Casa sediará lançamento de livro sobre tratamento e convivência com o câncer
Lidiane 29 de março de 2025
A Assessoria Adjunta de Atividades Culturais vai promover, na próxima segunda-feira, 31, o lançamento do livro “É (Sobre) Viver”, da doutora em educação Mônica Strege. O evento está previsto para as 19 horas, no auditório 2, da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).
A obra traz uma narrativa que questiona os momentos de resistência e a sensação de impotência diante de um diagnóstico de câncer. Mônica Strege apresenta não apenas a história de sua luta contra a doença, mas um manifesto em favor da coragem de viver, mesmo nas situações mais difíceis. Trata-se de um convite a perceber a beleza da vida, mesmo quando tudo parece sombrio, e a continuar sonhando, mesmo diante das adversidades.
Além do lançamento, o evento terá discussão das práticas mais avançadas e inovadoras em cuidados paliativos no tratamento da doença, na busca de promover a integração entre diferentes áreas da saúde. Será um espaço de troca de experiências, permitindo que profissionais de saúde, estudantes e médicos ampliem seus conhecimentos sobre os cuidados paliativos e suas aplicações no contexto hospitalar e clínico.
Participarão do evento o deputado Mauro Rubem (PT), apoiador do projeto; Amanda Travaglia Vitoy, médica especializada em clínica médica e medicina paliativa e vice-presidente da Academia Estadual de Cuidados Paliativos de Goiás; Douglas Valiati Bridi, cardiologista pelo Hospital das Clínicas da UFG e professor na Unifimes, com grande experiência em cuidados cardiovasculares; e Lídia Milioli, médica paliativista e presidente da Academia Estadual de Cuidados Paliativos de Goiás, responsável pelo Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Municipal de Aparecida (HMAP) – Albert Einstein.
A autora
Mônica Strege nasceu em uma pequena cidade no interior de Santa Catarina e foi criada em Mato Grosso. Atualmente, mora em Goiânia, devido ao diagnóstico e ao tratamento de um câncer. Educadora por vocação, é graduada em biologia e, com uma paixão pela educação básica, concluiu seu mestrado e está finalizando o doutorado em educação. Strege é professora efetiva da rede estadual de Mato Grosso e tem sido uma militante fervorosa pela educação como ferramenta de superação das desigualdades sociais.
Agora, a educadora compartilha sua experiência com o câncer incurável em sua escrita, refletindo sobre as dificuldades de ser paciente, as contradições da vida das mulheres em uma sociedade machista e os desafios do cotidiano de quem lida com a proximidade da morte.
Em seu livro, ela convida os leitores a olhar a vida com mais intensidade, enxergando a beleza nos pequenos momentos e se libertando do medo. Seu primeiro livro, É [Sobre] Vida, já lançado, apresenta uma narrativa íntima sobre sua jornada desde a infância até o diagnóstico de câncer aos 40 anos. A segunda publicação, “É (Sobre) Viver”, foca nas rotinas e desafios enfrentados durante o tratamento de câncer, com tom de leveza, bom humor e esperança.
Mauro Rubem vai comandar discussão sobre o sistema carcerário em pré-lançamento de livro
Lidiane 15 de dezembro de 2024
Na segunda-feira, 16, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) vai promover o pré-lançamento do livro “A Instituição Prisão: Arena Paradigmática e Manchete Histórica”, organizado pelo escritor, autor e professor Antônio Lopes, em conjunto com outros 46 escritores. Por iniciativa do deputado Mauro Rubem (PT), o evento terá lugar no Auditório Francisco Gedda a partir das 19 horas.
O lançamento deve contar com a presença do professor-orientador Carlos Ugo Santander Joo; do procurador de Justiça do Ministério Público, Fernando Aurvalle Krebs; do advogado Bruno Aurélio Pena; do psicólogo Jorge Antônio Lima. Ainda, são esperados o jornalista Renato Dias; a psicóloga Lucília Lima; o advogado Jonatas Silva; o advogado Alex Neder; a historiadora Tâmara Manrique; o egresso do sistema penal Junior Souza; e o médico legista e ex-delegado Euler Barbosa.
