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22 de julho de 2025
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A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira (8/7) mandados de busca e apreensão no gabinete do deputado federal Júnior Mano (PSB-CE), na Câmara dos Deputados. O parlamentar é investigado por suposto envolvimento em esquema de “fraudes em licitações e desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares no Ceará”. Ele foi o segundo parlamentar mais bem votado no Ceará na eleição de 2022.

Ao todo, a PF cumpriu 15 mandados autorizados pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, nas cidades de Brasília, Fortaleza, Nova Russas, Eusébio, Canindé, Baixio e no Distrito Federal. Além das buscas, a Justiça determinou o sequestro de bens e valores no montante de R$ 54 milhões.

Segundo a investigação, o grupo criminoso “tinha o núcleo articulado para o envio de verbas públicas de emendas parlamentares a determinados municípios no Ceará e, em troca, parte dos recursos era desviado para pagamentos ilegais”. A apuração indica ainda que os suspeitos “fraudavam procedimentos licitatórios por meio de empresas vinculadas ao grupo” e utilizavam o dinheiro para financiar campanhas eleitorais municipais.

As condutas investigadas envolvem “organização criminosa, captação ilícita de sufrágio, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica com fim eleitoral”. Também há mandados de prisão temporária e autorização para “acesso aos dados telemáticos de celulares apreendidos” e “compartilhamento integral das provas com a Controladoria-Geral da União (CGU)”.

A operação, chamada Underhand, tramita sob sigilo no STF. Além de Júnior Mano, cinco investigados são alvos das medidas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acompanha o caso, que visa aprofundar a apuração sobre a possível participação de autoridades com foro privilegiado.

Parlamentar diz não ter relação com fatos apurados

Em nota, Júnior Mano afirmou não ter “nenhuma relação com os fatos apurados”. Segundo sua assessoria, o parlamentar “não exerce nenhuma função executiva ou administrativa em prefeituras; não participa de processos licitatórios e nem de comissões de licitação, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos administrativos”.

“O parlamentar reafirma sua confiança nas instituições, em especial no Poder Judiciário e na Polícia Judiciária Federal, e reitera seu compromisso com a legalidade, a transparência e o exercício probo da função pública”, declarou a nota. Mano garantiu que, ao fim da investigação, “a verdade dos fatos prevalecerá, com o completo esclarecimento das circunstâncias e o reconhecimento de sua correção de conduta”.

O líder do PSB na Câmara, Pedro Campos, também se manifestou, dizendo esperar que “todos os fatos sejam esclarecidos com a máxima brevidade possível” e que “o devido processo legal seja respeitado, garantindo aos investigados o direito à ampla defesa”.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás investiga fraudes em licitações e obras públicas do município de Silvânia, Goiás. Nesta terça-feira (10/12), foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, além da quebra de sigilo bancário.

A chamada Operação Trevo Ardiloso, deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), apreendeu celulares e documentos que serão averiguados para apurar supostos delitos cometidos por oito funcionários públicos e empresários da cidade.

O delegado Pedro Trajano explica que as fraudes ocorriam há pelo menos dois anos. Ele comenta que os suspeitos se aproveitavam de seus cargos para firmar contratos superfaturados em obras públicas, esquema que teria deixado um prejuízo de R$ 4 milhões.

“Os contratos foram feitos com algumas empresas, eles eram superfaturados, não eram finalizados e eram pagos de forma integral pela prefeitura. Além disso, tinham muitos adicionais, e a qualidade era diferente da contratada”, disse o delegado.

A Polícia Civil não divulgou nomes ou cargos dos investigados, portanto, não foi possível localizar a defesa dessas pessoas. Caso as suspeitas sejam comprovadas, eles podem ser indiciados por corrupção, crimes em licitações e associação criminosa.

Homem é preso por furtar casa em condomínio

Em outra operação realizada nesta terça-feira (10/12), um homem de 28 anos foi preso, suspeito de ter roubado uma residência em um condomínio fechado no Jardim Mariliza, em Goiânia.

Conforme a investigação, ele teria invadido a casa durante a noite, enquanto os moradores estavam viajando, e furtado diversos objetos, como joias e relógios. As vítimas contabilizaram um prejuízo de mais de R$ 100 mil.

Além da prisão preventiva, foram cumpridos ainda três mandados de busca e apreensão. O homem foi localizado no Parque Acalanto e encaminhado para a Deic, onde passou por interrogatório. Ele será levado para a Unidade Prisional, onde ficará à disposição do Poder Judiciário.

Autor Agatha Castro


Denes Pereira Alves ao lado do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O anúncio foi feito pelo prefeito nesta quarta-feira (5) durante coletiva de imprensa (assista abaixo). Em nota, a Prefeitura de Goiânia afirmou que está colaborando integralmente com a PC e está aguardando os desdobramentos das investigações da operação (íntegra no final desta reportagem).

O g1 não localizou a defesa de Denes para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem. A PC deflagrou a operação nesta quarta-feira (5) e cumpriu 19 mandados de busca e apreensão, sendo um deles na sede da Seinfra. Os nomes dos investigados não foram divulgados.

Secretário de Infraestrutura deixa o cargo após operação da Polícia Civil

Na coletiva de imprensa, Rogério Cruz afirmou que se reuniu com Denes após a operação ser deflagrada. “Foi decidido, então, a pedido dele, o afastamento para que ele mesmo pudesse acompanhar todo o processo junto às autoridades que investigam o assunto”, disse.

Matéria em atualização.

Íntegra da nota de Prefeitura de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia informa que colabora integralmente com a Polícia Civil e aguarda os desdobramentos das investigações da operação. A administração contribui com o acesso das equipes policiais aos locais visitados para a coleta de equipamentos ou documentos e reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.

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