Uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos e golpes digitais é alvo de investigação da Polícia Civil de Goiás. Nesta quinta-feira (27/3), foi realizada uma operação para cumprir nove mandados de busca e apreensão. Entretanto, dois suspeitos foram presos em flagrante por estarem em posse de equipamentos utilizados nos crimes.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Fabiano Jacomelis, as investigações começaram em 2024. Ele explica que o grupo criminoso é voltado para o estelionato, com foco na falsificação de documentos públicos, como Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) e diplomas. Além disso, os suspeitos ainda aplicavam golpes pela internet, atingindo vítimas em diversas regiões do país.
“Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil deflagrou a operação ‘Confraria do Golpe’ na cidade de Morrinhos. Foi apurado que uma organização criminosa, atuando na cidade, passou a cometer crimes de estelionato pela internet. Eles se reuniam mensalmente para aprimorar esses crimes, vendendo CNHs e diplomas falsificados, atingindo vítimas em todo o território nacional.”
De acordo com os investigadores, a organização criminosa era altamente estruturada e realizava reuniões periódicas para planejar e aprimorar seus métodos ilícitos. Os integrantes chegavam a dividir custos para a compra de softwares específicos e materiais utilizados na falsificação de documentos. O uso da internet permitia que os golpes tivessem um alcance amplo, sem barreiras geográficas.
Com autorização judicial, as equipes policiais realizaram as diligências para apreender objetos que comprovassem a prática do crime, como celulares, computadores e impressoras. Entretanto, acabaram prendendo em flagrante dois integrantes do grupo, de 22 e 24 anos, que estavam com objetos destinados à falsificação de documentos, crime previsto no artigo 294 do Código Penal. A operação ainda apreendeu um veículo de luxo avaliado em mais de R$ 100 mil.
Conforme informado pela Polícia Civil, as investigações devem seguir para identificar outros envolvidos e desmantelar completamente a organização criminosa.
Suspeito de criar site para venda de contas bancárias é detido
A Polícia Civil de Goiás prendeu em flagrante, nesta quarta-feira (26/3), um homem suspeito de criar e administrar um site usado exclusivamente para a negociação ilegal de contas bancárias digitais, frequentemente utilizadas em fraudes eletrônicas. A ação foi conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc).
De acordo com a delegada Barbara Butini, responsável pela investigação, o site contava com mais de mil usuários ativos e funcionava como um ponto de encontro entre golpistas, permitindo a compra e venda diária de contas bancárias. Os interessados acessavam os anúncios, entravam em contato com os vendedores e combinavam a abertura das contas presencialmente, momento em que eram realizadas as etapas de biometria e reconhecimento facial, além do pagamento em dinheiro.
“A DERCC, além de investigar as denúncias, está sempre acompanhando as movimentações na internet. O próprio nome desse site era ‘Contas Digitais Goiânia e Senador Canedo’. A gente entrou no site e verificou que havia compra e venda de contas bancárias diariamente. Então, as pessoas que estavam vendendo e as que estavam comprando tinham fins ilícitos ou sabiam que as contas seriam usadas para fins ilícitos”, afirmou a delegada.
O suspeito foi localizado e preso em flagrante no município de Senador Canedo pelo crime de associação criminosa. A Polícia Civil segue com diligências para identificar e prender outros envolvidos no esquema. Na delegacia, o homem confessou ter criado e administrado o site, que estava ativo há dois anos.
A delegada ainda alertou sobre os riscos para quem participa desse tipo de crime, destacando que muitos vendem contas bancárias por valores baixos, sem entender as graves consequências.
“Essas contas são de laranjas, e as pessoas que negociam essas contas vendem por valores ínfimos, R$ 200 ou R$ 300. E, quando investigamos fraudes eletrônicas, que têm pena de reclusão, essa pessoa que vendeu a conta por R$ 200 está incluída como partícipe nessa fraude eletrônica. As pessoas não têm dimensão do quanto a vida delas pode ser prejudicada pela venda dessa conta bancária”, explicou Butini.
A Polícia Civil informa que continuará as investigações até que todos os envolvidos sejam responsabilizados.
