No Banner to display

21 de setembro de 2024
  • 13:08 Hotsite da Procuradoria Especial da Mulher é o novo canal de denúncia para vítimas de violência doméstica
  • 09:25 ‘Vamos entregar o Hospital Municipal nos dois primeiros anos’
  • 05:41 Ex-prefeita de Catanduvas (SC) é indiciada por furto em Fortaleza
  • 01:57 Bia de Lima homenageia trabalhadores administrativos da educação na segunda-feira, 23
  • 22:11 Hugo Vitti se apresenta nesta sexta-feira na Cervejaria Cerrado


Início da entrega ocorreu nesta terça (28) com a presença da primeira-dama Gracinha Caiado. Iniciativa do Goiás Social abrange agricultores familiares de 15 municípios e os grãos são destinados à alimentação de rebanhos durante período de seca

Primeira-dama Gracinha Caiado durante entrega de milho a produtores de leite em vulnerabilidade: objetivo é garantir alimentação de rebanhos durante período de seca – (Foto: André Saddi)

Com a chegada do período de seca, o Governo de Goiás iniciou a doação de 250 toneladas de grãos de milho a produtores de leite de 15 municípios goianos. A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, participou, nesta terça-feira (28/05), da primeira entrega realizada no Assentamento Maria da Conceição, em Orizona. “Foram escolhidos produtores de leite em vulnerabilidade e estamos aqui distribuindo essas doações de milho, que, com certeza, agora com a estiagem, vão beneficiar muito esses produtores que tanto precisam”, afirmou Gracinha Caiado.

Ao todo, serão 250 toneladas de grãos doados. Durante discurso, a primeira-dama ressaltou a importância de prover alimento no período de pouca disponibilidade de pastagem para o rebanho. “Esses grãos de milho são justamente para garantir a alimentação adequada do rebanho de vocês nesse período de seca e assim assegurar que vocês possam continuar produzindo, continuar tendo renda nas famílias de vocês e para que a nossa cadeia produtiva do leite seja cada vez mais forte”, enfatizou Gracinha.

Cada produtor receberá até cinco sacos com 50 quilos de milho. O alimento é cultivado nas estações experimentais da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). “É um milho de muita qualidade, porque é um material excedente de um trabalho de pesquisa para a produção de semente, então de fato, é um grão de muita qualidade”, afirmou o presidente Rafael Gouveia.

A suplementação na alimentação dos animais foi alinhada pelo Goiás Social junto à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) para prestar auxílio aos produtores. “Aproximadamente 52% de todo o leite que é produzido em Goiás vem de propriedades rurais da agricultura familiar. É um perfil de produtores que precisa cada vez mais de políticas públicas eficientes”, pontuou o titular da pasta, Pedro Leonardo Rezende.

Maior produtor de leite em Goiás, o município de Orizona foi escolhido para receber a primeira remessa de doações. O prefeito Felipe Dias destacou que, pela primeira vez, uma primeira-dama esteve em um assentamento na cidade. “A primeira-dama olha para Orizona, para a região da Estrada de Ferro e para os pequenos agricultores de forma sensível”, destacou ao lembrar que, nos últimos 90 dias, o governo esteve presente na cidade em três oportunidades com entregas também de casas a custo zero e um ginásio esportivo.

(Foto: André Saddi)

Produtores de Jataí, Piracanjuba, Bela Vista de Goiás, Rio Verde, Itapuranga, Silvânia, Vianópolis, Morrinhos, Pontalina, Luziânia, Itaberaí, Pirenópolis, Caçu e Goiás também serão contemplados com a iniciativa. “Em Silvânia tem vários assentamentos e eu vejo a dificuldade de cada um deles, o Estado está aí abraçando com carinho, com muita dedicação. Esse programa vai ser um sucesso”, enalteceu o prefeito de Silvânia, Doutor Geraldo.

A ação prioriza produtores que vivem em assentamentos e que se enquadrem em alguns critérios como a situação de vulnerabilidade social, além de serem assistidos pela Emater e terem Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) ou Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ativos. “A união faz a força e a participação faz a diferença. Estou acreditando em dias melhores junto com a nossa primeira-dama”, afirmou a presidente da Cooperativa Coperposse, Divina Posse.

Na ocasião, a Organização das Voluntárias de Goiás também entregou 550 benefícios sociais aos agricultores familiares. Entre os donativos, há cadeiras de rodas, kits de enxoval para bebês; muletas; andadores; bengalas; colchões, fraldas descartáveis infantis e geriátricas; cobertores; cestas básicas e leite especial. O investimento aproximado nos donativos é de R$ 42 mil.

Fortalecimento

(Foto: André Saddi)

A ação iniciada nesta terça integra uma série de iniciativas que o Governo de Goiás tem tomado para proteger a cadeia produtiva do leite no Estado. Recentemente, a gestão criou uma linha de crédito específica para a bovinocultura leiteira e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) Leite aloca recursos para projetos do segmento, com taxas de juros menores e carência mais longa. Além disso, no último mês de março, o governador Ronaldo Caiado anunciou a retirada dos benefícios fiscais de laticínios que importam leite e derivados de outros países. O intuito é criar proteção econômica à cadeia do leite goiana.

Goiás é o sexto maior produtor de leite do Brasil, com Valor Bruto de Produção (VBP) registrado de R$ 4,68 bilhões em 2024. No ano passado, o Estado ocupou o oitavo lugar no ranking de principais exportadores de produtos lácteos, posição assegurada pela venda de queijos, creme de leite e leite condensado, principalmente, para os Estados Unidos e Chile.



