Texto questiona “quão corruptos são os juízes” do Brasil e diz que nepotismo e privilégios enfraquecem o Judiciário
O jornal Handelsblatt, da Alemanha, publicou em 31 de dezembro uma reportagem em que critica o Judiciário do Brasil e as ações de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A publicação afirma que a Justiça brasileira “foi originalmente concebida com base no modelo alemão”, mas que “o serviço público se tornou uma casta cheia de privilégios”.
O Handelsblatt questionou se o Judiciário brasileiro precisava de um código de conduta e publicou uma declaração do ministro do Supremo Alexandre de Moraes dizendo que isso era algo “completamente desnecessário”, uma vez que os magistrados “já se orientam pelo comportamento ético que a Constituição lhes prescreve”.
A publicação declarou que o STF tem “recentemente provado ser o garantidor da democracia” no Brasil. “Os juízes evitaram o pior nas tentativas do ex-presidente Jair Bolsonaro [PL] de declarar ilegais as eleições de 2022”, lê-se na reportagem.
“O Tribunal também provou ser um baluarte do Estado de Direito quando os apoiadores de Bolsonaro invadiram o distrito governamental depois da eleição perdida”, diz o texto, em referência à invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília (DF), em 8 de janeiro de 2023.
Mas, conforme o jornal, “o nepotismo e o aproveitamento” tornam o Judiciário “vulnerável”.
O Handelsblatt citou o 12º Fórum Jurídico de Lisboa, realizado em Portugal de 26 a 28 de junho de 2024. Um dos organizadores do evento é o IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), fundado pelo ministro do STF Gilmar Mendes, pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, e pelo ex-procurador-geral da República Inocêncio Mártires Coelho.
Além do IDP, integram a organização o LPL (Lisbon Public Law Research Centre), da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário, da FGV (Fundação Getulio Vargas).
O evento, apelidado de “Gilmarpalooza”, reuniu na capital portuguesa juízes, procuradores, advogados, empresários e outros ministros do Supremo, como Alexandre de Moraes.
O fórum também contou com a presença de políticos e autoridades como governadores, congressistas, ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o então presidente do BC (Banco Central), Campos Neto.
“Por outras palavras, os juízes e procuradores são oficialmente convidados por aqueles que estão atualmente processando ou prestes a julgar”, afirma o jornal alemão.
Leia mais:
O Handelsblatt diz que o atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, “achou completamente normal ter sido contratado como consultor jurídico pela holding J&F poucos dias depois de sua aposentadoria” como integrante do STF, mesmo que a empresa tenha sido alvo constante de casos analisados pelo Supremo.
“Ela foi condenada a uma das penas mais altas da história judicial brasileira, que o Supremo Tribunal Federal anulou”, lê-se no texto.
O jornal citou ainda o que seriam “privilégios” dos magistrados, como subsídios para moradia, alimentação, transporte, roupas, funerais e atendimento odontológico. Ainda, ter direito a 60 dias de férias por ano.
“Em vez de tirar férias, eles continuam trabalhando, então recebem o pagamento das férias mais o salário normal –tudo isento de impostos”, diz a reportagem. “Muitos deles têm direito a 3 meses adicionais de férias remuneradas a cada 5 anos”, afirma.
A publicação também falou sobre os “subterfúgios” para que juízes e procuradores consigam ter salários acima do teto permitido, “constantemente inventando novos subsídios especiais isentos de impostos”.
LAVA JATO
O Handelsblatt diz que “quem busca entender” a imagem “duvidosa do Judiciário brasileiro sempre se depara” com o caso da Operação Lava Jato.
“A partir de 2014, os advogados se beneficiaram da avalanche de processos judiciais contra os seus clientes acusados de corrupção”, afirma o jornal. “No início, os juízes da capital Brasília apoiaram o trabalho das autoridades contra a corrupção. Mas depois, nas primeiras confissões, os altos juízes também apareceram nas listas de destinatários dos empresários corruptos”, continua a publicação.
“Quando, de repente, eles próprios se tornaram alvo da investigação, eles bloquearam [a operação]. O Supremo Tribunal Federal rapidamente anulou os vereditos anteriores –com argumentos frágeis e apesar de provas sólidas e confissões de todos os envolvidos”, diz.
