O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir que a Justiça determine à União que faça revisão e recomposição do recursos destinados à saúde de Goiás. O Governo estadual aponta falta de critérios, desequilíbrio e omissão da União nos repasses destinados ao custeio da saúde.
Na Ação Cível Originária (ACO) protocolada pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) nesta quinta-feira (2/10), o governo estadual aponta que os valores repassados são insuficientes para o custeio do sistema. Goiás acumula mais de R$ 1,2 bilhão de prejuízo em três anos, segundo afirma a PGE.
“Hoje, o cidadão goiano recebe 0,6% menos recursos per capita em relação a outros estados, simplesmente porque o governador Ronaldo Caiado não comunga com a metodologia e a forma do PT de governar”, afirmou Caiado entrevista coletiva nesta sexta-feira (3/10).
“Talvez, na cabeça do presidente Lula, o valor ponderal da vida em Goiás vale menos do que em estados que ele goste mais”, acrescentou.
De acordo com a Constituição Federal e a lei complementar 141/2012, a cada cinco anos a União deve atualizar os critérios de rateio para verba da saúde, fato que não ocorre desde 2012. Hoje, Goiás é o 11º estado em população, mas o 19º em repasses per capita. Segundo o Govern de Goiás, houve aumento de repasses a 22 estados enquanto o território goiano teve queda.
“O governo federal não apresenta nenhum critério do porquê exclui Goiás deste pagamento”, ressaltou Caiado.
‘Goiás está pagando o que é dever federal’
O Governo goiano afirma ainda que a inércia da União tem provocado a sobrecarga das contas do Estado, que avançou nos últimos anos com abertura de novos hospitais e policlínicas para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS) na capital e no interior.
“Goiás está pagando o que é dever federal”, pontuou, revelando que a gestão estadual tem destinado para a saúde acima dos 12% exigidos em lei.
“Em 2023, investimos R$ 4,13 bilhões, o que representou 13,9% da receita. Em 2024, foram R$ 4,73 bilhões, equivalente a 14,3%. Em 2025, estamos investindo 17,2%. Ou seja, 50% a mais do que é obrigação constitucional”, sublinhou.
Ainda de acordo com o Governo estadual, dados de 2024 mostram a diferença entre os repasses da União e o custeio real de algumas unidades de saúde em Goiás. Um dos exemplos é o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), que recebeu apenas R$ 73,9 milhões do governo federal enquanto o Estado destinou R$ 412 milhões, e o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em que a União repassou R$ 35 milhões e Goiás investiu R$ 210 milhões.
Diante da situação, Caiado declarou que espera do STF: o reconhecimento da omissão da União; a exigência de critérios transparentes; a reposição do teto de média e alta complexidade (MAC) para 2023, 2024 e 2025; e a inclusão do custeio permanente do Hospital Estadual de Águas Lindas (Heal).
“Minha posição é de acreditar que o Poder Judiciário tomará posição diante de uma situação grave dessas”, arrematou.
Secretário diz que estado tentou diálogo
Antes de recorrer à Justiça, o Governo de Goiás afirma que tentou diálogo por diversas vezes junto ao Ministério da Saúde para tentar solucionar as questões.
“Estive em mais de uma oportunidade em Brasília, junto à então ministra Nísia Trindade. Protocolamos mais de uma vez esse documento, pedindo a recomposição do teto MAC e o custeio do Hospital de Águas Lindas, que inclusive a própria ministra participou da inauguração, pedindo R$ 55 milhões para compor o valor e custear o hospital, que custa R$ 112 milhões/ano. Foi tentado de diversas formas, e não obtivemos êxito”, informou o secretário de Estado da Saúde, Rasível dos Reis.

O hospital em questão foi inaugurado em junho do ano passado com a promessa de custeio por parte do governo federal. No entanto, só houve a transferência de R$ 1 milhão, enquanto o Estado aplicou mais de R$ 24,4 milhões para o funcionamento em 2024.
O procurador-geral do Estado, Rafael Arruda, diz que, como Goiás, outros estados prejudicados podem entrar com respectivas ações para cobrar do governo federal o que é devido.
“É de se imaginar que nossa iniciativa gere algum incentivo aos demais estados, seja para o ajuizamento de ações cíveis pelos demais entes seja por meio da adesão à nossa ação na condição de amicus curiae (terceiro)”, comentou o responsável pela ação protocolada junto ao STF.
