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29 de junho de 2025
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Presidente afirmou que carga tributária atual é menor que em 2011, quando o governo também era administrado pelo PT, mas declaração é imprecisa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que os empresários reclamam da carga tributária, mas não mencionam os benefícios fiscais que recebem.

Durante cerimônia do programa “Combustível do Futuro Chegou: E30 e B15”, realizada nesta 4ª feira (25.jun.2025), o petista diz que foi a 1ª vez que viu empresários elogiarem uma política pública do governo.

Mesmo assim, eu tô cansado de ver empresário falar da carga tributária. Só não falam de R$ 860 bilhões de […] desoneração”, disse.

A cerimônia lançou oficialmente os combustíveis E30 e B15. O presidente disse ainda que a carga atual é menor que a existente em 2011, no início do 1º mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Em sua declaração, Lula pode ter tentado repetir o que havia dito o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em maio.

O chefe da Economia afirmou em 26 de maio de 2025 que a carga tributária federal e a receita primária federal é menor do que 10 anos atrás. Essa declaração é imprecisa. Em ambos, houve aumento em relação ao patamar de 2014.

Lula citou 2011. À época, a carga tributária daquele ano, o 1º do Dilma 1, era menor. Se ele quis dizer receita tributária, de fato era maior. Leia no infográfico abaixo:

O presidente ressaltou a importância da iniciativa para além do setor empresarial: Além dessa política interessar a vocês, interessa, sobretudo, ao Brasil”.

Apesar das críticas, o petista reconheceu que os empresários presentes na cerimônia exaltaram as medidas do governo federal.

É a 1ª vez, em 12 anos que sou presidente […] que os empresários têm coragem de elogiar a política publica que está sendo anunciada pelo governo”, afirmou Lula, que recebeu aplausos de pé dos participantes.

Lula pediu que o setor empresarial considere os interesses nacionais acima dos individuais. Tem horas que a gente tem que deixar os nossos interesses individualizados, e pensar um pouco nesse país”, declarou.



Autor Poder360 ·


Segundo o presidente, as pesquisas são uma “fotografia do momento”; PoderData mostra que 56% desaprovam a gestão petista

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atribuiu a queda na popularidade de seu governo a uma “fotografia do momento” captada pelas pesquisas de opinião.

“Eu sempre acho que pesquisa é uma fotografia do momento em que você faz a pesquisa. Até o 2º semestre deste ano, eu dizia para as pessoas: não há por que ainda terem a afirmação de que o governo está indo muito bem, porque a gente não está entregando as coisas que nós temos que entregar. Este é o ano da colheita. Nós vamos entregar”, disse o petista.

A declaração foi dada durante gravação do programa Mano a Mano, no domingo (15.jun.2025), no Palácio da Alvorada. O podcast é apresentado por Mano Brown e Semayat Oliveira. Esta é a 2ª vez que Lula participa do programa. A 1ª foi em 2021, quando ainda não era candidato à Presidência.

“Quando sai uma denúncia de corrupção no meu governo, é normal que, no momento, as pessoas pensem que foi no governo Lula, porque fomos nós que descobrimos. Então, cabe a nós dizer em alto e bom som por que aconteceu aquela corrupção, quem foi que fez aquilo, quem é a quadrilha que estava por trás daquilo. E aí isso cria um debate. Eles sempre vão dizer que fomos nós, e nós sempre vamos dizer a verdade”, declarou o petista.

Pesquisa PoderData realizada de 31 de maio a 2 de junho mostrou desaprovação de 56% ao governo Lula. Já foi possível, portanto, captar o impacto do caso das fraudes dos descontos ilegais em aposentadorias e beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O chefe do Executivo falou sobre como funcionava o esquema: “Nós descobrimos através da CGU [Controladoria Geral da União] e da Polícia Federal que várias entidades foram criadas no governo Bolsonaro. Na perspectiva de mudança de governo, eles facilitaram para que os caras pudessem cobrar dos aposentados, colocar seus nomes como se fossem os sócios, mandaram o nome do aposentado como se fosse para o INSS, o INSS mandava para o Serpro e o Serpro autorizava o pagamento de um desconto, não sei se em média de 40 reais. Isso virou uma febre”.

O presidente afirmou que as investigações continuam e que “certamente” os responsáveis serão presos.



Autor Poder360 ·


Presidente brasileiro estava conversando com o português António Costa no momento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se distraiu ao posar, na 3ª feira (17.jun.2025), para a foto oficial dos participantes da cúpula do G7, realizada em Kananaskis (Canadá). No momento, ele conversava com o presidente do Conselho Europeu, o português António Costa. 

