A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem), prendeu nesta segunda-feira (7/4) em Goiânia uma mulher de 38 anos e seu companheiro, de 46. Eles são acusados de cometer estupro de vulnerável, estupro, atentado violento ao pudor na presença de criança e lesão corporal contra a filha da mulher, hoje com 20 anos.
Constatou-se que o padrasto violou a enteada repetidamente desde seus 12 anos, com a conivência da mãe. A mulher tinha ciência dos crimes, mas omitia-se.
O caso veio à tona em março de 2025, quando a vítima, exausta pelos abusos e agressões, denunciou os crimes. Ela revelou que o agressor a ameaçava com uma colher de ferro para forçá-la a manter relações sexuais.
Descobriu-se que os crimes ocorriam desde a infância da jovem. Em uma das ocasiões, a mãe presenciou o estupro da filha, mas limitou-se a verificar se ela havia perdido a virgindade, impedindo-a de procurar ajuda.
Depois que a enteada completou 18 anos, o acusado passou a exigir relações sexuais ao menos duas vezes por semana, em troca de permitir que ela trabalhasse e namorasse. Segundo informou a polícia ele controlava e-mails e celulares dela.
A jovem teve uma filha, hoje com 8 meses. O padrasto obrigava a criança a ficar na cama durante os abusos. Um teste de paternidade foi pedido, mas o resultado ainda está pendente.
Diante das provas e do risco de novos crimes, a Justiça aceitou o pedido de prisão formulada pela autoridade policial. Os suspeitos foram levados à Deaem e postos à disposição do Judiciário.
Mulher é morta a facadas pelo ex em Abadia de Goiás
Um homem, de 52 anos, matou a ex-mulher após atraí-la para um encontro de reconciliação, na tarde de terça-feira (8/4), na cidade de Abadia de Goiás, região metropolitana de Goiânia. Identificado como M.R.C., ele foi preso em flagrante pela Polícia Civil logo após o crime.
Maria de Lourdes Perpétua dos Santos, 52 anos, mudou-se recentemente para o Ceará, após romper uma relação de vários anos com o suspeito. Mesmo separados, segundo apurou polícia, eles continuaram a trocar mensagens e, na terça-feira, fizeram uma tentativa de reconciliação.
“Quando ela chegou em casa, ela foi na minha carteira e disse que estava pegando dinheiro pra pagar o uber. Eu falei pra ela que ela tinha dito que estava trabalhando e ainda chega sem dinheiro. Eu peguei a faca na hora que a gente estava discutindo por causa disso”, contou o homem, ao ser preso e ter admitido ter esfaqueado a mulher.
O encontro ocorreu na casa de M.R.C., onde, após uma discussão, a mulher acabou atacada com várias facadas na barriga. Acionados por vizinhos que escutaram gritos, policiais civis chegaram rapidamente ao imóvel, onde encontraram a mulher já morta.
Durante buscas pela região, os agentes localizaram o homem, que confessou o crime e mostrou o local onde havia jogado a faca que usou para matar a ex-mulher. Em depoimento, ele alegou ter perdido a cabeça após uma discussão banal.
O homem, que já responde por homicídio praticado em Goianira, agora responderá por feminicídio.
Israel diz que corpo entregue pelo Hamas não é de mãe da família Bibas
Lidiane 21 de fevereiro de 2025
Grupo terrorista devolveu nesta 5ª feira (20.fev) 4 corpos de reféns sequestrados; identidade dos filhos foi confirmada
O governo israelense informou que nenhum dos 4 corpos devolvidos pelo Hamas nesta 5ª feira (20.fev.2025) corresponde a Shiri Bibas, a mãe de origem argentina sequestrada pelo grupo terrorista. A identificação dos corpos de seus filhos, Ariel e Kfir Bibas, de 9 meses e 4 anos de idade, respectivamente, foi confirmada. As informações foram divulgadas pelo porta-voz do Exército de Israel, Avichay Adraee, no Telegram.
