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21 de abril de 2025
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O telhado da Igreja Videira, no Setor Leste Vila Nova, desabou na manhã desta quarta-feira (19/3), por volta das 11h. O local estava sem a presença de fiéis no momento do acidente, mas, conforme informações do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, seis trabalhadores estavam instalando painéis solares quando a estrutura cedeu.

Segundo o capitão Guilherme, no momento do desabamento, seis operários estavam no local, sendo que quatro ainda estavam sobre o telhado após colapso de estrutura. Um outro homem sofreu contusão na região lombar e traumatismo craniano encefálico (TCE) moderado, ele foi encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

“Um dos trabalhadores caiu e sofreu o ferimento na cabeça. Ele não corre risco de morte, estava verbalizando normalmente e foi levado pela nossa ambulância. Os demais estavam pendurados na estrutura e foram retirados com segurança”, relatou o capitão Guilherme.

A direção da igreja informou que a empresa responsável pela instalação das placas solares apresentou um laudo técnico garantindo que o telhado suportaria o peso.

“Esse laudo é obrigatório. Ele atestava que a estrutura comportava o peso. Agora, vamos investigar o que realmente aconteceu. A igreja vai apurar as causas e tomar as medidas cabíveis. A segurança é o mais importante”, declarou o pastor.

As causas do desabamento, conforme explicado pelo capitão Guilherme dos Bombeiros, ainda serão investigadas, sendo que somente o laudo da perícia vai esclarecer a situação.

“O pastor informou que havia um laudo técnico atestando que a estrutura suportaria o peso das placas solares. Mas, infelizmente, nem sempre a prática acompanha a teoria. O que se viu aqui foi que a estrutura não resistiu. A perícia é quem vai esclarecer”, ressaltou o oficial.

O pastor Aluízio Silva, presidente da igreja, disse que a estrutura do prédio foi condenada e que precisará ser demolida. A igreja declarou ainda que se responsabiliza pelo ocorrido e que acompanha de perto a recuperação do trabalhador ferido.

“Vamos levantar algo mais moderno, seguro e bonito. Mas, por enquanto, também precisamos providenciar um espaço para que a comunidade continue se reunindo”, explicou.

Além da própria igreja, o desabamento pode ter impactado estruturas vizinhas com a movimentação no solo. A Defesa Civil foi acionada e deve avaliar se os imóveis nos arredores do local precisarão ser desocupados.



Autor Agatha Castro


Assegurar a disponibilização de berçários em todas as unidades prisionais que tenham mulheres em cumprimento de pena no Estado de Goiás é a proposta do projeto de lei3188/25, de autoria do deputado Rubens Marques (UB). O objetivo, segundo o texto, é garantir acolhimento e convívio entre mães e filhos.

Em sua justificativa, o legislador evidencia que a matéria visa a garantir o direito fundamental das mulheres privadas de liberdade de manterem vínculo com seus filhos, visando a atender às diretrizes humanitárias e aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana. 

De acordo com o texto da propositura, dados do sistema penitenciário indicam que muitas presas enfrentam dificuldade para conviver com seus filhos, uma vez que as unidades prisionais, frequentemente, carecem de infraestrutura apropriada, sendo necessária uma transferência para outro município onde exista essa condição. 

Entretanto, argumenta o deputado, a falta de infraestrutura adequada acaba por afastar a detenta da sua família, comprometendo o vínculo com aqueles que poderiam dar o suporte necessário. “A pena está sendo transferida a quem não tem culpa de nada”, frisa o deputado.

O projeto foi encaminhado para apreciação da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e, caso aprovado, seguirá para votação em Plenário.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos, morto pela PM, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Dois policiais militares foram presos suspeitos de matar um técnico de instalação de internet e alterar a cena do crime, em Goiânia. Segundo a investigação da Polícia Civil (PC), os policiais foram chamados para atender uma ocorrência de tentativa de estupro.

