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21 de setembro de 2024
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Instituto tem 19 mil funcionários ativos no quadro; a decisão foi tomada após meses de negociações infrutíferas com o Governo Federal

Agência do INSS no Setor Cidade Jardim, em Goiânia — (Foto: Murillo Velasco/g1)

Desde ontem, terça-feira, dia 16 de julho, os servidores públicos federais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciaram uma greve por tempo indeterminado em todo o Brasil. De acordo com a categoria, a decisão foi tomada após meses de negociações infrutíferas com o Governo Federal.

A decisão foi referendada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) após a deliberação da Plenária Nacional da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), ocorrida em 30 de junho.

Os servidores participaram de três rodadas de negociações na Mesa Específica do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), mas o governo rejeitou todas as reivindicações da categoria e incluiu medidas que fragilizam a carreira do Seguro Social. A última dessas reuniões ocorreu em 3 de julho.

A presidenta da CNTSS e também secretária Nacional do Combate ao Racismo da CUT, Maria Júlia Reis Nogueira, explica que o governo não só não respondeu às reivindicações da categoria como também propôs o congelamento da Gratificação de Atividade Executiva (GAE) e o alongamento da carreira de 17 para 20 padrões e 4 classes, rebaixando os vencimentos de entrada das primeiras classes/padrões e desvalorizando a carreira.

“Nos últimos seis anos não tivemos reposição de servidores, ao mesmo tempo que muitos estão se aposentando. Isso está criando um gargalo indissolúvel, e temos dialogado intensamente sobre isso com o governo. Esse diálogo travou quando o governo propôs o congelamento das gratificações”, afirma a dirigente.

Os servidores apontam que o sucateamento do INSS – o que levou em 2022 a uma contingência de atendimentos e enormes filas -, com falta de pessoal, sistemas inoperantes e falta de equipamentos, impacta diretamente nas condições de trabalho e no atendimento à população. Esse também é um ponto da pauta de reivindicações.

Reivindicações

– Reconhecimento da Carreira do Seguro Social como parte do núcleo estratégico do Estado, semelhante às carreiras de auditoria e fiscalização;
– Plano de recomposição remuneratória;
– Contra o congelamento da GAE;
– Cumprimento do Acordo de Greve de 2022;
– Contra o fim do teletrabalho;
– Implementação da NT13;
– Nível superior como critério de ingresso para técnicos do seguro social;
– Reorganização dos processos de trabalho e programas de gestão, além de melhores condições para atendimento das demandas da população.

Impactos da paralisação

A paralisação pode afetar a análise da concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial (exceto perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias, inclusive a “Operação Pente-Fino” do governo, que visa revisar benefícios concedidos). De acordo com o INSS, estão sendo estudadas medidas de contingenciamento para que a população não seja afetada.

O instituto diz que mais de 100 serviços do INSS podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, que tem versão para celular (app) e desktop. Além disso, a Central de Atendimento 135 funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. O INSS também avaliou que não há como relacionar a greve iniciada com os efeitos da checagem de benefícios que começará em agosto.

O INSS afirma que, até o momento, “não tem informação de agência fechada em relação ao atendimento ao segurado” e segue com todos os canais remotos em funcionamento​.

Serviços

O INSS informou que mais de 100 serviços do órgão podem ser realizados pela plataforma Meu INSS , disponível para download em celulares com conexão com a internet e para acesso via computador. A Central de Atendimento 135 também funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

Os segurados que necessitarem de algum serviço do INSS, como requerimento, cumprir exigência, solicitar auxílio-doença, por exemplo, podem usar esses meios.

Ainda assim, a paralisação pode afetar os processos de concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial e análise de recursos e revisões. A mobilização não atinge a perícia médica.

(Com informações, CUT – Central Única dos Trabalhadores)



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Duas mulheres de 66 anos e 78 anos foram presas na quinta-feira (4), em Goiás, suspeitas de participarem de um grupo que usava documentos falsos para obter benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).


Leia também: Cenário da Previdência piora com população mais velha e valorização do salário mínimo



Uma mulher de 40 anos e um homem de 25 anos também foram presos. A Polícia Civil de Goiás não revelou os nomes e não disse se os suspeitos têm defesa constituída.


