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5 de fevereiro de 2025
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Vista do alto do Paço Municipal de Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia

Goiânia é a segunda capital brasileira com melhor qualidade de vida, segundo um estudo feito pelo Índice de Progresso Social (IPS) Brasil. Conforme o estudo, a capital goiana apresentou bons resultados em categorias como moradia, saneamento e segurança pessoal – veja detalhes abaixo. O índice varia de 0 (pior) a 100 (melhor).

Veja a pontuação em cada categoria:

  • Nutrição e cuidados médicos básicos – 74,58
  • Água e saneamento – 91,88
  • Moradia – 94,96s
  • Segurança pessoal – 62,25
  • Acesso ao conhecimento básico – 78,64
  • Acesso à informação e comunicação – 79,38
  • Saúde e bem-estar – 61,25
  • Qualidade do meio ambiente – 71,25
  • Direitos individuais – 56,13
  • Liberdades individuais – 67,26
  • Inclusão social – 37,02
  • Acesso à educação superior – 72,73

O estudo foi divulgado na quarta-feira (3). Na primeira posição ficou Brasília (DF) e, seguindo Goiânia, está Belo Horizonte em terceiro lugar.

De acordo com o resultado, a categoria com índice maior é “moradia” – com uma pontuação de 94,96. Esse índice é medido após a avaliação dos indicadores que analisam se as pessoas têm moradia adequada com serviços básicos. Os indicadores são:

  1. Se o domicílio tem coleta de resíduos adequada
  2. Se o domicílio tem iluminação elétrica adequada
  3. Se o domicílio tem paredes adequadas
  4. Se o domicílio tem pisos adequados

Índice de Progresso Social (IPS)

O Índice de Progresso Social (IPS) avalia a qualidade de vida nos 5.570 municípios do Brasil, para as 26 unidades federativas e para o Distrito Federal. Desenvolvido pela organização Social Progress Imperative, ele mede o desempenho social e ambiental de territórios.

O IPS é usado para planejar e melhorar projetos e políticas públicas. Segundo o grupo, a partir de 2024 o estudo será atualizado anualmente para permitir a comparação do desempenho socioambiental dos municípios ao longo do tempo.

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Mulher que levou tio morto à agência bancária é libertada do presídio de Bangu

Foto: Reprodução/TV Globo

A mulher que levou o tio já morto para uma agência bancária para tentar fazer um empréstimo foi liberada do presídio feminino, em Bagu, na zona oeste do Rio, nesta quinta-feira, 2. Segurando uma Bíblia, Érika Souza Vieira Nunes foi recebida por familiares, que gritaram: “Glória a Deus”. 

Segundo informações do jornal O Globo, ela foi solta por volta das 15h40. Os familiares e a advogada aguardavam em frente à unidade prisional desde as 9h40. 

“Estamos felizes com a saída dela. Minha irmã mais nova pergunta por ela todos os dias. Minha mãe vai conseguir provar sua inocência e tentar voltar para normalidade. Estamos sofrendo com a partida do tio Paulo. Foram duas perdas grandes, a partida dele e a prisão dela. Agora, é orar por justiça”, disse o filho mais velho de Érika, Eliseu Nunes dos Santos, de 28 anos. 

Mulher leva cadáver para sacar empréstimo de R$ 17 mil em banco no Rio

Foto: Reprodução/Twitter

Ela foi presa no mês passado após levar o tio idoso, Paulo Roberto Braga, a um banco em Bangu. No local, descobriram que ele estava morto. A defesa de Érika afirma que ela é uma pessoa “digna, honrada e idônea” e que “provará sua inocência”. 


Ela é ré por vilipêndio de cadáver e estelionato. E nesta semana, ela passou a ser investigada também pelo crime de homicídio culposo. O inquérito segue em andamento na Polícia Civil. 

Fonte: Redação Terra

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RIO DE JANEIRO (AGÊNCIA BRASIL) – A mulher que levou um idoso morto a uma agência bancária em busca de um empréstimo vai ser investigada também por homicídio culposo – quando alguém contribui para a morte, porém, sem a intenção de matar – além de vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude. O caso aconteceu no último dia 16, em Bangu, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.

Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, levou o tio dela, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, a um ponto de atendimento em uma cadeira de rodas, e tentou fazer com que um documento autorizando o financiamento fosse assinado. Funcionários desconfiaram do estado de saúde do idoso, e equipes de socorro de emergência confirmaram a morte. A mulher foi presa em flagrante.

O caso estava sendo apurado inicialmente como vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude, mas a 34ª Delegacia Policial (DP) desmembrou a investigação. O delegado Fabio Souza entendeu que, como cuidadora do idoso, a sobrinha, ao ver que ele não estava bem, deveria ter levado o tio ao hospital, e não a uma agência bancária.

As informações foram confirmadas com a Polícia Civil pela Agência Brasil. Agentes fazem ainda diligências para a apurar a responsabilidade da sobrinha.

O caso ganhou notoriedade depois que imagens de Erika e o idoso dentro do banco circularam nas redes sociais. É possível ver que ele está pálido, sem reações e firmeza. Em determinado momento, a sobrinha pega na mão do tio e sugere que ele assine um documento. Ela também insiste em tentar diálogo com Paulo.

A polícia já obteve acesso também a imagens que mostram o trajeto até a chegada ao banco, além de ter ouvido o motorista do carro de aplicativo que transportou sobrinha e tio.

Defesa

A advogada Ana Carla de Souza Corrêa, representante de Érika Souza, disse à Agência Brasil que recebeu a notícia de forma “surpresa, entristecida e indignada”. Ela acrescentou que a capitulação de homicídio culposo foi aceita pelo Ministério Público e faz parte da denúncia contra Érika.

A advogada afirmou que, em momento oportuno, após parecer da juíza do caso, se manifestará e refutará a capitulação de homicídio culposo.

A defesa de Érika espera ainda por uma apreciação da Justiça em relação a um pedido de conversão da prisão convertida em domiciliar. Um dos motivos é que Érika tem uma filha de 14 anos com deficiência e precisa de cuidados da mãe. Há também um pedido de habeas corpus para que a cliente responda ao processo em liberdade.

“Não somente porque é [ré] primária, tem bons antecedentes e residência fixa, assim como, em nenhum momento, ela se tornaria risco para futura aplicação penal se respondesse ao processo em liberdade. Ou seja, ela tem todos os requisitos legais para responder ao processo liberdade”, argumenta. 

“Acreditamos na expectativa de que a senhora Érika tenha o seu direito constitucional garantido”, completa.

A defesa tem argumentado também que Érika sofre de depressão e não teria percebido que o tio teria morrido no trajeto para o banco.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que a 1ª Promotoria de Justiça junto à 1ª e à 2ª Varas Criminais de Bangu analisa o caso para a “correta formação da opinio delicti (opinião a respeito de delito), oferecimento de denúncia e manifestação quanto ao pedido de liberdade, o que será feito em perfeita obediência ao prazo estabelecido em lei”.

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