Inflação medida pelo INPC sobe 0,52% em setembro e acumula alta de 5,1% em 12 meses
Lidiane 9 de outubro de 2025
A inflação para famílias de menor renda voltou a subir em setembro. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) avançou 0,52% no mês. No acumulado de 2024, a alta chega a 3,62%, e em 12 meses, a 5,1%.
O INPC é o indicador que mede o impacto da inflação sobre famílias com renda de um a cinco salários mínimos, servindo como referência para o reajuste do salário mínimo, benefícios previdenciários e acordos salariais de diversas categorias.
“O INPC tem o papel de preservar o poder de compra dos trabalhadores, refletindo as variações de preços dos bens e serviços essenciais ao consumo das famílias com menor renda”, explica o IBGE.
Habitação pressiona índice com alta da conta de luz
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, três apresentaram queda nos preços, mas o grupo Habitação registrou um avanço expressivo de 3,28%, o maior impacto no resultado geral.
O aumento foi influenciado principalmente pela alta de 10,57% na energia elétrica residencial, após o fim do Bônus Itaipu, desconto aplicado em agosto que havia beneficiado mais de 80 milhões de consumidores.
Além do término do bônus, pesou sobre o orçamento doméstico a bandeira tarifária vermelha – patamar 2, vigente em setembro, que adicionou R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) utiliza o sistema de bandeiras para compensar o custo mais alto da energia gerada por usinas termelétricas em períodos de seca e baixa nos reservatórios.
Para outubro, a Aneel reduziu a cobrança, determinando a bandeira vermelha patamar 1, que representa R$ 4,46 por 100 kWh.
Alimentos têm queda pelo quarto mês seguido
O grupo Alimentação e bebidas voltou a registrar deflação, com retração de 0,33%, mantendo a tendência de queda observada desde junho.
O recuo é resultado da boa oferta de alimentos in natura e da redução nos custos de transporte e combustíveis, que impactam diretamente a cadeia de abastecimento.
Outros grupos também apresentaram variação negativa:
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Artigos de residência: -0,45%
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Comunicação: -0,22%
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Vestuário: -0,60%
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Despesas pessoais: -0,33%
Já os segmentos de Educação (0,08%), Saúde e cuidados pessoais (0,03%) e Transportes (0,02%) registraram leve alta.
Diferença entre INPC e IPCA
O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — a inflação oficial do país — que ficou em 0,48% em setembro e 5,17% em 12 meses.
A diferença entre os dois índices está no perfil das famílias pesquisadas e nos pesos atribuídos aos grupos de consumo.
Enquanto o INPC reflete o custo de vida das famílias com renda de até cinco salários mínimos, o IPCA considera lares com renda de até 40 salários mínimos.
No INPC, os alimentos têm peso maior — cerca de 25% do índice, contra 21% no IPCA —, já que famílias de menor renda gastam proporcionalmente mais com alimentação. Em contrapartida, itens como passagens aéreas e pacotes de viagem influenciam menos o resultado.
Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.518, e o resultado anual do INPC de novembro servirá como base para o reajuste de 2025 do piso nacional, do teto do INSS e de benefícios como o seguro-desemprego.
Apuração nacional e abrangência
O levantamento do INPC é feito em dez regiões metropolitanas — Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre — além das capitais Brasília, Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
Essas áreas representam o comportamento médio de preços nas principais regiões urbanas do país e formam a base para decisões econômicas, sindicais e orçamentárias.
Análise crítica (Folha de Goiás)
O avanço do INPC em setembro reforça o alerta de que a inflação de serviços e energia segue resistente, mesmo com a trégua nos preços dos alimentos.
Para as famílias de menor renda, o aumento na conta de luz tem efeito direto no poder de compra, reduzindo a margem para consumo e dificultando a recomposição salarial.
A expectativa do mercado é que o índice feche 2024 com alta próxima de 4,5%, dentro da meta de tolerância do Banco Central, mas ainda pressionado por custos de energia e transporte.
No curto prazo, o comportamento do INPC deve influenciar as negociações trabalhistas e a política de valorização do salário mínimo em 2025.