O g1 não localizou as defesas de Tiago Nogueira Chaves e Igor Moreira Carvalho para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem. Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que eles foram conduzidos ao presídio militar e que colabora com a investigação.

Denúncia de tentativa de estupro

Conforme investigação, no último dia 12 de junho, uma jovem de 27 anos estava com problemas na internet de casa e pediu um serviço de manutenção presencial. Ela contou que durante o trabalho o técnico teria se aproximado dela e a beijado na boca sem que ela permitisse.

Após afastá-lo, segundo a investigação, a jovem chamou duas amigas, que foram até a casa dela e bateram no técnico. Um vídeo mostra o momento em que Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos, é agredido e, em seguida, foge. Neste momento, a jovem chamou a polícia.

Policiais são presos suspeitos de matar técnico de instalação de internet

Buscas pelo técnico e suposto confronto

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), os policiais Tiago e Igor foram até a casa da jovem e, após testemunhas mostrarem para onde o técnico fugiu, começaram as buscas por ele. Os PMs relatam que encontraram Allan em um lote baldio e que tentaram abordá-lo e prendê-lo.

Segundo o relato de Tiago e Igor, durante a abordagem, o técnico resistiu a prisão, bateu nos policiais, “sacou uma faca” e foi na direção de Tiago. Neste momento, de acordo com os PMs, “para conter a injusta agressão”, atiraram três vezes contra Allan, que morreu no local.

Local onde o corpo de Allan Carlos Porto Carrijo foi encontrado – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Conforme relato da PC no boletim, quando os policiais civis chegaram no local do suposto confronto entre os PMs e o técnico, os peritos informaram que não encontraram estojos de bala, o celular de Allan e a faca, que teria sido usada por ele, foi levada para delegacia pelos policiais.

Após o suposto confronto, o PM Tiago realizou o exame de corpo de delito e a Polícia Científica realizou o exame cadavérico no corpo de Allan. No laudo do policial consta escoriações no braço e, no do técnico, consta que ele morreu após levar quatro tiros, sendo um no peito.

Faca, segundo a Polícia Civil (PC), “plantada” onde Allan foi morto – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Depoimentos e o celular de Allan

A PC ouviu a jovem que denunciou a tentativa de estupro, as amigas dela, a esposa do técnico e o chefe dele. Nos depoimentos, a polícia destaca que a jovem e as amigas disseram que não viram Allan com uma faca e a esposa dele afirmou que conversou com ele por videochamada durante a fuga.

A esposa de Allan contou à polícia que o técnico tinha dois celulares, sendo um deles da empresa onde ele trabalhava. O chefe de Allan afirmou à polícia que também conversou com o funcionário minutos antes dele ser morto e que ele disse que estava com medo de ser morto.

Allan foi agredido por amigas de jovem antes de ser morto pela PM – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a investigação, o técnico ainda enviou a localização dele para o chefe e pediu para ele buscá-lo. Quando o chefe chegou no local, ele foi ameaçado pelos policiais e obrigado a entregar o celular, que, segundo ele, foi levado pelos PMs e depois descartado em uma mata.

Conclusões da polícia e prisão

Diante da investigação, a Polícia Civil (PC) acredita que os policiais militares Tiago e Igor forjaram a situação de confronto, mataram o técnico sem que houvesse reação dele e “plantaram” a faca no local. Ou seja, alteraram a cena do crime e, por isso, pediram a prisão deles.

Tiago Nogueira Chaves e Igor Moreira Carvalho, suspeito de matar Allan – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em resposta à solicitação sobre o caso ocorrido no Residencial Buena Vista II, a Polícia Militar informa que:

A Corregedoria da Polícia Militar está adotando todas as providências necessárias em relação ao caso. Em cumprimento à decisão judicial, os militares foram conduzidos ao presídio militar.

A Polícia Militar segue colaborando com a justiça e reitera o compromisso de cumprir as decisões emanadas do Poder Judiciário.

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