A obra é resultado de uma pesquisa realizada em parceria com outros escritores de áreas profissionais distintas, que buscam colaborar com o debate conjuntural trazendo a realidade do cárcere em Goiás, no Brasil e no mundo. Trata de abordar se houve avanços no sistema carcerário e quais outros pontos merecem ser contemplados, para que fatores que dificultam a ressocialização possam ser revistos e as políticas públicas possam ter eficácia.
Como entusiasta da educação, do conhecimento e de todas as formas de desenvolvimento humano, o deputado declarou ser “uma honra apoiar o pré-lançamento desta obra tão significativa que encontra espaço no Parlamento”. Rubem vai promover o evento com um debate entre procurador de Justiça, advogado, jornalista, psicólogo, historiador, médico e egresso do sistema penal.
Livro colaborativo “Cartas Vivas de Amor” é lançado no Parlamento goiano
Lidiane 12 de dezembro de 2024
Na tarde desta quinta-feira, 12, o hall de entrada do Palácio Maguito Vilela, sede da Assembleia Legislativa de Goiás, recebeu o lançamento do livro devocional “Cartas Vivas de Amor”. A obra, resultado da colaboração de 79 mulheres de quatro países diferentes, nasceu do desejo de compartilhar mensagens de esperança e conexão em um mundo marcado pela solidão e pelo estresse pós-pandêmico.
Segundo a economista Maria Ângela Abreu, uma das coautoras, o livro oferece um momento para reflexão e introspecção, com versículos para meditação e espaços para anotações pessoais. “Somos cartas a serem lidas por outras pessoas”, afirmam as autoras, ressaltando a importância da conexão humana e da intercessão por meio da oração.
A iniciativa de realizar o lançamento do livro na Casa foi do presidente Bruno Peixoto (UB), por meio da Diretoria de Cultura, Esporte e Lazer. Para o assessor da Assessoria Adjunta de Atividades Culturais, Cláudio Albuquerque, é fundamental oferecer espaços como este para a valorização da mulher e de suas diversas manifestações artísticas e culturais. “A mulher precisa cada vez mais de protagonismo no cenário geral, incluindo o seu espaço aqui na Casa de leis”, ressaltou Albuquerque. O assessor complementou que eventos desse tipo demonstram o compromisso da Assembleia Legislativa em promover a cultura e a inclusão.
Procurador da Assembleia Legislativa lança, em outubro, um livro sobre a formulação de políticas públicas pelo Legislativo
Lidiane 15 de setembro de 2024
O procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Murilo Teixeira Costa publicou, recentemente, o livro “Instituição de Políticas Públicas por Iniciativa Parlamentar – Limites, Possibilidades e Qualidade”, pela editora Fórum. A obra aborda a amplitude conceitual e operacional das políticas públicas, com foco no posicionamento do Legislativo perante o arcabouço jurídico sobre o tema e tendo sempre em vista os benefícios das ações do Parlamento junto à sociedade.
O lançamento do livro na Casa de Leis está agendado para o dia 8 de outubro, durante a aula inaugural do curso de pós-graduação em Poder Legislativo e Direito Parlamentar promovido pela Escola do Legislativo.
Em conversa com a Agência de Notícias, o procurador da Alego relatou como inspiração para a obra a experiência nos estudos das ciências jurídico-políticas em Portugal, durante seu mestrado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, concluído em 2022.
Na escolha de sua tese, Murilo buscou correlacionar o aprofundamento teórico com suas atividades na Procuradoria da Assembleia Legislativa. O eixo políticas públicas e Parlamento definiu o escopo dos trabalhos.
Dada a amplitude do tema, o enfoque, explica o autor, orbita o questionamento: quais são os limites e as possibilidades de iniciativa parlamentar quando o assunto é instituir políticas públicas? O autor aponta uma percepção extrapolada do protagonismo do Executivo em detrimento da iniciativa parlamentar quanto ao tema.
Políticas públicas
“Ainda há quem acredite que o Parlamento não tem capacidade para instituir políticas públicas. Eu defendo o contrário, uma retomada da respeitabilidade do Legislativo”, argumenta Murilo Costa. Para o autor, a análise de parâmetros constitucionais, jurisprudências do Superior Tribunal Federal (STF) e outros instrumentos legais, desenvolvida ao longo do livro, sustenta esse posicionamento.
