21 de novembro de 2025
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A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (22/10) a Operação Cerrado, com o objetivo de cumprir 10 mandados de prisão e oito de busca e apreensão. A ação ocorre simultaneamente em quatro cidades: Goiânia, Trindade, Guapó e Araguaína, no Tocantins. O alvo são integrantes de uma organização criminosa com atuação no bairro Jardins do Cerrado, na capital goiana.

A operação da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios tem como foco investigar o assassinato de um comerciante local ocorrido no dia 29 de julho deste ano, no Setor Aeroviário de Goiânia. Segundo as investigações, a vítima era um informante da polícia e repassava dados sobre o tráfico de drogas na região.

“A vítima, um comerciante local, repassava informações à polícia sobre o tráfico de drogas na região, o que resultava em prisões e prejudicava as atividades criminosas”, confirmou a polícia.

As apurações revelaram que o homicídio foi executado por membros de uma facção que atua no Jardins do Cerrado. Inicialmente, três pessoas foram presas em flagrante: Jefferson Pereira Santos, Sabrina Ferreira Mendes e Rycardo Ramom Cortes Milhomem. Com o aprofundamento das investigações, a Polícia Civil identificou todos os demais envolvidos na trama.

“Com o aprofundamento das apurações, a Polícia Civil identificou todos os demais envolvidos, que exerciam funções específicas na organização criminosa”, explicaram as autoridades.

A Operação Cerrado representa mais uma etapa no combate ao crime organizado na região do Jardins do Cerrado. Desde o final do ano passado, a Polícia Civil tem intensificado suas ações na área para coibir a atuação de organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas. Esses grupos são responsáveis por determinar a morte de diversos desafetos em disputas territoriais, além de usuários que estavam em dívida com as facções.

Em novembro de 2024, a Operação Hades cumpriu 21 medidas judiciais e resultou na prisão de quatro criminosos, com apreensão de armas de grosso calibre, munições e drogas. No início de dezembro, a polícia prendeu dois homens que invadiram uma residência e executaram um jovem na presença da mãe dele. Um dos autores foi preso em Cocalinho/MT, onde estava escondido. A investigação concluiu que a vítima foi morta por engano, confundida pelos faccionados.

A atuação policial continuou em junho de 2025, quando as equipes cumpriram mandado de internação de um adolescente suspeito de tentar matar dois integrantes de um grupo rival. Em setembro do mesmo ano, a Operação Hórus cumpriu sete mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra integrantes da facção envolvidos na morte de um jovem de 21 anos.

Foram apontados como integrantes:

  • Yuri Alexandre Sousa Andrade, vulgo Cerradão (22 anos) – mandante do crime, criminoso homiziado na favela da Rocinha/RJ, com cinco ordens prisionais em aberto e registros por homicídios, receptação e tráfico de drogas;
  • Julyo César Rodrigues Bonfim (20 anos) – articulador logístico da ação, com antecedentes por homicídio qualificado e tráfico de drogas, já preso por outro homicídio cometido no primeiro semestre;
  • Vinícius Eduardo Nascimento (24 anos) – responsável por alugar a arma utilizada no assassinato, com passagens por roubo, posse de drogas e homicídio qualificado;
  • Ana Beatriz Santana Vilaça (26 anos) – companheira de Yuri e responsável pelo apoio financeiro e lavagem de dinheiro do grupo, presa nesta data em Araguaína/TO;
  • Renan Arriel Pereira (24 anos) – auxiliar na logística operacional do crime, com registro por posse de droga para uso pessoal;
  • Luís Felipe Rodrigues Praxedes (25 anos) – encarregado de providenciar a motocicleta utilizada no assassinato, sem registros criminais anteriores;
  • Jefferson Pereira Santos (29 anos) – condutor do executor até o local do crime e responsável pela fuga, com passagens por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo;
  • Sabrina Ferreira Mendes (27 anos) – auxiliar direta de Jefferson na execução da logística criminosa, com antecedentes por tráfico e posse de arma;
  • Rycardo Ramom Cortes Milhomem – executor do disparo fatal, já autuado em flagrante.

Entre outros investigados cujas participações ainda estão sendo mais profundamente apuradas.

Assim, até o momento foram cumpridas 50 medidas judiciais em desfavor de criminosos que atuavam no bairro Jardins do Cerrado.

A PCGO continua monitorando os demais criminosos daquela região e, em breve, realizará nova operação de grande vulto no local.

A divulgação das imagens e da identificação dos presos ocorreu em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 e com a Portaria nº 547/2021/DGPC, conforme despacho da autoridade policial responsável pelo inquérito, fundamentada na possibilidade concreta de identificação de novas vítimas.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O deputado Virmondes Cruvinel (UB) apresentou três projetos de lei de números 5360/25, 5361/25 e 5362/25 para conceder Títulos Honoríficos de Cidadania Goiana a expoentes do Poder Judiciário e do setor empresarial goianos. 

A primeira proposta homenageia a defensora pública do estado de Goiás, Mayara Batista Braga, em reconhecimento à sua relevante atuação na defesa dos mais vulneráveis. Cruvinel argumenta que a servidora pública, natural de Belém (PA), “tem um currículo insofismável e de grande relevância e contribuição para o estado, outrossim de um histórico de vida pautado no trabalho hercúleo e na preparação intelectual”. O projeto de lei foi aprovado na Casa e aguarda, agora, a sanção do governador Ronaldo Caiado (UB). 

