Polícia investiga creche em Goiânia por trancar e deixar bebês sem comida
Lidiane 31 de janeiro de 2025
A Polícia Civil indiciou os proprietários de uma creche particular de Goiânia pelo crime de maus-tratos. Segundo as investigações, bebês eram trancados em um quarto escuro, sem acesso a água e comida, até que parassem de chorar. Localizada no Setor Faiçalville, o espaço foi denunciado às autoridades por familiares e ex-funcionários.
A mãe de uma das crianças, Ingrid Gabriella Lima Barcelos, registrou a denúncia no dia 12 de dezembro de 2024. O inquérito policial foi concluído em 20 de janeiro, com o depoimento de seis ex-funcionárias e 11 responsáveis por crianças matriculadas no local. Todos relataram episódios de negligência e agressões psicológicas contra os bebês.
Ingrid, que também atua como assistente de acusação no caso, contou que começou a desconfiar de irregularidades devido ao estado do filho, de 2 anos. Segundo ela, a criança voltava da creche constantemente com assaduras graves e sinais de fome excessiva.
Ela conta que uma ex-funcionária do local comentou que buscava um novo emprego e, quando Ingrid perguntou o porquê, a mulher revelou as condições precárias em que ele funcionava.
“No calor, as crianças só bebiam água quente. Eles serviam sopa todo dia na hora do almoço. Na janta, davam sopa batida. Se uma criança estivesse dormindo na hora do almoço ou da janta, ela não comia”, contou Ingrid.
Os depoimentos também apontaram problemas graves de higiene. Mamadeiras usadas pelas crianças ficavam acumuladas no final de semana e só eram lavadas na segunda-feira seguinte, segundo o relato dos pais.
Após o início das denúncias, a creche encerrou suas atividades, alegando férias antecipadas. Os proprietários teriam recebido pagamentos antecipados de matrículas para 2025, mas não reabriram as portas.
A nova administração do berçário afirmou que assumiu a gestão há dois meses e que os atuais proprietários não têm qualquer ligação com a gestão anterior ou com os fatos investigados pela polícia.
Os advogados dos ex-proprietários informaram que ainda estão analisando o caso e tomando as medidas legais necessárias. Declararam, ainda, que irão se manifestar oficialmente assim que tiverem uma posição definida. O Ministério Público aceitou o indiciamento e encaminhou a denúncia à Justiça, que agora deve decidir sobre as próximas etapas do processo.
Suspeitos de integrar facção criminosa são presos em Goiás
A Polícia Civil de Goiás realizou, nesta sexta-feira (31/1), uma operação para prender três suspeitos de integrar uma facção criminosa de alcance nacional que estariam em Goiás. A ação ocorreu em Goiânia e Aparecida de Goiânia, sendo conduzida pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por meio do Grupo Antissequestro (GAS) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3), com o apoio da Polícia Civil do Pará, onde foram cumpridos outros 14 mandados de prisão.
O delegado responsável pelo caso, Samuel Moura, explica que os presos seriam chamados de “idealizadores de missão” dentro da organização criminosa e foram responsáveis pelos ataques violentos contra agentes de segurança pública registrados em novembro de 2024 na Região Metropolitana de Belém, no Pará.
“A operação teve como objetivo prender integrantes de uma facção criminosa de atuação nacional. Esses indivíduos são investigados por uma série de ataques ocorridos na Região Metropolitana de Belém, tendo como alvos agentes de segurança pública”, informou o delegado.
Durante a ação, três suspeitos foram presos preventivamente em Goiás. Um deles havia retornado recentemente de uma comunidade em um morro do Rio de Janeiro, onde estava escondido para evitar a captura. Além das prisões realizadas no estado, a operação ocorreu simultaneamente no Pará e no Ceará, resultando na execução de outros 14 mandados de prisão contra indivíduos envolvidos nos crimes sob investigação.
Após os procedimentos legais, os presos em Goiás foram encaminhados à disposição do Poder Judiciário do Pará, que conduz o processo relacionado aos ataques.
Governo espanhol inicia ação contra a plataforma por não excluir anúncios considerados ilegais
A Espanha iniciou uma investigação sobre a Airbnb por não excluir ofertas de aluguel consideradas ilegais. A ação, anunciada nesta 3ª feira (18 de dez. de 2024), visa a enfrentar os desafios do turismo excessivo e a falta de moradias acessíveis.