Operação mira tráfico de drogas pela internet

A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta quarta-feira (26/3), a Operação Delivery, com o objetivo de desarticular um esquema de tráfico de drogas que utilizava plataformas digitais para a comercialização de entorpecentes. A ação foi conduzida pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) e pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Anápolis e ocorreu na cidade de Curitiba, no Paraná.
Durante a operação, foram cumpridos 10 mandados judiciais, incluindo dois de busca e apreensão, um de prisão temporária e uma ordem de sequestro de bens no valor de R$ 2 milhões. O grupo investigado operava a venda de drogas por meio de chats da imprensa, redes sociais como Facebook e Instagram, além do aplicativo de mensagens WhatsApp. As negociações eram realizadas diretamente com os compradores, que efetuavam os pagamentos via PIX e transferências bancárias.
Segundo o delegado Marcos Adorno, os entorpecentes eram entregues em Anápolis e outras cidades do estado de Goiás por motoristas de aplicativos contratados pelos criminosos.
“Esse grupo criminoso, que se concentrava em Curitiba, intermediava todo o tráfico de drogas na cidade de Anápolis e em outras cidades do estado de Goiás através de plataformas digitais. Eles divulgavam a venda dos entorpecentes em chats do UOL, Instagram e Facebook. Os usuários interessados faziam o pagamento via PIX ou transferência bancária e, então, o traficante contratava motoristas de aplicativos para fazerem as entregas no estado de Goiás”, afirmou o delegado.
A investigação teve início após uma denúncia publicada em um veículo jornalístico e repassada ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do Estado de Goiás, que encaminharam as informações à Polícia Civil. O delegado destacou que a ação reforça o compromisso da corporação no combate ao tráfico de drogas.
“A Polícia Civil do estado de Goiás reforça o compromisso de combater veementemente o tráfico de drogas em todas as suas formas”, ressaltou Adorno.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos e coibir o uso de plataformas digitais para práticas criminosas.
Narcóticos cumpre mais de 30 mandados em Goiás, MG e MS

A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta quinta-feira (27/3), uma operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa interestadual envolvida no tráfico de drogas. A ação, realizada pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Rio Verde – 8ª DRP, faz parte da Operação Narke, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Foram cumpridos 15 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em sete cidades dos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Também foram executadas ordens de sequestro de valores relacionados à venda de entorpecentes. Os alvos da investigação estavam nas cidades de Rio Verde, Caçu, Castelândia, Quirinópolis, São Simão e Cachoeira Alta, em Goiás, além de Campo Grande (MS) e Uberaba (MG).
Essa operação, intitulada Nexus II, é um desdobramento da primeira fase, realizada em setembro de 2024, que resultou na prisão de nove pessoas e na apreensão de 80 quilos de maconha. A partir disso, os investigadores conseguiram mapear uma rede de fornecimento de maconha, que era trazida do Mato Grosso do Sul e distribuída em Goiás e Minas Gerais. Com os avanços da investigação, a polícia identificou 18 suspeitos envolvidos na organização criminosa.
Nesta nova fase, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 11 de prisão temporária, além da apreensão de bens ligados à atividade criminosa. Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam para identificar outros envolvidos e impedir que o grupo criminoso retome suas atividades.
Prado pleiteia cidadania goiana a integrantes do grupo de repressão a fraudes da Polícia Civil
Lidiane 9 de janeiro de 2025
O deputado Del. Eduardo Prado (PL) apresentou dois projetos de lei para a concessão de Título Honorífico de Cidadania Goiana aos delegados da Polícia Civil do Estado de Goiás, Caio César Couto Menezes e William Augusto Bretz Silva, ambos nomes de expressão dedicados à segurança pública. As duas proposituras foram encaminhados para votação preliminar a ser discutida no Plenário Iris Rezende. de números e 27345/24
Caio César Couto Menezes, cuja condecoração consta do processo nº 27343/24, é delegado de polícia de 2ª classe e atua no Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), órgão da Polícia Civil responsável por investigar crimes e repressão ao crime organizado. Seu trabalho tem se destacado não só em operações de campo, bem como na formação de novos profissionais, exercendo a função de professor na Escola Superior da Polícia Civil de Goiás (ESPC-GO).