Em um 1º momento, quando os líderes se posicionavam para a foto, todos conversavam e se cumprimentavam. Depois, eles posaram para os fotógrafos. Costa, então, fala algo. Lula se vira e começa a conversar com o português –com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni (Irmãos de Itália, direita), no meio dos 2. É nesse momento que o presidente brasileiro tem a atenção chamada pelos demais líderes.

Entre os que chamaram a atenção de Lula estão o presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), e o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney (Partido Liberal, centro-esquerda). Outros riram da situação.

Assista ao momento (1min43s): 

O G7 é composto por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido –além da UE (União Europeia), que participa das reuniões. 

O Brasil foi um dos países convidados para participar da cúpula no Canadá –assim como África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia, México e Ucrânia.


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Autor Poder360 ·


Ainda não há data para votar o mérito do texto que derruba o aumento do imposto, mas Câmara envia recado ao governo

A Câmara dos Deputados aprovou na 2ª feira (16.jun.2025), por 346 votos a 97, o requerimento de urgência do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 314 de 2025, que revoga o decreto do governo que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Agora, a proposta pode ser votada no plenário a qualquer momento.

A aprovação da urgência foi uma forma de pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Representa uma derrota para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que articulou a medida para aumentar a arrecadação e evitar novas restrições no Orçamento de 2025.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, reuniram-se com Motta e os líderes partidários na 2ª feira (16.jun) para tentar reverter a situação. Os congressistas não cederam.

A ideia dos deputados, segundo apurou o Poder360, é anexar outros PDLs ao texto que teve a urgência aprovada, com o objetivo de barrar integralmente o aumento do IOF.

Não há data para a votação do mérito. Motta fez um acordo com os governistas de que não seria nesta semana.

Na próxima semana, o Congresso entrará em um recesso informal por conta das festividades de São João. Nesta época do ano, é comum que os congressistas fiquem em seus Estados para participarem das festas.

Assim, o Executivo terá duas semanas para articular uma reação. Até lá, Haddad já terá retornado das férias, que terminam em 22 de junho.

SEM CLIMA PARA A MP

Congressistas de oposição a Lula falam em devolver o texto ao governo. Uma das possibilidades cogitadas para compensar as perdas com o decreto do IOF seria usar as reservas de dividendos da Petrobras (R$ 10,3 bilhões), do BB (R$ 2,5 bilhões) e do BNDES (R$ 16,1 bilhões).

Gleisi e os governistas têm dito que, se o decreto for mesmo derrubado e a MP rejeitada, uma das soluções seria contingenciar as emendas dos congressistas.

A decisão tende a deteriorar ainda mais a relação entre o governo e o Congresso.

IMPACTO NAS CONTAS PÚBLICAS

O Ministério da Fazenda não divulgou uma estimativa oficial sobre quanto esperava arrecadar com o novo decreto do IOF. Entretanto, Haddad já sinalizou que deve ser em torno de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões em 2025.

Se não houver compensação, isso significa que o governo terá menos dinheiro para bancar a máquina pública. Terá que aumentar as restrições no Orçamento.

A equipe econômica tentou vender a ideia de que uma eventual contenção orçamentária poderia impactar o funcionamento do poder público.

Durante as negociações, disseram aos congressistas que poderiam ter efeitos nas emendas pagas a deputados e senadores.

PARTIDOS

Os partidos PT, PV, PC do B, Psol e Rede orientaram voto contra a urgência. O líder do Governo, José Guimarães (PT-CE), liberou a bancada. Os partidos União Brasil, PP, PSD e PDT, que têm 8 ministérios, votaram a favor da urgência.



Autor Poder360 ·


Diplomacia brasileira condenou ataque israelense por “violar a soberania” iraniana, que revidou o bombardeou Tel Aviv

A nota do governo Lula condenando o ataque de Israel ao Irã na 6ª feira (13.jun.2025) foi criticada por congressistas de oposição. O comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores disse que ação israelense “viola a soberania” iraniana e ameaça “mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão”.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que Israel ataca a infraestrutura militar iraniana enquanto o Irã mira em civis israelenses. Segundo ele, “o Itamaraty não enxerga diferença nestas condutas”. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completa que Lula “não tem moral para opinião sobre nada neste conflito”.

O Grupo Parlamentar Brasil-Israel, presidido pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), também se manifestou contra o posicionamento da diplomacia brasileira. Em nota assinada pelo congressista, o grupo afirma que o governo Lula “mais uma vez, escolhe se alinhar aos que disseminam o terror”, referindo-se a Teerã.