O Ministério dos Direitos do Consumidor confirmou que a Airbnb é o foco da investigação. A empresa, por sua vez, anunciou que contestará a investigação, alegando estar em conformidade com as regras. A informação foi divulgada pela Reuters.
A Airbnb enfatizou seu compromisso em pedir aos anfitriões que sigam todas as regulamentações locais. No entanto, destacou que o Ministério não forneceu listas específicas de propriedades em desacordo com as normas.
Desde julho, o departamento do Ministério dos Direitos do Consumidor tentou fazer com que a Airbnb removesse anúncios classificados como “publicidade ilegal”. A não remoção desses anúncios resultou no início de um processo disciplinar contra a plataforma. Agora, a Airbnb enfrenta uma possível multa de até 100 mil euros. Embora a empresa possa contestar essa multa em tribunal, o caso destaca a crescente pressão regulatória sobre plataformas de aluguel de curto prazo na Europa.
Outros países do continente, como Itália e Croácia, também adotaram medidas para restringir o crescimento desses aluguéis. A situação na Espanha reflete a complexidade na regulação do mercado de aluguéis de curto prazo. O resultado da investigação poderá ter implicações importantes para o futuro do setor no país e em outras partes da Europa.
MP investiga ação de PM que deu tiro de borracha em goleiro após jogo | Goiás
Lidiane 12 de julho de 2024
VÍDEO: PM atira em goleiro com bala de borracha durante confusão em jogo
O Ministério Público de Goiás (MPGO) vai investigar o que levou um policial militar a disparar um tiro de borracha contra o goleiro Ramón Souza, do Grêmio Anápolis, após uma partida pela 12ª rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. Ao g1, o médico do time explicou que o atleta pode ficar até quatro meses sem jogar.
“Estão sendo realizadas diligências investigatórias, tendo sido requisitadas informações sobre medidas adotadas pelo Comando de Correições e Disciplina da Polícia Militar de Goiás”, informou o órgão.
Segundo o MPGO, a investigação foi estabelecida por iniciativa própria e será realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (Gaesp) para eventual responsabilização do policial militar envolvido. Nota completa ao final da reportagem.
Em nota, a Polícia Militar também se manifestou e disse que também vai investigar o caso, por meio da Corregedoria. A corporação ressaltou que o disparo foi feito com uma bala de borracha, que é um armamento menos letal, e reiterou que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros. Nota completa ao final da reportagem.
Ao g1, Emilli Bailoni, delegada plantonista, informou que a ocorrência foi registrada na Central de Flagrantes, que foi solicitado o relatório médico do goleiro e o caso será investigado Polícia Civil.
O Ministério do Esporte repudiou a atuação da PM, alegando que os policiais agiram de forma desproporcional, indo contra os princípios básicos de segurança e integridade física que devem ser garantidos a todos os envolvidos no esporte. Nota completa ao final da reportagem.
O Grêmio Anápolis disse que se tratou de um “ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela segurança e integridade das pessoas”. Nota completa ao final da reportagem.
“O dia 10 de julho fica marcado por um ato violento, sujo e horrível contra um de nossos jogadores, o que jamais será esquecido”, escreveu o clube. Ainda em nota, o Grêmio Anápolis informou que vai entrar com as medidas cabíveis para o responsável ser punido.
A confusão aconteceu na noite de quarta-feira (10) após uma partida entre Grêmio Anápolis e Centro Oeste, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Na linha lateral do gramado, um policial atirou com bala de borracha no goleiro Ramón Souza.
“Ele empurrou um dos nossos atletas e apontou a arma em direção ao rosto dele. Foi o momento em que eu vi e pedi para ele abaixar a arma. Ele pegou, falou ‘vai para trás’ e quando eu dei um passo para trás ele efetuou o disparo”, detalhou Ramón.
O goleiro explicou que a discussão foi ‘normal de jogo’ e que não houve agressão física naquele momento. “Foi mais bate-boca, empurra-empurra. É normal de futebol” disse.
Ramón também contou ter sentido muita dor após levar o tiro na perna. Ele explicou ainda não saber sobre como vão ser os próximos meses no futebol e que a gravidade da lesão é avaliada. Ainda segundo Ramón, após o caso, ficou com o psicológico abalado.
