7 de setembro de 2025
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Ministra do Meio Ambiente afirma que o evento não pode ser usado como forma de ganhar dinheiro

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), afirmou, neste sábado (9.ago.2025), que os preços cobrados para se hospedar em Belém durante a realização da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025) –em novembro de 2025– configuram uma extorsão e que o governo federal está precisando fazer um “esforço muito grande” para garantir acessibilidade econômica.

“O que está acontecendo é muito grave, uma extorsão. O evento não pode ser encarado como uma oportunidade de ganhar dinheiro […] Está sendo feito um esforço muito grande para garantir preços acessíveis a países em desenvolvimento e suas delegações“, declarou durante participação em evento realizado no Sesc Pinheiros (SP), para falar da participação de jovens na conferência.

A ministra disse que a articulação do governo federal para tentar reduzir preços de hospedagem durante o período da conferência pode ajudar, mas que a alta nos preços cobrados pelo setor hoteleiro “vai ficar para a história”.

Há registros de que a rede hoteleira da cidade tem cobrado preços 10 vezes mais altos que o normal. Movimento excessivo mesmo para o histórico inflacionário da COP. O visto em outras edições do evento foram valores subirem em duas a três vezes.

Em junho, o governo federal, por meio da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), questionou formalmente 24 estabelecimentos de hospedagem sobre os detalhes das tarifas praticadas para a COP30. A ideia era averiguar se há possíveis “práticas abusivas” em relação aos preços das diárias oferecidas a delegações.

No documento, havia perguntas sobre preços em anos anteriores, justificativa para aumentos maiores que 50% e a taxa de ocupação para a época do evento. Eis a íntegra da notificação (PDF – 210 kB).

Segundo a Senacon, braço do Ministério da Justiça e Segurança Pública, os ofícios enviados têm “caráter preventivo e visam apurar possíveis práticas abusivas e aumentos atípicos nos preços de diárias no contexto da realização da COP30”.

O Brasil negocia com a ONU (Organização das Nações Unidas) o aumento dos valores a serem repassados para custear a hospedagem das delegações que participarão da Conferência.

Os recursos vêm de um fundo fiduciário que subsidia a estada de 144 países no evento. A capital paraense deve receber ao menos 100 chefes de Estado. Ao todo, a estimativa é de 50.000 pessoas.

Em maio, o governo federal começou a receber, por meio das embaixadas no Brasil, registros de preocupação com a viabilidade da participação de representantes na conferência devido à falta de hospedagem.

Como mostrou o Poder360, a capital paraense apresenta um deficit de leitos para acomodar o público esperado para a cúpula climática. Belém precisa mais do que dobrar o número de acomodações para conseguir receber as cerca de 60.000 pessoas estimadas no evento.



Autor Poder360 ·


Ministra do Meio Ambiente questiona “achaque” nos valores de hospedagens na capital paraense

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou neste sábado (2.ago.2025) o aumento nos preços de hospedagem em Belém para a COP30. Segundo informações do Estado de S. Paulo, durante participação na Flip (Feira Literária Internacional de Paraty), ela definiu a elevação dos valores como “um verdadeiro achaque” e “absurdo dos absurdos”. Descartou a possibilidade de transferir o evento climático para outra cidade.

“O que está acontecendo, como disse o embaixador [André] Corrêa do Lago, é um verdadeiro achaque. Não podemos aceitar que os países todos que estão preocupados com o futuro das suas existências, principalmente os países mais vulneráveis, não possam participar de uma das COPs mais importantes da nossa história”, afirmou.

Segundo a ministra, estão sendo feitos esforços para garantir que todos os países possam participar do evento sem enfrentar custos excessivos.

Marina Silva declarou que o governo não planeja deslocar o evento para outra cidade: “O presidente Lula decidiu que a COP ia ser em Belém e trabalhamos muito para viabilizar que seja em Belém. Todos os esforços têm sido para a manutenção da decisão de ser uma COP em Belém. Claro que temos que superar todas as dificuldades”.



Autor Poder360 ·


Segundo sua assessoria, a ministra apresentou sintomas compatíveis com um quadro viral

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, de 67 anos, recebeu alta no início da noite de 3ª feira (15.abr.2025). Ela sentiu um desconforto gástrico e foi levada para ser atendida no Hospital Brasília, no Lago Sul. 

Marina não chegou a ficar internada. Depois de exames, hidratação e administração de medicamentos, ela teve melhora no estado geral e deixou o hospital.

Segundo a assessoria da ministra, ela apresentou sintomas compatíveis com um quadro viral não especificado, mas os exames descartaram a possibilidade de infecções graves.

A ministra deverá permanecer em repouso nesta 4ª feira (16.abr).

Antes de ir ao hospital, Marina havia participado do evento “Conectando Clima e Natureza: Recomendações para Negociações Multilaterais”, em Brasília.

Na ocasião, ela reforçou a importância do enfrentamento ao aquecimento do planeta com planejamento para substituir os combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis e menos poluentes.

A gente vai ter que se planejar para uma transição justa para o fim do combustível fóssil, se não, a gente vai ser mudado. E já estamos sendo mudados”, disse Marina.

Segundo a ministra, esse planejamento precisa se traduzir na entrega das Contribuições Nacionalmente Determinadas pelos países signatários do Acordo de Paris, até a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que será sediada pelo Brasil em novembro, em Belém (PA).


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Com informações da Agência Brasil.



Autor Poder360 ·