Outros deputados foram às redes sociais para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela nota do Itamaraty. Eis as declarações:

A nota do Ministério das Relações Exteriores na 6ª feira (13.jun) foi a 64ª do governo Lula condenando ações de Israel na guerra contra Irã, Hamas e Hezbollah. Desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, foram 10 notas repreendendo ações militares contra Israel.

DIREITOS CIVIS NO IRÃ

A teocracia do Irã adota leis rígidas sobre o uso de vestimentas femininas que cobrem parcialmente o resto e sobre a população LGBTQIA+.

Em dezembro de 2024, o país persa suspendeu a implementação da “lei do hijab e da castidade”, que determinava penas mais rígidas para mulheres que não utilizassem o véu ou o colocassem de maneira incorreta. As punições variavam de multas a prisão e até pena de morte.

Apesar disso, em 2022 a jovem Mahsa Amini foi morta pela polícia moral iraniana por não utilizar corretamente o hijab. O hijab é um tipo de véu islâmico usado para esconder o cabelo, o pescoço e o busto das mulheres. É diferente do niqab, que deixa apenas os olhos a mostra, e da burka, que cobre todo o rosto.

A morte de Amini provou protestos da população contra o governo, que culminaram no fim da polícia moral.

A pessoas detidas por práticas homossexuais, contudo, ainda há pena de morte. A pena capital também é aplicada contra cidadãos condenados por consumo e venda de drogas e a dissidentes do governo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Irã executou 901 pessoas em 2025, sendo 31 mulheres. Foi o maior número em 15 anos.



Autor Poder360 ·


Municípios mineiros serão beneficiados pelo Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado do ministro da Agricultura e da Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), realiza nesta 5ª feira (12.jun.2025) a entrega de mais de 300 equipamentos agrícolas a municípios de Minas Gerais. A cerimônia está marcada para as 13h30, no Ceasa Minas, em Contagem.

A iniciativa faz parte do Promaq (Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola), cujo objetivo é modernizar o setor agropecuário, promovendo o desenvolvimento e reduzindo as desigualdades entre as regiões.

Assista ao vivo:

Por meio do programa, são realizadas aquisições e doações de máquinas e equipamentos agrícolas em redes e parcerias com organizações públicas federais, estaduais, distritais e municipais, além de organizações privadas.

Lula chegou a Belo Horizonte por volta das 9h desta 5ª feira (12.jun) para 2 compromissos oficiais em Minas.

Em Mariana, às 10h15, participou de uma cerimônia de apresentação dos avanços do Novo Acordo Rio Doce, acompanhado dos ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República).

O objetivo do acordo é a reparação aos atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, ocorrido em novembro de 2015.

Depois do evento em Contagem, está previsto o retorno do presidente a Brasília por volta das 16h.

Lula retornou ao Brasil na 2ª feira (9.jun) depois de realizar uma visita de Estado à França. Após tomar parte de uma série de eventos em Paris e de encontros com o presidente Emmanuel Macron, Lula viajou a Nice, onde participou da sessão de abertura da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos.


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Autor Poder360 ·


Ministério volta atrás e mantém alíquota zerada para aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior; a decisão foi tomada em reunião com a Casa Civil

O Ministério da Fazenda anunciou no fim desta 5ª feira (22.mai.2025) um recuo em parte do decreto que muda as regras para o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A principal mudança é que a alíquota para aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior volta a ser como era antes. Ou seja, não haverá cobrança na modalidade.

A decisão foi tomada em reunião no Palácio do Planalto. Estavam presentes os ministros Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social).

Trata-se de uma derrota para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A mudança vem pouco mais de 6 horas depois de a equipe econômica anunciar as regras na tentativa de injetar R$ 20,1 bilhões nos cofres públicos em 2025.

Em termos técnicos, a Fazenda vai restaurar um decreto (6.306 de 2007) que determina imposto zero para “as operações de câmbio, de transferências do e para o exterior, relativas a aplicações de fundos de investimento no mercado internacional”.

Outro recuo da equipe econômica foi em relação às remessas enviadas do Brasil para o exterior destinadas a investimentos, que permanecerão com a alíquota de 1,1%. A medida editada pela Fazenda pela manhã colocava a taxa em 3,5%. Foi vista por parte do mercado financeiro como uma tentativa de “controle cambial”.

O responsável por cuidar do assunto é o Banco Central. A equipe econômica teria entrado em áreas que não são de sua atuação, segundo especialistas. 