Jornalismo é mais saudável com assinaturas do que com anúncios, diz Frias
Lidiane 30 de setembro de 2025
Debate entre executivos abordou transformações no modelo de financiamento e relação com plataformas digitais como Google e Meta
O jornalismo profissional se torna mais robusto e resiliente quando depende de centenas de milhares de assinantes, em vez de apenas algumas centenas de anunciantes, afirmou Luiz Frias, publisher da Folha de S. Paulo, nesta 3ª feira (30.set.2025). Para ele, a mudança representa uma vantagem em relação à década de 80.
“[Nos anos 80], os jornais talvez tivessem uma participação, do ponto de vista econômico, maior do que a de hoje, mas não vejo declínio de prestígio e de influência dessas publicações ao longo do tempo. É mais saudável para o jornalismo profissional depender de centenas de milhares de assinantes do que de algumas centenas de anunciantes. Dá robustez e resiliência maior. É uma vantagem”, disse.
A declaração foi feita durante debate promovido pela faculdade Insper, realizado em São Paulo, que contou também com a participação de Erick Bretas, CEO do Estado de S.Paulo. O encontro abordou as transformações do jornalismo brasileiro nas últimas décadas, com ênfase na mudança do modelo de financiamento, em resposta às transformações digitais e às pressões econômicas que afetaram o setor.
Frias recordou que, no início da década de 1980, o modelo de negócios dos jornais era essencialmente publicitário. O Estado de S. Paulo, então dominante em classificados, tinha entre 70% e 75% da receita proveniente de publicidade, restando apenas 20% a 25% da circulação. A Folha disputava o mercado de anúncios display com o Estadão e, ao longo dos anos 1980 e 1990, passou a dividir também o mercado de classificados. “Mas eles desapareceram. Esses anúncios migraram para plataformas digitais”, disse Frias.
De acordo com o publisher, a Folha conseguiu inverter completamente essa proporção em 2024, com a maior parte da receita vinda de assinantes digitais, que representam mais de 90% do total de assinaturas individuais do jornal. Em termos de receita, o impresso ainda mantém participação superior a 10% devido ao valor mais alto da assinatura física, mas a maior parte do dinheiro de circulação já vem das assinaturas digitais. “Atravessamos o Cabo da Boa Esperança ao ter mais de 50% das receitas vindas do digital”, afirmou Frias.
Bretas defendeu que a questão central não é mais digital versus impresso, mas como uma organização jornalística consegue ter múltiplas linhas de receitas, “sejam as diretamente ligadas à operação jornalística, sejam as ligadas a novos negócios”. “Nós decidimos criar uma unidade de marketing de influência e acho que foi uma excelente decisão, porque as oportunidades começaram a aparecer. Nós começamos a ser demandados por isso, inclusive de clientes que já faziam o Estadão”, afirmou.
Disputa com plataformas de IA
Outro tema em debate foi o uso não autorizado de conteúdo jornalístico por sistemas de inteligência artificial. Erick Bretas relatou que sua equipe identificou a utilização de material do Estadão por plataformas como o ChatGPT e o DeepSeek. “O que está acontecendo hoje é roubo”, afirmou ao criticar as plataformas que utilizam conteúdo sem autorização. “Se você faz um prompt pedindo uma informação protegida por paywall, ele vai dar a resposta, mesmo com aviso explícito nos termos de uso dizendo que aquele conteúdo não pode ser usado para treinamento de modelos. Não existe outra palavra, não tem como amenizar isso”.
A Folha move ação judicial contra a OpenAI, seguindo o exemplo do The New York Times, enquanto a empresa mantém acordos remunerados com Newscorp, Financial Times e Le Monde.
Luiz Frias é bacharel em Economia pela USP, com pós-graduação em Cambridge e Sorbonne. Trabalha na Folha desde 1981 e criou o UOL em 1996. Atualmente, é acionista controlador do Grupo UOL, que reúne o PagBank, o UOL Edtech e a AIR Company. Erick Bretas tem mais de 25 anos de experiência no jornalismo. Construiu carreira no Grupo Globo, onde foi responsável pela criação do Globoplay. O executivo recebeu dois prêmios Caboré (2020 e 2023) e um Emmy Internacional de Jornalismo (2011).
A 16ª edição do Aparecida é Show terminou em clima de celebração neste sábado (27/9). O cantor Zé Felipe levou ao palco um repertório diversificado que reuniu sertanejo, funk e sucessos de outros artistas, atraindo um público estimado em 60 mil pessoas. O número iguala a marca atingida anteriormente apenas por Gusttavo Lima, considerado até então o recordista de público na história do evento.