Por: Redação Folha de Goiás
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📸 Imagem/Reprodução: Marcello Casal Jr – Agência Brasil
Ex-presidente deu sinal verde para seu partido, o PL, seguir adiante e aprovar proposta que também livrará todos os que foram presos por causa do 8 de Janeiro; no STF, Alexandre de Moraes recuou por causa de Magnitsky contra mulher
O ex-presidente Jair Bolsonaro deu sinal verde para seu partido, o PL, apoiar o PL da Anistia (também chamada de PL da Dosimetria), segundo apurou o Poder360. Pelo que será apresentado para votação no plenário da Câmara, a pena total de Bolsonaro cairá dos mais de 27 anos para 1 ano e 7 meses de prisão domiciliar. Com essa pena, Bolsonaro seguirá inelegível e não poderá disputar a eleição de 2026.
A proposta que está em debate vai reduzir as penas para vários crimes imputados a Bolsonaro e outros acusados –por isso vem sendo chamada de PL da Dosimetria. Além disso, haverá um dispositivo que vai impedir a sobreposição de penas para crimes correlatos que estejam no mesmo processo.
Todos os presos condenados pelo 8 de Janeiro poderão ir para casa e não terão mais pena a cumprir assim que for sancionado o PL da Anistia.
Pelas contas de deputados que cuidam das negociações, há 144 presos do 8 de Janeiro em penitenciárias, 44 pessoas cumprindo prisão domiciliar e cerca de 500 considerados foragidos –tinham de cumprir algum tipo de restrição (uso de tornozeleira ou prisão domiciliar) e desrespeitaram as medidas. Todos ficarão livres com o PL da Anistia.
No Supremo Tribunal Federal houve um certo recuo neste momento por parte do ministro Alexandre de Moraes. Ele ficou irritado com a última investida do governo dos Estados Unidos, que aplicou sanções da Lei Magnitsky contra sua mulher, a advogada Viviane Barci, e contra a empresa da família, o Instituto Lex. O próprio Moraes já havia sido enquadrado na Magnitsky.
O maior obstáculo no momento são as investidas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atua a partir dos Estados Unidos para que o governo norte-americano siga impondo mais sanções contra autoridades brasileiras. Dentro do STF, o ministro Gilmar Mendes está com a missão de convencer Moraes a não se opor ao PL da Anistia, que basicamente vai reduzir as penas para os crimes pelos quais Bolsonaro e outros foram condenados.
É necessário que no STF a maioria dos 11 ministros não se oponha ao que for aprovado no Congresso. Só assim haverá garantia de que a emenda constitucional não será posteriormente anulada no Supremo.
O ex-presidente já está em regime de prisão domiciliar. Se o PL for aprovado, seus advogados terão de entrar com petições requerendo a redução da pena e a possibilidade de continuar a cumprir a sentença em casa por causa do seu estado de saúde –Bolsonaro até hoje sobre efeitos da facada da qual foi alvo em 6 de setembro de 2018.
Pelo que está sendo acordado, quando a defesa de Bolsonaro entrar com os pedidos pós-PL da Anistia, haverá uma maioria de ministros favorável aos requerimentos.
No Congresso, embora vários partidos como o PL ainda sustentem em público que só aceitam uma anistia ampla, geral e irrestrita, nos bastidores tudo está praticamente resolvido –sobretudo porque Bolsonaro já deu o sinal verde para uma redução de pena que resulte para ele em menos de 2 anos de prisão domiciliar, que é onde já está.
Durante a terceira edição do Mutirão da Prefeitura, desta vez realizada no setor Santa Luzia, na região leste de Aparecida de Goiânia, o prefeito Leandro Vilela concedeu entrevista coletiva à imprensa, com a presença da reportagem do Portal NG, momento em que falou sobre as realizações e desafios dos seis primeiros meses à frente do cargo. “Um dos trabalhos de destaque da nossa gestão é na área da Habitação onde já temos obras avançadas da construção de 768 apartamentos a custo zero e que chegaremos a 1.048 no começo do segundo semestre pelo Minha Casa Minha Vida. Tivemos votações importantes nas áreas da vigilância sanitária, modificações no Plano Diretor para melhorarmos a capacidade de recebermos investimentos e investidores. Desde 1º de janeiro temos trabalhado e conversado muito para resolvermos os problemas da nossa cidade”, relembrou.