“Não está percebendo que colocar IOF de 3,5% em todo investimento feito por brasileiros no exterior é o início do fechamento da conta de capital”, disse o ex-diretor do BC, Tony Volpon em uma postagem logo depois da medida assinada.

Essa mudança no IOF impactaria o dólar porque afeta diretamente o fluxo de entrada e saída de moeda estrangeira do Brasil, o que influencia a oferta e a demanda pelo câmbio.

CONTATO COM O BANCO CENTRAL

Autoridades da Fazenda deram versões opostas sobre o envolvimento do Banco Central nas mudanças do IOF. 

O secretário-executivo do ministério, Dario Durigan, disse que Haddad conversou na 3ª feira (20.mai.2025) com o presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, sobre o tema. 

“O ministro Haddad tratou com o presidente do Banco Central sobre esse tema”, disse o número 2 da Fazenda em entrevista a jornalistas durante a tarde. 

Fernando Haddad usou o X para negar os encontros: “Sobre as medidas fiscais anunciadas, esclareço que nenhuma delas foi negociada com o BC”.



Autor Poder360 ·


Estimativa está no 1º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas de 2025, divulgado pela equipe econômica

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou em R$ 16,7 bilhões as projeções de gastos com a Previdência em 2025. A equipe econômica espera que os desembolsos com a área atinjam R$ 1,032 trilhão. O Orçamento estipulava despesas de R$ 1,015 trilhão.

Os dados estão no Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, divulgado nesta 5ª feira (22.mai.2025). O documento é elaborado pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento. É a 1ª edição da publicação em 2025.

Economistas já esperavam que a Previdência tivesse as cifras subestimadas na Lei Orçamentária Anual. É uma prática comum na elaboração das estimativas para as contas.

Como mostrou o Poder360, os gastos com a Previdência são uma “bomba-relógio”. Em algum momento o governo não conseguirá mais arcar com o custeio. Segundo especialistas, será necessário fazer uma nova reforma no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

REVISÃO DOS GASTOS

O governo aumentou de R$ 2,390 trilhões para R$ 2,415 trilhões a projeção para as despesas primárias. Ao considerar as casas decimais, o aumento corresponde a R$ 25,8 bilhões. A Previdência Social foi a responsável pela maior contribuição, com 65% de toda a revisão de gastos.

A estimativa para os gastos obrigatórios subiu de R$ 2,169 trilhões para R$ 2,204 trilhões, ou R$ 36,4 bilhões a mais.

As despesas discricionárias do Poder Executivo –já descontado o bloqueio– caíram de R$ 221,1 bilhões para R$ 210,6 bilhões, uma diminuição de R$ 10,6 bilhões.

O BPC (Benefício de Prestação Continuada) custará R$ 121,8 bilhões, segundo a equipe econômica. A previsão na LOA (Lei Orçamentária Anual) era de R$ 119,1 bilhões. A diferença é de R$ 2,8 bilhões.

Os gastos com abono e seguro-desemprego devem ser de R$ 88,6 bilhões, ou R$ 500 milhões a mais que o estimado anteriormente.

RECEITAS PRIMÁRIAS

A estimativa de receita primária diminuiu de R$ 2,93 trilhões na LOA de 2025 para R$ 2,899 trilhões no relatório mais recente do governo. Significa que a equipe econômica espera ter uma frustração de R$ 31,8 bilhões em arrecadação tributária.



Autor Poder360 ·


O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil) voltou a criticar o governo de Lula (PL) e se esquivou de aprofundar no tema sobre a reaproximação com o Partido Liberal do senador Wilder Morais (PL) que neste momento se coloca com pré-candidato ao Governo de Goiás. As declarações foram acompanhadas pela reportagem do Portal NG que esteve presente na abertura da 78ª Exposição Agropecuária de Goiás.

Sobre o cenário de composição com o partido atual do ex-presidente Jair Bolsonaro, Caiado não citou diretamente a pretensão de se fazer uma composição com a sigla pensando em acordos para as disputas em Goiás e no Brasil. “Estamos nos reaproximando com os brasileiros e com o Brasil”, declarou. Caiado também reafirmou a promessa de anistiar todos os envolvidos nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023. “Você anda em outros países como os Estados Unidos, a China ou a índia e só se discute Inteligência Artificial ou as alternativas energéticas para o mundo. E aqui no Brasil só discutimos o problema do 8 de janeiro. Se eu me tornar presidente, vou assinar minha posse e o segundo ato será assinar a anistia para acabar com essa conversa. Vamos trabalhar para construir a paz, o desenvolvimento e para que o país possa ser realmente competitivo. É isso que o Brasil quer”, evidenciou.  