Ao comentar a atuação da Alego diante desse cenário, Murilo Costa afirma que a Casa de Leis goiana tem perfil inovador. Como exemplo, ele cita a elaboração da Lei Complementar n° 112/14, que aprimora a compatibilidade orçamentária da Assembleia Legislativa na geração de despesas por iniciativa parlamentar. “É fruto de todo um estudo, um trabalho da Procuradoria da Alego que dá destaque para Goiás até na Europa, e não tem nos outros estados do Brasil”, explica o procurador.
Outra ênfase temática, também discutida ao longo da obra, é o aprimoramento na avaliação das políticas públicas. Para o autor, questões como análise de impactos, monitoramentos e avaliações representam um desafio para o setor público. Goiás se destaca nesse aspecto, ele explica, por já conter uma previsão constitucional de um sistema de avaliação de políticas públicas.
A preocupação com a qualidade formal das políticas públicas é abordada pelo procurador da Alego em outro momento. Murilo afirma que o Parlamento preza por “uma norma que tenha clareza, precisão, objetividade, pois isso está ligado diretamente à segurança jurídica”. Em estudos de casos, o autor discute a percepção europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) quanto ao tema.
A obra discute, como exemplos, uma lei portuguesa sobre eutanásia, declarada inconstitucional, e a lei de abuso de autoridades brasileira, a Lei nº 13.869/19. Dentre os prismas formais da elaboração legislativa, são discutidas questões como utilidade, precisão e utilização de conceitos jurídicos indeterminados.
Segundo o autor, o avanço nas técnicas legislativas é um processo essencial e a Alego vem se posicionando quanto a esse tema. “A Alego vem procurando fortalecer seu papel como formuladora de políticas públicas, em especial para a garantia de direitos fundamentais da população. A Procuradoria busca sempre fornecer condições para que os parlamentares possam formular políticas públicas com qualidade, para tomarem as melhores decisões”, arrematou.
Procurador da Assembleia Legislativa lança, em outubro, um livro sobre a formulação de políticas públicas pelo Legislativo
Lidiane 15 de setembro de 2024
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O lançamento do livro na Casa de Leis está agendado para o dia 8 de outubro, durante a aula inaugural do curso de pós-graduação em Poder Legislativo e Direito Parlamentar promovido pela Escola do Legislativo.
Em conversa com a Agência de Notícias, o procurador da Alego relatou como inspiração para a obra a experiência nos estudos das ciências jurídico-políticas em Portugal, durante seu mestrado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, concluído em 2022.
Na escolha de sua tese, Murilo buscou correlacionar o aprofundamento teórico com suas atividades na Procuradoria da Assembleia Legislativa. O eixo políticas públicas e Parlamento definiu o escopo dos trabalhos.
Dada a amplitude do tema, o enfoque, explica o autor, orbita o questionamento: quais são os limites e as possibilidades de iniciativa parlamentar quando o assunto é instituir políticas públicas? O autor aponta uma percepção extrapolada do protagonismo do Executivo em detrimento da iniciativa parlamentar quanto ao tema.
Políticas públicas
“Ainda há quem acredite que o Parlamento não tem capacidade para instituir políticas públicas. Eu defendo o contrário, uma retomada da respeitabilidade do Legislativo”, argumenta Murilo Costa. Para o autor, a análise de parâmetros constitucionais, jurisprudências do Superior Tribunal Federal (STF) e outros instrumentos legais, desenvolvida ao longo do livro, sustenta esse posicionamento.
Ao comentar a atuação da Alego diante desse cenário, Murilo Costa afirma que a Casa de Leis goiana tem perfil inovador. Como exemplo, ele cita a elaboração da Lei Complementar n° 112/14, que aprimora a compatibilidade orçamentária da Assembleia Legislativa na geração de despesas por iniciativa parlamentar. “É fruto de todo um estudo, um trabalho da Procuradoria da Alego que dá destaque para Goiás até na Europa, e não tem nos outros estados do Brasil”, explica o procurador.
