Ministra da Segurança Nacional vai assumir vaga no Senado, onde será a líder do La Libertad Avanza, partido do presidente
A ministra da Segurança Nacional da Argentina, Patricia Bullrich (La Libertad Avanza), anunciou neste domingo (30.nov.2025) que deixará o governo do presidente Javier Milei (La Libertad Avanza), a partir de 1º de dezembro. Ela divulgou sua carta de demissão em seu perfil no X.
Bullrich estava no cargo desde o início do governo Milei, em dezembro de 2023. Vai assumir uma vaga no Senado em 10 de dezembro de 2025 e será a líder do partido de Milei, La Libertad Avanza, na Casa Alta. No governo, será substituída por Alejandra Monteoliva, secretária de Segurança Nacional.
Na sua carta de demissão, Bullrich, 69 anos, agradeceu a Milei pela “confiança para comandar uma área estratégica”. Também elogiou sua sucessora, Monteoliva, 55 anos, e afirmou que se existe alguém “dar continuidade à doutrina que hoje garante a ordem no país, é ela“.
Leia a íntegra da carta de Patricia Bullrich:
“Senhor Presidente da Nação
Dr. Javier Milei
S/D
“Tenho a honra de me dirigir a Vossa Excelência para apresentar minha renúncia ao cargo de ministra de Segurança Nacional, com efeito a partir do dia 1º de dezembro de 2025.
“Há 2 anos, Vossa Excelência me confiou a missão de conduzir a Segurança da Nação com um mandato claro: cuidar dos argentinos, cuidar daqueles que nos protegem, enfrentar o crime com determinação e recuperar a ordem nas ruas. Essa responsabilidade marcou cada uma das ações que realizamos.
“Agradeço profundamente a confiança que depositou em mim para liderar uma área estratégica e o apoio de toda a equipe que me acompanhou em cada operação, cada decisão e cada batalha que enfrentamos juntos pelo país.
“No próximo dia 10 de dezembro assumirei como Senadora da Nação, onde continuarei defendendo com a mesma convicção os valores que compartilhamos e as reformas que o país necessita e que Vossa Excelência lidera: instituições fortes, lei, ordem e um país onde os argentinos de bem possam viver e progredir em liberdade.
“Por fim, desejo o maior sucesso à futura Ministra, Mg. Alejandra Monteoliva. Ela me acompanhou durante estes anos, e se há alguém capaz de dar continuidade à doutrina que hoje garante a ordem no país, é ela. Sua capacidade, experiência e compromisso serão fundamentais para aprofundar o caminho que iniciamos e consolidar uma política de segurança firme, séria e eficaz.
“Reitero meu maior orgulho e agradecimento pela confiança.
“Saúdo Vossa Excelência com minha consideração mais distinta.”
Presidente argentino disse que “há espiões disfarçados de jornalistas” por trás das gravações de Karina Milei, secretária-geral da presidência da Argentina
O presidente da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza), voltou a criticar a imprensa nesta 3ª feira (2.set.2025) na repercussão do escândalo dos áudios atribuídos a sua irmã, Karina Milei, secretária-geral da Presidência da Argentina.
Karina é investigada por suposto esquema de propina em contratos de remédios e próteses para pessoas com deficiência.
Em publicação no X (ex-Twitter), Milei afirmou que “há espiões disfarçados de jornalistas” por trás das gravações, cuja divulgação foi proibida pelo juiz federal Alejandro Maraniello. As informações são do jornal Clarín.
Nos áudios, publicados pelo canal uruguaio Dopamina, a irmã de Milei menciona o presidente da Câmara, Martín Menem, e exalta seu papel como articulador do oficialismo no Congresso. Menem disse que a gravação foi feita “de maneira ilegal”.
A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, anunciou que ampliará a denúncia por suposto espionagem ilegal. Segundo ela, as conversas foram registradas na Presidência da Câmara dos Deputados, o que configuraria uma violação institucional.
O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, disse que a decisão da Justiça reconhece “grave violação à privacidade institucional” e não um caso de liberdade de expressão. Ele declarou ainda que as gravações foram “guardadas por meses para influenciar a campanha”.
OPOSIÇÃO PRESSIONA NO CONGRESSO
Enquanto o governo tenta minimizar o impacto do escândalo –que envolve menções a supostas propinas na Andis (Agência Nacional para Pessoas com Deficiência) a menos de uma semana das eleições em Buenos Aires– a oposição avançou na Câmara com pedidos de informações e com a instalação da comissão investigadora do caso da criptomoeda $LIBRA.
Os congressistas aprovaram o envio de perguntas por escrito ao presidente Javier Milei e também a convocação de sua irmã, Karina Milei. Além disso, as comissões de Saúde e de Deficiência se reuniram nesta 3ª feira (2.set) para analisar pedidos de informes sobre os contratos da Andis, o impacto orçamentário das operações e possíveis vínculos entre dirigentes do governo e intermediários privados.
Setores opositores ressaltaram que a crise se agrava porque envolve diretamente a cúpula presidencial e se soma às denúncias de espionagem ilegal contra Karina Milei, que obteve na Justiça a suspensão da divulgação de áudios atribuídos a ela. O bloco peronista e parte da União Cívica Radical afirmam que o episódio expõe riscos de desvio de recursos destinados a pessoas com deficiência e pedem responsabilização imediata.