Conforme a publicação, juízes, promotores e seus familiares se beneficiam, “porque a elite judiciária brasileira se conhece”.
Uma operação conjunta prendeu 12 membros de uma organização criminosa suspeitos de matar um jovem, de 24 anos, em Araguari (MG). Seis dos investigados, entre eles duas mulheres, foram localizados pela Polícia Militar de Goiás (PM-GO) em um hotel de Caldas Novas nesta quarta-feira, 24.
O grupo, segundo a corporação, estava hospedado na cidade das águas quentes depois de fugir do estado mineiro. Eles deixaram Minas Gerais após cometer o crime na última terça-feira, 23.
Os investigados portavam duas armas de fogo, possivelmente utilizadas na execução. A corporação chegou até os suspeitos por meio de trocas de informações do serviço de inteligência da PM goiana com a PM mineira. Os presos foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil em Caldas Novas e autuados em flagrante por homicídio.
Crime
O crime aconteceu na terça-feira, 23. O jovem, de 24 anos, que tinha passagens criminais por tráfico de drogas, foi executado com três tiros enquanto dormia ao lado da esposa na casa onde o casal morava, em Araguari.
Dois dos detidos estavam furtando rodas de veículos, quando foram pegos. A motivação do crime não foi divulgada e nem o detalhamento do envolvimento de cada um dos 12 envolvidos.
Preparo do prato leva em torno de 40 a 50 minutos. Passo a passo da receita é ensinado pela empresária Tânia Maria, moradora de Caldas Novas, na região sul do estado. Coxinha de frango com linguiça, pequi e guariroba.
Reprodução/TV Anhanguera
O Jornal do Campo deste domingo (21) foi até Caldas Novas, região sul do estado, para a aprender a receita de empadão goiano com ingredientes típicos do Cerrado. A empresária Tânia Maria explica como fazer o salgado com recheio de frango, linguiça, pequi e guariroba.
✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp
O preparo do empadão goiano leva em torno de 40 a 50 minutos, mas é fácil e simples. Aprenda a seguir o passo a passo da receita.
LEIA TAMBÉM:
Coxinha de frango caipira: Jornal do Campo ensina como fazer receita com massa de mandioca
Pamonha de chocolate: Jornal do Campo ensina a receita de prato típico com recheio doce
Jornal do Campo ensina receita de canjica doce com amendoim torrado
Ingredientes massa
100 g de margarina
100 g de farinha de trigo
Ingredientes recheio
80 g frango desfiado
60 g batata em cubos
10 g azeitona
30 g de pequi
30 g de guariroba
20 g de linguiça suína
60 g de queijo muçarela
1 ovo
temperos a gosto
Modo de preparo
Comece pelo preparo da massa. Misture a margarina na farinha e amasse a mistura até ela ficar consistente. Em seguida, abra a massa com as pontas dos dedos em uma tigela pequena.
Depois, siga para o preparo do recheio. Faça um caldo de frango desfiado, misturando a batata em cubos e os temperos. O preparo do caldo leva em torno de 20 minutos. Coloque uma colher de maisena para engrossar o caldo e deixá-lo no ponto ideal.
Logo depois, monte a empada. Acrescente à massa aberta o caldo de frango, o pequi, a guariroba, linguiça, azeitona, queijo, cheiro verde e um pouco de pimenta de cheiro.
Após esses procedimentos, feche a massa, amasse as bordas e finalize pincelando com a gema do ovo para que ela fique dourada. Leve o salgado para o forno e deixe entre 20 a 30 minutos. Depois disso, o prato está pronto para ser servido.
*Victoria Vieira é integrante do programa de estágio entre TV Anhanguera e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), sob orientação de Millena Barbosa.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
O Jornal do Campo deste domingo (21) foi até Caldas Novas, região sul do estado, para a aprender a receita de empadão goiano com ingredientes típicos do Cerrado. A empresária Tânia Maria explica como fazer o salgado com recheio de frango, linguiça, pequi e guariroba.