“Durante o processo de identificação, foi constatado que o outro corpo entregue não pertence a Sherry Bebas e não corresponde a nenhuma outra pessoa sequestrada”, declarou Avichay Adraee.
O porta-voz acrescentou que as crianças “foram brutalmente assassinados em cativeiro em novembro de 2023 por terroristas palestinos”, e pediu “que Deus tenha misericórdia deles”.
Segundo informações da Reuters, o pai de Kfir e Ariel, Yarden Bibas, foi libertado pelo Hamas em 1º de fevereiro. O grupo extremista afirmou, no final de 2023, que as crianças e a mulher foram assassinadas por bombardeios israelenses nos primeiros meses da guerra na Faixa de Gaza, apesar de as mortes nunca terem sido confirmadas pelas autoridades israelenses.
Yiftach Cohen, residente de Nir Oz, cidade de onde a família Bibas foi sequestrada, disse que os garotos se tornaram um mártir da região. “Shiri e os meninos se tornaram um símbolo. Ainda tenho esperanças de que eles estejam vivos”, disse, antes da entrega dos corpos pelo Hamas.
Mais cedo, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que esta 5ª feira (20.fev) seria “um dia muito difícil para o país, de luto”.
Projeto apresentado por Dr. George pretende garantir proteção da mãe e do recém-nascido
Lidiane 13 de janeiro de 2025
Matéria protocolada nesse mês de dezembro, chamada de “Maternidade Segura”, prevê a adoção de medidas de proteção à gravidez, pré-natal, abortamento, parto, puerpério, neonatologia e puericultura, como forma de contribuir para a redução da mortalidade materna e infantil, assim como para a promoção da saúde e do bem-estar da mulher, do recém-nascido e da família.
O projeto de lei, que já foi lido em Plenário e seguiu para análise da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), prevê que a Maternidade Segura adotará os princípios das boas práticas com enfoque na humanização, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.
Uma das exigências previstas no projeto é que, em todas as instituições de saúde, maternidades, hospitais, casas de parto e congêneres, o plano de parto da parturiente deverá respeitar os protocolos assistenciais das instituições e a autonomia do médico, conforme as condições do local onde ocorrerá o nascimento e a individualidade da paciente, observadas as normativas dos Conselhos Regional e Federal de Medicina.
Outro ponto do projeto de lei, protocolado na Casa com o número 27623/24, estabelece que é vedada a cobrança de honorários no SUS em hospitais, maternidades e estabelecimentos de saúde, durante todo o período de trabalho de pré-parto, parto, pós-parto e nas consultas de exames pré-natal.
Segundo o deputado George Morais (PDT), a proposta da Maternidade Segura, pretende conceder às gestantes, parturientes e recém-nascidos um pré-natal de boa qualidade, buscando garantir uma assistência adequada em todas as etapas da gestação, parto e puerpério.
“Ao promover a Maternidade Segura, não apenas protegemos a vida e a saúde das mulheres e crianças, mas também fortalecemos as bases de uma sociedade mais saudável e igualitária. Portanto, conclamamos os colegas parlamentares a apoiarem esta iniciativa em prol do bem-estar de todas as famílias goianas”, justifica o parlamentar.
Anticorpos produzidos pela gestante depois de ser vacinada passam para o feto pela placenta; depois do parto, o reforço continua com a amamentação
A imunização é um cuidado essencial que deve fazer parte do pré-natal de toda gestante. Além de evitar problemas graves de saúde em um momento em que o organismo se encontra mais vulnerável, a mulher que mantém a carteira de vacinação em dia protege seu bebê de doenças importantes, uma vez que passa seus próprios anticorpos para o feto via placenta em um processo conhecido como “imunização passiva”. Depois do nascimento, o aleitamento materno segue contribuindo para o reforço da imunidade da criança.