Na quinta-feira, a mulher de 66 anos foi até uma agência bancária de Orizona (a 137 km de Goiânia) e procurou atendimento para sacar o BPC (Benefício de Prestação Continuada). O BPC é o repasse de um salário mínimo mensal a pessoas de baixa renda que tenham 65 anos ou mais ou sejam pessoas com deficiência.


Durante a tentativa de sacar o BPC, a idosa apresentou a guia do INSS, carteira de trabalho e identidade, mas os atendentes do banco tiveram dúvida sobre a identidade.


O banco acionou a Polícia Civil e agentes abordaram a mulher dentro de um carro. Com ela havia outras três pessoas. Dentro do veículo havia documentos falsos, como carteiras de trabalho e documentos de identidade, além de R$ 4.469 em espécie. Segundo a polícia, R$ 2.824 deste montante haviam sido sacados pela mulher de 78 anos horas antes em uma outra agência bancária, usando documentos de terceiros.


As investigações apontaram que o grupo estava no município de Orizona há uma semana tentando realizar os golpes. Eles foram presos em flagrante por suspeita de estelionato e associação criminosa.


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As duas idosas de 66 e 78 anos, presas por suspeita de integrar um grupo criminoso que aplicava golpes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), confessaram as atividades ilícitas, de acordo com informações da Polícia Civil de Goiás. Para as autoridades, as mulheres admitiram que tinham conhecimento de que usavam documentos falsos para sacar benefícios em agências bancárias.

Conforme a investigação, as mulheres recebiam a documentação falsificada de outros suspeitos e, de posse dos papéis, iam até uma instituição financeira de Orizona, a 137 km de Goiânia, para aplicarem os golpes. A prisão do grupo ocorreu na quinta-feira (4).

Além das idosas, uma mulher de 40 anos e um homem de 25 também foram detidos. Conforme a investigação, o esquema foi descoberto após a mulher de 66 anos tentar acessar benefício com guia do INSS, carteira de trabalho e identidade falsos.

Os funcionários do banco desconfiaram da ação e, durante o procedimento, os funcionários verificaram os documentos da mulher e acionaram a Polícia Civil. A idosa foi abordada pelos agentes ao entrar em um carro e, no veículo, estavam outros investigados que foram presos. Os policiais encontraram documentos falsos e R$ 4,4 mil em dinheiro.
Ainda de acordo com a investigação, as mulheres teriam feito outros saques. Pouco tempo antes da abordagem, a idosa de 78 anos fez um saque de R$ 2,8 mil em uma agência do município de Urutaí – também com documentos falsos.

Os quatro presos são do município de Trindade e a investigação apontou que o grupo estava em Orizona há uma semana. Eles foram presos em flagrante por estelionato e associação criminosa.

Fonte: Folhapress/ O Tempo

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Idosas são presas suspeitas de usar documentos falsos para aplicar golpes em benefícios do INSS, em Orizona, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

As idosas presas suspeitas de participarem de um esquema de golpes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) confessaram ter conhecimento dos documentos falsos usados em um banco de Orizona, no sul do estado, segundo a Polícia Civil. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Kennet Andersson, as idosas recebiam os documentos de terceiros para irem até as agências bancárias.

“Elas confessaram o crime. Disseram que tinham conhecimento da documentação falsa, que elas receberam esses documentos para irem até as agências bancárias receber os valores”, disse o delegado.

As idosas, de 66 e 78 anos, foram presas em flagrante e autuadas por estelionato e associação criminosa. Além delas, um jovem de 25 anos, e uma mulher, de 40, também foram presos.

O g1 não localizou a defesa dos suspeitos até a última atualização da reportagem. Embora fotos tenham sido divulgadas pela Polícia Civil para que possíveis vítimas se manifestem, nenhum deles teve o nome divulgado.

Presos suspeitos de associação criminosa em Orizona — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Segundo a polícia, o grupo todo mora em Trindade, mas estavam em Orizona há cerca de uma semana tentando realizar o golpe na cidade e em municípios vizinhos. Por isso, já eram conhecidos na agência bancária em que acabaram presos.

Cerca de 2 mil daquele total, segundo a polícia, foram sacados pouco tempo antes, pela idosa de 78 anos, em uma agência bancária da cidade de Urutaí, localizada a 56,4 km de Orizona. Lá, os investigados usaram o mesmo método para receberem o valor, segundo a Polícia Civil.