O preparo do empadão goiano leva em torno de 40 a 50 minutos, mas é fácil e simples. Aprenda a seguir o passo a passo da receita.
100 g de margarina
100 g de farinha de trigo
80 g frango desfiado
60 g batata em cubos
10 g azeitona
30 g de pequi
30 g de guariroba
20 g de linguiça suína
60 g de queijo muçarela
1 ovo
temperos a gosto
Comece pelo preparo da massa. Misture a margarina na farinha e amasse a mistura até ela ficar consistente. Em seguida, abra a massa com as pontas dos dedos em uma tigela pequena.
Depois, siga para o preparo do recheio. Faça um caldo de frango desfiado, misturando a batata em cubos e os temperos. O preparo do caldo leva em torno de 20 minutos. Coloque uma colher de maisena para engrossar o caldo e deixá-lo no ponto ideal.
Logo depois, monte a empada. Acrescente à massa aberta o caldo de frango, o pequi, a guariroba, linguiça, azeitona, queijo, cheiro verde e um pouco de pimenta de cheiro.
Após esses procedimentos, feche a massa, amasse as bordas e finalize pincelando com a gema do ovo para que ela fique dourada. Leve o salgado para o forno e deixe entre 20 a 30 minutos. Depois disso, o prato está pronto para ser servido.
*Victoria Vieira é integrante do programa de estágio entre TV Anhanguera e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), sob orientação de Millena Barbosa.
1 de 1
Canjica doce com amendoim torrado e canela — Foto: Reprodução/TV Anhanguera Canjica doce com amendoim torrado e canela — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O Jornal do Campo deste domingo (30) ensina a receita de um prato típico, tradicional e bastante amado nas festas juninas: a canjica. Essa iguaria conhecida pelo seu sabor doce e cremoso recebe um carinho especial da Dona Terezinha, moradora de Goiânia. A quitandeira disse que adora preparar a comida.
“Não tinha muito lanche, né?! Então o que a gente tinha [para comer] era uma canjicada”, conta a cozinheira de 87 anos.
O preparo desse prato leva um ingrediente que o deixa ainda mais saboroso, isto é, o amendoim torrado. Aprenda a seguir o passo a passo de como preparar uma canjica doce.
500g de canjica milho branco
1,5 litro de leite
500g de amendoim torrado
2 copos americanos de açúcar
1 pitada de sal
Canela em pó a gosto
O preparo inicial é simples. Primeiro cozinhe o milho na panela de pressão por 50 minutos. Depois, em uma panela no fogo médio, acrescente o milho e o leite. Em seguida, triture os amendoins no liquidificador.
Quando o caldo da canjica estiver mais consistente, adicione o amendoim triturado, açúcar e uma pitada de sal. Mexa a mistura e deixe em média por 40 minutos no fogo, mas atenção, o milho precisa ficar macio. Após esses procedimentos, o prato está pronto para ser servido.
Dica: Dona Terezinha indica finalizar polvilhando um pouco de canela em pó em cima da canjica.
*Victoria Vieira é integrante do programa de estágio entre TV Anhanguera e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), sob orientação de Millena Barbosa.
Fazendeiros de Goiás são investigados por crimes ambientais
A polícia de Goiás investiga a ação de fazendeiros que estão drenando áreas de preservação para ampliar o plantio e a criação de animais.
Os policiais chegaram a uma fazenda em Aruanã, a 320 quilômetros de Goiânia, no momento em que a escavadeira abria uma vala que teria 20 quilômetros de extensão. A polícia interrompeu o crime ambiental e recolheu a máquina.
Essa área passava a maior parte do ano alagada, principalmente no período das chuvas, por isso não dava para criar gado e nem fazer o plantio de grãos.
As investigações mostram que as valas foram abertas justamente para que a água caísse dentro e o terreno ficasse seco, assim o proprietário poderia aumentar a área de pastagem e de agricultura. Acontece que isso é proibido, porque estes locais são considerados áreas de preservação permanente.
No Cerrado, as veredas são locais em que a água do lençol freático superficial aflora no solo. Elas atuam como uma caixa d’água natural, que estimula o crescimento de buritis e palmeiras e abastece lagos e lagoas, que aos poucos, desaguam nos rios.
