Keir Starmer diz que o apoio britânico visa proteger a infraestrutura ucraniana e fortalecer o país em “busca por paz”
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou neste domingo (2.fev.2025) acordo de 1,6 bilhão de libras (aproximadamente US$ 2 bilhões ou R$ 11,8 bilhões) para que a Ucrânia compre 5.000 mísseis de defesa aérea por meio de financiamento de exportação.
Segundo o Ministério da Defesa do Reino Unido, os mísseis, fabricados pela Thales, terão alcance superior a 6 km e poderão ser lançados a partir de plataformas terrestres, navais e aéreas.
“Esse apoio será crucial para a proteção da infraestrutura essencial da Ucrânia agora e para fortalecer o país em sua busca por paz”, declarou Starmer a jornalistas.
O anúncio foi feito durante uma reunião em Londres, que contou com a presença de líderes de 18 países para discutir o apoio à Ucrânia. Além de Starmer e do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participaram do encontro os chefes de governo da França, Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, República Tcheca, Romênia, Suécia e Turquia, além do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
A reunião ocorre em um momento de incerteza sobre o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, diante da ameaça de suspensão da ajuda militar pelo governo do presidente Donald Trump.
O presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), tem pressionado por um acordo de paz com a Rússia. Em encontro na Casa Branca, o republicano subiu o tom e acusou Zelensky de “flertar” com a possibilidade de uma 3ª Guerra Mundial e declarou que o presidente russo, Vladimir Putin, estaria disposto a negociar.
Desde 2022, os Estados Unidos mantiveram apoio à Ucrânia sob o governo do então presidente Joe Biden (Partido Democrata). No entanto, a gestão Trump tem sinalizado uma aproximação com Moscou.
Pelo menos 3 pessoas ficam feridas por destroços de armas interceptadas pelo sistema de defesa aérea ucraniano
A Rússia voltou a atacar Kiev na manhã desta 2ª feira (2.set.2024) e deixou 3 pessoas feridas. O bombardeio ocorreu exatamente uma semana depois da maior ofensiva russa desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
Conforme as autoridades locais, foram lançados 35 mísseis balísticos e 23 drones contra a capital ucraniana, quase todos foram interceptados pelo sistema de defesa do país.
Três pessoas foram atingidas por destroços das armas e ficaram feridas, sendo que duas delas foram hospitalizadas. Ainda segundo as autoridades de Kiev, em post no Telegram, esses destroços causaram incêndios e danificaram casas e infraestruturas.
Alertas de novos ataques aéreos foram emitidos por toda a Ucrânia, incluindo a capital, por cerca de duas horas. A vizinha Polônia, que integra a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ativou seu sistema de defesa durante os ataques.
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse pelo aplicativo de mensagens que parte de uma estação de tratamento de água que fica na capital foi danificada. A entrada de uma estação de metrô, que também serve como abrigo, também foi atingida.
Em 26 de agosto, a Rússia retomou intensos ataques a Kiev. Mais de duas centenas de mísseis e drones foram lançados por todo o país, matando pelo menos 7 pessoas e atingindo infraestruturas de energia. A iniciativa é em retaliação a ataques ucranianas a território russo.
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