Diante da situação, as vovós e os outros dois suspeitos foram levados para a delegacia e autuados em flagrante

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(Foto: Reprodução)

Investigação aponta que golpe foi descoberto após idosa tentar realizar saque com documentos falsos. Gerente de banco acionou os policiais. Idosas são presas suspeitas de usar documentos falsos para aplicar golpes em benefícios do INSS, em Orizona
Divulgação/Polícia Civil
Quatro pessoas foram presas suspeitas integrar um grupo criminoso que aplicava golpes em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante uma operação policial, entre elas, duas idosas, de 66 e 78 anos, em Orizona, no sul do estado. Segundo a Polícia Civil, o grupo utilizava documentos falsos para se apresentar em agências bancárias e assim, conseguir sacar os benefícios.
O g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
A prisão dos suspeitos ocorreu na última quinta-feira (4). A investigação aponta que a farsa foi descoberta após a idosa de 66 anos tentar realizar um saque do benefício com uma guia do INSS, carteira de trabalho e identidade falsas.
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Presos suspeitos de associação criminosa em Orizona
Divulgação/Polícia Civil
Durante os procedimentos de segurança do banco, os funcionários do local desconfiaram da veracidade dos documentos apresentados e acionaram os policiais, segundo a Polícia Civil. A idosa foi abordada pelos policiais enquanto tentava entrar em um carro, que estava ocupado pelos outros investigados presos.
Ao serem abordados, os policiais encontraram vários documentos falsos e R$ 4,4 mil em dinheiro. Além das idosas, uma mulher de 40 anos e um jovem de 25 também foram presos. Todos os integrantes do grupo são do município de Trindade, aponta a investigação.
A Polícia Civil informou que, pouco tempo antes do grupo ser abordado pelos policiais, a idosa de 78 anos fez um saque de R$ 2,8 mil em uma agência bancária de Urutaí, utilizando também documentos falsos para conseguir o valor.
A investigação aponta ainda que o grupo estava em Orizona há uma semana tentando aplicar os golpes. Os suspeitos foram presos em flagrante pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
A imagem dos suspeitos foi divulgada pela Polícia Civil para que possam identificar novas possíveis vítimas do grupo e para impedir novos delitos por parte dos presos.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/06/vovos-do-crime-idosas-sao-presas-suspeitas-de-integrar-grupo-que-aplicava-golpes-em-beneficios-do-inss.ghtml

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Duas mulheres de 66 e 78 anos foram presas na quinta-feira (4), em Goiás, acusadas de fazer parte de um grupo que usava documentos falsos para obter benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além delas, uma mulher de 40 anos e um homem de 25 anos também foram detidos. A Polícia Civil de Goiás não divulgou os nomes dos suspeitos nem informou se eles têm advogados constituídos.

O grupo foi desmantelado após a mulher de 66 anos tentar sacar o Benefício de Prestação Continuada (BPC) em uma agência bancária de Orizona, a 137 km de Goiânia. O BPC oferece um salário mínimo mensal a pessoas de baixa renda com 65 anos ou mais, ou a pessoas com deficiência. Durante o atendimento, a idosa apresentou documentos que levantaram suspeitas nos atendentes do banco, que acionaram a Polícia Civil.

Os agentes abordaram a mulher dentro de um carro, onde também estavam outras três pessoas. No veículo, foram encontrados documentos falsos, incluindo carteiras de trabalho e identidades, além de R$ 4.469 em espécie. A polícia revelou que R$ 2.824 desse total haviam sido sacados pela mulher de 78 anos horas antes, em outra agência bancária, utilizando documentos de terceiros.

As investigações revelaram que o grupo estava na cidade de Orizona há uma semana, tentando aplicar golpes para obter os benefícios do INSS. Os quatro suspeitos foram presos em flagrante por estelionato e associação criminosa, pondo fim às atividades fraudulentas do grupo na região.

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Idosas são presas suspeitas de usar documentos falsos para aplicar golpes em benefícios do INSS, em Orizona, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O g1 não localizou a defesa dos suspeitos até a última atualização da reportagem. Embora as fotos tenham sido divulgadas pela Polícia Civil para que possíveis vítimas se manifestem, nenhum deles teve o nome divulgado.