Caiado enalteceu o pioneirismo de Goiás em relação a outros estados e a federação em instituir uma Política Estadual de Fomento à Inovação em Inteligência Artificial que está sob sua avaliação para sanção ou veto. “Precisamos discutir outras questões, como fiz nos últimos dias em que estive em Nova Iorque, como questões ligadas à regulamentação por lei da Inteligência Artificial. Um dos presidentes da Amazon elogiou a nossa iniciativa de propor em Goiás uma lei que é contrária a que está sendo discutida no Congresso, que é retrógrada e punitiva. Aqui queremos a boa aplicação, o desenvolvimento e a ampliação de softwares em Goiás. Esse projeto que foi aprovado pela Assembleia Legislativa e que será sancionado por mim será um marco nessa área”, evidenciou.

O governador goiano também criticou o governo petista sobre questões econômicas, relações internacionais e de incentivo ao empreendedorismo. “A juventude brasileira quer ser empresária e empreendedora. E esse sentimento está sendo abafado por um governo que está destruindo os avanços que nós conseguimos reformando a legislação trabalhista no país. Nós temos uma dificuldade muito grande hoje de mão de obra. Esse é o Brasil que está sufocado. Um Brasil que trabalha e produz está sufocado por um governo populista, demagógico e que cada vez mais aumenta as taxas de juros e acha que é com populismo que vai se desenvolver o país. Precisamos ter responsabilidade nessa hora e eleger um presidente com coragem para fazer as mudanças que o país precisa. No G-20 o Brasil não existe e nos BRICS só falta perdemos para a África do Sul, por que para os demais já perdemos”, criticou.

O governador Ronaldo Caiado também reforçou seus elogios ao desempenho da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. “Tenho que elogiar as forças policiais de Goiás e a parceria que temos com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária de Goiás. Esse é um modelo que estados brasileiros tentam repetir a gestão em segurança pública que temos em Goiás. A cada trimestre temos apresentado resultados que estão sendo gratificantes. São operações que são realizadas todos os meses para combater criminosos aqui em Goiás”, comentou.

E em aceno aos agropecuaristas, Caiado criticou a política do governo de Lula em relação a esses empresários. “Não tivemos reajustes compatíveis com a inflação nos últimos anos. Esperamos que os produtores possam receber de forma justa pela produção deste ano, em especial, nos setores da venda de carnes e de grãos. Em vários estados os produtores rurais já têm comprometido sua renda com a produção e vem sofrendo com dificuldades climáticas ou de pragas, o que tem causado dificuldades”, considerou.



Autor Felipe Fulquim


Autarquia fará balanço dos recursos para definir o que o governo terá que arcar depois das fraudes nas aposentadorias

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta 5ª feira (15.mai.2025) que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é pelo ressarcimento dos prejudicados pelos descontos indevidos das aposentadorias e pensões. Afirmou que é preciso, primeiro, saber qual será o “tamanho do problema” e o que “não vai poder ser ressarcido por recursos das próprias associações”.

Haddad disse que a AGU (Advocacia Geral da União) e a CGU (Controladoria Geral da União) viabilizaram bloqueios de recursos das entidades que descontaram benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de forma irregular. Afirmou que espera balanço da autarquia para saber o que será transferido aos aposentados e pensionistas

“Nós temos que esperar para saber qual é efetivamente o tamanho do problema e o que não vai poder ser ressarcido por recursos das próprias associações. Já é pedido de bloqueio de bens, já é uma série de questões que quem fraudou tem que pagar. Obviamente que o Estado brasileiro tem que mediar isso para que as pessoas não sejam prejudicadas”, disse Haddad.

Segundo o ministro, tanto o INSS quanto o Ministério da Previdência Social estão trabalhando para apurar rapidamente os valores para levar ao presidente Lula. Afirmou que não há discussão sobre o pagamento dos valores por crédito extraordinário. A medida classificaria os gastos com a transferências de recursos fora da meta fiscal.

O INSS verifica se o beneficiário da aposentadoria e pensão não autorizou o pagamento. Se a pessoa perdeu recursos sem a permissão, terá o ressarcimento. “Nós precisamos de um número. […] Assim que nós tivermos esse número, vai ter uma reunião para tratar do assunto. E vai ser endereçado oportunamente da forma mais diligente possível, da forma mais rápida possível”, disse Haddad.



Autor Poder360 ·