Nota Ministério Público de Goiás
O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial e na Segurança Pública (Gaesp), instaurou de ofício (por iniciativa própria) procedimento visando apurar as circunstâncias do disparo de arma de munição de borracha contra o atleta Ramón Souza, do Grêmio Anápolis, na noite de ontem (10/7), para eventual responsabilização do policial militar envolvido no fato.
Estão sendo realizadas diligências investigatórias, tendo sido requisitadas informações sobre medidas adotadas pelo Comando de Correições e Disciplina da Polícia Militar de Goiás.
A Polícia Militar informa que, diante do ocorrido no final da partida entre Grêmio Anápolis e Centro-Oeste, foi determinada, de imediato, a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) pela Corregedoria para apurar os fatos com o devido rigor.
Ressaltamos que o disparo efetuado foi feito com munição de elastômero, conhecida como “bala de borracha”, armamento menos letal.
A Polícia Militar de Goiás reafirma seu compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.
Nota Ministério do Esporte
É com grande consternação que o Ministério do Esporte tomou conhecimento dos lamentáveis acontecimentos ocorridos durante a partida de futebol entre Grêmio Anápolis e Centro Oeste, pela 12ª rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano.
A ação desproporcional e violenta por parte da Polícia Militar, que culminou no disparo de uma bala de borracha contra o goleiro Ramón Souza, é inaceitável e deve ser veementemente repudiada. Este tipo de conduta vai contra os princípios básicos de segurança e integridade física que devem ser garantidos a todos os envolvidos no esporte.
Nos solidarizamos com o jogador, vítima desta ação desmedida, e com toda a equipe do Grêmio Anápolis, que presenciou e sofreu os impactos deste ato de violência. É inadmissível que profissionais do esporte, que dedicam suas vidas à prática e promoção do futebol, sejam expostos a situações de tamanha agressividade.
Este episódio reforça a necessidade urgente de uma revisão nos procedimentos, garantindo que a atuação policial seja sempre pautada pelo respeito aos direitos humanos e pela proteção dos indivíduos.
Reiteramos nossa confiança na capacidade das autoridades competentes em conduzir uma investigação rigorosa e transparente, que leve à responsabilização dos envolvidos e à implementação de medidas que impeçam a repetição de tais fatos. É imperativo que se restabeleça a confiança na atuação policial, assegurando que episódios de violência não se tornem uma constante nos campos de futebol.
Por fim, destacamos nosso compromisso com a promoção de um ambiente seguro e justo para todos os profissionais e amantes do esporte. Continuaremos lutando por um futebol onde o respeito, a segurança e a integridade física e moral de todos sejam prioridades absolutas, reafirmando nossa posição contra qualquer forma de violência e abuso.
Nota do Grêmio Anápolis
O Grêmio Anápolis vem a público repudiar o lamentável, ridículo, revoltante acontecimento, no Estádio Jonas Duarte, na noite desta quarta-feira (10). Após o final da partida contra a equipe do Centro Oeste, nosso goleiro Ramón Souza foi atingido de forma covarde por um tiro de bala de borracha, efetuado por um policial da Companhia de Policiamento Especializado (CPE).
Um ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela segurança e integridade das pessoas, que ali estavam no Estádio Jonas Duarte.
O dia 10 de julho fica marcado por um ato violento, sujo e horrível contra um de nossos jogadores, o que jamais será esquecido.
O GEA informa que entrará com medidas cabíveis, para que o responsável seja punido e que a justiça seja feita, para que este ato CRIMINOSO, não fique impune.
Nosso goleiro foi atendido em campo pelo médico do GEA, Dr. Diego Bento, que dentro da UTI móvel realizou os primeiros socorros.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Polícia de Goiás investiga ação de fazendeiros que estão drenando áreas de preservação para ampliar o plantio e a criação de animais | Jornal Nacional
Lidiane 30 de junho de 2024
Fazendeiros de Goiás são investigados por crimes ambientais
A polícia de Goiás investiga a ação de fazendeiros que estão drenando áreas de preservação para ampliar o plantio e a criação de animais.
Os policiais chegaram a uma fazenda em Aruanã, a 320 quilômetros de Goiânia, no momento em que a escavadeira abria uma vala que teria 20 quilômetros de extensão. A polícia interrompeu o crime ambiental e recolheu a máquina.
