15 de setembro de 2025
  • 00:53 Bolsonaro deixa hospital após procedimento para retirar lesões da pele
  • 21:09 Pessoas vão às ruas em memória de Charlie Kirk
  • 17:24 Por iniciativa do deputado Clécio Alves, Parlamento goiano condecora comunidade de Niquelândia em sessão solene itinerante
  • 13:40 Parada LGBTQIA+ bloqueia trânsito no centro de Goiânia
  • 09:55 O que fica do julgamento de Bolsonaro é um super STF, diz Renan Santos


Vigílias foram registradas nos EUA, na Austrália e no Reino Unido; ativista morreu na 4ª feira (10.set)

Milhares de pessoas saíram às ruas ao redor do mundo desde a 4ª feira (10.set) para marchar em memória do ativista de direita Charlie Kirk. Protestos foram registrados em países como EUA, Austrália e Reino Unido.

Kirk morreu  depois de ser atingido por um tiro no pescoço na 4ª feira (10.set) enquanto participava de um evento ao ar livre na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos.

Eis algumas manifestações:

MORTE DE CHARLIE KIRK

O ataque na 4ª feira (10.set) se deu por volta das 12h10 (horário local), quando 1 disparo foi efetuado de aproximadamente 200 metros de distância. O tiro partiu de um telhado próximo ao local onde Charlie discursava.

No momento do ataque, Kirk respondia a uma pergunta, parte do debate “Prove Me Wrong” (“Prove que estou errado”, em tradução livre), sobre violência armada e pessoas transgênero nos EUA.

O ataque se deu durante a turnê “The American Comeback Tour” da TPUSA, uma série de palestras que levava Kirk a diversos campi universitários nos EUA.



Autor Poder360 ·


Dois fotógrafos de estilos e épocas completamente diferentes são os artistas protagonistas das duas exposições inauguradas nesta terça-feira, 12, no hall principal da sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). “Luiz Pucci – É favor me olhar com cuidado” e “Kim-Ir-Sen: o que o coração vê” apresentam ao público 70 fotografias do acervo dos dois fotógrafos, em exposições itinerantes realizadas pela produtora WA Imagem, com recursos de leis de incentivo à cultura.

A abertura das mostras contou com a presença da deputada Bia de Lima (PT), do artista Kim-Ir-Sen, familiares de Luiz Pucci (que faleceu em 1978), curadores e promotores de arte, além do público formado por servidores e visitantes da Casa.

O fotógrafo, documentarista e cineasta Kim-Ir-Sen explicou que as 30 fotografias selecionadas para a mostra são uma síntese do seu trabalho, realizado ao longo de 52 anos. Ele contou que não foi fácil fazer a escolha das fotografias, já que ele conta, em seu acervo, com mais de 6 milhões de imagens retratadas por ele, ao longo de mais de cinco décadas. “Eu fiz uma escolha prévia de 600 fotos, que depois viraram 230 e mandei para o curador [Milton Guran, um dos mais experientes do Brasil, que atuou como curador do premiado Sebastião Salgado]. Fomos reduzindo, reduzindo, até chegar a essas 30, que são, no olhar do Milton, a síntese do meu trabalho”.

Fotógrafo com grande sensibilidade para temas sociais, Kim é um documentarista da realidade brasileira. Nessa exposição o destaque é para o registro de povos originários, dentre eles, os Bororos, de Mato Grosso e os Suruis, de Rondônia e Mato Grosso.

Kim-Ir-Sen foi membro do Conselho Estadual de Cultura de Goiás, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), atuou no jornal Folha de S. Paulo e na Editora Abril. Como cineasta foi premiado em festivais como o Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica), na cidade de Goiás, Festival é Tudo Verdade e Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.  

Retrato humanista

Já a exposição “Luiz Pucci – É favor me olhar com cuidado” reúne 40 fotografias, feitas entre 1948 e 1955, por um dos mais importantes fotógrafos da década de 1950, em Goiânia, na época, uma jovem capital, completando seus 20 anos de fundação.

Segundo o curador da mostra, o professor, vice-diretor e coordenador do Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (PPGACV), da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (UFG), Samuel de Jesus, a seleção das fotografias foi um grande desafio, já que ele não conhecia a obra de Pucci.