Outra ênfase temática, também discutida ao longo da obra, é o aprimoramento na avaliação das políticas públicas. Para o autor, questões como análise de impactos, monitoramentos e avaliações representam um desafio para o setor público. Goiás se destaca nesse aspecto, ele explica, por já conter uma previsão constitucional de um sistema de avaliação de políticas públicas.
A preocupação com a qualidade formal das políticas públicas é abordada pelo procurador da Alego em outro momento. Murilo afirma que o Parlamento preza por “uma norma que tenha clareza, precisão, objetividade, pois isso está ligado diretamente à segurança jurídica”. Em estudos de casos, o autor discute a percepção europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) quanto ao tema.
A obra discute, como exemplos, uma lei portuguesa sobre eutanásia, declarada inconstitucional, e a lei de abuso de autoridades brasileira, a Lei nº 13.869/19. Dentre os prismas formais da elaboração legislativa, são discutidas questões como utilidade, precisão e utilização de conceitos jurídicos indeterminados.
Segundo o autor, o avanço nas técnicas legislativas é um processo essencial e a Alego vem se posicionando quanto a esse tema. “A Alego vem procurando fortalecer seu papel como formuladora de políticas públicas, em especial para a garantia de direitos fundamentais da população. A Procuradoria busca sempre fornecer condições para que os parlamentares possam formular políticas públicas com qualidade, para tomarem as melhores decisões”, arrematou.
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Obra resguarda trajetória da magistratura | 19.05.24 – 14:30
Livro será distribuído gratuitamente no lançamento (Foto: divulgação)A Redação
Goiânia – A presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego) e vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Patrícia Carrijo, e o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), promotor de justiça Jales Guedes Coelho Mendonça, lançam, nesta segunda (20/5), a partir das 18h30, na sede da Asmego, o livro “Os concursos para a magistratura do TJGO (1937 a 2024)”. A obra também é assinada pelo professor doutorando em História, Thalles Murilo Vaz Costa.
O livro, que será distribuído gratuitamente no lançamento, retrata a evolução dos 57 processos seletivos da magistratura do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e traz a relação dos quase mil homens e mulheres que ingressaram na carreira, nesse período. “Metade do livro refere-se à parte teórica sobre os concursos para magistratura e também à fase anterior aos processos seletivos, denominada de ‘habilitação’. A outra metade é a relação dos quase mil magistrados que ingressaram por concurso (de 1937 até os dias de hoje)”, ressalta Jales Mendonça.
“Nosso objetivo é contribuir para a preservação da memória do Poder Judiciário do Estado de Goiás, bem como auxiliar no preparo dos futuros juízes e juízas”, afirma Patrícia Carrijo. Ela ressalta que o livro também homenageia todos os responsáveis pelos 150 anos de história do Judiciário goiano. Patrícia Carrijo é mestre em Responsabilidade Civil.
O prefácio do livro é assinado pelo corregedor nacional de justiça, ministro Luis Felipe Salomão (STJ). “A obra é uma grande contribuição ao Poder Judiciário brasileiro, ao abrir caminhos e novas perspectivas de pesquisas. Ademais, certamente servirá de inspiração para que outros estados façam idêntico levantamento histórico, resgatando assim a trajetória de magistrados e magistradas que hoje encontram-se completamente esquecidos pela ação do tempo”, diz.
O desembargador Itaney Francisco Campos, que assina a apresentação da obra, observa que “A presente publicação já nasce como uma referência bibliográfica na trajetória histórica do Judiciário de Goiás, além de servir de exemplo e inspiração para que providências e reflexões similares sejam replicadas em outras unidades federativas”.
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‘Livro do Corpo de Voz’ celebra diversidade dos versos goianos contemporâneos
Lidiane 26 de abril de 2024

Grupo nasceu em 2009 como projeto de extensão na Faculdade de Letras da UFG – Fotos: Divulgação
O grupo Corpo de Voz, que trabalha com um projeto de oralização e dramatização da poesia, criado na Universidade Federal de Goiás (UFG), em 2009, como projeto de extensão universitária, estreia nesta sexta-feira, 26, no teatro Novo Ato, Crimeia Leste, o espetáculo performático com poetas e poesias recentes feitas em Goiás, o “Livro do Corpo de Voz”. A apresentação tem parceria da A Toca Coletivo (Sarau da Toca) e o apoio da empresa Equatorial Energia, através da Lei Goyazes de incentivo cultural do governo de Goiás.