A apresentação, com duas horas de duração, teve como destaque a participação de Ana Castela. A cantora interpretou clássicos como “É o Amor” e “Pense em Mim”, além da parceria “Roça Roça” com Zé Felipe. A presença da “boiadeira” provocou interação direta com o público, que entoou em coro pedidos de beijo entre os dois, motivados por rumores de romance. Os artistas se despediram com um gesto de carinho, alimentando ainda mais a expectativa dos fãs.
Segundo a organização, os quatro dias de evento reuniram mais de 120 mil pessoas, com média superior a 30 mil por dia.
Para o secretário de Ação Integrada de Aparecida de Goiânia, Vanilson Bueno, os números confirmam o sucesso da festa: “São resultados expressivos. A população compareceu em massa, o que demonstra a força cultural do município”, destacou.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Maxwell Coelho, ressaltou o papel das parcerias institucionais e do setor privado na viabilização do evento. Ele também avaliou positivamente a realização simultânea da Feira de Indústria e Comércio (FIC), que gerou oportunidades de negócios e networking para empresas locais.
“Temos que agradecer muito ao Governo de Goiás, na pessoa do governador Ronaldo Caiado, da primeira-dama, Gracinha Caiado, à Assembleia Legislativa do Estado (Alego), à prefeitura de Aparecida, ao setor privado e a todos que deram as mãos para que esta festa pudesse acontecer”, pontuou.
“A feira foi um sucesso, com muito networking para as empresas que puderam mostrar seus produtos e serviços para o Brasil e para o mundo. Certamente, grandes negócios irão acontecer a partir daqui, deste evento”, completou.
“A população está feliz”
O prefeito de Aparecida, Leandro Vilela (MDB), lembrou que a festa precisou ser adiada de maio para setembro devido à situação financeira do município, mas considerou o resultado satisfatório:
“Este ano a festa foi adiada devido a situação financeira da prefeitura, porém, recebemos os recursos do Estado e apoio da iniciativa privada para que o evento acontecesse”, pontuou o gestor.
“A população está feliz, compareceu em massa, a casa está cheia e todos aproveitando com responsabilidade. A festa foi um sucesso”, comemorou Leandro Vilela.
Confira o que rolou na festa
O Aparecida é Show 2025, foi realizado entre 24 e 27 de setembro na Cidade Administrativa Maguito Vilela, reuniu milhares de pessoas ao longo de quatro dias.
A abertura aconteceu na quarta-feira (24/9) e contou com show do Natanzinho Lima, Ana Cristina e DJ Pedro Volt. O primeiro dia também foi marcado pela abertura oficial da segunda edição da FIC.

Na quinta-feira (25/9), o forrozeiro Guilherme Silva animou o público com hits de forró e talentos locais para cerca de 20 mil espectadores;

Sexta-feira (26/9), foi a vez de Diego & Victor Hugo comandarem o palco na penúltima noite, com sucessos como “Facas” e “Tubarões”, além de apresentações de Ana Júlia e Cintia Souza, reunindo aproximadamente 30 mil pessoas.
Em todas as noites, a entrada solidária arrecadou alimentos e ração pet para instituições sociais e de proteção animal, consolidando o evento como marco cultural, de entretenimento e de fortalecimento econômico em Aparecida de Goiânia.
Megaoperação mira mais de 50 suspeitos de tráfico em Goiás e outros estados
Lidiane 25 de setembro de 2025
Uma megaoperação da Polícia Federal contra uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas cumpriu, nesta quinta-feira (25/9), mais de 100 mandados judiciais em Goiás, Distrito Federal e outros oito estados. A Operação Corrosão, realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Goiás (Ficco/GO), também determinou o bloqueio de R$ 21 milhões em bens e contas bancárias dos investigados.
Informações preliminares indicam que cerca de 50 pessoas foram presas durante a ação, que contou com o apoio de mais de 400 policiais da Polícia Federal, Civil, Militar e Polícia Penal do Estado de Goiás. O objetivo da operação é combater o tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e outros crimes correlatos.
A Justiça expediu, ao todo, 64 mandados de busca e apreensão, 39 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de prisão temporária contra os envolvidos. Em Goiás, os mandados foram cumpridos em múltiplos municípios, incluindo Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Senador Canedo, Itumbiara, Ceres, Silvânia, Planaltina, Goianira, Nerópolis, Buriti Alegre e Hidrolândia.