A pesquisadora da Universidade Federal de Goiás Sybelle Barreira diz que acabar com as áreas de veredas é um risco para muitas espécies:
“O dano é tão drástico – e a gente já viu isso aqui em Goiás – que eu não consigo reverter. E mesmo que a gente autue, mesmo que o produtor faça um termo de ajustamento de conduta, o dreno permanece lá, aquela abertura de área permanece. A fauna não vive mais lá, aquela microfauna, a fauna aquática”.
1 de 1
A Polícia Civil encontrou canais de drenagem em cinco cidades da bacia do rio Araguaia — Foto: JN A Polícia Civil encontrou canais de drenagem em cinco cidades da bacia do rio Araguaia — Foto: JN
A Polícia Civil encontrou canais de drenagem em cinco cidades da bacia do rio Araguaia. Ele é um dos mais importantes e extensos do Brasil, mas hoje sofre com o avançado do assoreamento. Só nesta região de Goiás, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente apura 50 denúncias.
Além dos drenos, os fazendeiros também são investigados por desmatamento e uso do fogo para ampliar a área de pastagem e de lavouras.
“Se você faz o desmatamento, faz as leiras, de repente vem o fogo, perde-se o controle do fogo, vem os grandes incêndios aqui no Cerrado. É falta de pensar, falta de inteligência, falta de sabedoria de ver que estamos destruindo um patrimônio que é de todos”, lamenta Luziano Carvalho, delegado de meio ambiente de Goiás.
O Cerrado foi o bioma que mais perdeu vegetação ano passado. Por hora, uma área do tamanho de sete campos de futebol é derrubada.
“Não à toa, nós estamos vivenciando os extremos. O que eu estou fazendo aqui tem efeito, e esse é um efeito em cascata. Então, talvez ele pense: fora da minha cerca; eu faço aqui, mas para lá não vai ter efeito nenhum. Vai ter efeito imediato no produtor de baixo e o efeito vai chegar na cidade. Qualquer micro, dentro de uma microbacia, vai ter reflexo em todo Cerrado”, afirma Sybelle Barreira.
Sabores do Campo: Aprenda como fazer Costela Bovina com Milho
Se a costela bovina já faz sucesso servida com mandioca, o corte da carne com milho verde também tem conquistado paladares goianos. A receita do Sabores do Campo deste domingo (23) veio de Jataí, no sudoeste do estado, e promete muito sabor e alto rendimento.
À TV Anhanguera, o agricultor e cozinheiro Irineu Bottega contou que conheceu o prato no Paraná. “Carne de boi com milho verde, eu nunca tinha visto”, afirmou o cozinheiro. Outros legumes e temperos dão sabor à carne, que o agricultor produz para mais de 800 pessoas em festas da região.
1 de 2
Costela bovina com milho verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera Costela bovina com milho verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Confira o passo a passo da receita:
2 de 2
Costela bovina com milho verde — Foto: Reprodução / TV Anhanguera Costela bovina com milho verde — Foto: Reprodução / TV Anhanguera
10 kg de carne de costela
200g de sal
500g de tomate
500g de batata
500g de cebola
1 pimentão verde, 1 vermelho e 1 amarelo em cubos
100g de alho
200g de cenoura
400g de milho em grão ralado
3 espigas de milho em pedaços
Tempere a costela com sal e reserve.
Corte todos os ingredientes em cubo, com exceção das espigas de milho, que deverão ser cortadas em rodelas.
Esquente a panela e adicione um água suficiente para para forrar o fundo.
Acrescente a costela e mexa enquanto cozinha.
Depois de cerca de três horas de cozimento, retire da panela a gordura que saiu da carne.
Acrescente os legumes e refogue. Em seguida, acrescente água para cozinhar.
Mexa e acrescente água aos poucos até os legumes estarem cozidos. É importante colocar água aos poucos para que o caldo engrosse.