Participam do projeto na dramatização das poesias, professores, músicos, escritores e estudantes da UFG. No elenco deste “Livro do Corpo de Voz”, estão Eugênia Fraietta, Helena Di Lorenza, Helissa Oliveira, Lucas Frazão, Luna Constantino, Jamesson Buarque, Maria Ritha Paixão, Tarsilla Couto de Brito, Thaise Monteiro, Tom Jr. e Zé Pedroso Araújo. A direção geral é do professor e diretor da Faculdades de Letras da UFG, Jamesson Buarque, com direção cênica da poeta e atriz Thaise Monteiro.
A seleção dos poetas e poemas, segundo o diretor Jamesson Buarque, foi feita por integrantes do Corpo de Voz, sob curadoria de Eugênia Fraietta, Helissa Oliveira, Tarsilla Couto de Brito e Tom Jr. Os poemas integram parte da produção recente da poesia feita em Goiás que circula em livros, jornais, revistas, sites, blogs e redes sociais. Além de poetas do Corpo de Voz, no novo espetáculo há poemas de Beta Reis, Glauco Gonçalves e Mazinho Souza do movimento Goiânia Clandestina. Ao todo são 15 poemas, pelos quais se tem uma paisagem da poesia de Goiás produzida a partir de 2010.
Jamesson Buarque afirma que na seleção buscou-se manter um equilíbrio entre poetas homens e mulheres. “Os critérios pautam temas que escolho com apoio da equipe de crítica literária do Corpo de Voz: (Eugênia Fraietta, Helissa Oliveira, Tarsilla Couto de Brito e Tom Jr.). Procuramos manter um equilíbrio entre poetas homens e mulheres, às vezes, como no Livro das Águas, somente mulheres. Para o ‘Livro Corpo de Voz’, que vamos apresentar no Novo Ato, escolhemos poemas de poetas do grupo e convidados, porque todos atuam na cena literária goiana desde 2010”, diz.
O diretor fala também da estrutura criada para esta dramatização da poesia do livro Corpo de Voz, que será realizada pela primeira vez. “Para a cena (Thaise Monteiro é diretora de cena e sou diretor geral), fazemos leitura, mas a leitura é dramatizada e tem performance de voz e corpo; às vezes, usamos canto com ou sem atabaque e pandeiro; sempre nos vestimos de preto – somente no ‘Livro das Águas’, devido à homenagem a Iemanjá, nos vestimos de branco”, destaca.
Não é uma poesia que propriamente tenha um nome, mas tem um perfil marcante de resistência e não recorre a formalidades, tem uma linguagem mais despojada
Jamesson Buarque, diretor da Faculdade de Letras da UFG
Além de performar a poesia contemporânea feita em Goiás, Jameson é um estudioso desta nova cena, principalmente nos últimos dez anos. Em uma busca rápida na internet é fácil encontrar vídeos dele citando vários poetas e movimentos poéticos criados nessa nova vibe que ele define como uma poesia engajada, objetiva, com foco no vivido, linguagem direta, perfis identitários, de resistência e com linguagem despojada. “É um movimento que acompanha o Brasil e todo o mundo”, frisa.
Jamesson explica que a poesia produzida em Goiás hoje tem um perfil semelhante ao da poesia não somente produzida no Brasil em geral, mas também no Ocidente. “Os poemas, em sua maioria, não são extensos, são mais breves, tratam muito da experiência do vivido, com foco muito político em momentos do contexto nacional e local”, afirma.
“A linguagem é muito direta, não recorre a imagens mirabolantes, e há ênfase em perfis identitários (de mulher, de negritude, de LGBT+), bem como ênfase em condições críticas de vida devido à exploração do trabalho, à violência urbana, aos fascismos e coisas semelhantes. Não é uma poesia que propriamente tenha um nome, mas tem um perfil marcante de resistência e não recorre a formalidades, tem uma linguagem mais despojada.”
