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7 de junho de 2025
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou nesta terça-feira (22/4) contra a concessão de anistia para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

A declaração do ministro foi feita durante a leitura do voto que decidiu pelo recebimento da denúncia de seis envolvidos no núcleo 2 da trama golpista, que agora se tornaram réus. Ele é o relator dos processos.

Moraes questionou os motivos pelos quais tantas pessoas defendem a anistia e afirmou que não se pode esquecer da gravidade dos atos.

“As pessoas de boa-fé devem refletir sobre isso. Se na minha casa, eu não admitiria que destruíssem, usassem de violência e grave ameaça para me tirar do comando da minha casa, por que que eu vou admitir isso para o país?”, questionou o ministro.

Alexandre de Moraes também voltou a rebater as acusações de que atua nos processos na condição simultânea de relator, vítima e juiz.

Segundo o ministro, a denúncia sobre o plano Punhal Verde Amarelo não se refere à tentativa de homicídio dele, ou seja, à pessoa física.

“Aqui é atentado contra as instituições democráticas. O atentado narrado pela procuradoria, a partir das investigações da Polícia Federal, se dá no contexto de tentar obstruir as investigações iniciadas há 3 anos atrás”, afirmou.

O ministro explicou que a tentativa de golpe também pode ser punida.

“Os crimes não são contra a vida, tentativa de homicídio. É tentativa de abolição das instituições, tentativa de golpe de Estado. Por que se pune o tentar dar o golpe? Quem tentou dar o golpe de Estado não vai se punir”, disse.

Os denunciados são acusados dos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. (Com informações da Agência Brasil)

Autor Manoel Messias Rodrigues


O Bate-Papo NG desta quarta-feira (11/12) recebeu o vereador reeleito em Aparecida de Goiânia, Gleison Flávio, do  Partido Liberal, que inicia seu quinto mandato na Câmara Municipal a partir de 1º de janeiro de 2025. Gleison falou sobre sua trajetória política, sua atuação no legislativo, seu posicionamento de oposição e fará um balanço das eleições deste ano em que apoiou o ex-candidato Professor Alcides. Gleison Flávio é o atual primeiro vice-presidente da Câmara em Aparecida também falou sobre um dos problemas mais sensíveis neste momento na cidade que é a irregularidade na coleta de lixo.

Sobre seu trabalho no legislativo, Gleison Flávio, evidenciou o que mais fez em seu atual mandato, seu trabalho na mesa diretora e falou sobre quem pretende apoiar para presidente no próximo biênio. “Fiz meu papel de fiscalizar os gastos do executivo. Esse foi o maior foco do meu quarto mandato. Fiscalizei o funcionamento de hospitais e secretarias da nossa cidade. Ser da área da comunicação me ajuda a ter uma visão ampla da sociedade. Cheguei a cogitar ser candidato para a próxima legislatura, porém, não avancei com esse projeto porque o mentor da proposta entendeu que outros nomes poderiam ir para essa disputa, porém, me sinto realizado pelo trabalho que fiz como 1º vice-presidente nesta legislatura. Eu estou defendendo o nome do Gilsão Meu Povo para a próxima legislatura porque conheço sua história e por que acho que a hora agora é dele. Ele conhece e gosta das pessoas da nossa cidade”, explicou.

O 1º vice-presidente do legislativo municipal denunciou o alto valor do contrato atual que a Prefeitura tem com uma empresa que faz a coleta de lixo na cidade. “A empresa Vale Norte fazia o trabalho da coleta de lixo em Aparecida. E uma nova empresa consorciada fez um contrato que considero ter sido a toque de caixa de R$ 485 milhões em quatro anos. Esse é o contrato atual. Eu ofereci denúncia no Ministério Público e no Tribunal de Contas dos Municípios contra isso, porém, ainda não foi feito nada em relação a isso. Temos uma conta de R$ 13 milhões com duas empresas hoje que não atendem a cidade, não só com a coleta, mas também com a limpeza da cidade. A prefeitura de Aparecida não tem condições de seguir com essa gestão do lixo”, criticou.

Gleison falou sobre sua relação com o futuro prefeito eleito Leandro Vilela (MDB) e também com o atual prefeito Vilmar Mariano (UB) e o ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB). “Tive a oportunidade de conversar com ele (Leandro) por telefone umas quatro vezes. E já o vi duas vezes pessoalmente. E eu já o disse que estou na Câmara para somar como vereador para as coisas que forem boas para a população. Tive um pequeno desconforto com o ex-prefeito Gustavo Mendanha, mas algo que já está resolvido. Já em relação ao prefeito Vilmar Mariano, para mim é um covarde, pois eu tinha 137 indicações de cargos na Prefeitura e ele demitiu todos. Cortou gratificações de companheiros para me atingir. Demitiu pessoas com câncer e grávidas. Mudei minha estratégia e hoje ajudo as pessoas a arrumar empregos na iniciativa privada. Não tenho amizade com Vilmar e não pretendo ter”, revelou.

O vereador Gleison também analisou os pontos negativos da campanha de seu então candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia nestas eleições, o deputado federal Professor Alcides (PL). “Teve muitos erros na campanha, que se não houvessem acontecido ele assumiria a prefeitura em 2025. Professor Alcides para mim é uma pessoa excepcional. Mas estava muito cercado de pessoas oportunistas, aproveitadores e que não tinham capacidade para esse projeto. Outros se aproveitaram das fraquezas da equipe do Professor Alcides. O fato dele não ir aos debates foi equivocado, um erro da equipe de marketing”, avaliou.

Gleison Flávio também falou sobre a presença de Bolsonaro nas eleições em Aparecida neste ano e revelou quais projetos têm para as eleições estaduais de 2026. “Professor Alcides demarcou território e a vinda do Jair Bolsonaro contribuiu muito com sua campanha nestas eleições na cidade. Alcides é um deputado atuante e campeão de emendas para nossa cidade, mas para prefeito, acredito que ele não volte a disputar pelo nosso município. Em 2026 não tenho interesse em ser candidato e já tenho um pré-candidato a deputado federal que é o Professor Alcides, pois tenho gratidão por ele”, considerou.



Autor Felipe Fulquim