Menezes formou-se em direito em 2010, pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), e especializou-se em direito público pela Faculdade Unyahna, em 2013. Antes de ingressar na Polícia Civil do Estado de Goiás, trabalhou como analista judiciário no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
William Augusto Bretz Silva, com homenagem proposta no processo nº 27343/24, também é delegado de polícia de 2ª classe com atuação no Gref do departamento da Polícia Civil. Com formação em direito pela Universidade Cândido Mendes do Rio de Janeiro (Ucam), Bretz também se destacou como professor na ESPC-GO, transmitindo um precioso conhecimento e experiência prática aos futuros policiais.
O delegado Bretz já foi inspetor da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, advogado e articulista jurídico, com atuações que contribuíram para o desenvolvimento de uma polícia mais qualificada e carreira sólida na área jurídica.
Por iniciativa de Dra. Zeli, Assembleia Legislativa dignifica integrantes da segurança pública do Entorno do DF – Jornal Hora Extra
Lidiane 12 de junho de 2024
Ao abrir o evento, Dra. Zeli agradeceu a oportunidade em representar a população de Valparaíso no Parlamento goiano e pontuou projetos de lei aprovados na Alego que contribuem para a segurança, valorizando homens e mulheres que dedicam suas vidas à segurança pública. “Estar aqui hoje, homenageando com a mais alta honraria da Alego, é memorável. É para honrar e comemorar a cada um de vocês pelo trabalho exercido em prol da nossa segurança pública. É direcionar esforços no pleno combate à criminalidade. Um serviço indispensável para a sociedade.”
Além da parlamentar, tomaram assento à mesa dos trabalhos: os deputados Coronel Adailton (Solidariedade) e Wilde Cambão (PSD), o presidente da Câmara Municipal de Valparaíso, vereador Alceu Gomes (UB); o prefeito do município, Pábio Mossoró (MDB); o comandante da 5ª Regional de Polícia Militar, tenente-coronel Alessandro Arantes Neres de Sousa; o comandante da 4ª Regional dos Bombeiros Militares, entre outras autoridades das forças de segurança pública.
Após a fala de Zeli, o deputado Wilde Cambão discursou e afirmou que é notável o avanço que o município deu, inclusive quanto a segurança pública. “Hoje, nós temos indicativos em cidades do Entorno que são superiores à da Região Metropolitana de Goiânia. Tenho a convicção que existe uma entrega diária na defesa da segurança pública e essa homenagem justa é para os servidores que contribuem com a segurança.”
Coronel Adailton também parabenizou a iniciativa da deputada. “A Alego contempla as pessoas que trabalham incansavelmente para o Estado de Goiás. É claro que se fosse concedida a medalha a todos os integrantes da Polícia Militar, ela seria banalizada. Mas, hoje, vocês representam toda a corporação. Essa integração sinergética e harmônica da Polícia Militar, Civil, Penal, Corpo de Bombeiros são exemplos de trabalho e atuação para todo o país. Quero parabenizar e reconhecer meus irmãos de fardas.”
Diferença
O prefeito Pábio Mossoró, por sua vez, agradeceu a atenção que a deputada Dra. Zeli tem para com o município de Valparaíso e apontou dados relacionados à segurança da cidade. “Esses pequenos gestos fazem a diferença, pois evidenciam o zelo que a senhora tem pela nossa região. Quando aceitamos esse desafio, lá em 2016, ao vencer as eleições, nós aceitamos a responsabilidade também de recuperar a sensação de segurança”, disse.
O gestor lembrou que, em 2017, criou o Conselho de Gestão de Segurança e citou várias reformas que realizou na estrutura dos distritos policiais.
O tenente-coronel Alessandro Arantes destacou a efetividade dos trabalhos e agradeceu a parceria da corporação com o governo municipal. “Temos conseguido o resultado através do trabalho integrado. Cada um faz seu papel, seu trabalho. A segurança pública de Valparaíso não seria efetiva como é se não fosse pelos investimentos da prefeitura na corporação”, declarou.



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