“Os recém-nascidos têm um sistema imunológico imaturo, que está em formação e aprendendo a responder de forma adequada às ‘agressões’ presentes no ambiente exterior ao útero. Por isso, eles são mais suscetíveis às infecções provocadas por vírus e bactérias”, afirma o pesquisador científico do Laboratório de Bioquímica do Butantan Ivo Lebrun. Ainda que os pequenos recebam diversas doses de vacina no início da vida, é só aos 6 meses de idade que a imunidade começa a ganhar robustez.
Segundo o calendário de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde, as grávidas devem receber um reforço da vacina dTpa –conhecida como tríplice bacteriana–, a fim de proteger os bebês contra o tétano neonatal, a difteria e a coqueluche. Caso não estejam com as doses em dia, elas precisam atualizar o esquema de imunização contra a hepatite B e dT, além de receber os imunizantes sazonais das campanhas contra a gripe e a covid-19.
“As mulheres que pretendem engravidar em breve podem incluir no planejamento uma avaliação completa da caderneta vacinal. Assim, terão a oportunidade de atualizar ou completar o esquema daqueles imunizantes que não são recomendados durante a gestação, como a tríplice viral e a febre amarela”, orienta o consultor médico do CeVivas (Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica) e facilitador de operações do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan Antônio Jorge Martins.
TRANSFERÊNCIA DE ANTICORPOS PELA PLACENTA
Quando uma mulher grávida recebe uma vacina, seu sistema imunológico entra em ação para combater o “agente invasor” –ainda que o vírus ou bactéria expressado no imunizante não seja capaz de desencadear um quadro infeccioso.
Em 1º lugar, se dá a produção de anticorpos do tipo IgM, que têm ação inespecífica e promovem um 1º ataque ao microrganismo. Cerca de uma semana depois, os índices de IgM diminuem e entram em ação as IgG (imunoglobulinas G), que carregam uma receita “específica” capaz de neutralizar o antígeno. Esse é o anticorpo que a mãe vai passar para o filho por meio da placenta.
O anexo embrionário desenvolvido durante a gestação é o ponto de encontro dos sistemas circulatórios materno e fetal –essa troca metabólica permite o desenvolvimento de funções que o feto ainda não é capaz de realizar de maneira independente dentro do útero.
Como em uma espécie de “transfusão”, a placenta leva para o bebê –por meio do cordão umbilical– oxigênio, nutrientes e outras substâncias essenciais para o seu desenvolvimento; ao mesmo tempo, também elimina resíduos, como monóxido de carbono, ácido úrico e ureia, dispensados na corrente sanguínea da mãe.
Mesmo tendo um alto peso molecular, os anticorpos IgG presentes no organismo da gestante são capazes de atravessar a barreira placentária e alcançar a circulação fetal. O transporte se dá por um processo chamado de transcitose: quando uma célula capta, movimenta e secreta uma determinada molécula. Estima-se que o transporte ativo de imunoglobulina G comece a partir da 13ª semana, se estendendo por toda a gestação. Depois dos 6 meses de vida, a criança já começa a produzir o seu próprio IgG.
IMUNIDADE PELO ALEITAMENTO MATERNO
Uma hipótese é que os anticorpos IgG produzidos pela vacinação da mãe também possam ser mobilizados para o leite materno, garantindo assim um reforço imunológico para o bebê mesmo depois do parto.
“Como a vascularização na região das glândulas mamárias é grande, uma das possibilidades é que o anticorpo seja captado da circulação sanguínea materna em um processo parecido com o que acontece na placenta. Assim, quando a criança mama, recebe também os anticorpos”, afirma Ivo Lebrun.
A partir de então, a alternativa é que essas moléculas passadas de mãe para filho através do leite seguem para o trato gastrointestinal. “Como no início da vida a digestão no intestino não é tão ácida, a substância não seria degradada, mas sim absorvida, caindo na corrente sanguínea do bebê”, diz o pesquisador do Laboratório de Bioquímica do Butantan.
