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21 de setembro de 2024
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O Santos, enfim, voltou a vencer na Série B do Brasileiro. Após muito sofrimento, a equipe do técnico Fábio Carille reencontrou o caminho das vitórias e superou o Goiás por 2 a 0, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro. O resultado encerra um jejum de quatro derrotas na competição.

Com o triunfo, a equipe santista voltou ao G-4 da competição. O time chegou aos 18 pontos e tenta agora engatar uma recuperação após um período turbulento, que colocou em xeque o trabalho de Fábio Carille. O caminho da vitória, no entanto, passou pela lambança do goleiro Tadeu, do Goiás. Na tentativa de tirar o perigo da área, ele acabou mandando a bola para a própria meta. Na sequência, Willian Bigode, que entrou no segundo tempo, fez o gol que decretou os três pontos.

O Santos volta a campo pela próxima rodada e tem um compromisso difícil. Enfrenta o Mirassol no interior paulista na próxima terça-feira. No domingo, o Goiás, que segue com 18 pontos, enfrenta o Vila Nova no clássico do goiano.

Pressionado pela série de resultados negativos, o Santos iniciou o duelo partindo para cima do Goiás, que apostou num esquema com três zagueiros para conter a pressão e reforçar o sistema defensivo.

Diante de um adversário todo recuado, o time da Vila teve o seu primeiro bom momento aos sete minutos. Pedrinho partiu para jogada individual e a sobra ficou com Guilherme. Ele arriscou o arremate e assustou o goleiro Tadeu.

O caminho para penetrar na defesa adversária foi explorar os extremos do campo. Ora pela direita com Pedrinho, ora pela esquerda com Guilherme, o time paulista buscou a linha de fundo para alçar as bolas na área.

Sem conseguir ameaçar o Goiás de forma efetiva, o Santos teve o relógio como mais um adversário. A lentidão na transição da defesa para o ataque e a precipitação no momento de definir as jogadas foram enervando os torcedores.

Nos acréscimos do primeiro tempo, o Santos até deu uma esperança à sua torcida. Tadeu teve que trabalhar e mandou a escanteio um chute de JP Chermont. Na cobrança, Gil foi para o cabeceio e a bola raspou a trave do Goiás.

O início do segundo tempo apresentou o mesmo roteiro da etapa inicial. Um Santos com mais posse de bola, mas sem inspiração ofensiva par ameaçar o Goiás. Na melhor chance, após dois cruzamentos seguidos na área do rival, Guilherme fez o domínio, girou, mas chutou fraco.

A finalização continuou sendo problema para a equipe de Fábio Carille. Uma troca de passes entre João Schmidt, Julio Furch e Giuliano animou a torcida na Vila. Em condições de finalizar à frente de Tadeu, o meia santista chutou mascado perdendo boa chance.

O Santos adiantou suas linhas e passou a jogar no campo do Goiás. A ousadia, no entanto, quase custou caro. Em contragolpe pela direita, Paulo Baya foi na linha de fundo e cruzou rasteiro. Pedrinho chegou de carrinho e, para sorte do Santos, errou o alvo.

De tanto insistir, o Santos acabou chegando ao gol da vitória. No entanto, o lance foi uma trapalhada da defesa goiana. Otero Cruzou e Douglas Borel chutou para cima na tentativa de aliviar o perigo. O goleiro Tadeu saiu no lance, mas acabou jogando a bola dentro da própria meta, aos 35 minutos: 1 a 0.

Na sequência, Willian Bigode aproveitou um passe no ataque, entrou em velocidade e fez o segundo gol, garantindo a vitória e a reabilitação da equipe na Série B. No final da partida, por entrada imprudente, Lucas Ribeiro recebeu cartão vermelho.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 2 X 0 GOIÁS

SANTOS – Gabriel Brazão; JP Chermont (Hayner), Gil, Joaquim e Escobar; João Schmidt, Diego Pituca e Giuliano (Serginho); Pedrinho (Otero), Júlio Furch (Willian Bigode) e Guilherme Técnico: Fábio Carille.

GOIÁS – Tadeu; Lucas Ribeiro, David Braz e Edson; Diego (Doulas Borel), Wellington (Nathan Melo), Marcão Silva (Juninho), Welliton (Pedrinho) e Luiz Henrique; Paulo Baya e Breno Herculano (Denzel). Técnico: Márcio Zanardi.

