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21 de setembro de 2024
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Bebê de 5 meses morre após ser atacada por cachorro em Cidade Ocidental

O cachorro vira-lata que atacou e matou uma bebê será levado para um abrigo, disse a Polícia Civil (PC). Segundo a delegada Dilamar Aparecida de Castro, a pequena Isis da Silva Sobrinho, de cinco meses, foi deixada dormindo no sofá de casa pelos pais, que saíram para fazer compras.

O caso aconteceu na terça-feira (4), em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal (DF). A criança foi resgatada pelo tio, que estava na casa no momento do ataque, e levada ao hospital, mas morreu. O g1 não localizou a defesa dos pais até a última atualização desta reportagem.

Segundo a delegada responsável pela investigação, o cachorro pertencia aos avós da vítima e, no dia do ataque, a criança, que morava em outro endereço com os pais, estava na casa da avó, que teria saído para trabalhar. Dilamar afirmou que o cachorro não tinha se alimentado no dia do ataque.

“Os policiais relataram que no local não tinha alimento para o cachorro, que estava sem se alimentar, possivelmente, porque os donos da casa estavam trabalhando”, disse.

O tio da bebê contou à polícia que viu o irmão, pai da criança, sair de casa, mas não viu que a mãe o acompanhou, deduzindo que ela estava na residência. Disse ainda que ouviu o choro da criança e foi verificar o que era, quando encontrou a sobrinha no quintal sendo mordida e arrastada pelo animal.

Isis da Silva Sobrinho, bebê morta após ataque de cachorro em Cidade Ocidental, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A avó da criança, que preferiu não se identificar, informou que o cachorro estava com a família há 5 anos. Disse ainda que o cachorro nunca atacou ninguém antes. “Nunca tinha acontecido dele fazer nada disso com ninguém. Brincava com todo mundo, era um cachorro que brincava”, disse a avó.

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Cachorro que atacou aluna dentro de sala de aula é acolhido por ONG

“O animal vai passar por exames e deve ficar em quarentena num lar temporário. Bem fechado, bem seguro. O próximo passo é aguardar o dono, porque ele está bem cuidado, deve ter dono, sim. Não encontrando o dono, ele vai direto para a castração e, aí sim, arrumar um novo dono”, explica a presidente da ONG, Sônia Ribeiro.

À TV Anhanguera, a Polícia Civil informou que, até o momento, não encontrou o tutor do cachorro e que as investigações iniciais do caso apontam que o animal vivia na rua. O g1 tentou contato com a corporação para mais detalhes da investigação, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

Cachorro que atacou menina de 12 anos em escola, em Mineiros — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O ataque do cachorro aconteceu na manhã de segunda-feira. Um vídeo mostra quando a aluna é mordida (assista abaixo). Nas imagens é possível ver que os colegas dela se desesperaram, começaram a gritar por socorro e subiram em cima das mesas na tentativa de se proteger.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) informou que o cachorro não tem um tutor, nem raça definida, mora na rua e tem o hábito de ficar na porta da Escola Estadual Arquilino Alves De Brito, no bairro Mineirinho. Afirmou ainda que ele apareceu de “surpresa” dentro da sala (íntegra no fim desta reportagem).

Segundo a Seduc, além da estudante de 12 anos, outras duas alunas também foram atacadas, mas não se feriram. A família foi comunicada pela escola, e a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) presta apoio.

Vídeo mostra quando cachorro ataca adolescente dentro de sala de aula em escola

Após o ataque, os bombeiros foram chamados e levaram a garota para uma unidade de saúde, onde ela tomou vacinas para evitar possíveis doenças e infecções decorrentes da mordida. Uma equipe também capturou o cachorro.

“A menina estava consciente, orientada, apresentava alguns ferimentos na região do busto, outros na região das pernas”, disse o tenente Márcio Prado.

Veja, abaixo, a nota da Secretaria de Educação de Goiás sobre o caso:

Vídeo mostra quando pit bull ataca adolescente dentro de sala de aula em escola — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em atenção à solicitação de informações sobre o ataque de um cachorro a estudantes da Escola Estadual Arquilino Alves de Brito, em Mineiros, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:

De acordo com informações da Coordenação Regional de Educação (CRE) de Mineiros, um cachorro sem raça definida (SRD), em situação de rua, que habitualmente aparece na porta da escola, surgiu na manhã desta segunda-feira (22/04) e, para surpresa de todos, avançou em três estudantes, ferindo uma delas;

A estudante foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pelo Corpo de Bombeiros, já recebeu atendimento e, felizmente, está bem. As outras duas alunas não se feriram e apenas tiveram os uniformes avariados;

A gestão da escola avisou às famílias dos estudantes e, com o apoio da CRE, acompanha e apoia todos os envolvidos. O cachorro foi levado pelo Corpo de Bombeiros e deve ser acolhido por uma Organização Não-Governamental (ONG) da cidade.

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Cachorro após ser capturado pelos bombeiros, em Mineiros — Foto: Divulgação/Bomnbeiros

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Criança está internado na UTI, possui estado geral gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O inquérito foi concluído na quinta-feira (18) e encaminhado à Justiça. Segundo a delegada Simone Casemiro, que apurou o caso, a mãe e o padrasto do bebê causaram vários ferimentos no menino com tortura.

“Os laudos cadavéricos e de radiologia forense evidenciaram isso”, afirmou a delegada.

Até a última atualização da reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa do casal. Um advogado que cuidou da defesa deles durante a audiência de custódia disse que não atua mais no caso. A Defensoria Pública informou que os dois também não são assistidos pela instituição.

Inquérito de bebê que morreu depois de ser torturado é concluído

O Ministério Público de Goiás disse que recebeu o inquérito, “mas ainda não há previsão de oferecimento da denúncia, porque faltam ser juntados alguns laudos”. O processo corre em segredo de justiça.

Sobre o crime de tortura qualificada responsável por morte, o g1 consultou a advogada criminalista Izadora Wercelens, que explicou, ao que parece nesse caso, a mãe e o padrasto do menino não tinham a intenção de matá-lo, mas sim de fazer com que ele fosse submisso às ordens deles.

“O resultado morte não era o principal intento, aparece como efeito das mutilações por eles provocadas”, explica.

A história, no entanto, não convenceu a equipe médica, que identificou várias marcas no corpo da criança semelhantes a queimaduras de cigarro e mordidas. Além disso, o bebê também estava com hematomas na cabeça, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés.

Por tudo isso, os funcionários chamaram a polícia. Enquanto isso, o bebê foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhado em uma UTI móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

O estado de saúde do menino era gravíssimo segundo os hospitais. No dia 11 de abril, a morte dele foi confirmada pelo Hugol, em Goiânia.

As prisões da mãe e do padrasto foram mantidas pela Justiça durante audiência de custódia, segundo informou a delegada. Ela diz que os dois negam os crimes, mas demonstram frieza nas respostas.

“Eles negaram as acusações. Disseram que a criança caiu e que as mordidas foram praticadas pelo irmão. Eles demonstram frieza e sem sinais de arrependimento”, disse Simone.

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