Durante a pandemia de covid-19, um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) indicou a presença de anticorpos capazes de neutralizar o Sars-CoV-2 no leite de colaboradoras lactantes imunizadas com a CoronaVac. As amostras indicaram uma alta concentração de anticorpos após as mulheres receberem a segunda dose do imunizante –os níveis se mantiveram altos mesmo após meses de amamentação.
O leite materno –principalmente o colostro, líquido denso e amarelado, produzido pelo organismo da mulher logo depois do parto– também tem altas concentrações de anticorpos IgA, um tipo de imunoglobulina que protege as mucosas respiratórias e gastrointestinais da ação de microrganismos.
“Quando ingeridas, essas moléculas criam uma espécie de barreira capaz de impedir que vírus e bactérias se fixem nos tecidos da região e atravessem a mucosa. É como se os tecidos estivessem revestidos por uma espécie de ‘verniz’ que faz os agentes invasores ‘escorregarem’ até serem eliminados pelas fezes”, disse Antônio Jorge.
Além da nutrição: leite materno estimula sistema imunológico, regula pressão arterial e contribui para o bem-estar dos bebês.
Não à toa, o leite materno é considerado a primeira “vacina” do bebê. Produzido “sob medida” pelo organismo da mãe, o alimento fortalece o sistema imunológico, diminui os riscos de obesidade, diabetes, diarreia e de infecções respiratórias.
Pensando justamente em reforçar a importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida, desde 1992, o mês de agosto marca a realização de diversas ações em prol do tema. No Brasil, a iniciativa, apoiada pelo Ministério da Saúde, ganhou o nome de Agosto Dourado em alusão ao padrão ouro de qualidade do alimento.
Com informações do Governo do Estado de São Paulo.
Mãe é presa após filha denunciar que era espancada junto com os irmãos; foto mostra machucados
Lidiane 27 de julho de 2024
Segundo a Polícia Civil, filha era proibida de sair de casa e manter relacionamentos pessoais. Três dos irmãos agredidos são menores de idade. Imagem mostra hematomas de filha supostamente agredida pela mãe, em Rio Verde
Divulgação/Polícia Civil
Uma mulher foi presa suspeita de espancar os filhos após um deles ir até uma delegacia e denunciá-la, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Civil, a filha, responsável por fazer a denúncia, era proibida de sair de casa e manter relacionamentos pessoais.
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O g1 não localizou a defesa da mulher até a última atualização desta reportagem.
A mulher foi presa em flagrante na última quinta-feira (25). De acordo com a investigação, após a denúncia, as equipes foram até a casa da vítima para averiguar a situação, momento em que encontraram outros filhos nas mesmas condições, sendo três deles menores de idade.
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A investigação aponta ainda que as agressões ocorriam com maior frequência e intensidade com os filhos mais velhos. Uma imagem da vítima, divulgada pela Polícia Civil, mostra lesões no pescoço em decorrência das supostas agressões sofridas.
O Conselho Tutelar foi chamado para prestar auxílio psicológico às vítimas. Presa, a suspeita se encontra à disposição do Poder Judiciário.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para colher mais informações, como a idade da menina agredida, o que a mulher disse em depoimento, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem entrou em contato com o Conselho Tutelar de Rio Verde por meio de ligações, para identificar quem ficará responsável pelos menores, mas as ligações não foram atendidas.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Mãe é presa após filha denunciar que era espancada junto com os irmãos; foto mostra machucados | Goiás
Lidiane 27 de julho de 2024
Uma mulher foi presa suspeita de espancar os filhos após um deles ir até uma delegacia e denunciá-la, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Civil, a filha, responsável por fazer a denúncia, era proibida de sair de casa e manter relacionamentos pessoais.
O g1 não localizou a defesa da suspeita até a última atualização desta reportagem.
