4 de outubro de 2025
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Ministro do STF decidiu que “Careca do INSS” e Maurício Camisotti não precisam comparecer; comissão vai recorrer

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça determinou que Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti não têm obrigação de comparecer à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos–MG), afirmou que recorrerá com um mandado de segurança ao Supremo para tentar reverter a medida.

“É fundamental que eles compareçam para que possamos esclarecer, com mais rapidez, tudo o que aconteceu. Respeito a decisão do ministro, mas considero injustificável permitir que não venham depor”, disse Viana.

O “Careca do INSS” e Camisotti foram detidos pela PF (Polícia Federal) na 6ª feira (12.set.2025) sob alegação de risco de fuga e ocultação de patrimônio durante investigação sobre o esquema de fraudes no instituto.

Antunes foi levado para a Superintendência da PF em Brasília. Segundo as investigações, ele teria recebido cerca de R$ 53,58 milhões de associações e empresas intermediárias em descontos irregulares sobre aposentadorias.

Camisotti, de acordo com a PF, teria atuado como sócio oculto de uma entidade e se beneficiado das fraudes na Previdência.

A CPMI apura um sistema de cobranças indevidas contra aposentados e pensionistas de 2019 a 2022.



Autor Poder360 ·


Empresas e sócios são acusados de desviar R$ 23,8 milhões em benefícios de aposentados e pensionistas

A AGU (Advocacia-Geral da União) pediu nesta 6ª feira (9.abr.2025) à Justiça Federal que mais 6 empresas e 8 pessoas passem a responder por fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O pedido foi feito a partir de uma recomendação da CGU (Controladoria-Geral da União), que identificou indícios da participação dos novos investigados no esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A estimativa é de que cerca de R$ 23,8 milhões tenham sido repassados irregularmente a servidores públicos ligados ao INSS.

Veja os novos alvos da ação:

  • Eric Fidelis Sociedade Individual de Advocacia e seu sócio Eric Douglas Martins Fidelis;
  • Rodrigues e Lima Advogados Associados e sua sócia Cecília Rodrigues Mota;
  • Xavier Fonseca Consultoria Ltda. e sua sócia Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira;
  • Acca Consultoria Empresarial e seus sócios Romeu Carvalho Antunes, Milton Salvador de Almeida e Antonio Carlos Camilo Antunes;
  • Arpar Administração, Participação e Empreendimento S.A. e seu sócio Rodrigo Moraes;
  • WM System Informática Ltda. e seu sócio Anderson Claudino de Oliveira.

A AGU pede que os novos alvos tenham os bens bloqueados e os sigilos bancário e fiscal suspensos, com base na Lei Anticorrupção. A ação também prevê a paralisação das atividades financeiras das empresas envolvidas.

Segundo a AGU, as companhias foram utilizadas como meio para desviar recursos dos benefícios pagos a aposentados e pensionistas. O bloqueio patrimonial foi estendido aos sócios das firmas, sob a justificativa de que os CNPJs serviram como fachada para práticas ilegais nas esferas penal, administrativa e cível.

Um dos nomes citados pela CGU no curso das apurações, o ex-diretor de Benefícios do INSS, André Fidélis, não foi incluído na petição. A AGU também solicitou mais dados sobre a empresa BF01 Participações Societárias, que poderá ser incluída na ação cautelar em caso de novas evidências.



Autor Poder360 ·


A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) e da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), deflagrou a operação “Periculum in Mora” na terça-feira (17/09), com o objetivo de cumprir mandados de busca, apreensão e internação provisória contra adolescentes envolvidos em uma tentativa de latrocínio contra um motorista de aplicativo.

Segundo as investigações, três adolescentes solicitaram uma corrida de transporte por aplicativo, partindo de Aparecida de Goiânia com destino ao Setor Maysa, em Trindade. Durante o trajeto, em uma área com pouca iluminação, eles teriam atacado o motorista.

Um deles supostamente puxou o freio de mão do carro, enquanto o segundo começou a enforcar a vítima até ela desmaiar. Em seguida, o terceiro envolvido desferiu socos no rosto do motorista e, com a intenção de matá-lo, pegou um pedaço de concreto e o lançou contra sua cabeça. O motorista teria sido então abandonado às margens da Avenida Tiradentes, em Goiânia. Ele sofreu politraumatismo grave, foi hospitalizado por vários dias, precisando ser intubado e sedado.

Além das agressões, os suspeitos teriam roubado pertences da vítima, incluindo cartões de crédito, que foram utilizados logo após o crime em um estabelecimento comercial no Setor Maysa, próximo à residência dos envolvidos.

No dia 16 de agosto, a polícia prendeu temporariamente os dois indivíduos que utilizaram os cartões subtraídos do homem. Conforme a apuração, eles teriam participado também do plano de ocultar o veículo roubado para vendê-lo e dividir o lucro.

Em 17 de setembro, outros dois adolescentes foram localizados e detidos. Eles confessaram o envolvimento no crime e seguem à disposição da Justiça. O terceiro jovem ainda é alvo de busca pelos policiais.

Autor Agatha Castro