Segundo a polícia, o grupo todo mora em Trindade, mas estavam em Orizona, há cerca de uma semana tentando realizar o golpe na cidade e em municípios vizinhos. Por isso, já eram conhecidos na agência bancária em que acabaram presos.

Na quinta-feira, 4 de julho, a idosa de 66 anos foi até a agência bancária de Orizona e informou que queria sacar o INSS. Ela apresentou uma guia do benefício, carteira de trabalho e identidade. Todos documentos falsos. Mas, no momento da análise, os funcionários suspeitaram da identidade dela e chamaram a polícia.

Os policiais civis abordaram a idosa no momento em que ela entrava em um carro, onde estavam os outros três suspeitos. Todos foram abordados e, com eles, foram apreendidos diversos documentos falsos e R$ 4 mil em espécie.

Cerca de 2 mil daquele total apreendido, segundo a polícia, foram sacados pouco tempo antes, pela idosa de 78 anos, em uma agência bancária da cidade de Urutaí, localizada a 56,4 km de Orizona. Lá, os investigados usaram o mesmo método para receberem o valor.

Diante da situação, as vovós e os outros dois suspeitos foram levados para a delegacia e autuados em flagrante por estelionato e associação criminosa.

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Presos suspeitos de associação criminosa em Orizona, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Foto: Reprodução.

Em uma ação decisiva para combater o crime organizado, a Polícia Civil de Goiás efetuou a prisão de quatro indivíduos acusados de participar de uma rede criminosa especializada em fraudes bancárias. O grupo, que inclui duas senhoras de 66 e 78 anos, era expert em utilizar documentos falsificados para sacar benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em diversas agências bancárias.

As prisões ocorreram na tarde de quinta-feira, em uma operação que reflete a assertividade das forças de segurança no combate à corrupção e ao crime organizado. A detenção dos suspeitos aconteceu enquanto tentavam mais um de seus frequentes golpes, desta vez em uma agência do banco Itaú, localizada na cidade de Orizona, Goiás.

O esquema era bastante sofisticado e contava com a participação ativa das duas idosas, que se encarregavam de apresentar pessoalmente os documentos falsos nas agências bancárias. A eficiência da polícia local, no entanto, colocou um fim a essa série de atividades ilícitas que prejudicavam diretamente o sistema de seguridade social brasileiro e, por consequência, os cidadãos legítimos beneficiários.

Detalhes da Operação Policial

Segundo relatos da equipe de segurança da agência bancária de Orizona, uma das suspeitas tentou realizar o saque do benefício de prestação continuada. Com documentos que levantaram suspeitas, a ação da funcionária ao alertar as autoridades foi crucial para o sucesso da operação. A rápida resposta dos agentes policiais permitiu a interceptação do grupo antes que deixassem o local, resultando na apreensão de documentos falsificados e a quantia de R$ 4.500 em dinheiro, suspeita de ser proveniente de atividades criminosas.

A publicação das imagens dos suspeitos pela polícia visa não apenas informar o público, mas também ajudar na identificação de outras possíveis vítimas ou testemunhas desse tipo de fraude. Esse método colaborativo pode ser essencial para deter o avanço de crimes semelhantes em outras regiões. O delegado Kennet Andersson de Carvalho, que lidera a investigação, destacou a importância desta operação para o desmantelamento continuado de redes criminosas que operam dentro do estado de Goiás.

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À medida que o ano de 2024 avança, novidades importantes surgem no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), impactando diretamente quem planeja se aposentar em breve. Recentemente, houve uma flexibilização significativa na aposentadoria por tempo de contribuição, uma mudança que elimina a necessidade de uma idade mínima para se aposentar, facilitando o processo para muitos trabalhadores brasileiros.

Essa alteração vem em um contexto de ajustes contínuos, que começaram com a reforma previdenciária de 2019. Essas mudanças visam responder às necessidades demográficas do país e garantir a sustentabilidade financeira do sistema de seguridade social.

O que mudou na aposentadoria por tempo de contribuição?

Com o intuito de atualizar você sobre o ambiente previdenciário de 2024, exploraremos as principais alterações que o INSS implementou para a aposentadoria por tempo de contribuição. Entender essas modificações é crucial para planejar adequadamente seu futuro.