A mulher foi presa em flagrante na última quinta-feira (25). De acordo com a investigação, após a denúncia, as equipes dos policiais foram até a casa da vítima para averiguar a situação, momento em que encontraram outros filhos da suspeita nas mesmas condições, sendo três deles menores de idade.
A investigação aponta ainda que as agressões ocorriam com maior frequência e intensidade para os filhos mais velhos. Uma imagem da vítima, divulgada pela Polícia Civil, mostra lesões no pescoço em decorrência das supostas agressões sofridas.
O Conselho Tutelar foi chamado para prestar auxílio psicológico às vítimas. Presa, a suspeita se encontra à disposição do Poder Judiciário.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para colher mais informações, como a idade da menina agredida, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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Mãe chuta e bate cabeça da filha em asfalto após ela tocar campainha e correr; vídeo | Goiás
Lidiane 21 de julho de 2024
Mulher chuta e bate cabeça da menina em asfalto após ela tocar campainha e correr
Uma mãe foi flagrada chutando e batendo a cabeça da filha no asfalto após a menina tocar a campainha do vizinho e correr, em Anápolis, a 55 km de Goiás (assista o vídeo acima). Ao g1, a delegada Aline Cardoso confirmou que a Polícia Civil (PC) está investigando o caso.
A situação foi flagrada pelas câmeras de segurança da casa onde a menina tocou a campainha. Conforme confirmado com a delegada, a situação aconteceu na noite da última quarta-feira (17), no bairro São Lourenço, e, segundo Lopes, foi registrado um Boletim de Ocorrência (BO).
O vídeo mostra quando a menina, acompanhada por outras duas crianças, toca a campainha da casa do vizinho e elas correm. Em seguida, a mãe aparece e começa a bater na menina. A mulher derruba a filha no chão, bate a cabeça dela no asfalto e, na sequência, chuta a criança.
Os nomes e idades da mulher e da vítima não foram divulgados pela Polícia Civil (PC). O g1 não localizou a defesa da mãe até a última atualização desta reportagem. As agressões são investigadas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis.
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Homem mata mulher a facadas e ataca adolescente que tentou salvar a mãe, em Goiás
Lidiane 20 de julho de 2024
Uma mulher de 35 anos morreu após ser esfaqueada pelo companheiro na madrugada de quinta-feira (18), em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF).
Uma adolescente, de 13 anos, filha da vítima, também foi atacada pelo homem quando tentava socorrer a mãe.
Entenda o caso
Informações de familiares apontam que o suspeito e a vítima, Michelle Siqueira Batista, se conheceram em janeiro de 2023, quando o homem morava em Minas Gerais. Ele teria se mudado para Luziânia há cerca de três meses, quando eles começaram a viver juntos.
Segundo o delegado Diego Alonso, durante a madrugada de quinta (18) a filha da vítima, de 13 anos, ouviu barulhos no quarto da mãe e correu até o cômodo. No local, viu o homem a enforcando.
Assustado com a chegada da menina, o suspeito soltou Michelle, que conseguiu fugir para a cozinha. O homem então pegou uma faca e desferiu golpes contra a mulher.
Na tentativa de ajudar a mãe, a adolescente pegou uma ferramenta e golpeou o homem na cabeça. Ele então tentou atingir a menina, mas a mãe interviu.
“O autor, de posse de uma faca, desferiu golpes na vítima. A filha da vítima conseguiu pegar uma ferramenta e golpeá-lo na cabeça. Ele se virou para também ferir a filha, mas a mãe conseguiu intervir, acabando por levar a facada que seria desferida na filha”.
Depois que a adolescente saiu de perto da mãe, o homem continuou esfaqueando a mulher. Em seguida, ele fugiu do local. A polícia está em buscas do paradeiro do suspeito.
Familiares apontam que a adolescente que presenciou a morte da mãe está em estado de choque e a voz da mãe pedindo ajuda ecoa na mente dela.
