cliente na delegacia de Vianópolis em 1º de julho para colaborar com a Justiça. A defesa afirmou que contestará as inconsistências no inquérito, que tem “meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima” – Leia nota na íntegra no final do texto.

A irmã da vítima contou que, inicialmente, Paulo afirmou aos familiares que havia deixado a jovem em uma rodoviária, mas posteriormente alterou sua versão diversas vezes, afirmando que ela tinha desaparecido de outros locais. Quando questionado pela família, o homem chegou a parar de responder e bloqueou a mãe e a irmã de Dayara.

Segundo a irmã da jovem, Paulo era ciumento e violento durante o relacionamento. Segundo ela, os dois chegaram a terminar no final de 2023, mas reataram no início deste ano.

“Ele era possessivo, ciumento e estressado. Eles viviam brigando, ela vivia cheia de hematomas pelo corpo”, contou a irmã.

Nota da defesa de Paulo Antônio Eruelinton Bianchini

O advogado Dr. Divino Diogo afirma em nota que apresentou o seu cliente, Paulo Antônio, na delegacia de Vianópolis na tarde do dia 1º de julho, no intuito de colaborar com a justiça, já que havia o mandado de prisão expedido em seu desfavor. O advogado afirma ainda que, pela via processual, irá rechaçar as incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima, que até o momento não foi encontrada. O objetivo é provar em juízo a negativa de autoria por parte do acusado.

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(Foto: Reprodução)

Restos mortais foram encontrados a 5 metros da superfície, enterrado em uma “cova”. Jovem estava desaparecida há quase 4 meses. Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, Goiás
Arquivo pessoal/Daniela da Cruz
Policiais usaram uma retroescavadeira para encontrar a ossada de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, que foi morta pelo marido, em Orizona, no sul do estado, segundo a Polícia Civil. Os investigadores trabalham com a hipótese de que a jovem foi vítima de feminicídio. Dayara estava desaparecida há 4 meses.
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O corpo foi encontrado no sábado (6), em uma propriedade rural. As investigações mostram que Dayara esteve com o suspeito, Paulo Antônio Herberto Bianchini, de 34 anos, na fazenda entre final de fevereiro e o dia 10 de março, quando desapareceu.
Em nota, a defesa do suspeito afirmou que está colaborando com a Justiça e que irá provar a inocência do investigado (leia na íntegra ao final do texto).
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Retroescavadeira é utilizada para recuperar restos mortais de jovem desaparecida. Roupas e itens pessoais da vítima também foram encontrados, em Orizona
Divulgação/Polícia Civil
Segundo a Polícia Civil, os restos mortais foram encontrados a 5 metros da superfície, em uma espécie de “cova”, feita pelo suspeito para ocultar o cadáver. O corpo estava enrolado em um tecido.
No local, pertences, roupas e documentos da vítima foram encontrados. Segundo Kennet Caravalho, delegado responsável pelo caso, o corpo foi entregue ao Instituto Médico Legal (IML) e as investigações procuram possíveis novos participantes do crime.
“Os restos mortais foram recolhidos pelo IML, bem como os pertences que foram arrecadados no local. As investigações prosseguem a fim de esclarecer a autoria e eventual participação de outros investigados no ato”, afirmou o delegado.
Emocionada, a irmã de Dayara disse ao g1 que a família já soube da notícia e está abalada. Daniela da Cruz detalhou que o cunhado prestava serviços na fazenda em questão e que, além da ossada, foram encontradas roupas, perfume e outros pertences da irmã.
“Tudo indica que é ela. A gente quer justiça!”, desabafou Daniela, emocionada. Em outra ocasião, a irmã chegou a relatar para o portal que o cunhado era ciumento, estressado e violento.
Entenda o caso
Mulher desaparece em Orizona
Dayara da Cruz teria sumido no 10 de março deste ano, em Orizona. A Polícia Civil informou que o marido registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês. Conforme o delegado, foram constatadas contradições no depoimento dele e, por isso, a polícia passou a considerá-lo suspeito de ter matado a mulher, ter ocultado o corpo dela e registrado o desaparecimento.
Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados busca e apreensão, além de prisão do suspeito no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. Na segunda-feira (1º), o suspeito se entregou.
O advogado de Paulo Bianchini disse que apresentou seu cliente na delegacia de Vianópolis em 1º de julho para colaborar com a Justiça. A defesa afirmou que contestará as inconsistências no inquérito, que tem “meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima” – Leia nota na íntegra no final do texto.
A irmã da vítima contou que, inicialmente, Paulo afirmou aos familiares que havia deixado a jovem em uma rodoviária, mas posteriormente alterou sua versão diversas vezes, afirmando que ela tinha desaparecido de outros locais. Quando questionado pela família, o homem chegou a parar de responder e bloqueou a mãe e a irmã de Dayara.
Segundo a irmã da jovem, Paulo era ciumento e violento durante o relacionamento. Segundo ela, os dois chegaram a terminar no final de 2023, mas reataram no início deste ano.
“Ele era possessivo, ciumento e estressado. Eles viviam brigando, ela vivia cheia de hematomas pelo corpo”, contou a irmã.
Nota da defesa de Paulo Antônio Eruelinton Bianchini
O advogado Dr. Divino Diogo afirma em nota que apresentou o seu cliente, Paulo Antônio, na delegacia de Vianópolis na tarde do dia 1º de julho, no intuito de colaborar com a justiça, já que havia o mandado de prisão expedido em seu desfavor. O advogado afirma ainda que, pela via processual, irá rechaçar as incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima, que até o momento não foi encontrada. O objetivo é provar em juízo a negativa de autoria por parte do acusado.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/07/policiais-usaram-retroescavadeira-para-encontrar-ossada-de-mulher-morta-por-empresario-diz-policia.ghtml