Segundo o delegado responsável pela operação e chefe da Ficco/GO, Bruno Zane, entre os bens bloqueados está uma casa avaliada em R$ 150 mil, além de armas e drogas apreendidas durante as ações.
A investigação permitiu identificar novos integrantes de uma suposta organização criminosa com estrutura complexa e funções claramente definidas.
“De acordo com a polícia, foi relevada uma estrutura complexa com funções claramente definidas dentro da organização, desde a liderança central até distribuidores, fornecedores e intermediários financeiros”, afirmaram os investigadores.
Além de Goiás, a operação ocorreu nos estaos de São Paulo, Paraná, Pará, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais e no Distrito Federal.
Os nomes dos investigados não foram divulgados pela polícia.
A 20ª edição do Programa Deputados Aqui, da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), ofereceu, neste sábado, 20, diversos atendimentos gratuitos à população de Itapuranga, no Noroeste goiano. O evento foi realizado em frente ao Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Deputado José Alves de Assis. Além dos serviços ofertados hoje, ao longo da semana o programa disponibilizou castração de cães e gatos e exames oftalmológicos.
José Pereira de Camargo, de 62 anos, fez questão de chegar às 5h30 para aproveitar os serviços. “Eu cheguei cedo e estou achando bom. Já fiz o exame de vista e vou ganhar os óculos, porque se fosse para comprar ficaria em torno de R$ 1.200. É muito caro, eu não tenho condição de pagar isso tudo”, afirmou.
Segundo o presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), a edição de Itapuranga foi um marco em relação ao número de atendimentos. “Tive a informação que foram mais de 8 mil pessoas cadastradas para algum serviço em nosso programa, ou seja, superamos a expectativa”, disse Peixoto, acrescentando que as 20 edições do programa acumulam mais de 180 mil atendimentos.
Serviços
Entre os serviços oferecidos, houve a castração de 248 animais, com o diferencial de atender também cadelas e gatas fêmeas. A iniciativa contou com o apoio de Glau Matias, esposa do deputado Wagner Camargo Neto (SD).
Os atendimentos incluíram doação de óculos, consulta odontológica e a realização de exames como eletrocardiograma, mamografia e ultrassonografia.
A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), a Procuradoria Especial da Mulher e a Ouvidoria Especial de Proteção à Pessoa Idosa, ambas da Alego, prestaram assistência ao público presente. A Escola do Legislativo ministrou capacitações na área de beleza, com cursos de automaquiagem e penteados e ainda, curso sobre a Nova Lei de Licitações voltado a servidores públicos.
A servidora Erica Rosane Lopes, que ministrou o curso de penteados, explicou que a iniciativa oferece aprendizado e uma forma de autocuidado, além de ser uma oportunidade para complementar a renda familiar.
“Hoje nós atendemos mais de 30 pessoas aqui. Foi um dia muito produtivo para mim como instrutora. Estamos aqui para passar as técnicas e elas [as alunas], a partir daí, se desenvolverem. Isso facilita para que as pessoas consigam complementar a renda, obter uma profissão e trabalhar em algum local, já que possuem um certificado que garante que fizeram o curso”.
Também foram entregues 74 escrituras de forma gratuita a proprietários de imóveis. Para Wagner Camargo Neto (SD), deputado do município, a presença de instituições como a Defensoria Pública na cidade “supre uma carência do interior do Estado”.
O prefeito de Itapuranga, Paulinho Imila (PT), avaliou a ação como uma demonstração do compromisso dos parlamentares e da administração municipal com a população. Ele ressaltou o benefício da parceria entre os órgãos para a comunidade.
“Essa ação já responde por si só, ‘Deputados Aqui’”, disse o prefeito. “Essa aproximação de um órgão tão importante como a Assembleia Legislativa, do deputado Wagner Neto, dos demais que estão participando, demonstra a grandeza dessa ação. Sem sombra de dúvida, é uma demonstração do compromisso desses parlamentares e de todo o quadro político”. Imila também destacou que a iniciativa contribuiu com a saúde da população, ao aliviar a demanda por consultas e exames do hospital local.
Homenagem e lideranças presentes
Durante o Deputados Aqui também foi realizada sessão solene para entrega de certificados em reconhecimento a cidadãos que prestam serviços ao Estado e ao município, além de audiência pública sobre as demandas da população local.