Até então, a família não tinha conhecimento de relatos de violência no relacionamento de Michele. Entretanto, após o ocorrido, foi descoberto que o homem era foragido da polícia e já tinha passagens por homicídio.
Além da adolescente, Michele deixa outros dois filhos, de 20 e 13 anos.
Pai e avô são indiciados por estuprar menina de 3 anos após mãe morrer de câncer | Goiás
Lidiane 19 de julho de 2024
Entenda o caso do pai e avô suspeitos de estuprar uma criança de 3 anos, em Pontalina
O pai e o avô, que têm 26 e 48 anos, foram presos preventivamente. Eles e a avó, que, segundo a delegada, disse que não sabia dos estupros e negou que a menina era mal cuidada, não tiveram os nomes divulgados. O g1 não localizou as defesas deles até a última atualização desta reportagem.
Segundo Nabarro, as investigações foram encerradas na quarta-feira (17), dia em que os três foram indiciados. Além disso, explicou que a avó não foi presa porque não há indícios que ela sabia dos abusos. Também informou que a menina foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho Tutelar.
Os abusos contra a menina começaram depois que a mãe dela morreu de câncer, no início de 2024. A polícia diz que tomou conhecimento do caso após a escola acionar o Conselho Tutelar da cidade.
“Na creche, as crianças são ensinadas a elas mesmas fazerem a própria higiene. As professoras não tocam no corpo das crianças e elas ensinam as partes que elas têm que cuidar e que um homem não pode [tocar]”, explicou a delegada.
O Conselho Tutelar denunciou o caso à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira, 9 de julho deste ano. Dois dias depois, os policiais também prenderam o avô da criança, preventivamente. Na mesma data, a prisão do pai foi convertida em preventiva.
Ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, a polícia diz que ficou comprovado os abusos do pai e avô.
Violência e abuso sexual infantil: saiba como denunciar
“Ela (a menina) era muito querida e muitas pessoas ajudavam. Os maus-tratos ficam evidenciados principalmente pelo descuido com a higiene e a segurança da criança. Segundo o Conselho Tutelar, a família tem um histórico de alcoolismo”, explicou a delegada.
Além dos suspeitos presos, a avó da criança também é investigada por maus-tratos. “A avó negou que a criança estava sendo mal cuidada e disse não saber ou suspeitar de abuso, mesmo com os dentinhos dela naquele estado”, detalhou a delegada.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) prendeu uma mulher de 36 anos na terça-feira (16) por morder e espancar a própria filha, de apenas 4 anos, em Planaltina, no Entorno do Distrito Federal. A mulher teria agredido a criança após ela fazer xixi na roupa. A detida responde por maus-tratos.
O caso chegou ao conhecimento das autoridades após o pai e uma tia da vítima acionarem o Conselho Tutelar. Os agentes confirmaram que a menina apresentava marcas de tapas e mordidas no rosto.
A Polícia Civil, então, passou a investigar o caso. Ao prenderem a acusada, no Setor Itapuã I, ela confessou o crime e disse que, bêbada, se irritou com a criança após ela ter urinado na roupa.
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A vítima das agressões foi levada para um hospital pelo Conselho Tutelar, onde passou por exames. Após isso, ela foi entregue ao pai.
A delegada que está à frente do caso, Lucilene Guimarães, explicou que o genitor da menina é divorciado da mãe. O homem relatou às autoridades que a ex-companheira apresentava um histórico de violência. Disse ainda que foi agredido por ela enquanto se relacionavam, chegando a registrar um boletim de ocorrência por agressão.
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“O inquérito continua, a gente vai ouvir familiares, vai ouvir as outras crianças que conviviam na casa, porque ela tem mais três filhos, para ver se realmente foi só o maus-tratos ou se pode ter sido uma situação de tortura, porque a criança estava muito machucada”, disse a delegada.
A mulher segue presa na unidade prisional feminina de Formosa e à disposição do Poder Judiciário.



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