Autor


Queijo de bagu — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O Jornal do Campo deste domingo (5) traz uma receita vegana, diferente, original e criativa. O angatu é considerado um queijo vegano em que o ingrediente principal é natural da fruta baru.

  • Compartilhe no WhatsApp
  • Compartilhe no Telegram

A receita do angatu foi criada originalmente pela Tanise Knakievicz, doutora em biologia molecular. Segundo a moradora de Niquelândia, região localizada no norte de Goiás, as pessoas que já experimentaram o alimento garantem que ele lembra o sabor verdadeiro do queijo tradicional.

Aprenda a seguir o passo a passo de como preparar o angatu.

  • 500g de baru
  • Probiótico
  • 1g de ácido cítrico
  • Sal a gosto

Primeiro colha o baru e extraia a castanha da fruta. O próximo passo é secá-la em uma estufa ou no sol, deixando-a por dois dias. Depois desse procedimento, descasque a castanha. Em seguida, coloque-a na água para hidratar por cerca de 8 a 12 horas.

A castanha deve expandir e ficar crocante. Logo depois, leve as castanhas a um liquidificador, batendo-as em baixa rotação. Ao terminar, leve o líquido para coar e bata novamente mais duas vezes no eletrodoméstico.

Após esses procedimentos, adicione o líquido em uma panela e deixe esquentando por 15 minutos. Acrescente o ácido cítrico no líquido, misture e espere até formar uma massa. Deixe a mistura esfriar por 20 minutos. Quando estiver em uma temperatura ambiente, separe o soro da massa.

Adicione o probiótico para fermentar a massa. Mexa a massa com uma colher de plástico. Com a massa sem o soro, tempere-a com sal a gosto. Utilize uma coador circular para montar o angatu. Quando a massa estiver na forma, faça uma prensa utilizando potes redondos. Deixe-a armazenada por 12 horas. Ao passar o horário estipulado, a comida pode ser temperada e servida como desejar.

*Victoria Vieira é integrante do programa de estágio entre TV Anhanguera e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), sob orientação de Millena Barbosa.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Governo de Goiás vai cortar benefícios fiscais de laticínios que importam leite e derivados de outros países, prejudicando produtores goianos; medida atende demanda do setor

Caiado decreta medidas para proteger produtores de leite goianos da crescente importação do produto e derivados de outros países (Fotos: Hegon Correa e Romullo Carvalho)

O governador Ronaldo Caiado anunciou nesta segunda-feira (25/03), durante evento na Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), que o Estado vai retirar benefícios fiscais de laticínios que importam leite e derivados de outros países, prejudicando produtores goianos. A medida está em consonância com a mobilização do setor pela adoção de medidas de proteção econômica e será viabilizada por meio de alteração em lei e publicação de decretos. “Estamos fazendo justiça. Não podemos ter uma lei que incentiva a indústria e sufoca o produtor. Quem tem o incentivo fiscal deve priorizar o produto de Goiás”, afirmou Caiado.

Fruto de estudos desenvolvidos pelas secretarias da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Economia, o pacote inclui alteração e regulamentação das leis nº 13.591/2000, que institui o Programa Produzir, e nº 20.787/2020, que trata do Programa do Pró-Goiás, no sentido de retirar os benefícios fiscais de empresas importadoras. Também será publicada uma instrução normativa, visando disciplinar a execução da medida. As alterações foram assinadas e sancionadas pelo governador nesta tarde.

Com as medidas, o Governo de Goiás busca apoiar os produtores locais, principalmente os pequenos, reduzindo o impacto negativo do recente aumento no volume de compra do produto de fornecedores externos. “Queremos criar uma parceria onde possamos conviver e dar condições para que o pequeno produtor de leite, no mais distante município, possa também ampliar essa estrutura”, disse o governador.

O vice-governador Daniel Vilela relembrou os desafios que sua família passava na época em que eram produtores de leite e disse que a atividade, mais que uma opção de sustento, é uma paixão dos produtores. “Estamos tomando medidas que compensam o desequilíbrio, que vão balancear e dar melhores condições aos produtores de leite, os maiores geradores de emprego do país”, disse Vilela.

Ainda durante o evento, foi anunciado a realização de um estudo referente às legislações ambiental, sanitária e tributária. O objetivo é desburocratizar, reduzir custos e fomentar os pequenos laticínios e cooperativas que processam leite, o que deve ampliar a concorrência. Também será apresentado ao Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) um pedido de renegociação e alongamento de financiamentos.

As novidades foram comemoradas pelos produtores, que lotaram o auditório da Faeg. Para o presidente da entidade e vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schneider, a proteção econômica vai alcançar milhares de famílias que vivem da produção de leite. “Goiás está um passo à frente, buscando o equilíbrio para que todos os cidadãos goianos tenham dignidade e, acima de tudo, respeito entre os elos da cadeia”, disse Schneider.

Mais apoio

Além das medidas anunciadas nesta segunda, o governo desenvolve outras ações de fortalecimento da cadeia produtiva de leite. Entre elas, destaca-se a Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea do Estado de Goiás, que facilita a negociação entre produtores e indústrias, e a criação de linha de crédito específica dentro do FCO, com prazo de quatro anos de carência e 15 anos para pagamento. A taxa de juros é de aproximadamente 7,46% ao ano.

Goiás é um dos maiores produtores de leite do país. Em 2023, o estado produziu 2,2 bilhões de litros do produto, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rebanho leiteiro possui quase 2 milhões de animais, com destaque para os municípios de Orizona, Jataí e Piracanjuba. A maioria dos produtores são pequenos e médios, com média de até 250 litros por dia.

(Com informações, Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás)



Autor