Corpo de Voz
A apresentação do espetáculo “Livro Corpo de Voz”, com poetas e poesias recentes de Goiás, é mais uma das muitas apresentações do grupo. O Corpo de Voz surgiu em 2009 na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás e desde então apresenta espetáculos de performance vocal e leitura dramática de poesia.
Dentre suas apresentações, em 2015, o Corpo de Voz fez uma temporada na Oficina Cultural Geppetto. Em 2016, participou das ações culturais do Dadá Spring Brasil, em comemoração aos 100 anos do dadaísmo. Em 2017, apresentou-se no Culturama devido aos 30 anos dos horrores do acidente com o Césio 137 em Goiânia.
Livro Corpo de Voz
Sexta, 26, a partir das 20h
Teatro Novo Ato
Rua Sebastião Fleury Curado, 193
Setor Criméia Leste
Entrada franca
Da redação ‘Uma visão sobre Goiás’ é o título do livro de arte a ser lançado em 24…
Da redação
‘Uma visão sobre Goiás’ é o título do livro de arte a ser lançado em 24 de abril, em Goiânia. Trata-se de uma concepção da empresária goiana Ana Flávia Machado, fundadora e CEO da empresa AFS Incorporação & Conceito — e, também, uma das sócias da empresa Agroquima.
Ilustrada com mais de 100 fotos de autoria do profissional João Farkas, a publicação detalha a natureza exuberante do estado, além de reunir relatos históricos sobre a formação de Goiás, seu importante desenvolvovimento econômico e experiências de pesquisa e desenvolvimetno que ajudaram a modificar o cerrado brasileiro. Discorre por trajetórias familiares e relatos afetivos, a partir da biografia do pai de Ana Flávia, o empresário Agripino Bastos Santos.
O livro começa contando o surgimento de Goiás, a partir da expedição de Bartolomeu Bueno Filho em 1722, pela área conhecida por Terra de Goyazes, então ocupada por cerca de 30 nações indígenas. O lugar virou, anos depois, o povoado de Sant’Anna e posteriormente, a Vila Boa de Goyás, atual cidade de Goiás Velho.
A obra relata vários episódios importantes para a formação do estado até chegar à limitação feita pelo primeiro governador nomeado pela então Capitania de Goiás, Dom Marcos de Noronha, o Conde dos Arcos. E à transformação da capitania em província, em 1821.
Segue, em meio a datas e fatos precisos, até os tempos contemporâneos, destacando as dificuldades dos primeiros empresários do agronegócio, na década de 1960, em desbravar caminhos, as iniciativas de visionários que enxergaram na área um bom potencial para o desenvolvimento e o crescimento de Goiás até os dias atuais.
Agripino
Para executar esse trabalho, Ana Flávia tomou como fator primordial a trajetória de Agripino, já falecido, fundador da Agroquima, 55 anos atrás. Hoje, a empresa é considerada uma das três maiores do estado e uma das maiores no setor de agropecuária do país.
Um dos pontos fortes apresentados por ela é a importância dos estudos científicos realizados no cerrado goiano e também as parcerias feitas com cientistas e entidades de pesquisa, sobretudo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que por meio do incentivo dos empresários locais, criou a Embrapa Cerrados — responsável pelo desenvolvimento de técnicas que mudaram a visão anterior que se tinha sobre esse bioma na região.
Homenagem
“Quando pensei no projeto, a ideia principal foi homenagear o grande homem que foi meu pai. Um homem de hábitos simples, que tinha como maior alegria contemplar as águas mansas do Rio Araguaia, porém gigante em sua essência, com uma habilidade natural de se sentar à mesa e conversar da mesma forma com um homem do campo ou com uma autoridade”, explicou a empresária.
“Meu pai sempre foi generoso com todos que o buscassem por qualquer necessidade, se fazendo presente nos momentos mais difíceis na vida de seus amigos, família, ou pessoas que com ele trabalharam, nada esperando em troca, construindo assim relações de fidelidade e longevidade”, acrescentou.