Além do presidente da Alego e do deputado Wagner Camargo Neto, também compareceram os deputados estaduais Karlos Cabral (PSB) e Bia de Lima (PT), o deputado federal Zacharias Calil (UB) e outras lideranças locais.
Esporte e cultura
A 20ª edição do programa também teve atividades culturais e de esporte e lazer. Na sexta-feira, 19, a Secretaria de Esporte e Lazer da Casa de Leis promoveu, pela primeira vez, um jogo de futebol entre a equipe de servidores e um time local. Segundo o secretário Jucelino Peixoto Ferreira, a iniciativa terá continuidade nas próximas edições. “O programa contará com a representatividade do esporte e do lazer”, disse.
Neste sábado o evento também contou com apresentações da Banda Marcial de São Patrício, da Orquestra de Violeiros de Uruana e da banda do colégio militar de Itapuranga. O almoço teve show do cantor Hugo Mota.
A próxima edição do programa será na cidade de Aragarças, no Oeste goiano, no dia 27 de setembro.
O prefeito de Hidrolândia, Zé Délio (UB), apresentou à população um levantamento realizado pelo instituto Goiás Pesquisas que revelou um alto índice de aprovação de sua gestão. Os números mostram que a administração da chamada cidade das jabuticabas alcançou 97,89% de aprovação. O atual governo municipal está em segundo mandato, e o dado chama atenção porque, nos primeiros quatro anos de trabalho (2021 a 2024), a aprovação já girava em torno de 85%, também considerada expressiva.
Zé Délio recebeu com entusiasmo as informações e divulgou os resultados em suas redes sociais, destacando a união política e o foco em obras e no desenvolvimento da cidade. Ao lado do vice-prefeito Wellington Leandro, da presidente da Câmara, Dra. Thaísy Mendonça, e dos demais 10 vereadores, o prefeito celebrou o levantamento.
“Esse reconhecimento mostra que estamos no caminho certo, porque aqui promessa é dívida”, afirmou o gestor, reforçando ainda que este segundo mandato tem superado o primeiro: “O alto índice de aprovação que alcançamos é a validação das promessas de campanha e dos compromissos que assumi com a população. Dia a dia, todos estão acompanhando o desenvolvimento da cidade”, completou.
Segundo o prefeito, atualmente Hidrolândia conta com 26 obras em andamento, abrangendo desde infraestrutura até benefícios sociais. Ele destacou a importância da parceria com o Legislativo, enfatizando que a união com os vereadores é fundamental para o sucesso das ações. Hoje, os 11 parlamentares do município dão sustentação integral ao Executivo na Câmara.
Ao comemorar o resultado no vídeo publicado em suas redes sociais, Zé Délio reforçou o compromisso de manter o foco no atual mandato: “A eleição de 2028 ainda não chegou”, declarou, pedindo que equipe e população priorizem a entrega de resultados e a melhoria da qualidade de vida dos hidrolandenses.
O prefeito também mencionou o alinhamento político-administrativo com o Estado, destacando a parceria com o governador Ronaldo Caiado (UB) e o vice-governador Daniel Vilela (MDB). Segundo ele, essa união tem sido essencial para impulsionar o crescimento da cidade, garantindo que Hidrolândia continue a receber o apoio necessário para se desenvolver.
Com alta aprovação e respaldo político, a gestão busca consolidar sua posição e reforçar a ideia de que o trabalho conjunto e a dedicação à população são a base do governo municipal.
Segundo o senador, a aprovação da PEC que atrasa o pagamento de precatórios causou um “pé atrás” com parceiros da oposição
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) avalia que o projeto de lei que anistia os envolvidos no 8 de Janeiro deve passar por “um jogo mais pesado” em uma eventual tramitação no Senado Federal.
Ao Poder360, o ex-vice-presidente disse que a oposição tem o número mínimo de 41 votos –referentes ao quórum necessário para a aprovação de um PL (Projeto de Lei)– com base nas assinaturas do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em contrapartida, Mourão afirma que a aprovação da PEC 66 de 2023 (relativa ao atraso do pagamento de precatórios), na 3ª feira (2.set.2025) em 2º turno, causou “um pé atrás” com colegas da oposição.