Ao abrir o evento, Dra. Zeli agradeceu a oportunidade em representar a população de Valparaíso no Parlamento goiano e pontuou projetos de lei aprovados na Alego que contribuem para a segurança, valorizando homens e mulheres que dedicam suas vidas à segurança pública. “Estar aqui hoje, homenageando com a mais alta honraria da Alego, é memorável. É para honrar e comemorar a cada um de vocês pelo trabalho exercido em prol da nossa segurança pública. É direcionar esforços no pleno combate à criminalidade. Um serviço indispensável para a sociedade.”
Além da parlamentar, tomaram assento à mesa dos trabalhos: os deputados Coronel Adailton (Solidariedade) e Wilde Cambão (PSD), o presidente da Câmara Municipal de Valparaíso, vereador Alceu Gomes (UB); o prefeito do município, Pábio Mossoró (MDB); o comandante da 5ª Regional de Polícia Militar, tenente-coronel Alessandro Arantes Neres de Sousa; o comandante da 4ª Regional dos Bombeiros Militares, entre outras autoridades das forças de segurança pública.
Após a fala de Zeli, o deputado Wilde Cambão discursou e afirmou que é notável o avanço que o município deu, inclusive quanto a segurança pública. “Hoje, nós temos indicativos em cidades do Entorno que são superiores à da Região Metropolitana de Goiânia. Tenho a convicção que existe uma entrega diária na defesa da segurança pública e essa homenagem justa é para os servidores que contribuem com a segurança.”
Coronel Adailton também parabenizou a iniciativa da deputada. “A Alego contempla as pessoas que trabalham incansavelmente para o Estado de Goiás. É claro que se fosse concedida a medalha a todos os integrantes da Polícia Militar, ela seria banalizada. Mas, hoje, vocês representam toda a corporação. Essa integração sinergética e harmônica da Polícia Militar, Civil, Penal, Corpo de Bombeiros são exemplos de trabalho e atuação para todo o país. Quero parabenizar e reconhecer meus irmãos de fardas.”
Diferença
O prefeito Pábio Mossoró, por sua vez, agradeceu a atenção que a deputada Dra. Zeli tem para com o município de Valparaíso e apontou dados relacionados à segurança da cidade. “Esses pequenos gestos fazem a diferença, pois evidenciam o zelo que a senhora tem pela nossa região. Quando aceitamos esse desafio, lá em 2016, ao vencer as eleições, nós aceitamos a responsabilidade também de recuperar a sensação de segurança”, disse.
O gestor lembrou que, em 2017, criou o Conselho de Gestão de Segurança e citou várias reformas que realizou na estrutura dos distritos policiais.
O tenente-coronel Alessandro Arantes destacou a efetividade dos trabalhos e agradeceu a parceria da corporação com o governo municipal. “Temos conseguido o resultado através do trabalho integrado. Cada um faz seu papel, seu trabalho. A segurança pública de Valparaíso não seria efetiva como é se não fosse pelos investimentos da prefeitura na corporação”, declarou.
Nesta quinta-feira (30), Goiânia celebra o feriado de Corpus Christi, alterando o funcionamento de diversos serviços e estabelecimentos na capital. Veja abaixo um guia completo do que abre e fecha durante o feriado.
Bancos:
As agências bancárias não abrirão na quinta-feira (30), conforme informado pela Associação de Bancos de Goiás, Tocantins e Maranhão (Asban). O atendimento será retomado na sexta-feira (31).
Supermercados:
De acordo com a Associação Goiana de Supermercados (Agos), alguns estabelecimentos seguirão o horário de funcionamento de domingo, operando das 8h às 13h ou das 8h às 21h.
Região da 44:
Shoppings e galerias na Região da 44 estarão abertos das 8h às 18h na quinta-feira (30), mantendo o mesmo horário na sexta-feira (31) e no sábado (1º de junho). Aos domingos, os estabelecimentos permanecerão fechados, conforme orientação da Associação Empresarial da Região da Rua 44 (AER44).
Correios:
Não haverá atendimento nas agências dos Correios na quinta-feira (30). As atividades serão normalizadas na sexta-feira (31). Durante o feriado, a Central de Atendimento estará disponível apenas por canais automatizados, como o chat com a atendente virtual Carol, o Fale Conosco, e o autoatendimento pelos números 0800-725-7282, 0800-725-0100 e 3003-0100. O atendimento com operadores retorna na sexta-feira (31), a partir das 8h.
