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5 de fevereiro de 2025
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A Operação Aparecida Limpa, coordenada pelas Secretarias de Meio Ambiente (Semma) e de Segurança Pública, com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito (SMTA), reforça as ações contra o descarte irregular de resíduos na cidade. Desde o início, nesta quarta-feira (22/01), a operação já registrou três flagrantes, com apreensões e multas, o que segundo a gestão municipal, evidencia  o compromisso do prefeito Leandro Vilela (MDB) em preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida local.

De acordo com a Prefeitura, um dos pontos críticos está situado no Jardim Buriti Sereno, que concentrou dois flagrantes consecutivos no primeiro dia da operação. Nesta quinta-feira (23/01), em um novo flagrante, um caminhão foi apreendido enquanto descartava entulho e grama irregularmente, resultando em multa de mais de R$ 5 mil para a empresa responsável. Na noite anterior, trabalhadores foram flagrados despejando resíduos de marcenaria e gesso na mesma região. O veículo apreendido foi encaminhado ao pátio da SMTA, e a área passará por limpeza na próxima semana.  

A operação faz parte das diretrizes estabelecidas pelo prefeito, que determinou medidas rigorosas para combater crimes ambientais e manter a cidade organizada. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano realiza ações como recolhimento de entulho, limpeza de áreas públicas e privadas, e forças-tarefas em praças, parques e canteiros centrais.

Segundo o comandante da GCM, Inspetor Sobral, rondas ostensivas serão realizadas nos pontos mais críticos. “Estaremos realizando rondas ostensivas nesses pontos conhecidos para descarte irregular. Zelaremos da cidade e aquele que insistir no crime será autuado e terá seu veículo apreendido”, alerta o comandante da GCM.

Com cerca de 40 agentes envolvidos, a operação tem duração indeterminada e depende do apoio da população para denúncias. As irregularidades podem ser reportadas pelos telefones (62) 3238-7243, (62) 98459-1661 ou pelo número de emergência 153. As equipes garantem resposta rápida às denúncias e empenho em coibir práticas que afetam a limpeza urbana.  

As multas por crimes ambientais variam entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, de acordo com a gravidade. A secretária de Meio Ambiente, Pollyana Borges, destacou o caráter educativo da operação. “Nosso objetivo é prevenir e conscientizar, não apenas punir. Queremos cuidar do meio ambiente e da cidade”, afirmou.



Autor Felipe Fulquim


O bebê foi encontrado em um conjunto comercial em Canoas, na Região Metropolitana.

Uma mulher foi presa em flagrante pela Polícia Civil após o corpo de um bebê ser encontrado enrolado em uma manta dentro de um saco de lixo. O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira (24) em um conjunto comercial no centro de Canoas, Rio Grande do Sul.

Foto: Reprodução / Porto Alegre 24 horas

A suspeita, que tem cerca de 40 anos e outros dois filhos, é investigada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. De acordo com o delegado Arthur Reguse, titular da Delegacia de Homicídios de Canoas, a criança foi morta por asfixia com uma fita adesiva colada entre a boca e o nariz. A investigação aponta que a mulher teria dado à luz na noite de domingo (23) e, em seguida, amamentado e asfixiado o bebê.

As câmeras de circuito interno registraram o momento em que a mulher chegou ao prédio com uma sacola no ombro, entrou no banheiro e saiu vestindo outra roupa. Ela abandonou o corpo na lixeira do banheiro e depois se deslocou até a cafeteria onde trabalhava.

O 15º Batalhão de Polícia Militar foi acionado após os seguranças do local encontrarem o bebê. Inicialmente, pensava-se que se tratava de um feto, mas os policiais constataram que era um bebê completamente formado. Os peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram que a criança chegou a nascer e respirar.

A mulher foi localizada e presa em flagrante. Perícias realizadas em sua residência revelaram lençóis ensanguentados e grande quantidade de sangue no chão, identificado com o uso de luminol. A Polícia Civil pediu sua prisão preventiva, e ela confessou informalmente o crime, alegando que não queria a criança e não tinha condições de criá-la.

O delegado Mário Souza, diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirma que a sequência de eventos afasta a tese de abalo emocional devido ao estado puerperal. O pai da criança ainda não foi localizado.

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