A proposta de nº 5361/25 pleiteia a concessão de cidadania a Kisleu Dias Maciel Filho, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), natural do Rio de Janeiro (RJ). O magistrado, de acordo com o deputado, tem destacada trajetória profissional e ofereceu inestimável contribuição para o fortalecimento do Judiciário e da sociedade goiana. O processo aguarda parecer do relator Lincoln Tejota (UB) na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). 

Por último, Cruvinel pretende homenagear o consultor empresarial Helder Molina, em reconhecimento à trajetória profissional e às contribuições significativas do empresário para o desenvolvimento do estado de Goiás, especialmente nos campos de consultoria empresarial, setor de seguros e previdência privada. A proposta foi avalizada pelo Plenário e buscará a sanção do Executivo. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Presidida por Rosângela Rezende (Agir), a Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Parlamento goiano se reúne nesta terça-feira, 10, para deliberar seis projetos de lei e distribuir outros 13 para relatoria. A proteção aos animais domésticos é destaque em mais de uma das matérias aptas à votação, todas com parecer favorável. O encontro será às 13h30, na Sala Júlio da Retífica, com transmissão ao vivo pela TV Assembleia Legislativa.

Entre cães, gatos, aves, répteis, peixes e pequenos mamíferos, o Brasil possui cerca de 160,9 milhões de pets, segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Com isso, os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) se dedicam à proposição de ideias em prol dos animais domésticos.

Sugestão de Talles Barreto (UB), a proposta nº 1553/23 sugere obrigar pet shops, clínicas veterinárias e estabelecimentos congêneres a afixarem cartazes que incentivem e facilitem a adoção de animais. Outra ideia, protocolada sob o nº 2214/23 e iniciativa do Delegado Eduardo Prado (PL), é instituir a Política Estadual de Fomento à Criação de Lares Temporários para Animais.

Com o objetivo de facilitar o acesso ao tratamento hematológico (relacionado ao sangue) para animais de estimação, em especial para tutores de baixa renda, Gustavo Sebba (PSDB) pleiteia criar o Programa Estadual de Hemoterapia Animal (nº 4747/23).

O deputado Veter Martins (UB) assina dois projetos na pauta de votação do colegiado. As proposituras são para instituir o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal do Estado de Goiás” a fim de reconhecer as companhias que apoiem financeiramente as organizações não-governamentais (ONGs) voltadas à causa animal (nº 2754/23) e obrigar estabelecimentos que comercializam plantas a afixar cartazes informativos sobre as espécies tóxicas aos animais (nº 283/23).

No caso da segunda matéria, o relator na Comissão de Meio Ambiente, Ricardo Quirino (Republicanos), emitiu parecer pela aprovação com subemenda modificativa para prever multa aos estabelecimentos apenas em caso de reincidência.

A instalação de uma plataforma de informações sobre serviços ambientais e o cadastro estadual de pagamento por serviços ambientais, projeto de Mauro Rubem (PT), fecham o rol de aptos à deliberação durante o encontro desta terça-feira.

Distribuição

A pauta de matérias a serem distribuídas conta com assuntos diversos, como a questão do manejo de resíduos sólidos. Entre as sugestões estão, por exemplo, uma política de logística reversa para caixas de medição; uma de incentivo à redução do consumo de materiais plásticos e um programa de troca de resíduos recicláveis por alimentos.

Outros textos tratam também da recuperação de áreas mineradas; incentivo à pesquisa para preservação do meio aquático e realização de feiras de adoção de pets em eventos oficiais do Estado.  

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Advogados estariam transmitindo ordens das lideranças para membros da facção em Valparaíso

Dois advogados foram presos por suspeita de envolvimento com uma facção criminosa, atuando como parte do núcleo jurídico. A prisão ocorreu no âmbito da operação “Honoris Criminis”, com o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária contra os dois advogados em Anápolis, Valparaíso de Goiás e no Distrito Federal.

Além dos advogados presos, a operação apreendeu computadores, celulares e vários documentos, entre eles um bilhete destinado para um dos membros da facção criminosa. De acordo com o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), a investigação indica que os dois aproveitavam os atendimentos nos locais específicos com os detentos para transmitir recados entre lideranças e outros membros da facção.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informou que acompanha a ação em Anápolis, mas não tem conhecimento dos mandados cumpridos em Valparaíso de Goiás. A OAB-GO afirmou ainda que reforça o compromisso em garantir o respeito aos procedimentos legais.

Nos recados, constava um plano para interferir nas rotinas internas dos presídios do estado de Goiás, como saídas para banho de sol e audiências. Além disso, as investigações indicam que os advogados estariam transmitindo ordens das lideranças para que os detentos fizessem falsas acusações de torturas e maus-tratos nos órgãos de controle. O objetivo das falsas acusações seria forçar a fiscalização e pressionar os órgãos a flexibilizar as regras internas nos presídios de segurança máxima de Goiás.

Carta com ordens de presos para advogados presos em operação, em Valparaíso de Goiás — Foto: Divulgação/MP-GO

A operação “Honoris Criminis” foi uma realização conjunta entre o MP-GO, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e as polícias Civil, Militar e Penal.

Operação contra advogados contou com trabalho do Ministério Público do Distrito Federal e as polícias Civil, Militar e Penal — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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