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21 de setembro de 2024
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Lídia Quinan morre em Goiânia — Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Lídia Quinan, ex-primeira dama de Goiás e ex-deputada federal, morreu neste sábado (29), aos 86 anos, em Goiânia. Lídia estava internada no Hospital Israelita Albert Einstein tratando uma inflamação na vesícula.

Viúva do ex-governador Onofre Quinan, Lídia exerceu seu mandato na Câmara dos Deputados entre 1995 e 2003. Ela também atuou no setor empresarial, como vice-presidente do Grupo Onogás e da Onocrédito S.A., em Goiânia, além de ter sido membro do Conselho Consultivo da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg).

O corpo dela foi velado no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. Em nota, o governador Ronaldo Caiado lamentou a perda – leia nota na íntegra abaixo.

Nota do governador Ronaldo Caiado:

Com imensa tristeza, Gracinha e eu recebemos a informação da morte da ex-deputada federal Lídia Quinan, ocorrida na madrugada deste sábado (29).

Viúva do ex-governador Onofre Quinan, Lídia exerceu mandato entre 1995 e 2003 na Câmara dos Deputados, com atuação de destaque em diversas comissões da Casa.

Além da vida política, Lídia Quinan desenvolveu atividades empresariais como vice-presidente do Grupo Onogás e da Onocrédito S.A., em Goiânia. Foi membro também do Conselho Consultivo da Associação Comercial e Industrial (Acieg).

Neste momento de dor, rogamos a Deus por consolo aos familiares. Que o legado de força, determinação e amor conforte o coração de todos. Deixamos nossos sinceros sentimentos.

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#Luto | Morreu neste sábado (29/06), a ex-primeira-dama de Goiás e ex-deputada federal, empresária Lídia Quinan. Tinha 86 anos e era viúva do ex-governador Onofre Quinan, que comandou o Estado entre 1986 e 1987. Lídia Quinan estava internada havia um mês, por problemas na vesícula e não resistiu às complicações após cirurgia.

Lídia Quinan nasceu em Campinas, São Paulo, em 1937. Chegou à Goiás, em 1955 e logo depois se formou na Escola de Enfermagem Florence Nightingale, em Anápolis. Foi filiada ao MDB, partido que foi eleita deputada federal, sendo a mais votada em 1994 e reeleita em 1998.

Políticos lamentaram a morte de Lídia Quinan. O governador Ronaldo Caiado e a primeira-dama Gracinha Caiado divulgam nota conjunta, lembrando também que a política exerceu atividades empresariais no Grupo Onogás e Onocrédito S/A.

NOTA DE PESAR DO GOVERNADOR RONALDO CAIADO:

Com imensa tristeza, Gracinha e eu recebemos a informação da morte da ex-deputada federal Lídia Quinan, ocorrida na madrugada deste sábado (29).

Viúva do ex-governador Onofre Quinan, Lídia exerceu mandato entre 1995 e 2003 na Câmara dos Deputados, com atuação de destaque em diversas comissões da Casa.

Além da vida política, Lídia Quinan desenvolveu atividades empresariais como vice-presidente do Grupo Onogás e da Onocrédito S.A., em Goiânia. Foi membro também do Conselho Consultivo da Associação Comercial e Industrial (Acieg).

Neste momento de dor, rogamos a Deus por consolo aos familiares. Que o legado de força, determinação e amor conforte o coração de todos. Deixamos nossos sinceros sentimentos.

Ronaldo Caiado
Governador de Goiás

Fonte: Jornal Opção

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A escritora Lídia Jorge afirmou que o respeito pelas mulheres na literatura e até se perceber que não escreviam apenas “sobre coisas cor-de-rosa” demorou muito tempo.

“Até que fossem respeitadas, até que se percebesse que as mulheres não escreviam apenas sobre coisas cor-de-rosa, até que se percebesse que as mulheres tinham uma palavra válida demorou muito tempo”, disse à Lusa, ao ser questionada sobre o facto de apenas agora existir um nome feminino entre as cátedras Camões – Instituto da Cooperação e da Língua no Brasil.

A cátedra com o nome de Lídia Jorge na Universidade Federal brasileira de Goiás, inaugurada na terça-feira, é a primeira da rede Camões no Brasil a homenagear uma escritora e a nona no país sul-americano.

“A evolução, de facto, tem sido lenta. As mulheres, por toda a parte, só há muito pouco tempo é que aprenderam a ler e a escrever a sua vida”, afirmou à margem da inauguração da cátedra.

Ainda assim, frisou, “começa finalmente a ter noção que há mulheres que escrevem e que têm algum mérito. Finalmente está a acontecer”.

Tal mudança de pensamento na sociedade é um estímulo, sobretudo para as raparigas: “vendo vozes femininas, como chegaram aqui e as dificuldades que tiveram é um estímulo para que elas tenham força, capacidade de resistência, acreditarem em si mesmas”, defendeu Lídia Jorge.

Saber que a mulher pode ter “um papel importante nos planos mais sérios, nos planos mais importantes” e não somente “nas atividades apenas de montra”, mas também no plano político, artístico e cientifico, tem de ser a normalidade na sociedade, disse.

A escritora espera, contudo, que o equilíbrio seja justo, “porque as mulheres não devem ser ajudadas apenas por serem mulheres”

“Eu recuso isso. Têm de ser reconhecidas por mérito próprio. Não há felicidade nenhuma apenas porque se é mulher ser ajudada. Não, é porque se tem mérito”, sublinhou.

Quanto à homenagem que recebeu na terça-feira em Goiânia, a escritora portuguesa mostrou-se grata por terem decidido que o seu nome “merece ficar como uma referência” num lugar onde se valorizam os “estudos portugueses, mas também estudos culturais e ibéricos e latino-americanos”.

Poeta, contista e romancista, Lídia Jorge iniciou a sua carreira com o romance “O Dia dos Prodígios”, em 1980. Ao longo dos anos, foi galardoada com vários prémios, incluindo o Grande Prémio de Literatura em Línguas Românicas da FIL (2020) e o Prémio Médicis Estrangeiro (2023).

Mais recentemente, em 2022, escreveu “Misericórdia”, a pedido da mãe, internada numa instituição para idosos, no Algarve, que várias vezes lhe pediu que escrevesse um livro com este título.

A história decorre entre abril de 2019 e abril de 2020, data da morte da mãe da autora, que foi uma das primeiras vítimas da covid-19 no sul do país.

Os livros de Lídia Jorge estão traduzidos para diversas línguas, como alemão, galego, búlgaro, castelhano, esloveno, grego, francês, hebraico, húngaro, italiano, holandês, romeno, sueco e inglês, entre outras.

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