“Ontem, naquela questão da PEC 66 e aquele ‘jabuti’ que o governo tinha enfiado na Câmara para se aproveitar do pagamento, com um espaço fiscal de R$ 12,5 bilhões, eu julguei que não iam passar aquilo ali. Nosso lado caiu no ‘conto da carochinha’ que o Jaques Wagner e o Weverton venderam ali. Então, vamos aguardar a introdução dessa anistia para ver se o resultado vai ser esse mesmo. No Senado, o jogo fica mais pesado”, disse o senador.
Na 3ª feira, o projeto da anistia voltou a ganhar força na Câmara depois que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), passou a articular para que o texto seja votado na Casa.
Segundo o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), o clima para que a proposta avance cresceu entre os líderes partidários. Disse que o ambiente “mudou” e que agora há uma “boa vontade” por parte do Centrão. Tarcísio teria sido um dos pivôs da mudança.
Para Mourão, se acendeu uma “luz amarela” para o projeto de anistia no Congresso, muito em razão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF por tentativa de golpe de Estado. Os depoimentos das defesas do chamado núcleo 1 da trama golpista começaram na 2ª feira.
O senador também avalia que o desembarque da federação União Progressista (União Brasil e Progressistas) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contribuiu para o reavivamento do debate sobre o texto.
“Eu vejo que agora, nos últimos dias, começou a haver um movimento maior na Câmara, principalmente depois do desembarque do União Brasil e do PP do governo. Acho que compraram uma briga dura, porque resolveram jogar um dos principais líderes da oposição e da federação, que é o Ciro Nogueira, nesse pacote lá do PCC e da Faria Lima. Ele está revoltado. E aí tudo pode acontecer contra o governo. Ele já era um opositor. Eles estão entrando de cabeça e chamando o nosso partido também para entrar de cabeça na questão da anistia, e aí criou a maioria lá dentro da Câmara”, completou Mourão.
O senador disse ainda que o nome de Tarcísio de Freitas para o Palácio do Planalto em 2026 “salta aos olhos”, mas que ainda há muitos desenrolares políticos e jurídicos para definir favoritismos em candidaturas.
“É óbvio que hoje todo mundo está com um holofote em cima do Tarcísio, muito pelo papel que ele desempenhou no nosso governo. E até então, o pessoal já não conhecia o Tarcísio, apesar de ele ter trabalhado com [Michel] Temer. Aí depois ele foi nosso ministro de infraestrutura, depois governador de São Paulo e deu aula, faz um governo extremamente eficiente e eficaz no Estado. Então, ele salta aos olhos dos candidatos do país, mas tem outros candidatos. A gente tem que aguardar o que vai acontecer”, concluiu.
Na última semana, Tarcísio afirmou que seu 1º ato caso fosse eleito e assumisse a Presidência da República seria o de conceder indulto a Bolsonaro. Entretanto, negou intenção de disputar o Planalto em 2026: “Eu não sou candidato à Presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável pelo tamanho do Estado, mas na história recente só Jânio Quadros e Washington Luís chegaram à Presidência”.
Esta reportagem foi produzida pelo estagiário de Jornalismo Davi Alencar sob supervisão da secretária de Redação adjunta, Sabrina Freire.
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), realizou neste sábado (30/8) mais uma edição do Mutirão de Aparecida, desta vez na região do Papillon Park. O evento, sediado no Colégio Estadual Mané Ventura, aconteceu das 8h às 15h, e reuniu milhares de moradores. Foram mais de 100 serviços gratuitos, onde à população teve acesso a atendimentos de saúde, vacinação, emissão de documentos, entrevistas de emprego, cadastros em programas habitacionais, cursos de capacitação e atividades recreativas para as crianças.
Além dos serviços, a ação também foi marcada pela entrega oficial de uma moto niveladora, adquirida por meio de emenda destinada pelo então deputado federal e atual vice-prefeito João Campos (Podemos). O equipamento amplia a frota de maquinários do município e será fundamental para a execução de obras de infraestrutura, manutenção das vias e serviços de zeladoria urbana.
Vilela destacou a importância da chegada da nova máquina para o município.
“Aparecida cresce a cada dia, e precisamos ampliar nossa capacidade de atender às demandas de infraestrutura. Essa motoniveladora chega para somar à frota da prefeitura e aos maquinários recebidos também esta semana por meio do senador Vanderlan”, pontuou.
“Os novos equipamentos nos ajudarão na melhoria das ruas, canteiros e avenidas. É uma conquista que fica para a cidade”, relatou o prefeito.
O vice-prefeito João Campos reforçou o compromisso histórico com a cidade.
