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21 de setembro de 2024
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Vídeo mostra briga entre frequentadores de boate em Goiânia

“Nosso cliente agiu em legítima defesa, em uma situação em que não havia outra alternativa para garantir sua segurança”, afirmou o advogado Akauã Santos.

O Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), onde as duas mulheres baleadas nas pernas foram atendidas, informou que elas receberam alta.

Imagens mostram momento em que mulheres brigam com homem suspeito de baleá-las em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A discussão começou na saída da boate, na madrugada de sábado (27), no Setor Marista. Em um vídeo é possível ver parte da confusão, em que uma das mulheres aparece tentando atingir o policial, que está de camisa preta, com um celular. Ele está com o rosto sangrando.

No boletim de ocorrência, as duas mulheres relataram que, depois da briga, foram embora da boate. Momentos depois, já dentro do carro, perto de um semáforo, segundo o relato, um outro carro parou ao lado e quem estava dentro atirou.

Segundo o boletim, o tiro acertou as duas mulheres. Uma delas foi atingida na perna esquerda, a outra na perna direita.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que instaurou procedimento para apurar todas as circunstâncias em que se deram os fatos. A instituição disse ainda que, “em razão da própria natureza investigativa, o caso é mantido sob sigilo”.

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Família de jovem baleado pela PM em abordagem policial pede justiça

Um motociclista de 19 anos levou um tiro na boca durante uma abordagem policial, em Caldas Novas, no sul do estado. A Polícia Militar alega que o tiro foi dado em legítima defesa. Já a família de Gustavo Henrique da Silva Minduri nega essa versão.

“Ontem o médico falou pra gente que o tiro foi dado de cima para baixo, que ele [policial] atirou dentro da boca do meu neto. O rosto do meu neto está todo desfigurado”, disse a avó do jovem, Fernanda Rosa da Silva.

O caso aconteceu no sábado, no setor Santa Efigênia. Segundo informado pela avó de Gustavo na manhã deste domingo (23), o estado dele é gravíssimo. Ele está internado no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

A Polícia Militar disse em nota que Gustavo, que estava em uma moto, estaria praticando manobras perigosas próximo a um local onde era realizado um arraiá e que, em determinado momento, teria invadido o espaço destinado ao público. Além disso, a polícia afirmou que, durante a abordagem, o jovem teria atropelado um dos policiais e outras duas pessoas (veja a nota completa ao final da reportagem).

“Um policial que tentou detê-lo foi também atropelado pela motocicleta e, em legítima defesa própria e de terceiros presentes no local, efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo o condutor da motocicleta, neutralizando a ação criminosa”, alegou a PM em nota.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu saber o estado de saúde do policial e das duas pessoas que a PM afirmou terem sido atropeladas.

Motociclista Gustavo Henrique da Silva Minduri é baleado por policial durante abordagem em Caldas Novas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera e Polícia Militar

O caso aconteceu durante a madrugada de sábado (22). A Polícia Militar alega que após Gustavo Henrique realizar manobras perigosas como “empinar a moto, cortar giro, subir na calçada e acelerar em direção às pessoas presentes no evento”, pediu para que o jovem parasse.

No boletim de ocorrência, a polícia ainda narra que, após a ordem de parada ter sido desobedecida, Gustavo teria atropelado um dos policiais e outras duas pessoas presentes no local. Esse policial, segundo o relato, teria atirado por “legítima defesa” contra o jovem.

“Devido à dinâmica dos fatos e à velocidade da reação, o disparo acertou a boca do infrator, que ainda estava sentado em sua moto. No momento do disparo, o policial militar encontrava-se lateralizado ao motociclista, com sua perna na roda da frente da moto”, relata a PM no boletim de ocorrências.

Moto em que Gustavo Henrique da Silva Minduri estava quando foi baleado em abordagem policial, em Caldas Novas — Foto: Reprodução/PM

A família nega que a dinâmica tenha ocorrido dessa forma, ao afirmar que o tiro teria sido realizado de cima para baixo. A avó do rapaz, Fernanda Rosa da Silva, ainda contou que Gustavo teve diversas lesões internas com o disparo.

“Afetou tudo, o baço, acertou o esôfago, o pulmão”, detalhou Fernanda Rosa.

Em nota, a PM ainda afirma que o jovem tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas, mas a família nega. Após a abordagem policial que resultou na internação de Gustavo em estado grave, os familiares do jovem também pedem justiça.

“Eu só quero a verdade. Eu estou pedindo justiça pelo meu neto. Meu neto está ali entubado. O policial com trabalho mal-feito, não respeitando e colocando um menino de 19 anos no hospital”, completou a avó de Gustavo.

“Durante o festival “Arraiá das Águas Quentes” , no setor Santa Efigênia, em Caldas Novas, ocorreram apresentações artísticas, dentre elas Padre Fábio de Melo e do DJ Jiraya Uai.

Ao final das apresentações, um motociclista que praticava manobras perigosas nas proximidades do evento invadiu o espaço destinado ao público.

O policiamento presente tentou realizar a abordagem e conter o motociclista, Gustavo Henrique da Silva Minduri, 19 anos, inabilitado para a condução de veículo automotor. Durante a tentativa de abordagem, o condutor fez uma conversão e retornou na contramão, acelerando na tentativa de escapar, atropelando duas pessoas na tentativa de fuga.