Shoppings:
– Flamboyant Shopping Center: Alimentação e lazer das 12h às 22h, demais lojas das 14h às 20h.
– Passeio das Águas Shopping: Lojas e quiosques das 14h às 20h, alimentação e lazer das 10h às 22h, restaurantes das 11h30 às 23h.
– Goiânia Shopping: Lojas e quiosques das 14h às 20h, alimentação e lazer das 10h às 22h, restaurantes das 11h30 às 23h.
– Araguaia Shopping: Lojas e quiosques das 8h30 às 16h30, alimentação e lazer das 10h às 22h.
– Shopping Cerrado: Lojas e quiosques das 10h às 22h, alimentação e lazer das 14h às 20h.
– Shopping Bougainville: Lojas e quiosques das 14h às 20h, praça de alimentação das 12h às 22h.
– Portal Shopping: Lojas e quiosques das 14h às 20h, alimentação e lazer das 11h às 22h.
– Portal Sul Shopping: Lojas e quiosques das 10h às 22h, com abertura facultativa até as 14h, alimentação e lazer das 10h às 22h.
– Buriti Shopping: Funcionamento das 10h às 22h, com abertura das lojas facultativa.
Equatorial:
As agências e postos de atendimento presencial da Equatorial Goiás estarão fechados nas cidades de Goiânia, Anápolis, Catalão, Morrinhos e Uruaçu. Os clientes podem utilizar os canais de atendimento virtuais, incluindo a assistente virtual Clara pelo WhatsApp (62) 3243-2020, a Agência Virtual no site da Equatorial, o aplicativo da Equatorial Goiás, e o registro de falta de energia por SMS para o número 27949. A Central de Atendimento 0800 062 0196 estará disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Este guia ajuda a planejar suas atividades durante o feriado de Corpus Christi em Goiânia, garantindo que você saiba exatamente onde e como acessar os serviços necessários.
Que me perdoem a crítica especializada, os grandes nomes da nossa literatura, os catedráticos das Letras, todo o público erudito que dela já teve notícias, rendendo-lhe todas as homenagens que sempre fez por merecer, não apenas como educadora, mas como grande nome das letras brasileiras, mas falarei de Darcy França Denófrio, ao meu modo. Dela, a professora que ainda habita nas minhas doces memórias, dos verdes anos da minha adolescência de ginasiana do interior de Goiás.
Ela era a mais elegante das minhas professoras. Séria, contida, fina, extremamente profissional, comedida, a professora Darcy exalava verdade, quer em sala, ou fora dela.
Filha mais velha de “um certo Minguinho mandão, de olhos azuis e coração de manteiga” e de Similia, “mãe-fada das toalhas rendadas e doces de figo verdinhos”, foi educada no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, assim como as irmãs Maria Sônia, Lais e Eleuza (tinha Maria nesse nome? Eleuza… com z?). Pelo que soube, Darcy foi interna, ficava longe de casa, e, no rigor desse regime escolar, era da querida madre Trindade que esperava o apoio, o carinho, para mitigar aquela austeridade e todo isolamento da severa escola.
… “e do que jamais esqueço é que eras um poço no deserto e, só por isso, não morremos de sede”
Os versos acima são parte do poema em que poetizou tal sensação, dedicado à religiosa.
As meninas do Minguinho, todas professoras, bem-criadas, eram o orgulho da família e de tantos quantos as conhecessem.
Assim, sorte grande a das escolas jataienses contarem com um elenco desse quilate.
Nestoriana, eu, vieram da dona Darcy, assim a chamávamos, minha inspiração, meu apego às letras, minha inclinação pela escrita e todo meu encantamento pela leitura.
Menina do interior, sem acesso a grandes bibliotecas, ou centros de cultura, tradições familiares, estar em sua sala de aula, ter a chance de ser sua aluna, tornou-se a única possibilidade de desvendar os mistérios dessa língua cheia de nuances, riquezas ímpares, surpresas e desafios — a língua portuguesa.