GOLS – Tadeu (contra), aos 35 e Willian Bigode aos 39 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Escobar e Santos); Luiz Henrique (Goiás).

CARTÃO VERMELHO – Lucas Ribeiro (Goiás).

ÁRBITRO – Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

RENDA – R$ 337.295,00.

PÚBLICO – 8.720 pagantes.

LOCAL – Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).



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Jovem de 17 anos decretou o placar de 1 a 0, em Wembley, na reta final do segundo tempo

Endrick comemorando seu primeiro gol com a camisa da Seleção Brasileira – (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

Não poderia começar melhor o trabalho de Dorival Júnior à frente da seleção brasileira. Em um jogo eletrizante no estádio de Wembley, na cidade de Londres, a equipe venceu a Inglaterra por 1 a 0, com o gol de Endrick, que marcou pela primeira vez com a amarelinha ou melhor, com a camisa azul. Um amistoso de atuação segura na defesa e de uma profusão de chances na frente terminou com uma vitória mais do que justa, decretada na reta final do segundo tempo, e que representou um marco para um novo reinício.

O resultado do jogo diria pouco, por ser, literalmente, a estreia de um ciclo no meio do caminho e em um teste de fogo. Porém, a vitória enche de confiança uma equipe que veio de um dos piores anos da história do futebol brasileiro. O tão pedido amistoso contra uma seleção europeia de ponta parecia chegar no momento errado, mas foi bom ver os sinais do que o Brasil de Dorival poderá apresentar, liderado pela atuação de Lucas Paquetá.

(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

Em uma partida aberta na qual os dois meios de campo ofereciam espaços de sobra, a seleção criou seus principais lances em jogadas de toques verticais muito rápidos e eficientes. Se o meia do West Ham parecia pilhado e distribuía faltas a rodo – punido com cartão amarelo ainda no primeiro tempo -, também levou muito perigo.

Principalmente, quando concluiu jogada confusa na área da Inglaterra e carimbou a trave direita de Pickford. Antes, havia conectado ótimo passe para Vini Jr., que tentou tirar do goleiro, mas chutou fraco, e permitiu que Walker afastasse.

(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

O trio de ataque – composto também por Rodrygo e Raphinha – desperdiçou chances imperdoáveis na primeira etapa, que poderiam ter dado a vantagem ainda no intervalo. O jogador do Barcelona aproveitou uma desatenção de Maguire e mandou uma bola que passou raspando.

Os donos da casa tentavam exercer pressões pontuais, mas engrossavam na hora das finalizações ou mesmo de cruzamentos. Pareceu que a seleção soube administrar o momento de ceder ao ataque adversário – tinha problemas na marcação pela direita e na sobra da segunda bola e de sair com seu quarteto ofensivo. Em sua estreia pela seleção principal, Bento fez boas intervenções quando foi preciso.

A segunda etapa veio com a Inglaterra fazendo pressão novamente nos primeiros minutos, mas esbarrando numa atuação bem segura da defesa brasileira. Paquetá seguia no destaque e mandou uma finalização cheia de efeito que passou ao lado. A seleção tinha chances muito mais claras e foi premiada a partir do momento que começaram as substituições.

(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

Com chances de ser expulso, Paquetá saiu junto de Rodrygo, com ambos dando lugar a Andreas Pereira e Endrick. E estrela do jovem craque de 17 anos do Palmeiras brilhou. Em uma jogada onde o meia do Fulham lançou Vini Jr, Endrick foi paciente para ver o chute do camisa 7 ser defendido e parar em seus pés. Bem posicionado, só teve o trabalho de escorar para o gol.

O futuro atleta do Real Madrid estava abusado e ainda poderia ter sacramentado a vitória com um segundo gol, após contra-ataque fulminante já nos acréscimos. Porém, parou nos pés de Pickford. Nada que tire o brilho de um dos gols mais especiais de sua carreira. Na próxima terça-feira, às 17h30 (horário de Brasília), a equipe de Dorival volta à campo contra a Espanha, em amistoso no Santiago Bernabéu, em Madri.

Com informações Jornal O Globo.



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