Vilela também falou sobre o relacionamento com os vereadores e os desafios de gerir a dívida de mais de R$ 500 milhões, que ele afirma ter herdado da gestão do ex-prefeito Vilmar Mariano. “Nosso relacionamento sempre foi muito positivo, pois sempre fui verdadeiro, transparente e leal com as questões que tratamos. Isso nos condicionou a um tratamento extraordinário. Quanto à reforma administrativa, o município ainda não tem condições de promover mudanças em função das contas e da situação financeira em que ainda nos encontramos. Já conseguimos pagar R$ 200 dos R$ 500 milhões que pegamos de dívidas. Nosso foco tem sido atender bem o cidadão mesmo em meio às dificuldades. Agradeço à Câmara que tem sido parceira na aprovação de projetos que são favoráveis à população e para a sociedade”, evidenciou.
O chefe do executivo aparecidense também ressaltou a importância de apoios que foram fundamentais para ele prosseguir no desafio de gerir a segunda maior cidade de Goiás. “Posso dizer que esses foram meses de muito trabalho. Houve momentos em que achei que seria insolúvel os problemas que herdamos. Com o apoio de todos em Aparecida e do governador Ronaldo Caiado, da Gracinha Caiado e de Gustavo Mendanha temos superado cada um dos problemas. Já temos bons passos para estruturar nossa cidade dentro do que queremos para dar qualidade de vida para nossa população. Entre 2025 e 2026 temos uma projeção de construir cerca de 3 mil casas com a ajuda dos governos estadual e federal”, comentou.
Leandro também enumerou outras realizações do seu governo no primeiro semestre de 2025 em áreas como assistência social, cuidados com animais e zeladoria. “Temos três restaurantes populares funcionando em importantes regiões da nossa cidade e inauguramos o PATA para atender os animais da nossa cidade. A pavimentação asfáltica também está em dias na nossa cidade e vamos avançar com parcerias com a Goinfra. Até o final do ano 100% da nossa cidade estará com iluminação de LED. Na educação estamos reformando escolas e colocando os aparelhos de ar-condicionado. Na zeladoria cuidamos da roçagem e em todas as áreas estamos investindo e trabalhando para fazer o melhor para nossa comunidade. Não vou fazer compromissos que eu não possa honrar. Espero que nos próximos meses possamos avançar muito e em breve anunciaremos novidades”, projetou.

Mutirão da Prefeitura leva mais de 6 mil atendimentos à região do Santa Luzia
A terceira edição do Mutirão de Aparecida, levou serviços públicos ao Setor Santa Luzia, na região Leste da cidade. Com estrutura montada no Colégio Estadual Santa Luzia, os organizadores informaram que mais de 6 mil atendimentos diretos foram realizados para a população. O evento contou com a presença do prefeito Leandro Vilela, secretários e vereadores.
Entre os serviços ofertados estavam exames oftalmológicos, vacinação, assistência social, emissão de documentos e atendimentos odontológicos. Destaque também para a feira de adoção do Programa PATA, com 13 animais adotados e 50 cadastros para castração gratuita. Segundo o secretário de Ação Integrada, Jeferson Ferreira, o sucesso da ação mostra a força do mutirão como instrumento de acesso a direitos básicos. “Essa é a terceira edição do Mutirão neste ano, que tem sido um sucesso. Estamos há vários dias nas ruas e avenidas da região para fazer serviços diretos à população. A próxima região em que estaremos com o Mutirão será a do Mansões Paraíso”, revelou à reportagem do Portal NG.
O prefeito Leandro Vilela destacou que o programa utiliza estrutura própria do município e busca oferecer serviços de forma simples e direta à população. “Nosso compromisso é estar presente nas comunidades e garantir que os serviços da Prefeitura cheguem a quem precisa, com responsabilidade e foco no cidadão”, afirmou. A próxima edição já está confirmada para o fim de julho. Antes do início dos atendimentos, o prefeito participou de um café com lideranças locais e visitou as obras da Paróquia Santa Luzia, onde ouviu demandas da comunidade.
