Pai e avô são indiciados por estuprar menina de 3 anos após mãe morrer de câncer | Goiás
Lidiane 19 de julho de 2024
Entenda o caso do pai e avô suspeitos de estuprar uma criança de 3 anos, em Pontalina
O pai e o avô, que têm 26 e 48 anos, foram presos preventivamente. Eles e a avó, que, segundo a delegada, disse que não sabia dos estupros e negou que a menina era mal cuidada, não tiveram os nomes divulgados. O g1 não localizou as defesas deles até a última atualização desta reportagem.
Segundo Nabarro, as investigações foram encerradas na quarta-feira (17), dia em que os três foram indiciados. Além disso, explicou que a avó não foi presa porque não há indícios que ela sabia dos abusos. Também informou que a menina foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho Tutelar.
Os abusos contra a menina começaram depois que a mãe dela morreu de câncer, no início de 2024. A polícia diz que tomou conhecimento do caso após a escola acionar o Conselho Tutelar da cidade.
“Na creche, as crianças são ensinadas a elas mesmas fazerem a própria higiene. As professoras não tocam no corpo das crianças e elas ensinam as partes que elas têm que cuidar e que um homem não pode [tocar]”, explicou a delegada.
O Conselho Tutelar denunciou o caso à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira, 9 de julho deste ano. Dois dias depois, os policiais também prenderam o avô da criança, preventivamente. Na mesma data, a prisão do pai foi convertida em preventiva.
Ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, a polícia diz que ficou comprovado os abusos do pai e avô.
Violência e abuso sexual infantil: saiba como denunciar
“Ela (a menina) era muito querida e muitas pessoas ajudavam. Os maus-tratos ficam evidenciados principalmente pelo descuido com a higiene e a segurança da criança. Segundo o Conselho Tutelar, a família tem um histórico de alcoolismo”, explicou a delegada.
Além dos suspeitos presos, a avó da criança também é investigada por maus-tratos. “A avó negou que a criança estava sendo mal cuidada e disse não saber ou suspeitar de abuso, mesmo com os dentinhos dela naquele estado”, detalhou a delegada.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Mãe e padrasto são indiciados por tortura contra bebê que morreu após ser levado a hospital sem unhas, com queimaduras e ferimentos | Goiás
Lidiane 23 de abril de 2024
O inquérito foi concluído na quinta-feira (18) e encaminhado à Justiça. Segundo a delegada Simone Casemiro, que apurou o caso, a mãe e o padrasto do bebê causaram vários ferimentos no menino com tortura.
“Os laudos cadavéricos e de radiologia forense evidenciaram isso”, afirmou a delegada.
Até a última atualização da reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa do casal. Um advogado que cuidou da defesa deles durante a audiência de custódia disse que não atua mais no caso. A Defensoria Pública informou que os dois também não são assistidos pela instituição.
Inquérito de bebê que morreu depois de ser torturado é concluído
O Ministério Público de Goiás disse que recebeu o inquérito, “mas ainda não há previsão de oferecimento da denúncia, porque faltam ser juntados alguns laudos”. O processo corre em segredo de justiça.
Sobre o crime de tortura qualificada responsável por morte, o g1 consultou a advogada criminalista Izadora Wercelens, que explicou, ao que parece nesse caso, a mãe e o padrasto do menino não tinham a intenção de matá-lo, mas sim de fazer com que ele fosse submisso às ordens deles.
“O resultado morte não era o principal intento, aparece como efeito das mutilações por eles provocadas”, explica.
A história, no entanto, não convenceu a equipe médica, que identificou várias marcas no corpo da criança semelhantes a queimaduras de cigarro e mordidas. Além disso, o bebê também estava com hematomas na cabeça, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés.
Por tudo isso, os funcionários chamaram a polícia. Enquanto isso, o bebê foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhado em uma UTI móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.
O estado de saúde do menino era gravíssimo segundo os hospitais. No dia 11 de abril, a morte dele foi confirmada pelo Hugol, em Goiânia.
As prisões da mãe e do padrasto foram mantidas pela Justiça durante audiência de custódia, segundo informou a delegada. Ela diz que os dois negam os crimes, mas demonstram frieza nas respostas.
“Eles negaram as acusações. Disseram que a criança caiu e que as mordidas foram praticadas pelo irmão. Eles demonstram frieza e sem sinais de arrependimento”, disse Simone.
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