Essa área passava a maior parte do ano alagada, principalmente no período das chuvas, por isso não dava para criar gado e nem fazer o plantio de grãos.
As investigações mostram que as valas foram abertas justamente para que a água caísse dentro e o terreno ficasse seco, assim o proprietário poderia aumentar a área de pastagem e de agricultura. Acontece que isso é proibido, porque estes locais são considerados áreas de preservação permanente.
No Cerrado, as veredas são locais em que a água do lençol freático superficial aflora no solo. Elas atuam como uma caixa d’água natural, que estimula o crescimento de buritis e palmeiras e abastece lagos e lagoas, que aos poucos, desaguam nos rios.
A pesquisadora da Universidade Federal de Goiás Sybelle Barreira diz que acabar com as áreas de veredas é um risco para muitas espécies:
“O dano é tão drástico – e a gente já viu isso aqui em Goiás – que eu não consigo reverter. E mesmo que a gente autue, mesmo que o produtor faça um termo de ajustamento de conduta, o dreno permanece lá, aquela abertura de área permanece. A fauna não vive mais lá, aquela microfauna, a fauna aquática”.
A Polícia Civil encontrou canais de drenagem em cinco cidades da bacia do rio Araguaia. Ele é um dos mais importantes e extensos do Brasil, mas hoje sofre com o avançado do assoreamento. Só nesta região de Goiás, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente apura 50 denúncias.
Além dos drenos, os fazendeiros também são investigados por desmatamento e uso do fogo para ampliar a área de pastagem e de lavouras.
“Se você faz o desmatamento, faz as leiras, de repente vem o fogo, perde-se o controle do fogo, vem os grandes incêndios aqui no Cerrado. É falta de pensar, falta de inteligência, falta de sabedoria de ver que estamos destruindo um patrimônio que é de todos”, lamenta Luziano Carvalho, delegado de meio ambiente de Goiás.
O Cerrado foi o bioma que mais perdeu vegetação ano passado. Por hora, uma área do tamanho de sete campos de futebol é derrubada.
“Não à toa, nós estamos vivenciando os extremos. O que eu estou fazendo aqui tem efeito, e esse é um efeito em cascata. Então, talvez ele pense: fora da minha cerca; eu faço aqui, mas para lá não vai ter efeito nenhum. Vai ter efeito imediato no produtor de baixo e o efeito vai chegar na cidade. Qualquer micro, dentro de uma microbacia, vai ter reflexo em todo Cerrado”, afirma Sybelle Barreira.
Secretário de Infraestrutura deixa o cargo após operação que investiga fraudes em licitações e contratos | Goiás
Lidiane 5 de junho de 2024
O anúncio foi feito pelo prefeito nesta quarta-feira (5) durante coletiva de imprensa (assista abaixo). Em nota, a Prefeitura de Goiânia afirmou que está colaborando integralmente com a PC e está aguardando os desdobramentos das investigações da operação (íntegra no final desta reportagem).
O g1 não localizou a defesa de Denes para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem. A PC deflagrou a operação nesta quarta-feira (5) e cumpriu 19 mandados de busca e apreensão, sendo um deles na sede da Seinfra. Os nomes dos investigados não foram divulgados.
Secretário de Infraestrutura deixa o cargo após operação da Polícia Civil
Na coletiva de imprensa, Rogério Cruz afirmou que se reuniu com Denes após a operação ser deflagrada. “Foi decidido, então, a pedido dele, o afastamento para que ele mesmo pudesse acompanhar todo o processo junto às autoridades que investigam o assunto”, disse.
Matéria em atualização.
Íntegra da nota de Prefeitura de Goiânia
A Prefeitura de Goiânia informa que colabora integralmente com a Polícia Civil e aguarda os desdobramentos das investigações da operação. A administração contribui com o acesso das equipes policiais aos locais visitados para a coleta de equipamentos ou documentos e reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Operação que investiga morte de mulher após viagem com marido cumpre mandados em Goiás, SP e MT
Lidiane 2 de maio de 2024
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2 de Maio de 2024
Operação que investiga morte de mulher após viagem com marido cumpre mandados em Goiás, SP e MT
Doze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás; Paranaiguara, no sul do estado; Presidente Prudente, em São Paulo, e em Cuiabá, no Mato Grosso, relacionados a investigação do feminicídio de Fábia Cristina Santos, pedagoga que estava desaparecida desde março depois de viajar com o marido para a missa de sétimo dia do pai. Ela foi encontrada morta junto com o carro dela, em uma região de mata entre Goianira e Trindade, no dia 22 de abril. O principal suspeito do crime, que também se encontra foragido, é o marido da vítima.
