Indústria brasileira cresce 1,2% em março e quebra sequência de cinco meses de estagnação
Lidiane 9 de maio de 2025
A indústria brasileira voltou a crescer de forma significativa e interrompeu um ciclo de estagnação que durava cinco meses. Em março de 2025, o setor industrial nacional registrou alta de 1,2% em relação a fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este é o melhor resultado para o mês de março desde 2018, quando houve crescimento de 1,4%. Também representa a maior expansão mensal desde junho de 2024, período em que a indústria havia avançado 4,3%.
Na comparação com março de 2024, o avanço é de 3,1%, configurando a décima alta consecutiva nessa base de comparação. No acumulado de 12 meses, o setor industrial também registra crescimento de 3,1%.
Setor industrial supera nível pré-pandemia
Com o desempenho de março, a indústria brasileira se encontra 2,8% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020 — período pré-pandemia. No entanto, ainda está 14,4% abaixo do pico histórico alcançado em maio de 2011.
A retomada é vista como uma resposta aos meses anteriores de baixo dinamismo. Veja a variação nos últimos seis meses:
Crescimento espalhado por setores relevantes
De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, o desempenho de março representa uma “compensação” das perdas recentes. Ele destaca que o crescimento foi “disseminado”, com diversos segmentos relevantes registrando aumento na produção.
Três das quatro grandes categorias econômicas tiveram expansão:
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Bens de consumo duráveis: +3,8%
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Bens de consumo semi e não duráveis: +2,4%
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Bens intermediários: +0,3%
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Bens de capital: -0,7%
Entre as 25 atividades pesquisadas, 16 apresentaram crescimento. Os destaques positivos foram:
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Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis: +3,4%
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Indústrias extrativas: +2,8%
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Produtos farmoquímicos e farmacêuticos: +13,7%
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Veículos automotores, reboques e carrocerias: +4%
O índice de difusão — que mede o percentual de produtos com aumento de produção — atingiu 59,7% de fevereiro para março.
A média móvel trimestral, que indica a tendência do setor eliminando oscilações pontuais, foi positiva em 0,4%. Este é o primeiro resultado positivo desde outubro de 2024, encerrando uma sequência de retrações iniciada em novembro do mesmo ano.
A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha o desempenho econômico e industrial com responsabilidade e independência, destacando seus reflexos para Goiás, Goiânia e o Brasil.
Análise editorial
O resultado de março representa um sinal importante de recuperação para a indústria nacional, em um momento de cautela no cenário macroeconômico. A expansão, embora modesta, demonstra capacidade de reação após meses de estagnação, o que pode refletir também em maior confiança para investimentos produtivos. A retomada, no entanto, ainda esbarra na necessidade de políticas industriais mais robustas e na superação de gargalos históricos — como logística, carga tributária e custo do crédito.
Dados do IBGE mostram que alta registrada no terceiro mês do ano foi puxada pela venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos
O comércio goiano registrou alta de 5,9% no mês de março, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado ficou acima da média nacional no período, que foi de 5,7%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com apuração do Instituto Mauro Borges (IMB).
Goiás também registrou alta de 5,6% na variação acumulada no ano; seguido pelo crescimento de 1,7% no acumulado em 12 meses. Em todos os indicadores, os resultados foram impulsionados pela venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e hipermercados e supermercados.
Os números revelam a prioridade dada pelos consumidores à compra de itens básicos, como medicamentos e alimentos, em detrimento de outras mercadorias que são consideradas não essenciais.
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destaca que os resultados são muito positivos e ressaltam a importância do setor para a economia. “O desenvolvimento do comércio goiano contribui com o desenvolvimento econômico e social do nosso estado, impactando diretamente na geração de emprego e renda para as famílias goianas”, enfatiza o titular da pasta.
Joel de Sant’Anna Braga Filho, secretário de Indústria, Comércio e Serviços, pontua o trabalho feito pelo governo estadual para fortalecer o setor terciário, uma das bases da economia goiana. “As altas consecutivas atestam que estamos no caminho certo para tornar Goiás o melhor lugar para se empreender e trabalhar”, afirma.
O comércio varejista ampliado em Goiás obteve crescimento acumulado no ano de 6%, com destaque para as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, seguido pelas vendas especializadas em produtos alimentícios, bebidas e fumo. Já no acumulado em 12 meses e na variação interanual, Goiás registrou leve aumento de 0,6% e 0,5%, respectivamente.
Sobre a pesquisa
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Última atualização 10/04/2024 | 11:09
Dados do sistema de monitoramento da Equatorial Goiás registraram a queda de mais de 3 milhões de descargas atmosféricas apenas nos três primeiros meses deste ano. O volume, de acordo com o levantamento, representa uma média de 35 mil raios por dia. A análise é realizada em conjunto ao Climatempo e técnicos do Centro de Operações Integradas (COI) da distribuidora, que monitoram as condições climáticas do Estado durante 24 horas por dia.
Segundo o levamento, de janeiro a março deste ano, os munícipios com maior número de descargas elétricas foram: Niquelândia (110.187), Mineiros (103.932), Rio Verde (93.735), Jataí (84.737), Serranópolis (79.898), Cavalcante (69.620), Nova Crixás (62.600) e Quirinópolis (55.179). Além dessas cidades, várias outras também registraram um alto aumento de queda de descargas.
Maior incidência de raios
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil tem a maior incidência de raios do mundo pois se trata de um país tropical. Regiões quentes, como Goiás, favorecem a formação de tempestades e cargas elétricas, assim como a intensidade das chuvas.
Apesar de ser um fenômeno causado pelas tempestades, a queda de descargas elétricas pode causar diversos danos. Por isso, é necessário tomar alguns cuidados no momento em que fortes tempestades ocorrem.
Caso você esteja em casa, é necessário evitar o uso de celular, chuveiro, secador de cabelo e ferro elétrico conectados à tomada. Além disso, não é recomendado fazer reparações elétricas no momento de chuva.
Já fora de casa, os cuidados tomados devem ser redobrados. É recomendado não encontrar em objetos metálicos, como postes e linhas telefônicas ou elétricas, não tocar em aparelhos elétricos com as mãos ou pés úmidos, não carregar aparelhos móveis em locais úmidos, não tentar desligar ou religar a rede elétrica por conta própria e evitar locais abertos, como piscinas e campos.




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