Descontos em produtos e serviços podem chegar a 70%; objetivo dos lojistas é chamar atenção para a carga tributária no Brasil
A CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) promove na próxima 5ª feira (29.mai.2025), por meio das CDL Jovens (Câmaras de Dirigentes Lojistas Jovens), o DLI (Dia Livre de Impostos). Trata-se de uma ação de conscientização sobre a carga tributária no Brasil.
Durante o dia, estabelecimentos comerciais vendem produtos e serviços com descontos equivalentes aos impostos que normalmente incidem sobre os preços –chegando a até 70%, em alguns casos. O evento é realizado em Brasília e em diversas outras cidades brasileiras.
“O evento já existe há mais de 15 anos e surge justamente para mostrar ao consumidor final, o povo, o real efeito da carga tributária no nosso bolso”, afirmou ao Poder360 o coordenador da CDL Jovem DF (Câmara de Dirigentes Lojistas Jovens do Distrito Federal), João Silveira. Segundo ele, a entidade pretende “fazer um barulho relevante” no Dia Livre de Impostos.
O vice-coordenador da CDL Jovem DF, Bruno Fernandes, declarou que o evento visa a conscientizar não só sobre a quantidade, mas sobre a complexidade dos impostos no país.
Assista à entrevista completa (14min34s):
Silveira disse que os lojistas participantes já estão se preparando para o evento. “Alguns vão entrar com todos os itens da loja, outros com algum produto específico”, declarou. Para ele, “o que importa é o lojista entrar na campanha, para apoiar o movimento e para que a gente consiga levantar a discussão de tributos no Brasil”, declarou.
O setor com maior participação, segundo Silveira, é o varejo. Os lojistas participarão com um desconto mínimo unificado de 33%, equivalente ao percentual do PIB relativo ao pagamento de impostos. “Quem quiser dar o desconto específico de acordo com o imposto, pode dar. Quem quiser generalizar, vai generalizar com 33%”, explicou o coordenador da CDL Jovem DF.
De acordo com Fernandes, a intenção da campanha não é simplesmente combater os impostos. “A gente sabe que os impostos são importantes. O problema é esse imposto não voltar para a população. […] O nosso movimento vem fazer esse protesto para que os impostos sejam bem aproveitados”, afirmou.
João Silveira enfatizou que o Dia Livre de Impostos não é uma promoção, mas sim “um protesto e uma campanha de conscientização”. “O empresário deixa de cobrar o imposto, mas ele não deixa de pagar“, declarou. Contudo, afirmou que a data acaba se posicionando como um dia comercial, porque as pessoas aproveitam os descontos para fazer compras que precisam.
Bruno Fernandes citou como exemplo uma ótica de Brasília que faturou 30% a mais no Dia Livre de Impostos de 2024. Além disso, segundo ele, a data é a 3ª do ano de maior venda nos shoppings de Manaus (AM). No Distrito Federal, o maior chamariz da campanha é um posto de gasolina na Asa Norte, que dará desconto este ano de R$ 2,14 por litro do combustível. Segundo Silveira, esse posto teve uma fila de mais de 1 km em 2024.
Para Fernandes, a alta carga de impostos afeta o desenvolvimento do país. “Quem mais sente na ponta é a população, e quanto mais caro tiver lá, menos o povo vai comprar. E isso impacta no desenvolvimento do país, porque, com menos dinheiro circulando, a economia enfraquece”, declarou.
Também por isso, Silveira considera que a reforma tributária é necessária. Segundo ele, um dos objetivos da campanha é mostrar como os impostos corroem o poder de compra do brasileiro. “Dependendo do regime que você tem, vai carregando imposto em cima de imposto [nos produtos]. Então, quando chega na ponta, muito daquele preço é em imposto”, disse.
Goiás recebe reconhecimento nacional de livre de febre aftosa sem vacinação
Lidiane 26 de março de 2024
Portaria publicada pelo Mapa contempla também outros 15 estados e o Distrito Federal. Medida restringe ainda movimentação de animais e de produtos desses locais para as demais áreas que ainda praticam a vacinação no país
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta segunda-feira (25/03), a Portaria nº 665 que reconhece Goiás como livre da febre aftosa sem vacinação. Ao todo foram contempladas 17 unidades federativas com o reconhecimento nacional, incluindo além de Goiás, os estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.
Nestes locais ficam proibidos o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa. A medida também restringe a movimentação de animais e de produtos dessas unidades federativas para as demais áreas que ainda praticam a vacinação no país. A proibição permanecerá em vigor até que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) conceda internacionalmente o reconhecimento de status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação a todas as unidades do país. Tais determinações entram em vigor a partir de 02 de maio.
“Esse reconhecimento é fruto do trabalho árduo de décadas de parceria entre os órgãos oficiais de defesa agropecuária e os pecuaristas, que sempre estiveram na ponta, executando a vacinação do rebanho. Seguir as atuais normativas estabelecidas na portaria vai nos permitir alcançar o reconhecimento internacional, e abrir ainda mais mercado para a carne goiana e seus derivados”, argumenta o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Ele enfatiza que desde o ano passado o Estado não realiza mais a vacinação contra a febre aftosa. “Goiás sempre alcançou níveis excelentes de cobertura vacinal e também foram realizados vários inquéritos epidemiológicos que constataram não haver a circulação do vírus da febre aftosa no rebanho goiano. Diante de tantos resultados que demonstravam a segurança para retirar a vacina, não havia motivo para manter essa medida sanitária. Então, em novembro de 2022, depois de um trabalho árduo da defesa sanitária, foi realizada a última etapa de vacinação no nosso Estado”, explica.
PNEFA
Para que os 16 estados e o Distrito Federal conquistassem o reconhecimento nacional foi instituído um Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), no qual prevê que o Brasil se torne totalmente livre da vacinação até 2026. Para isso, os estados e o DF precisam atender a critérios definidos pelas diretrizes do Código Terrestre da organização internacional.
“Para a OMSA reconhecer internacionalmente uma região como livre da vacinação é preciso que haja, além da suspensão da vacinação, a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões imunes por, pelo menos, doze meses. É esse o prazo que o Governo Federal espera contar a partir de 2 de maio, com o início de validação da portaria emitida nesta segunda-feira, dia 25 de março”, analisa o gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Rafael Costa Vieira.
Situação nos demais estados
Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, partes do Amazonas e Mato Grosso possuem o reconhecimento internacional de zona livre da aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Esse reconhecimento abre caminho para que os produtos pecuários de tais locais sejam aceitos nos mercados mais exigentes do mundo.
Durante o mês de abril será realizada a última imunização contra aftosa nos seguintes estados: Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e parte do estado do Amazonas. Já nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, as etapas da imunização seguem o calendário de aplicação em maio e novembro.
A Portaria nº 665 do Mapa está disponível no link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-mapa-n-665-de-21-de-marco-de-2024-549861797




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