Indústria brasileira cresce 1,2% em março e quebra sequência de cinco meses de estagnação
Lidiane 9 de maio de 2025
A indústria brasileira voltou a crescer de forma significativa e interrompeu um ciclo de estagnação que durava cinco meses. Em março de 2025, o setor industrial nacional registrou alta de 1,2% em relação a fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este é o melhor resultado para o mês de março desde 2018, quando houve crescimento de 1,4%. Também representa a maior expansão mensal desde junho de 2024, período em que a indústria havia avançado 4,3%.
Na comparação com março de 2024, o avanço é de 3,1%, configurando a décima alta consecutiva nessa base de comparação. No acumulado de 12 meses, o setor industrial também registra crescimento de 3,1%.
Setor industrial supera nível pré-pandemia
Com o desempenho de março, a indústria brasileira se encontra 2,8% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020 — período pré-pandemia. No entanto, ainda está 14,4% abaixo do pico histórico alcançado em maio de 2011.
A retomada é vista como uma resposta aos meses anteriores de baixo dinamismo. Veja a variação nos últimos seis meses:
Crescimento espalhado por setores relevantes
De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, o desempenho de março representa uma “compensação” das perdas recentes. Ele destaca que o crescimento foi “disseminado”, com diversos segmentos relevantes registrando aumento na produção.
Três das quatro grandes categorias econômicas tiveram expansão:
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Bens de consumo duráveis: +3,8%
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Bens de consumo semi e não duráveis: +2,4%
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Bens intermediários: +0,3%
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Bens de capital: -0,7%
Entre as 25 atividades pesquisadas, 16 apresentaram crescimento. Os destaques positivos foram:
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Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis: +3,4%
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Indústrias extrativas: +2,8%
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Produtos farmoquímicos e farmacêuticos: +13,7%
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Veículos automotores, reboques e carrocerias: +4%
O índice de difusão — que mede o percentual de produtos com aumento de produção — atingiu 59,7% de fevereiro para março.
A média móvel trimestral, que indica a tendência do setor eliminando oscilações pontuais, foi positiva em 0,4%. Este é o primeiro resultado positivo desde outubro de 2024, encerrando uma sequência de retrações iniciada em novembro do mesmo ano.
A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha o desempenho econômico e industrial com responsabilidade e independência, destacando seus reflexos para Goiás, Goiânia e o Brasil.
Análise editorial
O resultado de março representa um sinal importante de recuperação para a indústria nacional, em um momento de cautela no cenário macroeconômico. A expansão, embora modesta, demonstra capacidade de reação após meses de estagnação, o que pode refletir também em maior confiança para investimentos produtivos. A retomada, no entanto, ainda esbarra na necessidade de políticas industriais mais robustas e na superação de gargalos históricos — como logística, carga tributária e custo do crédito.
O comércio em Goiás registrou um crescimento de 8,1% na variação interanual, em comparação com outubro do último ano. Esse resultado marca o 11º mês consecutivo de alta no setor, sequência que não acontece desde 2014, segundo o Instituto Mauro Borges (IMB).
Os dados, divulgados pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o bom desempenho foi impulsionado principalmente pelas vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que cresceram 40,7%. Outro destaque foi o aumento de 23,6% nas vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.
Entre janeiro e outubro de 2024, o comércio goiano acumulou um crescimento de 6,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o aumento foi de 5%. Esses resultados foram influenciados, em grande parte, pelas vendas de artigos farmacêuticos e pelo desempenho de hipermercados e supermercados.
Comparado à média nacional, Goiás se destacou. No Brasil, o crescimento foi de 6,5% na variação interanual, 5% no acumulado do ano e 4,4% nos últimos 12 meses.
“O registro de 11 meses de crescimento consecutivo no comércio goiano reflete o fortalecimento do setor. Esses resultados são muito importantes para o desenvolvimento da nossa economia”, destacou Adriano da Rocha Lima, titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG).