Segundo ele, as imagens constam de um álbum preservado pelo Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS), que servia de mostruário para os clientes. São imagens que marcam diversos momentos da vida humana, desde o nascimento até a velhice, como batizados, formaturas, casamentos, aniversários. “É uma fotografia humanista. A inspiração para a minha curadoria veio de uma exposição do famoso fotógrafo, Edward Steichen, feita em 1948, no Estados Unidos, ‘The Family of Man’. Entre as fotografias estão algumas que foram coloridas à mão pela esposa do Luiz Pucci”.

Considerado um dos melhores fotógrafos da época, Luiz Pucci, só foi descoberto como artista há pouco tempo. “Nem a nossa família sabia que meu pai era um artista. Só há alguns anos a sociedade reconheceu o artista Luiz Pucci”, disse, emocionado, Luiz Pucci Filho.

A deputada Bia de Lima cumprimentou os artistas e realizadores do evento, ressaltando a oportunidade dada ao público de conhecer o trabalho do artista, o que estimula, na opinião da parlamentar, a divulgação da arte goiana. “Parabéns pelo trabalho e contem conosco, seja como presidente da Comissão de Educação, que compreende a cultura e entende a arte como uma forma de valorizarmos todas as produções e, principalmente, valorizar os artistas. Parabéns a vocês”.

As exposições “Luiz Pucci – É favor me olhar com cuidado” e “Kim-Ir-Sen: o que o coração vê” ficam no hall principal do Palácio Maguito Vilela até o dia 21 de setembro.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Evento também contará com a participação de representantes do Congresso e Judiciário, além de integrantes de movimentos sociais

Os chefes das Forças Armadas participarão do ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para relembrar a destruição causada pelo 8 de Janeiro. O evento será realizado na Praça dos Três Poderes na 4ª feira (8.jan.2025), a partir das 9h30. A data marca 2 anos do ataque. 

O Poder360 apurou que o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen (Marinha), o general Tomás Paiva (Exército) e o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno (Aeronáutica) comparecerão a pedido de Lula. A ideia é dar simbolismo institucional ao ato depois que o relatório da PF (Polícia Federal) sob uma tentativa de golpe de Estado em 2022 apontou participação ativa de integrantes das Forças, inclusive do Alto Comando.

O 1º evento será realizado no Palácio do Planalto, com a reintegração e a entrega de obras de arte destruídas. Depois, às 10h30, haverá o descerramento da obra “As Mulatas” (1962), de Di Cavalcanti, danificada durante a invasão. 

Haverá ainda um ato simbólico com a participação de Lula. O cerimonial prevê que o presidente descerá a rampa do Palácio do Planalto com integrantes dos Três Poderes, semelhante à caminhada feita um dia após os ataques em 2023. 

Além dos comandantes das Forças Armadas e integrantes dos Três Poderes, também participarão da cerimônia representantes do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), da UFPEL (Universidade Federal de Pelotas) e de movimentos sociais.

Em 2023, Lula também realizou um evento para relembrar o 1º aniversário do ataque aos Três Poderes.

PT DIVULGA

O PT (Partido dos Trabalhadores) publicou em suas redes sociais um vídeo convocando para o ato “em defesa da democracia”, com a participação de representantes dos Três Poderes, entidades da sociedade civil, de classes e religiosas.

Assista:

8 de Janeiro

Em 8 de janeiro de 2023, extremistas invadiram a sede dos Três Poderes, em Brasília. Depredaram prédios e quebraram vidros, mesas, cadeiras, computadores, além de revirar gabinetes e danificar obras de arte. A estimativa é de que o prejuízo ao erário tenha superado R$ 20 milhões. 

No Congresso, os radicais quebraram vidraças, entraram em gabinetes e atearam fogo no Salão Verde. No Planalto, o estrago foi maior. Com exceção do gabinete de Lula, que é blindado, quase todas as salas foram invadidas e tiveram cadeiras e móveis jogados no chão e danificados. 

No Supremo, as cadeiras dos ministros foram arrancadas e um brasão da República foi retirado do local e levado até a área externa. O plenário ficou completamente destruído. 

Ao menos 265 pessoas já foram presas por envolvimento no ataque.



Autor Poder360 ·