Presidente da Argentina pode ser investigado por suposta fraude; depois, disse que decidiu deixar de divulgar a iniciativa
O presidente da Argentina, Javier Millei (La Libertad Avanza, direita) promoveu uma criptomoeda em uma publicação no X (ex-Twitter). Após a publicação, o valor da $LIBRA disparou, mas caiu rapidamente.
Na publicação, agora apagada, Milei diz que o ativo era um “projeto privado” para “incentivar o crescimento da economia argentina, financiando pequenas empresas e empreendimentos argentinos”.
Segundo a agência AFP, o valor da criptomoeda atingiu US$ 4.978 depois da publicação do presidente da Argentina. Antes, não passava de centavos. Depois da alta, o valor da $LIBRA despencou.
A manobra foi alvo de críticas direcionadas ao ultraliberal por suposta fraude. Milei pode ser investigado pelo Congresso do país.
Após a movimentação, Milei recuou e disse na rede social que “não estava ciente” dos detalhes a respeito da criptomoeda e que “depois de ser inteirado”, decidiu não continuar divulgando a criptomoeda. Negou ter vinculação com a iniciativa.
“Aos ratos imundos da casta política que querem tirar proveito da situação para fazer mal, quero dizer que todos os dias vocês confirmam quão baixos são os políticos e aumentam a nossa convicção em tirá-los aos chutes [do poder]”, disse em publicação no X.
Porta-voz do presidente argentino Javier Milei cita divergências na gestão da saúde e críticas ao confinamento durante a pandemia
A Argentina anunciou nesta 4ª feira (5.fev.2025) que sairá da OMS (Organização Mundial da Saúde), disse o porta-voz presidencial, Manuel Ardoni, durante conversa com jornalistas.
A decisão será oficial depois que o presidente argentino, Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) assinar o decreto, segundo informações do jornal argentino La Nación.
Na ocasião, Ardoni afirmou que a medida reflete as “profundas diferenças na gestão da saúde”. Complementou que a Argentina não permitirá que um órgão internacional intervenha na saúde do país.
“Não recebemos financiamento da OMS para gestão, então a medida não representa uma perda de fundos nem afeta a qualidade dos serviços. Dá mais flexibilidade para tomar medidas e maior disponibilidade de recursos. Reafirma nosso caminho para a soberania na questão de saúde”, disse Ardoni.
O porta-voz também afirmou que Milei instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação da Argentina na OMS com base em “divergências sobre a gestão da saúde e o confinamento durante a pandemia da covid-19”.
A atitude de Milei se dá dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), assinar um decreto determinando a retirada do país do órgão vinculado à ONU (Organização das Nações Unidas). Os EUA eram os principais financiadores da OMS.
A medida de Trump usa como justificativa a “má gestão” da pandemia por parte da agência. O decreto também cita uma “falha em adotar reformas urgentemente necessárias” e uma “incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos Estados-membros”.
Milhares foram às ruas em Buenos Aires contra declarações; o presidente da Argentina disse que “ideologia de gênero leva à pedofilia”
O presidente da Argentina Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) minimizou nesta 2ª feira (3.fev.2025) os protestos que se deram no país por uma fala durante o Fórum Econômico Mundial. O libertário fez críticas à “agenda woke” e disse que a “ideologia de gênero levada ao extremo leva à pedofilia”.
Milhares foram às ruas em Buenos Aires contra o governo Milei. Em entrevista ao LN+, ele disse ter “pena” dos manifestantes.
“Eu tenho pena que as pessoas continuem sendo enganadas […] inventaram uma mentira, nesse caso editaram parte do meu discurso em Davos, um trecho em que dediquei à destruição da instituição Woke, que dura 1 minuto e meio. Eles fizeram um recorte”, disse.
Assista:
Milei dice que el NUNCA dijo LO QUE TODOS ESCUCHAMOS QUE DIJO en su discurso y que en realidad fue editado y manipulado por los medios para hacerlo quedar mal
?????? pic.twitter.com/Nc3DPm63A6— TUGO News (@TugoNews) February 3, 2025
Apesar de dizer que foi uma “mentira”, Milei voltou a dizer que a “ideologia de gênero” em casos “extremos” leva ao abuso sexual de menores de idade. Disse que a manifestação foi “política” e que lá se juntaram “todos os anti-Milei” e “odiadores do governo”.
A “Manifestação do Orgulho Antifacista e Antiracista”, como foi chamada, se deu no sábado (1º.fev). Segundo o jornal La Nación, os manifestantes se concentraram na praça de Mayo e carregaram cartazes e bandeiras contra Milei. Estiveram presentes figuras da oposição a Milei, como Axel Kicillof, governador da província de Buenos Aires. Milei criticou a ida de Kicillof à manifestação.
“[Na manifestação] apareceu o governador da província de Buenos Aires, a província vive um banho de sangue e ele aparece lá para fazer barulho político em uma manifestação“, declarou.






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