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23 de julho de 2025
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Presidente ameaça bloquear construção de novo estádio em Washington se time não voltar ao antigo nome, considerado ofensivo por nativos

Organizações indígenas norte-americanas criticaram na 2ª feira (21.jul.2025) o presidente Donald Trump (Partido Republicano) por ameaçar bloquear a construção de um novo estádio de futebol americano em Washington, DC, caso o time local da NFL (National Football League) não retorne ao antigo nome Redskins. As declarações foram feitas no domingo, em sua plataforma Truth Social, onde também pediu que o Cleveland Guardians, da MLB (Major League Baseball), voltasse a se chamar Indians.

Trump afirmou que existe “um grande clamor para que o Washington Commanders volte à denominação anterior e afirmou que “nosso grande povo indiano” deseja essa mudança. Ele também sugeriu que poderia interferir na construção do novo estádio caso o nome não seja restaurado. O estádio tem inauguração prevista para 2030, conforme acordo fechado em abril entre o time e o governo do Distrito de Columbia. A equipe joga em Landover, Maryland, desde 1997, mas planeja retornar à capital federal.

As manifestações de Trump reacenderam o debate sobre o uso de nomes e mascotes indígenas no esporte norte-americano. Tanto os Commanders quanto os Guardians mudaram suas denominações depois de pressões de grupos que consideravam os nomes anteriores ofensivos. A troca do nome Redskins foi realizada em 2020, depois de décadas de críticas. O termo era visto como uma injúria racial, e o logotipo com a imagem de um nativo americano também foi abandonado.

A AAIA (Associação para os Assuntos Indígenas Americanos) e o NCAI (Congresso Nacional dos Índios Americanos) condenaram a posição de Trump. As organizações afirmaram que esses mascotes não homenageiam os povos nativos, mas os reduzem a caricaturas e perpetuam estereótipos. Já a Naga (Associação dos Guardiões Nativos Americanos) apoiou o presidente, argumentando que a maioria dos americanos, incluindo indígenas, é contra a cultura do cancelamento.

Apesar da ameaça, Trump tem poder limitado para interferir na construção. Como presidente, não pode barrar diretamente o projeto, mas pode tentar influenciar aspectos como financiamento federal e aprovações regulatórias. O Congresso, controlado pelos republicanos, tem prerrogativas para anular decisões locais em Washington, DC, mas raramente as exerce.

Nem os Commanders nem a NFL se manifestaram até o momento. A equipe é avaliada em US$ 6,3 bilhões e ocupa a 10ª posição entre as franquias mais valiosas da liga, segundo a Forbes.



Autor Poder360 ·


(Folhapress) Indígenas renderam e capturaram 12 garimpeiros dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, na terça-feira (23), e os entregaram a agentes da Força Nacional.

A Urihi Associação Yanomami divulgou uma nota em que afirma que os indígenas citaram o risco de contaminação da água por mercúrio para capturar os invasores.

De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o grupo de garimpeiros, formado por dez homens e duas mulheres, será ser encaminhado de aeronave para a sede da Polícia Federal em Boa Vista.

No vídeo a seguir é possível ver os indígenas conduzindo o grupo até os agentes da Força Nacional.

Em nota, o MPI afirma que foram feitas 442 operações de combate ao garimpo desde o fim de fevereiro, com a destruição de 75 acampamentos, além de combustíveis, aparatos de extração, meios de transporte e comunicação.

“O governo considera que a destruição da logística e dos materiais usados no garimpo é a forma mais eficiente de resolver a questão, aos poucos, já que se trata de um território imenso e de um problema complexo”, disse a pasta.

A Urihi Associação Yanomami, por outro lado, criticou a “morosidade da extrusão de garimpeiros nas regiões mais isoladas do território”, o que estaria sujeitando as comunidades locais à violência de criminosos e impactando os meios de sustentabilidade dos indígenas.

Também foi cobrado do governo federal ações de monitoramento nos pontos de entrada do território yanomami. Segundo a entidade, a falta dessas estratégias tornam ineficazes as operações de destruição de máquinas e materiais.

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