A pesquisa também mostrou resultados expressivos no comércio varejista ampliado, que inclui a venda de veículos e materiais de construção. Nesse segmento, o crescimento foi de 11,2%, colocando Goiás na terceira posição entre os estados com maior alta, atrás apenas da Paraíba (11,8%) e do Amapá (18,2%).
O principal responsável por esse desempenho foi o aumento de 27,8% nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) monitora o desempenho do comércio varejista em todo o país, analisando a receita bruta de empresas com 20 ou mais empregados e cuja atividade principal é o varejo.
Governo de Erdogan tem sido um dos principais apoiadores da oposição síria desde os primeiros dias da guerra cívil, em 2011
Os planos dos rebeldes sírios para derrubar o regime de Bashar al-Assad foram informados 6 meses atrás ao governo da Turquia. A informação é de fontes da agência Reuters.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tem sido um dos principais apoiadores da oposição síria desde os primeiros dias da guerra civil, em 2011.
A Turquia tem tropas no noroeste da Síria e oferece apoio a alguns grupos rebeldes sírios, em especial o ENS (Exército Nacional Sírio).
Contudo, o plano foi elaborado pelo HTS (Hayat Tahrir al-Sham), classificado como uma organização terrorista pela Turquia em virtude de laços anteriores do líder do grupo, Ahmed al-Sharaa, com a Al-Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos e diversos outros no Oriente Médio.
Erdogan sempre se opôs a uma ofensiva desse nível, temendo que isso gerasse uma nova onda de refugiados cruzando a fronteira. Em 2020, a Turquia assinou um acordoo com a Rússia, aliada de Assad, para desescalar os combates no noroeste da Síria.
Contudo, as fontes reportaram que os rebeldes perceberam uma mudança na postura de Erdogan em relação a Assad no início deste ano, com divergências entre ambos sobre uma solução política para a guerra civil.
Segundo as fontes, foi dito ao governo turco que “esse caminho não funcionou por anos”, que a solução ideal seria a tomada armada do poder e que a Turquia não precisava fazer nada além de não intervir na situação.
Nesta manhã, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, disse que o esforço de Erdogan nos últimos meses para se aproximar de Assad falhou e que o governo turco “sabia que algo estava por vir”.
Comércio registra crescimento de 1,2% em maio e atinge cinco meses consecutivos de alta
Lidiane 1 de setembro de 2024
As vendas do comércio aumentaram 1,2% em maio em comparação a abril, marcando o quinto mês consecutivo de crescimento e atingindo o maior volume registrado na série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que começou em janeiro de 2000. Anteriormente, o recorde era de abril. Com os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (11), o setor acumula uma expansão de 5,6% em 2024 e de 3,4% nos últimos 12 meses.
Em maio, cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram crescimento. O principal destaque foi o setor de hiper e supermercados, que teve um aumento de 0,7% nas vendas, representando o segundo mês consecutivo de alta e respondendo por mais da metade (54,7%) do volume de vendas do comércio.
Outras atividades que se destacaram foram: outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%), tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).
Cristiano Santos, gerente da pesquisa, considera o resultado “bastante forte”. Segundo ele, fatores como o aumento no nível de emprego, da massa salarial e a concessão de crédito contribuíram para os resultados positivos.
Os segmentos que tiveram desempenho negativo foram móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).
“No setor de combustíveis e lubrificantes, a queda está relacionada à diminuição da atividade de transporte no sul do país, devido às enchentes”, explicou Cristiano.
Comparação anual
Comparado a maio do ano passado, o comércio brasileiro teve um aumento de 8,1%, com alta em cinco das oito atividades pesquisadas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).
As atividades que apresentaram resultados negativos foram livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,2%).
Economia goiana é a segunda que mais cresce no país em 12 meses, aponta BC
Lidiane 19 de julho de 2024
Crescimento de 5,8% na variação acumulada em 12 meses é superior à média nacional, que foi de 1,7% no mesmo indicador
A economia goiana foi a segunda que mais cresceu no país nos últimos 12 meses, com crescimento acumulado de 5,8% até o mês maio, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Entre as unidades federativas com o índice divulgado, Goiás ficou atrás apenas do Espírito Santo (6,7%), além de superar a média brasileira de 1,7% no indicador.