Tempos de Ginásio Nestório Ribeiro, depois chamado Colégio Estadual Nestório Ribeiro, celeiro de bons alunos, conhecidos papa-vagas nos certames vestibulares do país.
Darcy França Denófrio: o estudo da poesia em Goiás passa por seus livros incontornáveis | Foto: Reprodução
Colégio que nasceu com Dante Mosconi, Albina Moscon… e foi se enriquecendo com gente como o professor Paulo, Darcy, Élia, Lais França, Maria Teixeira, Layse Campos, Elita, Batuíra, Aristal, dr. Rubens, Leidir….ih…citar é perigoso… sempre haverá injustiças por conta da omissão, consequência dos janeiros da gente, que prejudicam a memória. Mil perdões.
Darcy Denófrio, a mestre das letras
Mas hoje o foco é minha professora Darcy, doutora das letras e merecedora da minha gratidão.
Gratidão pelo primeiro dos seus explícitos incentivos à minha escrita, desta feita no “Jornal do Clube”, um jornalzinho mimeografado do Colégio que nós, os alunos do Clube lítero-científico editávamos, sob a supervisão de professores. Foi numa dessas edições, a terceira, lá pelos idos da metade da década de 60, que publiquei o primeiro conto (grandão), hoje acho que foi novela…Um texto adolescente imaturo, seguramente, mas que foi acolhido por ela com entusiasmo, ensejando palavras simpáticas que me envaideceram e estimularam.
Ela festejou minha estreia no gênero e me chamou de garota perspicaz, de imaginação ardente, etc e tal…rs
Tenho ainda o exemplar encardido, manchado, esfacelando-se, dentre os meus guardados.
E foi deste mesmo território escondido e preservado que decolaram, anos depois, já na maturidade, outros escritos, igualmente instigados por ela, que não me esqueceu, nem me perdeu de vista…
O ano era 2005, início da minha trilogia “Escritos do Baú”, com o primeiro volume: “Guardados”, poemas.
Avalizado explicitamente por ela, recebeu sua chancela altamente respeitável de autoridade da crítica literária, para meu orgulho e alegria.
Que prefácio histórico. Gratidão reiterada.
E veio o volume 2, “Outros Guardados”, prosa, em 2012, seguido do volume 3, fechando a trilogia, “Achados & Perdidos”, prosa e poesia, em 2016, todos pela Cânone Editorial, da competente editora Ione Valadares.
Enfim, aqui estou para falar de mais essas virtudes da grande, sofisticada e, ao mesmo, modesta poeta, ensaísta, crítica literária, educadora, Darcy França Denófrio: a generosidade e a dedicação. No caso, a mim, ex-aluna lá do passado, a quem veio tutelando e cuidando durante todo esse tempo.
Darcy França Denófrio, mais de 20 títulos publicados, autoridade nacional da. Crítica literária, ensaísta de escol, poetisa, pós-graduada em Letras e linguística, mestra e teoria da literatura e sei lá quantos outros títulos… não só por toda essa qualificação merece o maior respeito do meio intelectual brasileiro.
Construiu uma obra valiosa, preservando um alto grau de recolhimento e modéstia. Mas o que fez pela poesia goiana, com sua crítica objetiva e ampla, poucos fizeram. Os livros de Darcy França Denófrio são incontornáveis para quem leva literatura realmente a sério.
Para mim, já repeti muito aqui, mas reitero: Darcy é tudo isso e mais um pouco: é minha professora sábia e generosa que acreditou em mim e minhas possibilidades, tornando-se, para meu orgulho, minha madrinha literária, destinatária de todo meu apreço e reconhecimento na homenagem que ainda lhe faço no título estou lançando neste maio de enchentes no Sul do país. Trata-se do livro “Confissões de uma Caneta Sensível e Malcriada”.
Dito e feito.
Sônia Marise Teixeira Silva de Souza Campos é escritora, poetisa, filiada à UBE-Goiás e à AGI. É colaboradora do Jornal Opção.
O post Darcy França Denófrio, a acadêmica, a educadora, a poeta, a mulher e o mito apareceu primeiro em Jornal Opção.