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Douglas José de Jesus, de 45 anos e Fábia Cristina Santos, de 43 anos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A professora Fábia Cristina Santos, de 43 anos, vivia uma rotina de violência antes de ser morta pelo marido durante uma viagem, concluiu a Polícia Civil (PC). O caminhoneiro Douglas José de Jesus, de 47 anos, se matou após o crime. O filho de Fábia revelou à polícia detalhes da vida do casal.

O caso foi investigado pela Delegacia de Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia. O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público (MP) na sexta-feira (29). O MPGO informou que o processo foi recebido e é analisado pela 4ª Promotoria de Justiça de Goianira.

Durante a investigação, a Polícia Civil (PC) ouviu o filho do casal, que morava com eles. No depoimento, o jovem contou que o relacionamento de Fábia e Douglas era marcado por uma rotina de violência doméstica, como, agressões físicas, ameaças de morte, violência psicológica e tortura.

Vídeo mostra últimas imagens do carro do casal que sumiu quando viajava

Segundo o filho, Douglas era muito ciumento, monitorava o trajeto da esposa de ida e volta para o trabalho, a perseguia escondido e não gostava que ela tivesse amizades. Além disso, revelou que o caminhoneiro era agressivo e chegou a torturar a esposa com uma faca em um rio.

Sobre os momentos de violência em casa, o jovem se lembrou de cinco vezes em que Douglas “surtou” e quebrou os móveis da residência. Também detalhou que, durante uma discussão, o caminhoneiro molhou Fábia com água gelada e a obrigou a passar a noite do lado de fora da casa.

Ao perguntar a família, uma pessoa disse que Fábia havia informado a ela que o marido teria a levado em um lugar desconhecido e tentado a enforcar com um fio no pescoço. — Foto: Arquivo pessoal / Reprodução

O filho afirmou à polícia que, dias antes do casal viajar, Douglas estava mais agressivo, acusava Fábia de traí-lo e reclamava da amizade dela com uma colega de trabalho. O jovem revelou ainda que o caminhoneiro ameaçou a professora de morte três semanas antes da viagem.

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(Foto: Reprodução)

PM explicou que soube que a adolescente estava desaparecida e que, após fazer um levantamento, encontrou a casa onde o corpo estava escondido. Caso é investigado pela Polícia Civil. Adolescente Anna Carolina Silva é encontrada morta em cisterna de casa em Planaltina
Reprodução/Redes Sociais e Divulgação/Polícia Militar
Uma adolescente de 15 anos foi encontrada morta em uma cisterna de Planaltina, no Entorno do Distrito Federal, segundo a Polícia Militar. Ao g1, o delegado Augusto Albernaz explicou que um idoso de 63 anos, com quem Anna Carolina Silva “namorava” há cerca de 40 dias, confessou o crime.
“Tomado por um sentimento de raiva, [ele] desferiu facadas no seu pescoço”, relatou a polícia sobre a confissão do idoso.
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O corpo foi encontrado no dia 6 de junho e o idoso foi preso pela polícia na cidade de Sobradinho, no Distrito Federal. O g1 não conseguiu localizar a defesa dele para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
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Cisterna onde corpo de adolescente foi encontrado em Planaltina
Divulgação/Polícia Militar
Morte e investigação
A PM explicou que soube que a adolescente estava desaparecida e que, após fazer um levantamento, encontrou a casa onde o corpo estava escondido. O corpo foi encontrado após os policiais estranharem a existência de uma estrutura de cimento recente que estaria sobre a cisterna.
Ao g1, a Polícia Civil explicou que, inicialmente o suspeito não admitiu os crimes, mas que familiares suspeitavam que o corpo encontrado seria de Anna Carolina Silva. A família reconheceu o corpo da menina no local em que ele foi encontrado por meio das tatuagens dela.
Segundo a polícia, o idoso confessou o crime após ter sido confrontado sobre o homicídio pelos policiais. O delegado detalhou que a motivação do homem teria sido por supostas ameaças que Anna teria feito à família do idoso.
“[Ele] disse que eles mantinham relacionamento há 40 dias e que Anna frequentava sua casa. Acerca de sua motivação, disse que a matou diante de ameaças que ela teria feito contra sua família. Além disso, ele afirmou que Anna teria dito que iria tomar a casa dele na justiça”, detalhou a polícia sobre a motivação do crime.
Ainda segundo narrado pelo idoso à polícia, o crime aconteceu enquanto a adolescente dormia no sofá da casa dele sob o efeito de drogas.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/11/adolescente-e-encontrada-morta-em-cisterna-de-casa-em-goias-diz-policia.ghtml