“Quando estive na Câmara Federal, trabalhei para que Aparecida tivesse mais estrutura e condições de atender bem o cidadão. Essa moto niveladora é fruto desse esforço. Sei que demorou um pouco mais para chegar, mas hoje está aqui, entregue para servir ao povo de Aparecida”, comemorou João Campos.
Serviços na região foram além de um só dia
De acordo com a administração, ao longo da semana, equipes da prefeitura realizaram serviços de manutenção urbana no Papillon Park, como roçagem, tapa-buracos, revitalização de praças, troca de lâmpadas, sinalização de trânsito e retirada de entulhos.
No dia do mutirão, os moradores também tiveram acesso a atualização do CadÚnico, orientações jurídicas, feira de adoção de animais, cadastramento para o programa Jovem Aprendiz e vagas de emprego.
O prefeito reforçou que a missão da gestão com a realização dos mutirões é aproximar os serviços da comunidade: “O mutirão de Aparecida é uma marca da nossa gestão, porque leva dignidade e resolve a vida das pessoas. Em um só dia, o cidadão consegue saúde, documentos, emprego, lazer e muito mais”, frisou.
“É um esforço coletivo de todas as secretarias para estar perto de quem mais precisa”, conclui Leandro Vilela.
O vereador Arnaldo Leite, líder da região, destacou a relevância do evento: “O Papillon Park foi contemplado com uma grande estrutura de serviços e ainda com esse maquinário que atenderá toda a cidade. Isso mostra que a gestão está preocupada em melhorar a vida do povo”, disse o parlamentar aparecidense.
Moradores da região também aprovaram a iniciativa, como a dona de casa Maria das Graças Silva, que aproveitou a iniciativa para atualizar o CadÚnico e vacinar os filhos: “Facilitou demais para mim, porque resolvi tudo em um só lugar”, contou ela.
O jovem Lucas Henrique, de 19 anos, esteve presente e aproveitou para se inscrever no Programa Jovem Aprendiz: “Foi uma oportunidade que eu estava esperando. Espero conseguir uma vaga logo”, relatou o jovem.
O evento contou com a presença dos vereadores Camila Rosa, Gilsão Meu Povo (presidente da Câmara), além de lideranças religiosas e comunitárias, secretários municipais e milhares de moradores da região.
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou nesta quinta-feira (28/8) a Operação Pix Fraudulento. A ação foi executada pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Anápolis. O objetivo foi combater uma organização criminosa especializada na aplicação do golpe do “novo número”.
A operação cumpriu um total de 69 ordens judiciais em quatro estados. Foram expedidos 10 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão temporária. Também foram determinadas medidas de sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos investigados.
A investigação começou após a denúncia de uma vítima goiana. Ela recebeu mensagens por um aplicativo de conversas de um contato que usava a foto de perfil de seu filho. O golpista solicitava transferências via PIX e o pagamento de boletos. Acreditando se tratar do familiar, a vítima realizou as transações e sofreu um prejuízo de aproximadamente R$ 10 mil.
Com base em minucioso trabalho investigativo, o Geic identificou toda a rede criminosa. Os policiais mapearam o caminho percorrido pelo dinheiro até os beneficiários finais. Foram comprovados indícios consistentes dos crimes de Estelionato consumado, Estelionato tentado e Associação Criminosa. Evidenciou-se a existência de um grupo organizado voltado à prática reiterada de fraudes eletrônicas.
Durante o cumprimento das ordens, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de munições. Foram apreendidos aproximadamente um quilograma de maconha, porções de cocaína, dois simulacros de arma de fogo e munições calibre .32.
Também foram apreendidos três correntes de ouro e dois veículos (Toyota Corolla 2016 e BMW 2015). Além disso, os policiais encontraram um bloco de atestados médicos falsificados e diversos dispositivos eletrônicos. Entre eles estavam celulares, computadores e notebooks, que passarão por perícia técnica.

A operação contou com o apoio das polícias civis dos Estados de São Paulo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As forças atuaram de forma integrada, fornecendo suporte operacional, logístico e de inteligência. Essa cooperação interestadual foi essencial para o êxito das diligências.
A Polícia Civil ressalta que operações como esta têm por finalidade desarticular organizações criminosas que atuam no ambiente digital. O objetivo é garantir maior segurança à população diante do crescente número de fraudes praticadas por meios eletrônicos.