Por Laylla Alves
Operação que investiga caso de professora encontrada morta após viajar com o marido cumpre mandados em Goiás, SP e MT | Goiás
Lidiane 2 de maio de 2024
Uma operação da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) cumpre mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (2) durante a investigação do feminicídio de Fábia Cristina Santos, encontrada morta após viajar com o marido, Douglas José de Jesus. Segundo a Polícia Civil, Douglas é o principal suspeito do crime e está foragido.
O g1 não localizou a defesa de Douglas até a última atualização desta reportagem.
Vídeo mostra últimas imagens do carro do casal que sumiu quando viajava
O casal não era visto desde o dia 9 de março, quando saiu de Goianira em direção a Quirinópolis. Douglas José de Jesus e Fábia foram flagrados por câmeras de monitoramento de um posto de gasolina no Bairro Cidade Jardim, em Goiânia, quando estava em viagem para a missa de 7º dia do pai dela.
O vídeo mostra quando os dois, que estavam num veículo Ford Fiesta preto, chegam ao estabelecimento e vão embora. As imagens mostram que o casal chega ao posto às 13h49 e sai de lá às 13h54 (assista acima).
A pedagoga chegou a enviar uma mensagem de texto pedindo ajuda para o filho minutos depois que o carro do casal foi multado e visto pela última vez trafegando acima da velocidade permitida, na GO-469, em Abadia de Goiás. Fábia e Douglas foram casados por 27 anos.
O carro do casal, que estava desaparecido há mais de 40 dias, foi encontrado abandonado no dia 22 de abril deste ano em uma fazenda de Trindade, com um corpo dentro. A perícia confirmou, por meio da arcada dentária, que o corpo encontrado era de Fábia Cristina.
Segundo a Polícia Civil, o corpo estava esqueletizado e em estado avançado de decomposição. O corpo da professora foi enterrado no dia 24.
Segundo a investigação da Polícia Civil, o caminhoneiro Douglas José de Jesus, que usava o nome falso há quase 30 anos de Wander José da Silva, é suspeito de matar a esposa. A delegada responsável pela investigação, Carla de Bem, explicou como o homem conseguiu forjar a documentação para trocar de identidade e fugir da polícia desde 1996.
A polícia informou Douglas é réu por um duplo homicídio praticado em Quirinópolis em 1996 junto com um tio, que foi condenado, e está foragido desde essa época. Familiares contam que a identidade forjada era de um irmão mais novo de Douglas.
“Os dois documentos [de identidade] são materialmente verdadeiros, porque o primeiro ele tirou quando criança, sem coleta de impressões papilares, só com a foto e a assinatura dele ainda bem infantil, e o segundo ele volta e faz um novo documento ‘quente’. Ele colhe impressões papilares dele no nome de Wander”, explicou a delegada.
Conforme a delegada, o homem chegou a ser levado para a Central de Flagrantes em 2016, mas foi liberado porque as impressões digitais batiam com o nome Wander, já que ele tinha feito o registro no documento.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Ex-funcionário e ex-gerente de banco são alvos de operação que investiga golpe de R$ 1 milhão | Goiás
Lidiane 1 de maio de 2024
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos investiga um golpe de R$ 1 milhão contra um banco, em Goiânia. Entre os alvos da operação estão um ex-funcionário e a ex-gerente da instituição. Ambos não tiveram os nomes divulgados.
O g1 não localizou a defesa do ex-funcionário e nem da ex-gerente do banco para se manifestarem sobre o caso até a última atualização da reportagem. O nome do banco também não foi divulgado.
Na manhã desta terça-feira (30), policiais civis cumpriram mandados de prisão temporária e de busca e apreensão na casa de um ex-funcionário do banco suspeito de participar do golpe. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa da ex-gerente do banco.
O golpe foi nomeado de “anydesk”, que se refere a um aplicativo que possibilita o acesso remoto a computadores. Porém, a Polícia Civil não deu maiores explicações sobre como o esquema funcionava e nem por quanto tempo.
O g1 entrou em contato com a delegada titular da delegacia para mais informações, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.