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Planaltina de Goiás (GO) — O corpo da adolescente Anna Carolina Silva, de 15 anos, foi encontrado dentro de uma cisterna no bairro Jardim Paquetá, em Planaltina de Goiás, na noite de quinta-feira (6). A vítima estava desaparecida há 10 dias. O cadáver da jovem apresentava ferimentos no pescoço, possivelmente causados por facadas. Ela também teve as mamas, uma perna e uma de suas mãos cortadas. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) não precisou se essas partes do corpo foram completamente arrancadas ou se tinham apenas ferimentos.

O principal suspeito do crime é um homem de 63 anos, que manteve um relacionamento amoroso com a vítima nos últimos 40 dias. Ele é dono do lote onde o corpo da garota foi encontrado. O suspeito foi preso e conduzido pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) à central de flagrantes de Formosa, Entorno do Distrito Federal.

O homem confessou o crime e disse que adolescente teria ameaçando matar as filhas e a ex-mulher dele. Segundo o suspeito, a vítima teria dito que continuaria frequentando o imóvel onde ele morava, para ficar com parte do bem e extorqui-lo. O suspeito também comentou que a menina foi até sua casa em 28 de maio, com outro homem, informando que iria para outro estado, que pegaria alguns pertences e o denunciaria caso ele a proibisse.

No dia seguinte, a jovem voltou ao imóvel e acabou dormindo no sofá da casa. Temendo que ela cumprisse as ameaças, ele esfaqueou a adolescente, utilizou o forro do sofá para cobrir o corpo e jogou a vítima dentro da cisterna que havia no terreno da casa.

A PCGO vai investigar se as informações repassadas pelo suspeito são verídicas. Porém, até o momento, não há evidências que comprovem as supostas ameaças sofridas pelo idoso. O suspeito foi preso em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver.

*Com informações do Metrópoles

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Um relatório médico, feito a pedido da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), apontou que Marcela Luise de Sousa Ferreira teve “grande quantidade de cabelo” arrancada pela raiz. Além disto, o documento descreve lesões no crânio, clavícula e costelas.

A mulher morreu após ficar 10 dias internada em um hospital de Aparecida de Goiânia (GO). O marido dela, Igor Porto Galvão, está preso desde o último dia 17 e foi indiciado por feminicídio.

Os cabelos arrancados aparecem, inclusive, como um dos argumentos de decisão do desembargador Wild Afonso Ogawa para negar um pedido de habeas corpus ao fisiculturista.

Marcela foi deixada por Igor em um hospital de Aparecida de Goiânia no último dia 10. Ele afirmou que ela teria tido uma queda da própria altura. No entanto, a equipe médica percebeu que o estado dela não seria condizente com a narrativa.

Após dar entrada no hospital, Marcela teve uma convulsão. Ela foi estabilizada e submetida a uma tomografia no cérebro. Os médicos identificaram uma hemorragia e a levaram “imediatamente” para o centro cirúrgico. Eles fizeram uma drenagem de um hematoma e a retirada de parte do crânio para que o cérebro pudesse expandir, diante do inchaço.

Durante os exames, percebeu-se que havia fraturas de oito costelas, da clavícula e lesões na face e no lado esquerdo do crânio. O trauma na região do nariz, conforme laudo da Polícia Técnico-Científica, é descrito como algo comum em acidentes automobilísticos, dada a extensão da lesão.

Conforme testemunhas afirmaram em vários depoimentos colhidos pela delegada Bruna Coelho, responsável pelo caso, Marcela tinha medo de Igor e havia relatos de agressões verbais e físicas.

Em uma conversa de WhatsApp de Marcela com uma amiga, a mulher desabafa sobre as dificuldades na relação com Igor. “Será que nunca vou ter paz na minha vida ?!” Ou só vou ter quando ficar longe dele?.”

Marcela morreu na segunda-feira (20/5). Igor está preso em Aparecida de Goiânia. Os advogados dele entendem que a prisão preventiva poderia ser substituída por outras medidas.

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