Escolas públicas de SP têm até 27 vezes mais degradação que particulares
Lidiane 17 de agosto de 2025
Estudo em 119 unidades revela pichações e mobiliário danificado nas redes municipal e estadual, com impacto potencial no comportamento dos alunos
Um levantamento realizado em escolas do município de São Paulo indica quadro de desigualdade entre os ambientes frequentados por adolescentes da rede pública e da rede privada de ensino. O estudo abarcou 2.680 estudantes do 9º ano do ensino fundamental, distribuídos em 119 escolas municipais, estaduais e particulares.
A pesquisa registrou a presença de até 19 elementos de degradação em algumas unidades da rede pública estadual. Os itens avaliados incluem pichações, janelas quebradas, móveis danificados, banheiros entupidos e salas com ventilação precária. O score médio de desordem foi de 0,25 nas escolas particulares, 4,46 nas municipais (18 vezes maior) e 6,67 nas estaduais (27 vezes maior). O estudo foi publicado nos Cadernos de Pesquisa da FCC (Fundação Carlos Chagas).
“Em 89,7% das escolas estaduais e em 85,4% das municipais foi constatada ao menos uma forma de desordem. Nas particulares, isso aconteceu em 21,9% das unidades e em nenhuma delas nós registramos mais de 2 elementos”, diz Cézar Luquine Júnior, autor principal do artigo.
O entorno das escolas também foi avaliado. Nos quarteirões onde se situam as instituições públicas, observou-se maior presença de buracos nas calçadas, pichações, postes com lâmpadas quebradas e uso de drogas em via pública. “Não há como ignorar a influência do contexto. A literatura aponta que ambientes degradados favorecem a adoção de comportamentos de risco, não apenas pela ausência de infraestrutura, mas pela mensagem de descaso e abandono que é transmitida aos adolescentes”, diz o pesquisador.
O trabalho utilizou 4 fontes principais de dados: questionários respondidos por estudantes, observação direta das instalações escolares por pesquisadores de campo, questionários administrativos preenchidos por diretores e dados do Censo da Educação Básica do Ines (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
O artigo não se propõe a estabelecer relações causais entre ambiente escolar e comportamento. Mas os próximos estudos do pesquisador, atualmente em conclusão, caminham nesse sentido. “Estamos aplicando uma análise para identificar grupos de adolescentes com diferentes padrões de risco. Até o momento, identificamos um grupo com alta exposição a vários fatores, como violência, consumo de substâncias (álcool, tabaco e maconha) e sedentarismo; outro com perfil mais positivo; e 2 intermediários. Nosso objetivo é verificar se o ambiente escolar e seu entorno influenciam a probabilidade de um adolescente pertencer a um grupo ou outro”, afirma. Parte das análises também incluirá uma comparação internacional com dados coletados em Zurique, na Suíça (onde Luquine Júnior realizou estágio de pesquisa no Jacobs Center for Productive Youth Development), e Montevidéu, no Uruguai, permitindo observar contrastes e semelhanças nos contextos educacionais.
O estudo também verificou que a distorção idade-série no 9º ano atinge quase 20% dos alunos em escolas públicas, contra 4,6% nas particulares. “O que o estudo já deixa claro é que há uma diferença significativa entre o que é oferecido aos adolescentes da rede privada e o que encontram os da rede pública. E isso importa não só para o rendimento escolar, mas para a forma como esses jovens se sentem acolhidos, valorizados e seguros em seu cotidiano escolar”, diz o pesquisador.
“A Organização Mundial da Saúde e a Coalizão Global pelo Fim da Violência Contra Crianças e Adolescentes reconhecem a importância da escola e do seu ambiente para a prevenção da violência. O estudo das características do contexto escolar, incluindo os elementos de desordem, e sua associação com comportamentos de risco é inédito no Brasil”, afirma Maria Fernanda Tourinho Peres, professora da FM-USP e orientadora de Luquine Júnior. “Os resultados serão valiosos para a adoção de medidas para prevenir tais comportamentos, entre os quais estão o bullying e a violência.”
Peres coordenou o projeto “Fatores de risco e proteção para comportamento violento entre adolescentes no Município de São Paulo – Projeto São Paulo para o desenvolvimento social de crianças e adolescentes”, apoiado pela Fapesp, que forneceu a principal base de dados para o artigo.
O artigo Escolas, saúde e riscos na adolescência: Reflexões a partir do Estudo SP-Proso pode ser lido em: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/11159/5325.
Com informações da Agência Fapesp.


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