Segundo contou, após avaliar toda a trajetória de Agripino, Ana Flávia percebeu que para falar sobre o seu legado, precisaria citar a história de amor que o pai tinha com a cidade de Goiânia e o estado de Goiás, que escolheu para viver. Motivo pelo qual quis incluir na obra outras histórias de homens, mulheres, empresários, trabalhadores e famílias que, como ele e a sua família, trouxeram juntos desenvolvimento e crescimento para o estado.
Com alguns acréscimos pitorescos, como um texto que consiste em declaração de amor a Goiás feita pelo atual governador, Ronaldo Caiado, e informações de muitos técnicos entrevistados para a obra, a publicação promete ser do tipo que se adquire, além da beleza. Daquelas que as pessoas levam para casa, leem, repetem a leitura e deixam sempre por perto.
Lançamento
Título: Uma visão sobre Goiás
Obra: Livro de arte
Data: 24 de abril
Concepção: Ana Flávia Machado
Fotos: João Farkas
Última atualização 09/04/2024 | 10:48
O livro O Avesso da Pele, do escritor Jeferson Tenório, retornará às escolas do Paraná e de Goiás, após decisão das secretarias de Educação dos respectivos estados. Em determinação de março, os governos paranaense e goiano tinham recolhido exemplares da obra em escolas e bibliotecas.
No sábado (6), em publicação na rede social da editora da obra, a Companhia das Letras, comemorou a decisão. “É com muita satisfação que informamos o retorno de O Avesso da Pele às escolas do Paraná e de Goiás, após seu injustificado e ilegal recolhimento. Felizmente a decisão foi revista pelas secretarias estaduais de Educação, e o livro volta a estar disponível para os alunos do ensino médio.”
Ao lembrar a determinação de recolhimento dos exemplares em ambos os estados, a editora considerou a iniciativa anterior “uma tentativa de censura baseada na interpretação distorcida e descontextualizada de trechos isolados do livro.
Diante da reverão da decisão das secretarias estaduais da Educação do Paraná e de Goiás, o escritor também se pronunciou em uma rede social no sábado. Jeferson Tenório agradeceu a mobilização contra a censura.
“Acho que esse episódio serve para nos deixar mais atentos a qualquer tentativa autoritária em relação aos livros e à arte. Os livros voltaram para onde deveriam estar: nas mãos dos estudantes. Viva a literatura!”, afirma o autor de O Avesso da Pele.
Em nota enviada à Agência Brasil nesta segunda-feira (8), a Secretaria de Estado da Educação do Paraná confirmou que a obra O Avesso da Pele será devolvida às escolas até o fim deste mês e informou sobre outras providências. “Um processo de orientações e sugestões à rede estadual deve ser conduzido ainda nesta semana com a recomendação da indicação do livro para o público adulto e estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA)”.
No fim da nota, a Secretaria da Educação paranaense destacou que, anteriormente, 34 escolas receberam a obra com direcionamento aos estudantes .Já a Secretaria de Estado da Educação de Goiás respondeu, em nota à Agência Brasil, que a obra passou por avaliação da equipe pedagógica. “Após a análise do conteúdo, o livro foi destinado para as escolas que atendem estudantes do ensino médio e para os centros de educação de jovens e adultos, passando a compor o acervo das bibliotecas das unidades escolares que atendem a estes públicos.”
A obra
O livro O Avesso da Pele já foi traduzido para 16 idiomas e ganhou o Jabuti, principal prêmio literário brasileiro, na categoria romance literário, em 2021. O livro trata de relações raciais, violência e identidade na história fictícia de Pedro, que, após a morte do pai, assassinado em uma abordagem policial, busca resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos.
O Avesso da Pele foi inscrito e avaliado pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) de 2022 para ser trabalhado no ensino médio de todo o país, assim como outros 530 títulos. À época, em nota, o Ministério da Educação (MEC) esclareceu que o livro foi aprovado por uma banca de especialistas.
Segundo o MEC, a escolha das obras literárias a serem adotadas em sala de aula é feita pelos educadores de cada escola, com base em um guia digital, com livros listados no programa PNLD. Somente após a solicitação dos próprios educadores, a pasta envia obras aos estados.



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