Um policial que tentou detê-lo foi também atropelado pela motocicleta e, em legítima defesa própria e de terceiros presentes no local, efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo o condutor da motocicleta, neutralizando a ação criminosa.

Vale registrar que o autor da direção perigosa e dos atropelamentos (que causaram lesão corporal nas vítimas) já possui passagem criminal por tráfico de drogas.

Diante da situação, a ambulância de prontidão no evento foi acionada, contando com o apoio dos bombeiros civis, que prestaram o devido socorro e encaminharam o indivíduo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O condutor da motocicleta foi transferido para Goiânia e, conforme relatório médico, encontra-se em estado estável.

O fato foi comunicado à autoridade policial, que instaurou inquérito para apurar o caso.”

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Vídeo mostra empresário morto a tiros entrando em loja de suspeito, em Goiânia

A defesa do lojista Júlio Antônio Neto, preso na última sexta-feira (26) suspeito de matar a tiros o empresário Leandro Bahia Carvalho após uma discussão, na Vila Canaã, em Goiânia, alega que o lojista agiu para se defender. O crime aconteceu na tarde da última quinta-feira (25). A família contesta a versão da defesa e diz que não houve agressões.

A reportagem procurou o delegado à frente do caso, Carlos Alfama, que informou que não se pronunciará sobre o caso, uma vez que este corre em sigilo.

“O Júlio nos relatou que agiu em legítima defesa, que os disparos que ele fez foram de dentro da loja dele, depois de ter apanhado algumas vezes do Leandro”, afirmou o advogado de defesa Jorge Paulo Carneiro Passos.

A defesa afirmou que imagens de câmera de segurança mostram Leandro indo por três vezes até a loja de Júlio, a qual fica localizada quase em frente à loja de Leandro.

“Na primeira [vez], Júlio sofre algumas agressões, vai para dentro da loja, e novamente Leandro retorna e mais uma vez ele é agredido. Ele sai e volta em um terceiro momento, adentra a loja mais uma vez, e nesse momento, temendo pela própria vida e pela integridade física, ele [Júlio] dispara em direção a Leandro”, afirmou o também advogado de defesa Guilherme Ramos Paula.

Empresário Leandro Bahia Carvalho, de 43 anos, foi morto a tiros após uma discussão na Vila Mauá, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Google Streer View

De acordo com a defesa, em duas das três vezes que compareceu à loja de Júlio, Leandro estava acompanhado de um sobrinho. Na terceira vez, além do sobrinho, estava acompanhado ainda de uma pessoa que não foi identificada. “Os disparos foram feitos de fato para conter a injusta agressão, até porque ele apanhava de duas pessoas, ambos com o porte físico maior do que o dele”, ressaltou Jorge.

Questionada sobre o que teria motivado as citadas agressões, a defesa de Júlio diz que a motivação não está clara. “As pessoas que estavam perto disseram que não compreenderam muito bem, foi ventilado que poderia haver um débito entre os dois, mas não existe qualquer débito”, destacou Jorge.

A família de Leandro contesta a versão da defesa de que o lojista agiu para se defender ao atirar no empresário. À reportagem, a enteada de Leandro, Grazyela Gomes, afirmou que não houve agressões e que o desentendimento entre os dois teria sido causado, ao que tudo indica, por uma dívida.

“Aparentemente a briga foi por dívida. O Leandro tinha vendido algumas peças para ele e ele foi lá para poder cobrar. Os dois começaram a discutir e o primo do Leandro, que estava junto, disse que não teve agressão. Um empurrou o outro e eles se xingaram, mas não passou disso”, afirmou.

De acordo com ela, Leandro teria ido três vezes a loja de Júlio, na tentativa de resolver a questão da dívida.

“O Leandro foi lá a primeira vez tentar resolver e não conseguiu. Foi a segunda vez e não conseguiu novamente. Foi na terceira vez, quando ele foi com o primo dele, que teve os empurrões. Eles discutiram, o Júlio teria empurrado Leandro, o primo entrou na frente, Júlio teria empurrado o primo, que o empurrou de volta. Na sequência, ele [Júlio] já voltou com a arma, atirando”.

Grazyela Gomes contou ainda que chegou a ver uma foto de Leandro logo após o crime e que contou ao menos oito marcas de tiro no corpo dele. Ela também falou sobre o desejo por justiça. “Nossa ideia é que ele continue preso, queremos justiça. Não existe auto-defesa desse jeito.Ele destruiu nossa família”, completou.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Científica para verificar sobre o laudo cadavérico e quantos disparos de fato foram efetuados, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O empresário Leandro Bahia Carvalho, 43 anos, foi morto a tiros na Vila Canaã, em Goiânia. O crime ocorreu na quinta-feira (25) e o suspeito foi preso na sexta-feira (26), em Itaguari. Leandro era dono de uma loja de autopeças e o suspeito também tinha uma loja do mesmo setor.

De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito teria dito à Polícia Militar (PM) que os dois entraram em luta corporal por conta de um “desacordo de valores por um serviço prestado”.

Leandro Bahia foi socorrido por populares que presenciaram a situação e levado ao Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, mas morreu. Já o suspeito, quando foi encontrado, em uma fazenda na zona rural de Itaguari, estava com a arma usada no crime, que é registrada no nome dele.

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