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Principais aspectos das novas regras de aposentadoria:

  • Idade Mínima: A idade mínima para aposentadoria continua aumentando progressivamente, seguindo as regras de transição. Para 2024, a idade exigida para mulheres é de 61 anos e 6 meses e, para homens, 65 anos.
  • Tempo de Contribuição: O tempo de contribuição necessário também varia de acordo com a regra de transição aplicável, com exigências aumentando anualmente.
  • Sistema de Pontos: O sistema soma idade e tempo de contribuição para definir a elegibilidade para aposentadoria integral. Em 2024, mulheres precisam de 91 pontos e homens de 101 pontos.

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Como funciona a nova fórmula 86/96?

A nova fórmula 86/96 substitui o antigo Fator Previdenciário e oferece um método mais justo para calcular o tempo de contribuição e a idade dos trabalhadores na hora da aposentadoria. Mulheres precisam alcançar 86 pontos e os homens, 96 pontos. Essa pontuação é uma combinação do total de anos de contribuição e da idade do indivíduo no momento da aposentação.

Planejamento é essencial para aproveitar as mudanças

Considerando o panorama de constantes transformações nas regras do INSS, é fundamental iniciar seu planejamento de aposentadoria o quanto antes. Algumas ações recomendadas incluem:

  1. Utilizar simuladores online do INSS para estimar o valor do seu benefício futuro.
  2. Manter-se bem informado sobre as alterações nas normativas e como elas podem afetar seu plano de aposentadoria.
  3. Planejar suas finanças e considerar fazer investimentos que possam aumentar o eventual valor do benefício.
  4. Buscar aconselhamento de um profissional especializado em previdência social.

As mudanças nas políticas do INSS são projetadas para adaptar o sistema às realidades atuais, oferecendo condições mais equânimes para os futuros aposentados. Com um entendimento claro das regras vigentes e um plano de ação bem-definido, é possível maximizar os benefícios e garantir uma aposentadoria tranquila e segura.

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Pedido de auxílio-doença de trabalhador, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução

Segundo o Ministério, o documento não existe na base de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Disse ainda que vai tomar as devidas providências para identificar e responsabilizar os envolvidos na falsificação do documento público oficial (íntegra no fim da matéria).

O serralheiro que pediu o auxílio-doença contou que faz uso de bebida alcóolica desde os 12 anos e relatou o agravamento dessa dependência química, com surgimento de ansiedade e insônia. Por isso, ele pediu o benefício, que foi negado devido à inexistência de “incapacidade laborativa”.

O Ministério afirma que a última perícia médica, feita em abril deste ano, reconheceu a incapacidade laboral do serralheiro. Entretanto, segundo a Previdência, em análise administrativa feita pelo INSS, o homem não tinha direito ao auxílio-doença por não ter a qualidade de segurado.

A Seção Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), que foi procurada pelo serralheiro após receber as negativas com as referidas justificativas, disse à TV Anhanguera que vai continuar acompanhando o caso. A entidade afirmou que o responsável pela falsificação deve ser identificado.

Nota da OAB-GO na íntegra:

“A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio de sua Comissão de Direito Previdenciário (CDPrev), informa que recebeu informações sobre a negativa de concessão de auxílio-doença pelo INSS e a questionável justificativa do perito responsável exposta no laudo pericial. Diante disso, a Seccional imediatamente levou o caso ao conhecimento da Perícia Médica Federal em Goiás, que se comprometeu a identificar o responsável pela avaliação e encaminhar o documento à Corregedoria da instituição.

A OAB-GO reitera seu compromisso com a defesa dos direitos da cidadania e permanece vigilante para assegurar que casos como este sejam devidamente esclarecidos e os direitos dos segurados respeitados.”

Nota Ministério da Previdência Social:

O Ministério da Previdência Social informa que o Laudo Médico Pericial referente ao Sr. Edson de Sousa Cruz é falso. Em consulta à base de dados do INSS verifica-se que o documento exibido na matéria não existe.

Informamos ainda que no último laudo médico pericial, emitido em abril deste ano, a perícia médica reconheceu a incapacidade laboral do segurado. No entanto, em análise administrativa feita pelo INSS, o Sr. Edson não tinha direito ao benefício por não ter a qualidade de segurado.

O Ministério da Previdência Social tomará as devidas providências para identificar e responsabilizar os envolvidos na falsificação do documento público oficial.

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