Conforme apuração de dados realizada pelo Instituto Mauro Borges (IMB) em relação à variação interanual, na comparação entre maio de 2024 contra o mesmo mês do ano anterior, o crescimento da economia no estado foi de 4%, superando em mais que o triplo a média nacional, que foi de 1,3%.
Na variação acumulada no ano, o crescimento goiano foi de 2,8% contra 2% da média nacional, enquanto na variação mensal com ajuste sazonal a economia goiana se manteve estável (0,4%).
“Goiás cresce acima da média nacional porque oferece segurança e liberdade para o empreendedor. Em vez de atrapalhar, o Governo de Goiás trabalha em parceria com o setor produtivo, solucionando os gargalos de infraestrutura, desburocratizando e abrindo novos mercados para os nossos produtos”, explica o governador Ronaldo Caiado.
“A economia goiana segue aquecida e os bons resultados são importantes, pois significam mais emprego e renda para a sociedade goiana. Alcançamos neste mês o maior nível de produção para um mês de maio em toda a série histórica”, destaca o secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima ao comemorar os números.
Avanço é puxado pelas atividades de informação e comunicação, que incluem serviços na área de TI e telefonia, entre outros; índice está acima da média nacional para o período
No mês de maio, o setor de serviços em Goiás apresentou crescimento de 3,8% na variação acumulada em 12 meses, ficando acima da média nacional para o período, que foi de 1,3%. Os dados foram compilados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), a partir de levantamento divulgado, nesta sexta-feira (12/7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em território goiano, as atividades de informação e comunicação tiveram maior avanço, com alta de 9,4%. Esta classificação inclui, por exemplo, negócios de telecomunicações e serviços de tecnológica da informação (TI), como desenvolvimento de softwares, aplicativos e consultorias. Na sequência está a categoria de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,4%), que engloba entrega de mercadorias, entre outros.
A pesquisa também mostra que na variação mensal com ajuste sazonal, na comparação entre maio e abril deste ano, houve estabilidade (0,2%), enquanto 19 das 27 unidades da federação pesquisadas tiveram queda. “Estamos intensificando esforços para promover a manutenção e o fomento do setor, avançando ainda mais na oferta de empregos, redução da desocupação e capacitação”, destaca o secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
*Sobre a pesquisa*
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.
Equipes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), com apoio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) prenderam uma mãe, de 31 anos, suspeita de matar o próprio filho, de apenas cinco meses.
O crime teria ocorrido na quarta-feira (10), em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). O caso é investigado pela Polícia Civil.
Entenda o caso
De acordo com as investigações, o caso foi tratado inicialmente como “asfixia durante a amamentação”, mas o Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia encontrou sinais de possíveis lesões e acionou a polícia.
O IML informou à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente que um bebê que apresentava possíveis lesões no crânio, foi removido do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) e levado para a unidade.
A equipe policial então foi até o órgão para verificar os fatos. No local, os policiais receberam a informação que o SVO apresentou a morte da criança como natural por asfixia durante a amamentação, porém, ao realizar o Laudo Cadavérico Preliminar, foram constatadas diversas lesões na região do crânio.
Diante dos fatos, os pais do bebê foram ouvidos e a polícia constatou que os relatos não condiziam com o laudo. Eles então foram conduzidos para a delegacia, onde a mulher confirmou a autoria do crime.
A mulher contou que o bebê estava chorando muito e ela estava muito nervosa, por isso, pegou a criança pela cabeça começou a sacudir e jogou no carrinho. Posteriormente, na tentativa de acalmá-lo, ela o amamentou, o que causou o engasgamento.
O bebê chegou a ser levado para uma unidade de saúde em Águas Lindas, mas não resistiu e acabou falecendo. Entretanto, o laudo apontou que a morte foi causada pelas lesões na cabeça.
A mulher deve responder por duplo homicídio, por motivo fútil e pela criança apenas 5 meses, além do aumento de pena por ser mãe da vítima.
Como não teve a identidade revelada, o Portal Dia não conseguiu localizar a defesa da suspeita.



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