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Quase meio milhão de reais é apreendido na casa do presidente da Comurg durante operação que investiga corrupção na Prefeitura de Goiânia, diz polícia | Goiás
Lidiane 20 de março de 2024
Quase R$ 500 mil são apreendidos na casa do presidente da Comurg durante operação, diz PC
A operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. Segundo a polícia, pelo menos dois sacos transparentes com dinheiro em espécie foram levados na manhã desta quarta-feira (20) para a Delegacia Estadual de Combate a Corrupção (DECCOR) (veja o vídeo acima).
O g1 pediu um posicionamento para a Comurg, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O g1 não localizou a defesa de Alisson Silva Borges.
O prefeito Rogério Cruz deu uma coletiva de imprensa e disse que o Paço irá pedir que o presidente da Comurg, Alisson Silva Borges, e os demais funcionários da companhia que estejam sendo investigados sejam afastados. Rogério Cruz ainda negou que tivesse conhecimento das irregularidades apuradas e destacou que nenhum outro servidor será afastado até que a prefeitura tenha mais informações do inquérito da Polícia Civil.
A investigação apura um suposto esquema de fraudes em licitações do recapeamento asfáltico na capital. Apesar disso, o prefeito afirmou que as obras que atualmente acontecem na cidade não serão paralisadas. Segundo a PC, a operação aconteceu de forma simultânea na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Secretária Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que está colaborando com as investigações da Polícia Civil e contribuindo com o acesso das equipes aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos. (nota na íntegra no final do texto)
De acordo com a DECCOR, os outros alvos da operação são: Denes Pereira Alves, secretário municipal de Infraestrutura Urbana e ex-secretário municipal de Administração, o qual cumulou os referidos cargos até o final do ano passado; Edimar Ferreira da Silva, Diretor de Urbanismo da Comurg; Adriano Renato Gouveia, Diretor Administrativo Financeiro da Comurg; Luan Deodato Machado Alves, Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).
Como funcionava o esquema?
De acordo com a DECCOR, as empresas vencedoras das licitações não possuíam autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar os produtos. Ainda segundo a delegacia, as empresas teriam apresentado certidões falsas que pertenciam a outra empresa para vencer a licitação.
Segundo a delegacia, os valores ofertados nos lances para vencer as licitações eram menores que o valor de custo do mesmo produtor vendido pela Petrobras, sendo essa a única fornecedora deste tipo de material.
Segundo a DECCOR, são investigados os crimes de fraude em licitações e contratos, modificação irregular de contratos, peculato, corrupção ativa e passiva e constituição de organização criminosa. Ainda de acordo com a delegacia, os crimes estariam sendo praticados desde 2022.
Ao todo são cumpridos 32 mandados judiciais de busca e apreensão, sendo 4 em sedes de órgãos públicos municipais, 3 em sedes de empresas e 25 para pessoas físicas. Conforme divulgou a delegacia, mais de 100 policiais de várias delegacias da capital estão envolvidos na operação.
Segundo a Polícia Civil, na casa do presidente da Amma, Luan Alves, foram encontradas diversas armas que não foram apreendidas, uma vez que ele comprovou via documentos que as armas são dele e que ele é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ainda segundo os investigadores, o presidente da Amma teria uma empresa de comercialização de armas que é regularizada.
Os policiais recolheram documentos e acessando os computadores para localizar e reunir documentos que comprovem as fraudes investigadas pela delegacia. Conforme apurou a polícia, os envolvidos alteravam os preços dos itens de licitações e após serem selecionadas na licitação essas empresas solicitavam aditivos no contrato para conseguir entregar os materiais que estavam descritos no edital.
Segundo a Polícia Civil, foram identificados dois núcleos envolvidos no suposto esquema criminoso, um deles era composto pelos sócios administradores das empresas usadas para a prática dos crimes e outro era formado por funcionários públicos responsáveis pelas licitações e contratos que teriam sido fraudados.
De acordo com a DECCOR, durante as investigações foi apurado que os investigados que compõe o núcleo empresarial se uniram para vencer as licitações que eram promovidas pelos órgãos públicos investigados.
Nota prefeitura de Goiânia
A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos.
A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.
A Prefeitura de Goiânia reforça o seu compromisso com a transparência pública e acredita na elucidação dos fatos por parte das forças policiais de investigação.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
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